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Virais
Colégio e Curso Mova
Turma: TR55
Professora: Janaina Nascimento
Alunos: Bianca Viana, Letícia Vieira, Thaynara Moura, Iago Bernardo e
Mateus Marcelino
Gripe Aviária
Vaca Louca
Sobre a doença
Doença cerebral em bovinos adulto que pode ser transmitida aos seres humanos por carne contaminada.
• Extremamente rara
• Casos por ano: menos de 1 mil (Brasil)
• O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura
• Requer um diagnóstico médico
• Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem
• Os seres humanos podem adquirir a doença pela ingestão de produtos de carne contaminados. Quando a carne é
bovina, o distúrbio recebe o nome de doença de Creutzfeldt-Jakob e causa demência e morte. A doença é rara.
• A doença é caracterizada pela rápida deterioração mental, geralmente dentro de alguns meses. A maioria das
pessoas, eventualmente, entra em coma.
• O tratamento se concentra em manter a pessoa o mais confortável possível.
• Consulte um médico para receber orientação
Sintomas
• Requer um diagnóstico médico
• A doença é caracterizada pela rápida deterioração mental, geralmente dentro de alguns meses. A
maioria das pessoas, eventualmente, entra em coma.
• As pessoas podem ter:
• No humor: ansiedade, apatia ou nervosismo
• Nos músculos: contrações musculares rítmicas ou problemas de coordenação
• Sensorial: formigamento ou formigamento e queimação desconfortável
• Na cognição: demência ou confusão
• Sintomas psicológicos: psicose ou transtorno depressivo maior
• Também é comum: inquietação, insônia ou dificuldade na fala
Tratamento
• O tratamento se concentra em manter a pessoa o mais confortável possível.
• Cuidados médicos
• Terapia intensiva de suporte
• Cuidados prestados em uma unidade hospitalar especializada que pode fornecer medicamentos
para manter a pressão arterial e administrar o uso de ventiladores mecânicos.
• Cuidados paliativos
• Trabalha para melhorar a qualidade de vida durante o ajuste a ou recuperação de uma doença
grave.
Especialistas
• Neurologista
• Trata doenças do sistema nervoso.
• Infectologista
• Trata infecções, incluindo as de natureza tropical.
• Clínico geral
• Previne, diagnostica e trata doenças.
Leishmaniose
• A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por parasitas ( protozoário Leishmania) que
invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico
(macrófagos) da pessoa infectada.
Protozoário Leishmania:
causador da doença
Manifestação e características
• A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito
próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver
em matas, etc.
• Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois,
se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito.
Ebola
O que é ebola?
• A Doença pelo Vírus Ebola (DVE) é uma zoonose, cujo morcego é o reservatório mais provável. Quatro dos cinco
subtipos ocorrem em hospedeiro animal nativo da África. Acredita-se que o vírus foi transmitido para seres
humanos a partir de contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés,
gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinho.
• A doença pelo vírus ebola é uma das mais importantes na África subsaariana, ocasionando surtos esporádicos,
afetando diversos países. O agente da doença é um vírus da família Filoviridae, do gênero Ebolavirus, descoberto
em 1976, a partir de surtos ocorridos ao sul do Sudão e norte da República Democrática do Congo (anteriormente
Zaire), próximo ao Rio Ebola, mesmo nome dado ao vírus.
• Até o momento, foram descritas cinco subespécies de vírus Ebola, sendo que quatro delas afetam humanos e uma
delas, apenas primatas não humanos. As espécies são: vírus Ebola (Zaire Ebolavirus); Vírus Sudão (Sudão
Ebolavirus); Vírus Taï Forest (Tai Forest Ebolavirus), vírus Bundibugyo (Bundibugyo Ebolavirus) e vírus Reston
(Reston Ebolavirus), este último afetando somente animais. O Zaire Ebolavirus é o que apresenta a maior
letalidade.
• A doença do vírus Ebola, conhecida anteriormente como Febre Hemorrágica Ebola, é uma doença grave, muitas
vezes fatal e com taxa de letalidade que pode chegar até os 90%. A doença afeta os seres humanos e os primatas
não-humanos, como macacos, gorilas e chimpanzés.
• Não há registro de casos de ebola no Brasil.
• IMPORTANTE: A origem do vírus é desconhecida, mas os morcegos frugívoros (Pteropodidae) são considerados os
hospedeiros prováveis do vírus Ebola.
• Como o Ebola é transmitido?
• A transmissão se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de animais e indivíduos
infectados (incluindo cadáveres), ou a partir do contato com superfícies e objetos contaminados. Destaca-se que
não há registro na literatura de isolamento do vírus no suor.
• Não há transmissão durante o período de incubação. A transmissão só ocorre após o aparecimento dos sintomas.
• Acredita-se que o vírus foi transmitido para seres humanos a partir de contato com sangue, órgãos ou fluidos
corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinho.
• Na África, os surtos provavelmente originam-se quando pessoas têm contato ou manuseiam a carne crua de
chimpanzés, gorilas infectados, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos encontrados doentes
ou mortos ou na floresta.
• Depois que uma pessoa entra em contato com um animal que tem Ebola, ela pode espalhar o vírus na sua
comunidade, transmitindo-o para outras pessoas. O vírus Ebola não é transmitido pelo ar. A infecção ocorre por
contato direto com o sangue ou outros fluidos corporais ou secreções como, por exemplo, fezes, urina, saliva e
sêmen de pessoas infectadas.
Sintomas
• A infecção pelo vírus Ebola ocasiona os seguintes sintomas:
• febre;
• cefaleia;
• fraqueza;
• diarreia;
• vômitos;
• dor abdominal;
• inapetência;
• odinofagia;
• manifestações hemorrágicas.
• O período de incubação da doença pode variar de 2 a 21 dias e os anticorpos IgM podem aparecer com dois dias
após o início dos sintomas e desaparecer entre 30 e 168 dias após a infecção.
• Os pacientes tornam-se contagiosos apenas quando começam a apresentar os sintomas. A confirmação dos casos
de Ebola é feita por exames laboratoriais específicos.
Riscos de contrair o Ebola
• Para a maioria das pessoas no Brasil, o risco de contrair de Ebola é baixo. No entanto, as chances aumentam
nas seguintes hipóteses, que são os principais fatores de risco:
• Visitar áreas nas quais há surto de Ebola, especialmente a África.
• Realizar pesquisas em animais, principalmente primatas originários da África ou Filipinas.
• Fornecer assistência médica ou pessoal para pessoas infectadas.
• Preparar pessoas infectadas para o enterro, uma vez que os corpos das pessoas contaminadas ainda podem
transmitir a doença.
Como é feito o diagnóstico do Ebola?
• O exame a ser realizado é o de PCR para o diagnóstico confirmatório de Ebola. São realizadas duas coletas,
sendo a segunda coleta após 48 horas da 1ª. As amostras são encaminhadas para o laboratório de
Referência Nacional Instituto Evandro Chagas – IEC.
• A DVE é uma síndrome febril hemorrágica aguda cujos diagnósticos diferenciais principais são: malária, febre
amarela, sarampo, desinteria bacteriana, doença de lyme, febre tifoide, shiguelose, cólera, leptospirose,
peste, ricketsiose, febre recorrente, doença meningocócica, hepatite, dengue grave e outras febres
hemorrágicas.
• IMPORTANTE: Pessoas diagnosticadas com Ebola devem ser isoladas do público imediatamente para ajudar a
prevenir a propagação do vírus. Profissionais de saúde e outras pessoas que entrem em contato com o
doente devem usar Equipamento de Proteção Individual.
Como é feito o tratamento do Ebola?
• Os cuidados aos paciente com ebola são de suporte precoce com hidratação e tratamento sintomático.
• Ainda não há tratamento licenciado comprovado para neutralizar o vírus, mas uma gama de tratamentos
potenciais incluindo produtos sanguíneos, terapias imunológicas e medicamentosas estão em
desenvolvimento.
• O tratamento, a princípio, se restringe ao controle dos sintomas e medidas de suporte/estabilização do
paciente. É importante iniciar o tratamento de maneira oportuna, para aumentar as chances de
sobrevivência dos pacientes.
• É recomendada a expansão volêmica, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, estabilização
hemodinâmica, correção de hipoxemia e manutenção da oferta de oxigênio tecidual e tratamento de
infecções bacterianas.
• Uma vez que a doença foi curada, a pessoa está imune ao vírus Ebola.
Complicações possíveis do vírus Ebola
• Após a primeira semana de infecção, alguns pacientes com DVE podem se recuperar, mas habitualmente a
doença evolui para formas graves. A viremia aumenta drasticamente acompanhando o agravamento do
quadro clínico. Os pacientes podem desenvolver um rash cutâneo (exantema) difuso, seguido de
descamação da pele.
• Na evolução, podem ocorrer diarreia grave, náuseas e vômitos acompanhados de dor abdominal,
comprometimento das funções hepáticas e renais e, frequentemente, coagulação intravascular disseminada
levando a hemorragias internas e externas variadas.
• De acordo com o Consenso n.º 9188/2014 do Superior Conselho de Saúde da Bélgica, são considerados
sinais relevantes/frequentes de gravidade: hemorragia nasal; melena; aumento significativo de
transaminases (TGO e TGP); queda abrupta de plaquetas; sinais de choque e baixa saturação de O2.
• Os óbitos normalmente ocorrem na segunda semana da doença e estão relacionados à instabilidade
hemodinâmica, choque (colapso circulatório), infecções bacterianas secundárias e/ou coagulação
intravascular disseminada.
Como previnir o vírus Ebola?
• Atualmente diversas vacinas estão sendo testadas, mas nenhuma delas está disponível para uso clínico, no momento.
• Ainda não há tratamento licenciado comprovado para neutralizar o vírus, mas uma gama de tratamentos potenciais incluindo
produtos sanguíneos, terapias imunológicas e medicamentosas estão em desenvolvimento. O tratamento, a princípio, se restringe
ao controle dos sintomas e medidas de suporte/estabilização do paciente. É importante iniciar o tratamento de maneira oportuna,
para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.
• Uma vacina experimental contra o vírus ebola provou ser altamente protetora. Um grande teste foi realizado na Guiné em 2015 e a
vacina chama rVSV-ZEBOV, várias pessoas foram envolvidas no teste. A estratégia utilizada foi a vacinação em anel e sua dose foi
considerada segura e eficaz e todas as pessoas que tiveram contato com um novo caso confirmado de ebola foram rastreadas e
receberam a dose no intuito de frear a transmissão do vírus. Essa estratégia também foi utilizada no 9º e 10º (em andamento)
surto de ebola na República Democrática do Congo.
• Nos países onde há transmissão do Ebola, a melhor maneira de se prevenir é evitar contato com o sangue ou secreções de animais
ou pessoas doentes, ou com o corpo de pessoas falecidas em decorrência dessa doença, durante rituais de velório.
• Desta forma, as principais medidas de prevenção do Ebola são:
• Evite áreas de surto.
• Lave as mãos com frequência.
• Evite contato com pessoas infectadas.
• Não manuseie corpos de pessoas infectadas.
Meningite
• A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que
envolvem o sistema nervoso central no cérebro.
• É uma doença séria que pode ser fatal.
• A causa mais comum é uma infecção por bactérias, fungos ou vírus.
• A maioria dos casos de meningite viral evoluem sem complicações e o tratamento visa
apenas controlar os sintomas através de medicamentos para dor e febre.
• Já a meningite bacteriana é bem mais perigosa que a meningite viral, podendo levar à
morte se não for diagnosticada precocemente. O tratamento é feito com
medicamentos antibióticos específicos para o tipo de bactéria.
• Os tipos de meningites bacterianas mais comuns são causados pelas
bactérias meningococo, pneumococos e haemophylus.
• Dentre os 3 tipos, a meningite meningocócica é a que se transmite mais facilmente pela
via respiratória e também a mais temível das meningites bacterianas, pois apresenta
um quadro clínico mais grave e de evolução mais rápida.
• Já a pneumocócica e a haemophylus são menos frequentes, uma vez que
as vacinas disponíveis são bastante eficazes na prevenção desses dois tipos de
meningite.
Quais os sintomas da meningite viral e
bacteriana?
• A meningite viral caracteriza-se pelo aparecimento súbito de:
• Dor de cabeça;
• Fotofobia (sensibilidade à luz);
• Rigidez de nuca;
• Náuseas;
• Vômitos;
• Febre.
• Já a meningite bacteriana apresenta como principais sinais e
sintomas:
• Crianças com mais de 1 ano de idade e adultos:
• Febre alta com início súbito;
• Dor de cabeça intensa e contínua;
• Vômitos em jato;
• Náuseas;
• Rigidez de nuca;
• Pequenas manchas vermelhas na pele (meningite meningocócica);
• Bebês com menos de 1 ano de idade:Moleira tensa ou elevada;
• Irritabilidade;
• Inquietação;
• Choro agudo e persistente;
• Rigidez corporal com ou sem convulsões.
As pessoas podem ter;
• Dores locais: costas, nos músculos ou pescoço
• No corpo: calafrios, fadiga, mal-estar, perda de apetite ou tremor
• No aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito
• Na pele: erupções avermelhadas ou manchas vermelhas
• Também é comum: sensibilidade à luz, respiração acelerada,
sonolência e medos de sons altos
Diagnóstico
• Como a doença evolui rapidamente, os médicos se baseiam nos
sintomas para iniciar o tratamento. Eles podem pedir também
exames de sangue para identificar o agente causador da meningite.
Ou mesmo raios-x e tomografia para detectar focos de infecção pelo
corpo
Medicamentos, Cuidados médicos e
Especialistas
• Antibióticos, Corticóide e Penicilina
• Oxigenoterapia
• Infectologista, Neurologista, Pediatra, Clínico Geral e Médico de
emergência
Como tratar a meningite
• O tratamento varia dependendo da causa, a meningite pode
melhorar com o tempo ou pode ser fatal, necessitando de
tratamento antibiótico urgente.