Você está na página 1de 14

FACULDADE DO VALE DO ITAPECURU – FAI

I EMAEP - I ENCONTRO MARANHENSE DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO


CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - PERÍODO: 8º PERÍODO - 28/10/2016
ORIENTADOR: ISAIAS MOURÃO

DISCENTES:
Deone Cardoso
Geovana Carvalho;
LOGÍSTICA REVERSA DE TUBOS DE PAPELÃO
GislanePARA
Bruna;
PRODUÇÃO DE MÓVEIS COM MAIOR APERFEIÇOAMENTO
Jaira Almeida;
Marcos Silva;
E DESING INOVODOR Mauriane Oliveira.
1 INTRODUÇÃO
• Surgiu a ideia do tema Logística Reversa (reuso de tubos de papelão)
visando melhorias diante da necessidade a produção de móveis com maior
aperfeiçoamento e design inovador.

• As condições atuais do projeto têm se investido cada vez mais em inovação


e a busca por produtos alternativos nos leva a reutilizar tubos de papelão
por meio da logística reversa.
1.1 PROBLEMA

• É possível desenvolver móveis resistentes e de alta durabilidade à partir da


reciclagem de tubos de papelão de forma a ser viável tanto no aspecto
econômico como também sustentável?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL:

• Desenvolver móveis com alta resistência e durabilidade à partir da


reciclagem de tubos de papelão viabilizando à sociedade com maior avanço

econômico e desenvolvimento sustentável.


2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Aperfeiçoar os desafios da implantação da logística reversa de forma
eficiente na reciclagem de tubos de papelão, minimizando o impacto de
resíduos no solo.

• Estudar o emprego de tubos de papelão na engenharia, baseando-se


principalmente na produção de móveis.

• Analisar o potencial dos tubos de papelão como matéria prima e


consequentemente contribuir com a redução de desperdícios, promovendo a
sustentabilidade.
3 JUSTIFICATIVA

• A reciclagem é hoje um dos métodos mais eficientes na renovação de recursos


ambientais, pois proporciona que um determinado material seja recolocado em seu
ciclo de vida útil.

• Os tubos de papelão se encaixam perfeitamente para serem utilizados na produção


de móveis, por sua resistência, leveza e durabilidade, proporcionando ao público
alvo maiores opções de design e inovação. Não sendo muito utilizados no Brasil -
tubos de papelão.

• A produção de mobílias à partir de tubos de papelão tem grande potencial como


sendo os móveis do futuro.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• Segundo Saldo (2006), a partir da segunda metade do século XX, os tubos
de papelão começaram a ser testados em obras arquitetônicas e peças de
mobília. Estudantes e profissionais da área começaram a buscar neste
material suas vantagens e possibilidades de um produto mais sustentável e
de baixo custo aquisitivo.

• Salado (2011), Presto e Bank (2012), comentam que em relação a


sustentabilidade, os tubos de papelão promovem o uso de resíduos de
papéis descartáveis e seus derivados, com o conteúdo inerente de papel
reciclado, podendo ser reutilizados por diversas vezes. Além disso, o
processo de fabricação é mais baixo com um menor consumo de energia e
baixo impacto ambiental.
4.1 O USO DE TUBOS DE PAPELÃO NA
ENGENHARIA COM DESIGN INOVADOR

De acordo com (McQUAID, 2003), a atratividade em se utilizar tubos de


papelão se dá por estes serem facilmente relocados e substituídos – quando
danificados, de baixa tecnologia, mantem sua cor natural e não geram
desperdício. Além disso, podem ser reciclados ou reutilizados, caso estejam
em perfeitas condições de uso. No mais, os tubos de papelão se destacam
como caráter inovador e possuindo característica resistente e de durabilidade.
5 METODOLOGIA

• Este projeto utilizará em levantamentos bibliográficos de pesquisas exploratórias e


descritivas.

• A amostra para este projeto é do tipo não aleatória.

• Para se alcançar os objetivos desejados, ocorrerá a coleta das matérias primas (tubos de
papelão) junto as gráficas e/ou industrias, onde os tubos terão que ser lixados, cortados,
pintados e depois da secagem posteriormente serão montados os móveis colando cada
um dos tubos.

• Finalizando assim, o processo de produção, tornando a logística reversa cada vez mais
eficiente com a reciclagem e produção artesanal.
6 MATERIAIS E MÉTODOS
6.1 MATERIAIS
• Tubos de papelão;

• Serra;

• Lixa;

• Tinta ou verniz amadeirado;

• Pincel;

• Furadeira;

• Braçadeira;

• Cola ou parafusos;

• Pés de borracha;

• Parafuso barra ¼;

• Resina.
6.2 MÉTODOS
• Coletou-se tubos de papelão com diâmetros, altura, largura e espessura
variados para a produção diversificada de móveis;
• Serrou-se os tubos, com medidas diferentes para cada tipo de móvel, em
seguida os tubos são lixados para posteriormente pintá-los e envernizá-los
com o pincel;
• Utilizou-se a furadeira para perfurar os lados dos tubos, logo mais são colados
um a um e nos furos põem-se os parafusos barra; para melhor fixação dos
tubos ou substituição dos mesmos pela cola de sapateiro;
• Colocou-se, a resina na base dos móveis prontos e, os pés de borracha caso
necessário;
• Finalizando-se o produto acabado.
7 CONCLUSÃO

• A busca constante por inovação e produtos alternativos vem contribuindo


cada vez mais com a sustentabilidade;

• É um material barato, com relação a outros materiais convencionalmente


utilizados, salubre ao manuseio, muito versátil, leve

• O projeto exposto visa demonstrar a maximização social, ambiental e


econômica no reaproveitamento artesanal dos tubos de papelão, evitando
que estes tubos parem em aterros sanitários, e assim, transformando-os em
móveis recicláveis, com maior inovação e contribuição ao meio ambiente.
REFERÊNCIAS
ARCHITECTURE AND URBANISM. Paper tube architecture, sustainability and responsible citizenship and urbanism, n320, mai 1997, p.132-

43. Tóquio: A+U Publishing CO.

BALLOU, H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

BERET, C.; PENWARDEN, C. Shigeru Ban: towards a minor, radical architecture. Art-Press, n256, abr 2000, p.41-5.

BUNTROC, D. Shigeru Ban: ethical experimenter. Architecture, v85, out 1996, p. 104-9. Nova Iorque: Communications, Inc.

CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

DAHER, C. E.; SILVA, E. P. S.; PALLAVICINI, A. Logística Reversa: Oportunidade para Redução de Custos através do Gerenciamento da

Cadeia Integrada de Valor. BBR Brazilian Business Review. Vol. 3, n. 1, p. 58- 73, Jan.-Jun. 2006.

FILHO CAIXETA, J.V.; MARTINS, R.S; Gestão Logística do Transporte de Cargas. São Paulo: Atlas, 2010.

KONSTANTARAS, I. Optimal Control of Production and Remanufacturing in a Reverse Logistics Model with Backlogging. Mathematical

Problems in Engineering. Volume 2010, article ID 320913, 19 pages, 2010.

LEITE, Paulo R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

LIMA, J. P.; LIMA, R. S.; OLIVEIREA, R. L. Logística Reversa: o caso de uma associação de coleta seletiva de materiais recicláveis em Itajubá-

MG. In: CONCURSO DE MONOGRAFIA, 2009, Itajubá. Anais... Itajubá. 2009. 12 f.

McQUAID, M. Shigeru Ban. Nova Iorque: Phaidon Press, 2003.

PEREIRA, A. L.; BOECHAT, C. B.; TADEU, H. F. B.; SILVA, J.T.M.; CAMPOS, P. M. S. Logística reversa e sustentabilidade. São Paulo:

Cengage Learning, 2012.

THE JAPAN ARCHITECT. Shigeru Ban. Edição especial n30. Tóquio: A+U Publishing CO, summer 1998, 184p.

Você também pode gostar