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Mestrado em

Gestão de Redes de Computadores e Sistemas


de Comunicações

Curso. “Redes de Acesso para a Comunicação de Dados”

MSc. Angel Correa Fernández


Professor Auxiliar
Luanda, 2019
Sumário

 Introdução.
 Evolução e cenário atual das redes de dados.
 Redes de Acesso.
 xDSL.
Objetivos del curso:

 Formação geral de um especialista.


 Projectar redes de computadores, tanto sob o aspecto
de software quanto de hardware.
 A partir de requisitos de projectos a ele apresentados,
ou por ele próprios formulados, para a solução de uma
determinada classe de problemas (ou aplicações).
Conteúdo:
 Arquitectura HFC
 Normas DOCSIS
 Protocolos na Interface CMTS-NSI
 Protocolos na Interface CMCI
 Especificações da interface de gestão e operação
 Privacidade (BPI+)
 Rede de distribuição óptica
 Definição de arquitecturas ODN
 Especificação do caminho óptico
 Componentes ópticos passivos
 Arquitecturas da rede de acesso óptica
 Rede Óptica Passiva (PON)
Conteúdo:
 Rede óptica passiva ATM (APON)
 Configuração de Referência
 Optical Line Termination (OLT)
 Optical Network Unit (ONU)
 Optical Line Termination (OLT)
 Optical Distribution Network (ODN)
 Estrutura de protocolos da APON
 Camada dependente do meio físico ATM-PON
 Camada Convergência de Transmissão para ATM-
PON
Métodos de Ensino:
 Aulas Teóricas.

 Aulas prácticas.

Método de Avaliação:
 Artigo científico.
Telecomunicação

Tele Comunicação

Comunicação a distancia
Problema:

Dada a imposibilidade física económica


de conectar a todos entre sí. Surge a
necessidade de estabelecer a conexão
entre os usuários.
Cénario da actividades das Redes
 Evolução das Tecnologias.

 A multiplexação em tempo (TDM) vs Acesso e Multiplexação


Asincrónica.

 Tecnologias Legadas, PPP, ATM, SDH, EoS

 Introdução à arquitetura e tecnologias de Banda Larga para o


suporte das Redes de Nova Geração. Redes de Pacotes.
Cenário da atividades das Redes
Cenário Espacial Geográfico
Cenário lógico.

Níveis de Referencia. Rede


de
Core

APLI
TRA Rede de
Agregação
NET
LINK
Rede de
PHY Acesso
Historia y Evolução:
 Antigamente.
 Sinais de fumo; < 1500
 Semáforos; 1500 – 1800
 Codificação Mecánica; 1792

 ERA Elétrica.
 Telégrafos.
 Telefone.
 Cabos coaxiais.
 Microondas
Historia y Evolução:
 ERA óptica.

 Fibras ópticas. 1978


 Amplificadores ópticos. 1990
 WDM. 1996
 Múltiplos Bandas. 2002
Mundo óptico. Inicio
O 15 de agosto de 1794, em plena Revolução Francesa, o
exército francês recuperou a localidade do Condé-sul-
l'Escaut, na atual fronteira com a Bélgica, do domínio de
austriacos e prusianos, quem fazia parte de uma poderosa
coalizão que tinha a nascente república rodeada.

A notícia chegou a Paris, a 230 Km, menos de uma hora


depois de terminada a operação, graças ao primeira
mensagem oficial enviada através da linha de telegrafia
óptica instalada entre o Lille e Paris pelo Claude Chappe.

Este fato é considerado como o início da era das

TELECOMUNICAÇÕES
Mundo óptico. Apontamentos históricos

Semáforo de Chape Telégrafo e código Semáforo óptico de Claude


Chape em Nalbach
(Alemanha)
Mundo óptico. Apontamentos históricos

Rede francesa de
Telegrafia Óptica
O telefone. Apontamentos históricos
Invenção do telefone
(Antonio Meucci, 1871)
O primeiro Telefone de Antonio Meucci
Centrais Manuais. Apontamentos históricos

A conexão entre assinantes é


estabelecida de forma manual pelas
operadoras
Central de Conmutação manual
para 5000 linhas (Bell Lab.)
Centrais Mando Indireto (Passo a Passo) 1892

A conexão entre abonados


é estabelecida pelos
selectores, a partir dos
impulsos gerados pelo
telefone do assinante que
Uniselector chama.
(10 Saidas)
Central de Conmutação paso a paso
Centrais de seletores de coordenadas, Crossbar, 1926.

O controlo evalua as
saidas e escolhe uma
ruta antes de estabelecer
conexão
Digitalização dos enlaces, 1962.

A voz é digitalizada e multiplexada nos troncais.


Rede TDM (Time Division Multiplex)
PDH SDH
Ordem Canais Tasa(Kbps) Nível Veloc. De Bit Veloc. Abrev.
E1 30 2.048 STM-0 51,84Mbps 51Mbps
E2 120 8.448 STM-1 155,52Mbps 155Mbps

E3 480 34.368 STM-4 622,08Mbps 622Mbps


STM-16 2488,32Mbps 2,5Mbps
E4 1920 139.264
STM-64 9.953,28Mbps 10Mbps
E5 7680 565.148
STM-256 39.813,12Gbps 10Gbps
Centrais de Controlo por Programa Armazenado, 1965.

O controlo é realizado por um


processador digital
Processador APZ
Processador APZ
Linguagem Plex
Centrais digitais, 1971.

A voz é digitalizada na interfaz de assinante.


A conmutação é realizada por circuitos electrónicos.
Rede de conmutação de circuitos.
Soportada em uma rede SDH.

Rede de transporte
conmutado

Voz: Ráfaga contínua de pequenos


pacotes de dados a 64 kbps.
Sistemas de Sinalização No 7, 1980.

Rede de Sinalização

Protocolos

Enlaces de voz e sinalização separados


PS: Ponto de Sinalização
PTS: Pontos de tranferencia de Sinalização
Cenário Atual

Demanda crescente da
largura de banda
Cenário Atual
 O setor móvel continua à cabeça.
 Atualmente o número de abonados a serviços moveis no
mundo ascende a mais de 5300 milhões (incluem mais de
940 milhões de banda larga).
 A penetração móvel celular nos países do grupo BRIC
(Brasil, Federação da Rússia, Índia e China), que
representam mais de 40% da população mundial, aumentou
de 4% em 2000 a aproximadamente o 83% a finais de 2015.
Cenário Atual
Cenário Atual
Demanda crescente de larguras de banda em redes de transporte, agregação e
acesso suportadas na portadora óptica ( aprox. 195THz)
Cenário Atual
Cenário futuro
Cenário das Redes de Telecomunicações
Cenário das Redes de Telecomunicações
Visão das Redes de Telecomunicações

Uma rede inteligente, toda de pacotes IP suportando


múltiplos serviços apoiados no IP, entregues
diretamente sobre fibra óptica
Comentarios Parciais

 4 500 milhões de acesso serão de banda larga para o


ano 2019.
 Substituição do ADSLs com modem HSPA-USB.
 Disponibilidade comercial de muito altas larguras de
banda sobre fibras ópticas.
 A rede de Acesso tende a fibra aproximando-se do
usuário final e LTE no acesso sem fio.
Comentarios Parciais

 Presença de “nuvens de serviços” para suporte de


aplicações com mobilidade e outros cenários.
 Internet das coisas IoT (ARM prevê 50 trilhões de
processadores em 2020).
 Internet se encaminha a estar presente “sempre” em
todo lugar, desde qualquer dispositivo para realizar
qualquer tarefa, e as pessoas, as coisas e a natureza
presente em internet.
Tecnologías de Acesso.

 Constituem um elemento chave na Industria das


telecomunicações.
Tecnologías de Acesso, Evolução.
Serviços Residencias.
Tecnologías de Acesso Alternativas tecnológicas .
Par Trançado.

O par trançado consiste em dois cabos de cobre embutidos em um isolador,


entrecruzados em um padrão espiral. Cada par de fios constitui apenas um link
de comunicação. Normalmente, são usados ​feixes que são encapsulados por
vários pares por um envelope protetor.
Atenuação nos medios guiados
Atenuação (dB/km)
Par trançado

Em 1995 se propôe o EIA-568-A. Nesta especificação se consideram tanto


cabos de pares colocados uma tela a 150 ohmios como pares blindados a
100 ohmios.

No padrão EIA-568-A se consideram três tipos ou categorias de cabos


UTP:

Tipo 3: consiste em cabos e seu hardware associado, para frequências


de até 16 MHz.

Tipo 4: consiste em cabos e seu hardware associado, para frequências


de até 20 MHz.

Tipo 5: consiste em cabos e seu hardware associado, para frequências


de até 100 MHz.
Par trançado
Par trançado
Laço digital de assinante sobre par de cobre. xDSL
Rede de Acesso. xDSL

SIMETRICOS
HDSL (High bit rate Digital Subscriber Line)
SDSL Single Pair Digital Subscriber Line

HDSL2 HDSL 2da Generación. (Padrão G.991.1)

G.SHDSL Symetric HDSL. (Padrão G.994.1,G991.2)

ASIMETRICOS
ADSL Asymetric Digital Subscriber Line (G.992.1)
ADSL G.Lite ADSL Ligeira (G.992.2)
VDSL Very high speed Digital Subscriber Line
Rede de Acesso. xDSL

Domicilio do assinante
Bucle de
assinante

ATU-R  ADSL Terminal Unit-Remote


ATU-C  ADSL Terminal Unit-Central
Rede de Acesso. xDSL
Rede de Acesso. xDSL
Rede de Acesso. xDSL

 O primeiro e mais popular. Um par de cobre. Até 3km

 41,5 a 8 Mbps down / 16 Kbps a 1 Mbps up

 Asimétrico, o seja, na que transmiten-se diferentes caudais

nos sentidos Usuario-Rede e Rede-Usuario.

 DMT (Discrete MultiTone, Modulación multitono discreto).


Rede de Acesso. xDSL

 256 portadoras (subportadoras) moduladas em quadratura


(QAM) por uma parte do fluxo total de dados que vão se
transmitir.

 Estas subportadoras estam separadas entre sí 4,3125 KHz,


e a largura de banda que ocupa cada subportadora
modulada é de 4 KHz.

 A repartição do fluxo de dados entre subportadoras faz-se


em função da estimativa da relação Sinal/Ruido na banda
destinada a cada uma de elas.

 G.992.2 (G.Lite) DSL Lite. Sem splitter. Reduce o custo.


Rede de Acesso. xDSL
Rede de Acesso. ADSL2 e ADSL2+
 ADSL2 ITU-T G.992.3
 G.DMT
Até 1.1 MHz
 Reduz o overhead do entramado, melhora a inicialização e utiliza melhores
algoritmos de procesamento de sinal.

 ADSL2+ ITU-T G.992.5


 Até 2,2MHz
Rede de Acesso. ADSL2 e ADSL2+
ADSL
Rede de Acesso. RADSL2
 Rate Adaptive Digital Subscriber Line (RADSL) é
uma tecnología desenvolvida pela empresa Westell
que têm a particularidade de adaptar a velocidade de
transmisão de dados sobre a linha telefónica donde
encontre-se instalado o serviço ADSL por medio de
software .
 RADSL pode se ver como uma versão inteligente
não padronizada de ADSL. Adaptação de velocidade
continua.
 A principal diferença entre ADSL e RADSL é a
capacidade de adaptação as condições da linha, que
no caso de ADSL, sómente é posível ao momento de
inicializar o modem ADSL (estabelecimento do
enlace).
Rede de Acesso. VDSL
 Very high data rate Digital Subscriber Line (VDSL). Dados a
uma velocidade de baixada que oscila entre 13 y 52 Mbps,
para distancias de 1.3 Km ou menos do escritorio central.
 Velocidades altas sobre distancias curtas. Usada em conjunto
com Fiber to the Curb (FTTC).
 Esta tecnología têm sido padronizada tanto pela ANSI baixo o
grupo T1E1.4 como pela ITU baixo G.993.1.
 VDSL é muito menos complexo que ADSL o facto de que
VDSL funcione para distancias muito pequeñas implica que os
inconvenientes na linha de transmisão sejam menores.
 A principal diferença entre ADSL y VDSL radica nas
velocidades de transmisão de dados de cada uma e por tanto
nos serviços que podem-se oferecer com istas velocidades.
Rede de Acesso. VDSL
 A máxima velocidade de transmisão da rede ao
cliente esta entre 51 e 55 Mbps sobre linhas de
300 metros de longitude.
 Modo simétrico o asimétrico

Velocidade de dados no sentido Velocidade de dados no sentido


descendente (Mbps) ascendente (Mbps)

 Uso em arquitecturas conjuntamente con Fibras


Ópticas (FFTH, FTTC)
 FDD-DMT
Rede de Acesso. VDSL
PSD

POTS

ISDN
VDSL VDSL

Ascendente Descendente

0.1 0.2 1.0 2.0 8.0 f (MHz)

 Múltiples Portadoras (ortogonais) de banda estreita.


 Num sistema VDSL baseado em DMT podem utilizar-se até 4
096 portadoras, abrangendo uma faixa de frecuencias de até
17.7 MHz. A separação entre tons é idéntica à de ADSL
(4.3125 KHz), permitindo a interoperabilidade entre ADSL e
VDSL
Rede de Acesso. HDSL
High bit-rate Digital Subscriber Line HDSL) foi
desenvolvida por Bellcore a finais dos anos 80’s e
a primeira versão entrou no serviço em março de
1992.
HDSL opera simétricamente a velocidades de
1.544 Mbps y 2.048 Mbps, é dizer, as mesmas de
T1 y E1 respeitivamente, a distâncias superiores e
sem repetidores.
HDSL utiliza dos pares de cobre, o que por vezes
não sempre viável.
HDSL não pode coexistir com os serviços
tradicionais de voz sobre o mesmo par trançado,
como faz ADSL.
Rede de Acesso. HDSL2

 Esta tecnología é uma evolução de HDSL, también


conhecida como SHDSL ou G.SHDSL .

 Padrão definido como ITU-T G.991.2.

 Uma de suas características inovadoras respeito a


HDSL é sua capacidade de oferecer as T1 o E1 na
área de serviço do operador (CSA, Carrier Service
Area) utilizando sómente um par trançado
Rede de Acesso. SDSL

 Symetric Digital Subscriber Line (SDSL) o Single


Line DSL
 SDSL trabalha sobre so um par de cobre.
 SDSL oferece velocidades de transmisão até 2.048
Mbps
 Simétrica. A misma velocidad tanto na baixada
como na subida.
Rede de Acesso. IDSL

 Integrated Services Digital Network DSL (IDSL


o ISDN DSL) foi desenvolvido pela ANSI entre
1982 e 1988, e trata-se de uma tecnología que
utiliza toda a largura de banda de ISDN para
transmitir dados.
IDSL transmite a uma velocidade máxima de
144 Kbps a uma distancia máxima de 5.48 Km do
escritorio central utilizando so uma linha ou par
trançado.
 A diferença do acesso tradicional de ISDN
(serviço conmutado), IDSL provee um acesso
dedicado e largura de banda pequeno para as
aplicações actuiais.
Rede de Acesso. xDSL
Rede de Acesso. xDSL
Rede de Acesso. xDSL
Rede de Acesso. xDSL
Rede de Acesso. Alternativas tecnológicas
Rede de Acesso. xDSL

ADSL ADSL2 ADSL2+ VDSL VDSL2

ANSI T1.413
ITU-T ITU-T
Padrão ITU-T ITU-T G.993.1 ITU-T G.993.2
G.992.3 G.992.5
G.992.1

Up: 1Mbps
Velocidade de Up: 1Mbps Up: 1Mbps Up: 55 Mbps Up: 100 Mbps
Up: 3.5 Mbps
transmisão Dw: 8 Mbps Dw: 12 Mbps Dw: 55 Mbps Dw: 100 Mbps
Dw: 12 Mbps

5.5 Km 5.5 Km
Distancia 5 Km 1.5 Km 1.5 Km
6.5 Km 6.5 Km

Frequência 1.104 MHz 1.104 MHz 2.208 MHz 12 MHz 30 MHz

Codificação DMT DMT DMT QAM- DMT DMT


Conclusões

 Evolução histórica das redes de

telecomuncações.

 Cenário atual das redes de telecomunicações.

 Cenário atual das redes de acesso.

 Utilização do par trançado nas redes acesso.

Utilização a tecnología xDSL nas redes de acesso.

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