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Faculdade de Engenharia de Minas Gerais - FEAMIG

MONOGRAFIA

TÍTULO:

ANÁLISE DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO


DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE UMA CLÍNICA
FRENTE AS NORMAS DA ANVISA

TRABALHO REALIZADO POR:

ROGÉRIO GERALDO DE SOUZA


SUOMAR BITAR SILVA

Orientador: Airton Marinho da Silva

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JUSTIFICATIVA
O alto número de ocorrências de acidentes de trabalho apresentando graus de
comprometimento variados, transtornos pessoais, familiares, prejuízos funcionais às unidades
hospitalares, gerando problemas sociais e gastos ao setor previdenciários.

Acidentes por ano para cada 100 mil trabalhadores


Brasil 12,6
França 7,6
Alemanha 5,5
Finlândia 4,2
Suécia 2,7
Ministério do Trabalho e Emprego: ocorrência, por ano, em média

Impacto na previdência social, no Brasil, com base no PIB:


Entre US$ 21,899,480 e US$ 54,748,700 (Tais valores limitam-se aos custos econômicos e não incluem
aqueles decorrentes dos impactos emocionais e familiares, dificilmente mensuráveis)

Se apenas metade dos valores gerados pelos prejuízos anuais fosse aplicada em prevenção de acidentes,
chegar-se-ia aos percentuais de acidentes do 1º mundo, em menos de uma década, com apenas 20% dos
acidentes e 5% das mortes de hoje.
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JUSTIFICATIVA - Continuação

AMBIENTE DA SAÚDE - ANVISA

A área da saúde é uma das mais sensíveis às implicações sociais e


laborais.

Exposição dos trabalhadores da saúde:


Risco de contrair doenças infecciosas cotidianamente quando realizam suas
atividades, destacando-se a exposição à doenças contagiosas: hepatites A, B
e C, AIDS, doenças de Chagas.

No ambiente dos Serviços da Saúde os acidentes de trabalho relativos ao


manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde, além do comprometimento dos
trabalhadores dos Serviços de Saúde, são também fontes de risco à saúde
pública, às comunidade

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OBJETIVOS
Diagnosticar os procedimentos para manejo dos RSS utilizados em um
estabelecimento de saúde em relação às Normas da ANVISA.
SERVIÇOS
ESPECIALIZADOS
MANEJO DOS RSS IDENTIFICAÇÃO E
FLUXOGRAMAS
CAPACITAÇÃO
INDICADORES DE
SEGREGAÇÃO AVALIAÇÃO

TRATAMENTO
COLETA INTERNA
ACONDICIONAMENTO

COLETA EXTERNA
IDENTIFICAÇÃO

DEPOSIÇÃO FINAL
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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE -


RSS

Os resíduos sólidos urbanos – RSU, são atualmente, um dos principais


problemas ambientais vividos pelo ser humano.

Dentro desta classificação, os Resíduos de Serviços de Saúde e a


disposição incorreta desses resíduos proporcionou o aumento da população
de vetores mecânicos, o que resulta no aumento da incidência de doenças
transmissíveis por esses vetores.

A classificação adequada dos resíduos gerados em estabelecimento de


saúde permite um manuseio eficiente, econômico e seguro.

A Organização Pan Americana de Saúde OPAS classificou os RSS em


perigosos e não perigosos

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Figura 1 – Quadro com a identificação e classificação dos RSS
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GRUPO A - POTENCIALMENTE INFECTANTES/RESIDUOS INFECCIOSOS
Possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou Concentração, podem
apresentar risco de infecção.
A1- culturas e estoques de agentes infecciosos, resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto hemoderivados,
descarte de vacinas de microorganismos vivos ou atenuados, meios de cultura, resíduos de laboratório de genética.
A2- bolsas de sangue ou hemoderivados
A3- peças anatômicas.
A4- carcaças, peças anatômicas e vísceras de animais e camas dos mesmos.
A5- resíduos provenientes de pacientes que contenham ou que sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco IV,
que apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação.
A6- kits de linhas arteriais endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases oriundos de área crítica.
A7- órgão, tecidos e fluídos orgânicos com suspeita de contaminação com proteína priônica e resíduos resultantes de
atenção à saúde desses indivíduos ou animais.
GRUPO B - QUÍMICOS E MEDICAMENTOS
Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de
suas características de corrosividade, inflamabilidade, reatividade e toxidade.
B1- resíduos de medicamentos ou insumos farmacêuticos quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte,
B2- Demais medicamentos não enquadrados no Grupo B1.
B3- Resíduos de insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela portaria do MS344/98 e suas
atualizações.
B4- Saneantes, desinfetantes e desinfestantes.
B5- Substâncias para revelação de filmes de Raios-X.
B6- Resíduos contendo metais pesados.
B7- Reagentes para laboratório, isolados ou em conjunto.
B8- Outros resíduos contaminados com substâncias químicas perigosas.
GRUPO C - REJEITOS RADIOATIVO-ESPECIAIS
• Resíduos contaminados com radionuclídeos Orientações específicas da CNEN -NE - 6.02.
GRUPO D – RESÍDUOS COMUNS
• Resíduos comuns, semelhantes aos resíduos urbanos.
• Latas, papel, papelão e assemelhados.
GRUPO E - PERFUROCORTANTES
• Todos os objetos perfurocortante ; Lâminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas e
outros
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METODOLOGIA
Trata-se da investigação das normas de limpeza e higienização adotados
em uma instituição de saúde:

Abordagem descritiva para estabelecer relação entre as variáveis.

Instrumentos utilizados:
1. Roteiro para observação não participante da aplicação dos
procedimentos constantes do gerenciamento dos RSS na unidade de
saúde e;

2. Roteiro para a entrevista com responsável pelo gerenciamento dos RSS


na clinica selecionada. A validação dos instrumentos foi previamente
realizada pelo pesquisador.

 Os conteúdos versaram sobre aspectos


•organizacionais,
•técnico-operacionais e
•recursos humanos do gerenciamento dos RSS
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CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
Foi envolvido no estudo a Clinica Médico Odontológica de Belo Horizonte. Esta
clÍnica iniciou seu funcionamento em abril de 1998.

A Clínica tem como missão a prestação da assistência médico odontológica nas


áreas de: Pediatria, Odontologia, Clínica Geral, Dermatologia, Pneumologia,
Ginecologia, Mastologia, Neurologia, Psiquiatria, Endocrinologia, Gastroenterologia,
Urologia, Ortopedia, Angiologia, Dermatologia e Otorrinonaringologia.

Quantificação dos resíduos gerados


GRUPO DE GERAÇÃO TRATAMENTO PRÉVIO
RESÍDUOS MENSAL
(Litros/mês)
Grupo A 418 Não
Grupo B 200 Não
Grupo C Não são gerados Não
Grupo D 4.000 Não
Grupo E 22 Não
Fonte: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da Clinica (03/2006)
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RESULTADOS
Segregação

 Formas de segregação não identificadas

 EPI não especificados

Tipos de acondicionamentos

 Não identificado o grupo de resíduos produzidos

 Recipientes para resíduos perfurocortantes não montados de forma regular

 Sacos plásticos de cor branca leitosa não diferenciando grupos A, D e E. Alguns


são reaproveitados.

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RESULTADOS - continuação

Coleta e transporte interno

Foi informado em que consiste o traslado dos resíduos do ponto de geração ao


ponto de coleta externa sem descrição para os grupos de resíduos, as formas de
coleta, o tipo de transporte interno utilizado, a freqüência e a equipe de coleta.

Na visitação foi verificado, conforme a Figura, que a assistente do profissional é


quem faz as coletas, removendo os resíduos de um recipiente para o outro,
reaproveitando o saco plástico. Os resíduos são transportados manualmente.

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RESULTADOS - continuação

ROTEIRO DE COLETA
O PGRSS
 Descreve o roteiro da coleta interna dos resíduos produzidos
 Descreve a identificação
 Não informa quanto aos veículos coletores e suas capacidades no transporte
interno.

OBSERVADO
 Resíduos não são identificados
 Resíduos são transportados manualmente:
da geração aos elevadores
do elevador ao ponto de armazenamento para coleta externa

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS

O PGRSS registra não ter armazenamento temporário ou intermediário, devido


ao baixo volume diário de resíduo produzido.

Observado. Existência de um local onde são armazenados resíduos para coleta


externa, mais propício para armazenamento temporário.
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RESULTADOS - continuação

Armazenamento para a coleta externa

 PGRSS - Registra contenedores em polietileno para depósitos de resíduos:


infectantes - cor verde
comuns - cor alaranjada.

 Na verificação local, observou-se:


Contenedores de acordo com o PGRSS
Abertura para a ventilação natural para área interna do edifício
Piso não antiderrapante, com degrau onde se apóiam os contenedores
Local sem instalação hidráulica
Local sem ralo sifonado com tampa de vedação e nenhuma ligação
com a rede coletora de esgoto.

Coleta e transporte externo dos RSS

 PGRSS registra: Coleta externa realizada por concessionária do Governo Municipal


de Belo Horizonte. Destino dos resíduos dos grupos A, D e E no Aterro Sanitário da
SLU na BR-040, licenciado pela FEAM. Não menciona tipo de veículo utilizado nem a
freqüência de coleta conforme o grupo de resíduo gerado. Resíduos do Grupo B
coletados por empresa especializada. 12
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RESULTADOS - continuação

Tratamento dos RSS

 Conforme informado no PGRSS, não existe, na clínica, tratamento dos RSS.

Serviços especializados

Informes quanto à presença de serviços especializados, como Comissão de


Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Serviço Especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT) e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA), foram mencionados no PGRSS da clínica como não sendo obrigatórias.

Capacitação

Não foi observada a descrição quanto às capacitações iniciais a serem


realizadas, nem referência relativa à educação continuada, no plano de
gerenciamento da clínica.

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RESULTADOS - continuação
NO PGRSS NÃO CONSTA

 Medidas preventivas e corretivas do programa de controle de insetos e roedores.

 Procedimentos em situações de emergência e acidentes.

 Identificação e locação em esquemas ou fluxogramas. Locais de geração de


resíduos por grupo, os fluxogramas e os roteiros a serem executados por tipo de
resíduos e locais de armazenamento.

 Indicadores para acompanhamento da execução e avaliação do gerenciamento dos


RSS

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RECOMENDAÇÕES
Criação da CCIH, Comissões Investigativas e CIPA
Fornecimento e exigência do uso adequado dos EPIS,
Realização da segregação dos resíduos,
Adesão à reciclagem, enviando materiais para o processo e aquisição de
produtos reciclados.
Estímulo à educação ambiental e sanitária.
Realização de tratamento interno dos RSS.
Fazer cumprir as normas de segurança do trabalho.
Motivação do gerente de resíduos para melhor desempenho no trabalho,
proporcionando condições para atingir as metas, guiando-se por indicadores.

Adoção do modelo de gerenciamento de resíduos, elaborado com uma maior


participação do trabalhadores e da direção.

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BIBLIOGRAFIA
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TÍTULO:

ANÁLISE DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO


DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE UMA CLÍNICA
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TRABALHO REALIZADO POR:

ROGÉRIO GERALDO DE SOUZA


rogeriogdesouza@gmail.com – tel: 31- 99547574

SUOMAR BITAR SILVA


suomar@gmail.com – tel: 31- 99709783

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ANEXO 1 Figura 2: Variáveis obrigatórias nos Planos de Gerenciamento de RSS relacionados


Fonte: ANVISA. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Ministério da Saúde, 2004

Variáveis PGRSS Entrevista Visita


I. Dados sobre o estabelecimento
• dados gerais
• componentes da equipe de elaboração
• caracterização do estabelecimento
• atividades e serviços
II. Caracterização dos aspectos ambientais
• Abastecimento de água
• Efluentes líquidos
• Emissões gasosas
III. Caracterização de resíduos gerados
IV. Segregação
V. Tipos de acondicionamento
VI. Coleta e transporte interno dos RSS
VII. Roteiros de coleta
VIII. Armazenamento temporário dos RSS
IX. Armazenamento para a coleta externa dos RSS
X. Coleta e transporte externo dos RSS
XI. Tratamento dos RSS
XII. Disposição final dos RSS
XIII. Avaliações de risco
XIV. Serviços especializados (CCIH, CIPA, SESMT e Comissão de
Biossegurança)
XV. Capacitação
XVI. Controle de insetos e roedores
XVII. Situação de emergência e de acidentes
XVIII. Identificação e locação em esquemas ou Fluxogramas
XIX. Indicadores de execução e avaliação
Legenda: SO (sim, observado), NO (não observado) e OP
(observado parcialmente). 18

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