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POLÍMEROS

Materiais de Construção Mecânica I


Professor: Ricardo Cabral
Grupo
• Daniel Oliveira
• Matheus Henrique
• Ray Dantas
• Rogério Medeiros
• Vinícius Almeida
Introdução – Classificação dos
Polímeros
Moléculas de Hidrocarbonetos
Definições
Macromoléculas
Polimerização
Alguns Exemplos
Peso Molecular
Forma Molecular
Estrutura Molecular
Configurações Moleculares
Copolímeros
Cristalinidade do Polímero

• O arranjo atômico em polímeros é mais


complexo do que em metais e cerâmicas;

• Os polímeros são geralmente


parcialmente cristalinos, com regiões
cristalinas dispersas em uma matriz
amorfa.
O grau de cristalinidade é definido por:
• Taxa de resfriamento durante a solidificação: tempo é necessário para as
cadeias se moverem e se alinharem em uma estrutura cristalina;
• Complexidade do mero: quanto mais complexo o mero, menos cristalino o
polímero;
• Configuração da cadeia: polímero lineares cristalizam com facilidade,
ramificações inibem a cristalização, polímeros em rede são quase
totalmente amorfos e são possíveis vários graus de cristalinidade para
polímeros com ligações cruzadas.
• Copolimerização: se os meros se arranjam mais regularmente, são mais
fáceis de cristalizar.
Estrutura Cristalina Esferulítica
• Cristalização a partir do material fundido

Cristalização se inicia em núcleos individuais e se desenvolve radialmente


formando os esferulitos.
Esferulitos
• Entre as lamelas cristalinas, há regiões desordenadas, denominadas regiões
amorfas.
• Uma cadeia poliméricas pode estar parcialmente em uma lamela cristalina e
parcialmente em um estado amorfo. Algumas cadeias começam em uma
lamela, cruza a região amorfa e, então, se juntam a outra lamela. Estas
cadeias são denominadas “moléculas de amarração”.
Características Mecânicas e Termomecânicas dos
Polímeros
Comportamento Tensão-
Deformação
• São encontrados 3 tipos de
comportamento tensão x deformação:
- Polímero frágil: sofre fratura enquanto se
deforma elasticamente.
- Polímero plástico: a deformação inicial é
elástica, seguida de escoamento e por uma região
de deformação plástica (semelhante aos metais).
- Polímero elástico: deformação totalmente
elástica; essa elasticidade, típica da borracha,
grandes deformações recuperáveis são
produzidas, mesmo sob pequenos níveis de tensão
(apresentada pelos elastômeros).
Mecanismo de Deformação Plástica
• Deformação de polímeros semicristalinos

1. Duas lamelas e material amorfo interlamelar amorfo interlamelar antes de aplicar uma
deformação.
2. As cadeias nas regiões amorfas deslizam umas contra as outras e se alinham na direção do
carregamento.
3. Alinhamento das lamelas de cadeias de polímero durante a segunda fase da deformação
4. Separação de blocos cristalinos das lamelas durante a terceira fase.
5. Orientação dos segmentos cristalinos e das cadeias de ligação ao longo do eixo de tração na
fase final da deformação.
Fatores que influenciam as propriedades
mecânicas dos polímeros
• O aumento da temperatura e a diminuição da taxa
de deformação:
- Diminuem E (módulode tração) e melhoram a
ductilidade;
• Aumento do peso molecular:
- aumenta o LRT;
• Aumento do grau de cristalinidade:
- Provoca um aumento do E e, geralmente, aumenta o
LRT o que torna o material mais frágil (diminuição da
ductilidade).
• Pré-deformação (estiramento):
- O estiramento é o endurecimento do material após a aplicação de uma
tração. É uma técnica de enrijecimento, que aumenta a resistência
mecânica e o módulo de tração em polímeros semicristalinos.

• Tratamento térmico:
- Materiais não estirados: recozimento aumenta módulo de tração, o
limite de escoamento e diminui a ductilidade → efeito oposto daquele
observado para materiais metálicos.
- Materiais submetidos ao estiramento: comportamento oposto devido a
perda de orientação da cadeia.

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