Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O fim da década de 1970 – “O sonho acabou” (John Lennon) – Parecia haver uma
estranha satisfação com o fato de que aqueles tempos loucos, de pura liberdade e
efusão, estavam acabando e voltávamos para a realidade.
É possível afirmar que toda a potência revolucionária dos anos 1960 e 1970
simplesmente se esgotou e não deixou nada?
Falar de contracultura é, pelo menos inicialmente, falar dos Estados Unidos, onde
se deram as primeiras manifestações desse novo espírito de rebelião que marcaria
a juventude dos anos 1960.
O anti-intelectualismo que crescia nos Estados Unidos desde o final dos anos 1950:
o surgimento da tradição boêmia dos beatniks, ou “geração beat”, que
inauguravam um novo ultrarromantismo no mundo ocidental.
A Nova Esquerda (New Left), que, após o maio de 1968 francês, começava a trazer
questões que se diferenciavam do antigo comunismo vigente nos partidos
europeus.
Por que podemos afirmar que a contracultura encontrou maior espaço nos Estados
Unidos?
Por sua vez, nos Estados Unidos, os jovens contavam com um background radical de
esquerda bem menos sólido, o que favorecia o florescimento de novas ideias.
A presença de hippies, negros e outros grupos excluídos nos Estados Unidos fazia com
que o cenário também fosse o mais interessante para a emergência de pensamentos
menos ortodoxos.
O rock’n’roll como instrumento de libertação juvenil – Bill Haley, Alan Freed,
Chuck Berry, Little Richard, Fast Domino, The Platters e Elvis Presley.
A figura de Bob Dylan e a emergência das misturas rítmicas com críticas sociais e
ambientais.