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PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES

DOENÇAS CONCRETAS:
Conheça as principais causas de
patologias de concreto
Professor: Eng° Msc. MIKE DA SILVA PEREIRA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I
• CONCEITOS, DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
• PRINCIPAIS PATOLOGIAS DAS ALVENARIAS E
REVESTIMENTO, FACHADAS E REVESTIMENTO DE PISOS
• PRINCIPAIS PATOLOGIAS DE ESTRUTUTAS DE CONCRETO
UNIDADE II
• CRITÉRIOS DE AVALIAÇÕES DO QUADRO PATOLÓGICO
COM ELABORAÇÃO DE DIAGNOSTICO PRELIMINAR
• ENSAIOS TECNOLOGICOS PARA ANÁLISES
• MATERIAIS DESTINADOS À RECUPERAÇÃO E REFORÇO
• ASPECTOS DE CONCEITOS DE INSPEÇÃO PERIÓDICA E
MANUTENÇÃO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I
• CONCEITOS, DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
• PRINCIPAIS PATOLOGIAS DAS ALVENARIAS E
REVESTIMENTO, FACHADAS E REVESTIMENTO DE PISOS
• PRINCIPAIS PATOLOGIAS DE ESTRUTUTAS DE CONCRETO
UNIDADE II
• CRITÉRIOS DE AVALIAÇÕES DO QUADRO PATOLÓGICO
COM ELABORAÇÃO DE DIAGNOSTICO PRELIMINAR
• ENSAIOS TECNOLOGICOS PARA ANÁLISES
• MATERIAIS DESTINADOS À RECUPERAÇÃO E REFORÇO
• ASPECTOS DE CONCEITOS DE INSPEÇÃO PERIÓDICA E
MANUTENÇÃO
Introdução

"Embora o conhecimento científico atual seja bem maior, é


impressionante a negligência humana na utilização do
conhecimento disponível e consolidado."
Enio Pazini Figueiredo
Introdução

• Os ataques químicos e ambientais acontecem quando o


concreto se torna vulnerável, com baixa resistência 
proveniente da alta porosidade, fissuração e insuficiente
cobrimento de armaduras

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Introdução

• Origem:- falha de projeto; -execução; -uso


inadequado; - falta de manutenção.

• Causas:- sobrecargas; -impactos; -abrasão, -


movimentação térmica; -concentração de
armaduras; -retração hidráulica e térmica, -alta
relação água/cimento; -exposição a ambientes
marinhos; -ação da água; -excesso de vibração;
falhas de concretagem; -falta de proteção
superficial.

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Patologia

• Agressões podem ser:


Físicas: variação de temperatura, umidade;
Químicas: carbonatação, maresia, chuva ácida,
corrosão, ataques de sulfatos; ataque de ácidos; águas
brandas e resíduos industriais (cloretos);
Biológicas: micro-organismos, algas, solos e água
contaminada;

• Sintomas:
Fissuras, -eflorescências, -desagregação, -lixiviação, -
manchas, -expansão por sulfatos, -reação álcalis-
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Classes de agressividades de ambientes

Classe I – rural ou menos problemático;


Classe II – urbano;
Classe III – marinho ou industrial;
Classe IV – polos industriais, os mais agressivos;
Auxilia o projetista de estruturas ao:

Dimensionamento correto, especificar o cobrimento


das armaduras, e elaborar recomendações sobre o
traço do concreto, relação água/cimento,
compacidade.
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Causas de Patologia

Segundo Antônio Carmona Filho:


1º Cobertura insuficiente das
armaduras;
2º Falhas de execução;
3º Agressividade dos ambientes;
4º Falhas de projeto

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Degradação das Estruturas

• Processo de corrosão se acelera entre 60 a 80 vezes em


atmosferas industriais (produzem cloro, soda, celulose,
fertilizantes, petróleo, químicas, ETEs...), comparados
com meio rural;

• Zonas industriais contaminadas por gases e cinzas (H2S,


SO2, NOX) reduz alcalinidade do concreto e aumenta a
velocidade de carbanotação, destruindo a película
passivadora que protege o aço;

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Degradação das Estruturas

• Orla Marinha (corrosão de 30 a 40 vezes superior que meio


rural).
• Lugares com elevados índice de poluição e Chuvas ácidas e
CO2, microclimas (garagens de edifícios, reservatório de
água clorada). Meio rural = 8 anos, litoral = 2 anos.
Causas de Patologias em alguns países

“Grande parte dos problemas está na falta de


compatibilidade entre o planejamento e o projeto.” Cesar
Henrique Daher
Estrutura do Concreto

• Proporciona dupla proteção às armaduras: alcalinidade


(capa passivadora para o aço); a massa do concreto,
(barreira física separa o aço do contato direto com o meio);
• Compacidade do concreto - propriedade para resistir à
penetração dos agentes externos, diminui a carbonatação,
ataque de cloretos e sulfatos; diretamente associada à
relação água/cimento, que deve ser a mais baixa possível.
Estrutura do Concreto: Execução
Criteriosa

• Evitar mudanças drásticas de temperatura, e secagem


prematura.
• Temperatura baixa durante a concretagem (< 7ºC)  inibi
as reações químicas de endurecimento do cimento e permiti
a evaporação da água de mistura.
• Baixas taxas de umidade relativa do ar  a evaporação da
água pode se alta, tornando-se insuficiente para a reação
química do cimento.

É preciso estar atento às condições climáticas, controlando


sempre a temperatura e a umidade ideal.
Estrutura do Concreto: Execução
Criteriosa

• Concreto  maturado por 15 a 20 horas  submetê-lo a


temperaturas mais baixas;
• A velocidade de endurecimento está relacionada à temperatura do
concreto. +T, + endurecimento; Vento e temperatura aceleram a
evaporação da água.
• A água do concreto se evapora através da superfície úmida (10 a 12
horas)  após por difusão (lento)  impedir a secagem do concreto
durante as primeiras 24 horas.

"A continuidade da cura úmida por mais dias repõe a perda de água
por evaporação. A falta de cura úmida do concreto faz com que sua
primeira camada perca a água de hidratação, tornando-na fraca, com
baixa resistência à abrasão, porosa e permeável aos agentes
agressivos", ressalta Granato.
Normas

• NBR 6118:2014 - Atenção especial


para a durabilidade das estruturas,
o cobrimento das armaduras e a
relação água/cimento do concreto.
O objetivo foi tornar as estruturas
mais impermeáveis aos agentes
agressivos, aumentando sua vida
útil.
• NBR 12655:2006 - incorporou os
princípios de redução de
permeabilidade do concreto por
meio da relação água/cimento,
mais resistente ao ataque por
cloretos e sulfatos.
• NBR15577:2008 – em relação ao
problema da reação álcali-
agregado, dedicada a orientar a
mitigação deste tipo de
manifestação
Tendências em reparos e recuperação

• Pontes, túneis, viadutos, estruturas portuárias e off shore


 os escandinavos  técnica de proteção catódica, e
reabilitação de estruturas (que passam por processo de
Corrosão);

• No setor de infraestrutura e industrial  revestimentos


uretânicos e poliuréia e inibidores de corrosão que agem
por migração;

• Na recuperação a repassivação eletroquímica das


armaduras: extração eletroquímica de cloretos e a
proteção catódica com zinco termoprojetado.
Técnica Eletroquímica

• Extração de cloretos e a realcalinização do concreto;

• Extração de cloretos: remoção dos íons de cloreto do interior do


concreto, por meio da indução de uma corrente eletroquímica
temporária, que leva à repassivação das armaduras.
• Eletrólito (água da rede de abastecimento ou soluções saturadas de
hidróxido de cálcio)  evitar que o eletrólito se torne ácido e venha
a atacar o concreto, ou formar gás clorídrico, altamente tóxico.
• Eletrodo (ânodo), (malha metálica (geralmente, de aço inoxidável)
aderida à superfície do concreto e recoberta por polpa de celulose. A
malha metálica é ligada à armadura (que funciona como cátodo) e
em seguida, aplica-se uma corrente contínua de baixa intensidade
(entre 0,8 a 2A/m²).
Etapas do diagnóstico

• Vistoria preliminar
• Anamnese
• Levantamento documental
• Vistoria detalhada
• Ensaios
• Conclusão - Compilação dos dados, análise criteriosa e
parecer final. Equipe multidisciplinar para realizar a análise e
o parecer.
Reparos da armadura

Fissuração e destacamento de concreto dos pilares de


borda de condomínio residencial  devido à corrosão das
armaduras do concreto (carbonatação, e pequeno
cobrimento das armaduras)
Reparos da armadura

• 1. Pilar de borda (fachada)  fissuração e destacamento de


concreto;
• 2. Reparo corte da área afetada e a escarificação do
concreto;
• 3. Limpeza do substrato com água potável e pulverizador;
Reparos da armadura

• 4. Aplicar uma argamassa cimentícia tixotrópica,


modificada com polímeros e, preferencialmente, reforçada
com fibras, que recebe depois o acabamento com
desempenadeira de madeira;
• 5. Uma manta de cura molhada com água é aplicada sobre a
argamassa  umidade 7 dias  evita evaporação da água
de amassamento e a fissuração.

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