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Fónons - Propriedades Térmicas
Fónons - Propriedades Térmicas
Térmicas
Quantização das ondas elásticas
• A energia das vibrações da rede é quantizada. O quantum de
energia é chamado um fónon em analogia com o fóton da onda
eletromagnética. Ondas elásticas num cristal são feitas de fónons.
Excitações térmicas permitem que os fónons ocupem estados de
mais alta energia. A energia de um modo elástico de freqüência
angular é:
E (n 1 / 2)h
• quando o modo é excitado para um número quântico n, isto é,
quando o modo é ocupado por n fónons. O termo h /2 é a energia
de ponto zero. Isso ocorre em conseqüência com a equivalencia
com osciladores harmônicos.
• Os fónons não carregam momento. A razão disso é porque a
coordenada do fónon (exceto para K=0) envolve coordenadas
relativas do átomos.
Energia total dos fónons numa
temperatura T
• A energia total dos fónons a uma temperatura T num
cristal pode ser escrita como a soma das energias de
todos os modos de fónons, de vetor de onda K e
polarização p:
U U K , p nK , p K , p
K p K p
N n 1
exp
Nn k BT
• A fração do número total de osciladores no estado de número
quântico n é:
n
exp
Nn k BT
s
N s exp
s 0 s 0 k BT
Valor médio do número de
osciladores
s
s s exp k T
n B
s
s exp k T
B
Obtendo as somas
1
s x 1 x
s
d x
s sx x dx s x (1 x) 2
s s
Função distribuição de Bose
Einstein!
x 1
n
1 x
exp 1
k BT
Os fónons são bósons
• Bósons não estão sujeitos ao princípio de
exclusão de Pauli: Um número ilimitado de
partículas pode ocupar o mesmo estado
ao mesmo tempo.
• Se são bósons não podem ter spin semi
inteiro: Os fónons têm spin zero.
Escrevendo a energia numa
temperatura T
K , p
U
K , p
exp 1
K p
k BT
K , p
U d D p ( )
K , p
exp 1
p
k BT
Capacidade térmica a volume
constante
U
CV x
T V k BT
2
x exp x
Crede k B d D p ( )
p (exp x 1) 2
Como encontrar D() , o número
de modos por faixa de freqüência?
Densidade de Estados em Uma Dimensão
• Linha elástica de N+1 (N=10) átomos com condições de
contorno que em s=0 e s=10 os átomos estão fixos.
us a
s0 s 10
Soluções de onda estacionária
• Cada modo normal vibracional de polarização p tem solução
na forma de uma onda estacionária:
2 3 ( N 1)
K , , ,......
L L L L
• A solução para s=0 é nula e também para s=N que
corresponde ao máximo valor de K. Logo, existem N-1
soluções independentes para K. Esse número é igual ao
número de partículas que podem se mover.
Cada valor de K permitido é associado
com uma onda estacionária
• Aqui os primeiros três modos de N-1 modos
(N=10):
Número de modos
• Para a linha unidimensional existe um
modo em cada intervalo:
K
L
• O número total de modos para K /a é
L/ e para K> /a é zero.
Condição de contorno periódica
• Se considera o meio como não limitado mas se requere que as
soluções sejam periódicas sobre uma grande distância L de tal
modo que:
u ( sa ) u ( sa L)
• Com soluções do tipo:
u ( sa ) u exp i ( sKa K t )
• E valores permitidos para K:
2 4 6 N
K 0, , , ,.........
L L L L
Condição periódica unidimensional
s 1
s 8
s7 s3
a
us
Número de modos
• Um modo no intervalo:
2
K
L
• O número de modos no intervalo -/aK /a é
L/(2 ). Não existem modos fora desse intervalo.
Condição de contorno periódica
bidimensional
• Rede quadrada bidimensional com L=10a. Existe um valor de K por
área (2/L)2. Num círculo K2 o número de pontos é K2(L/ 2)2.
K
Densidade de estados em três
dimensões
• Aplicando condições periódicas sobre N3 células
primitivas num cubo de lado L, de modo que K se
determina pela condição:
exp i ( K x x K y y K z z )
exp[i ( K x ( x L) K y ( y L) K z ( z L)]
Valores de K
• Temos então:
2 4 6 N
K x , K y , K z 0, , , ,.........
L L L L
• Então existe um valor permitido de K por
volume (2/L)3 espaço K, ou valores
permitidos por unidade de volume no
espaço K, para cada polarização e para
cada ramo. O volume total é V=L3.
Número de modos em três
dimensões
• O número total de modos com vetor de onda
menor do que K é:
3
L 4 3
N K
2 3
• Para cada tipo de polarização. A densidade de
estados para cada polarização é então:
dN VK dK
2
D( ) 2
d 2 d
Modelo de Debye: Fónons na
aproximação de comprimentos de onda
longos
• Nessa aproximação:
vK
• Onde v é a velocidade do som no
sólido.Obtemos para a densidade de estados:
V 2
D( )
2 v
2 3
Freqüencia máxima: Freqüência de
Debye
• Os fónons não podem ter uma freqüência infinita, sua
freqüência é limitada pelo meio em que se propagam, isto
é, o sólido cristalino.
• Se substituimos a aproximação de Debye no número total
de modos com freqüência menor do que Kmax:
3 3
L 4 3 V D
N K 2
2 3 6 v
3 N
D 6v
3
V
Energia térmica no modelo de
Debye
• Para cada polarização p:
U d D( ) n( )
D
V 2
U d
3
0 2v exp 1
k T
B
Na aproximação da velocidade dos
fónons independente da polarização
D
3V 3
U
2v 3 0 d
exp 1
k BT
x
k BT
Temperatura de Debye
• Definindo ainda:
D TD
xD
k BT T
• Isso define a temperatura de Debye, TD:
1/ 3
v 6 N
2
TD
kB V
Reescrevendo a energia
4 4 xD
3Vk T x3
U
2v
B
3 3 dx e x 1
0
3x
T D
x3
U 9 Nk BT
TD
0 dx e x 1
Obtendo a capacidade térmica
3x
T D
x 4e x
CV 9 Nk B
TD
dx e
0
x
1
2
Aproximação de baixa temperatura
• No limite T<<TD:
3
CV T x 4e x
Nk B
9
TD
dx e
0
x
1
2
3
CV T 12 4
9
Nk B TD 5
Aproximação de alta temperatura
• Quando T>>TD:
e 1 x se
x
x 1
3 T /T
CV T D
x4
Nk B
9
TD
0
dx 2
x
3 3
CV T 1 TD
9 3
Nk B TD 3 T
Algumas temperaturas de Debye
Aluminium 428 K Silicon 645 K
Cadmium 209 K Silver 225 K
Chromium 630 K Tantalum 240 K
Copper 343.5 K Tin (white) 200 K
Gold 165 K Titanium 420 K
Iron 470 K Tungsten 400 K
Lead 105 K Zinc 327 K
Manganese 410 K Carbon 2230 K
Nickel 450 K Ice 192 K
Platinum 240 K