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Família & Escola

Formação do Indivíduo
Eu sou Samuel Wall
Eu sou filho, eu sou esposo e eu sou pai.
Formação em Análise de Sistemas, Direito e Teologia.
Pesquisador da Formação da Personalidade Freudiana
www.facebook.com.br/pstsamuelwall 53 99195 5959

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1. Famílias – Conceitos
2. Personalidade do Indivíduo
3. Educação - Família X Escola
4. Pesquisa Quantitativa
5. Conclusão

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1
FAMÍLIA
Conceito
Jurídico, Social e Teológico

4

Constituição de 1988
Art. 226. A família, base da sociedade, tem
especial proteção do Estado.

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Doutrina Jurídica

Família em sentido genérico e biológico é o
conjunto de pessoas que descendem de tronco
ancestral comum; em senso estrito, a família se
restringe ao grupo formado pelos pais e filhos; e
em sentido universal é considerada a célula social
por excelência.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Vol. V - Direito de
Família. 16. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2007, p. 25.

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Sociologia
A família é uma instituição fulcral da sociedade e
uma parte importante da estrutura social.
Os relacionamentos das pessoas entre si e com os
seus bens materiais, categorizando os laços de
família, distinguindo-os como pais, filhos, e
parentes de sangue; Outro factor é o governo que
regulamenta a família.
David Èmile Durkheim

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Teologia
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem
de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e
dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves
dos céus, e sobre todo o animal que se move
sobre a terra.
Gênesis 1:27,28

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PAPEL DA FAMÍLIA
Personalidade do Indivíduo

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Personalidade
Advem do termo latino “persona1”, a
qual origina-se do vocábulo grego
próposon, que no senso comum
moderno refere-se ao homem e sua
individualidade.
(LOPES, 2017, p. 67)

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Personalidade
Gordan Allport apresenta a noção de
que a “personalidade é a organização
dinâmica de sistemas psico-físicos
individuais, que determinam a
maneira única pela qual toda a
pessoa se ajusta ao ambiente”.
(FERREIRA, VERONESE, et al., 1985, p. 59)

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Personalidade “
“a personalidade é uma
síntese das funções psíquicas
de cada indivíduo, [...] um
atributo exclusivo do
homem”
(FERREIRA, VERONESE, et al., 1985, p. 59).

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Personalidade
Na visão de Sigmund Freud, através
da conhecida “teoria da psicanálise”,
a personalidade do homem possui
“Estrutura da Personalidade”, ou a
“Estrutura do Aparelho Psíquico”.
Lopes (2017, p. 30)

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Personalidade
Na visão de Sigmund Freud, através
da conhecida “teoria da psicanálise”,
a personalidade do homem possui
“Estrutura da Personalidade”, ou a
“Estrutura do Aparelho Psíquico”.
Lopes (2017, p. 30)

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Personalidade
Sigmund Freud estruturou a
personalidade do indivíduo
em três partes: Id, Ego e
Superego.
Lopes (2017, p. 30)

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Personalidade
Sigmund Freud estruturou a
personalidade do indivíduo
em três partes: Id, Ego e
Superego.
Lopes (2017, p. 30)

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Personalidade
O Id (“isso”) é a parte instintiva e dos desejos do
individuo que o impulsiona a ação ou a busca do
prazer. O Id busca a satisfação das necessidades
sem medir as consequências dos atos. Constitui o
reservatório da energia psíquica, onde são
“localizadas" as pulsões
Lopes (2017, p. 30)

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Personalidade
O Superego é inconsciente; tem a função de
frear o Id controlando o comportamento do
individuo. Atua como uma censura das pulsões
que determina o que é certo e o que é errado.
Lopes (2017, p. 30)

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Personalidade
O Ego (“Eu”) é o resultado entre a luta do Id com
o Superego. É o centro da consciência, a soma
total dos pensamentos, ideias, sentimentos,
lembranças e percepções sensoriais. Ele atua
como intermediário entre o Id e o mundo
externo. Logo cedo, o individuo começa
descobrir que existem normas e regras
estabelecidas pelo meio social em que ele vive.
Lopes (2017, p. 30)

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Personalidade
Desta estrutura desenvolvida por Freud, o
superego tem o papel no curso do
desenvolvimento do indivíduo como a
interiorização dos inibidores externos o qual,
para Freud, é forjado no ego, se tornando o
padrão interior que contrasta com as demais
faculdades, através da crítica e proibição.
Cunha (1975, p. 205)

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Personalidade
Freud destaca o seguinte pensamento:
O Superego é o sucessor e o representante
dos pais e educadores, que supervisionam
as ações do individuo em seus primeiros
anos de vida; ele perpetua as suas funções
quase sem modificação.
Cunha (1975, p. 205)

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Personalidade

Freud enxergava que o superego como o


substituto paterno, com a função de reprimir as
ações do ego.

22

Personalidade
Superego, como Substituto Paterno - O
superego surge - segundo sabemos - de uma
identificação com o pai, visto como um
modelo.
(CUNHA, 1975, p. 206) .

23

Personalidade
Pode haver outros substitutos na
ausência da figura paterna, a qual
assume formando o superego do
indivíduo – Superego da Cultura.
(CUNHA 1975, p. 206),

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Personalidade
Superego da Cultura - Pode-se sustentar que também a comunidade desenvolve um
superego, sob cuja influência a evolução cultural prossegue. O superego de uma dada
época da civilização se origina da mesma forma que o do individuo; é baseado na
impressão deixada por grandes personalidades orientadoras, homens de notável força de
espírito, nos quais alguma tendência humana se desenvolveu com inusitada força e
pureza. Em muitos casos, a analogia vai mais longe, porque durante suas vidas, -
frequentemente, mas não sempre - tais pessoas são ridicularizadas pelos outros,
maltratadas ou, mesmo, cruelmente condenadas à morte violenta. Outro ponto de
concordância é que o superego cultural, tal como o de qualquer individuo, estabelece
ideais e padrões elevados, e que o fracasso em atingi-los é puni-lo por ambos com a
angústia de consciência. (CUNHA, 1975, p. 206)

25

Personalidade
Para Freud, a relação entre o superego e ego é de
representante e agente da influência parental,
bem como, um agente de repressão através dos
padrões interiorizados.
(CUNHA 1975, p. 206)

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Personalidade
Para Freud, a relação entre o superego e ego é de
representante e agente da influência parental,
bem como, um agente de repressão através dos
padrões interiorizados.
(CUNHA 1975, p. 206)

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PAPEL DA FAMÍLIA
Educação – Família X Escola

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Educação – Família X Escola
“Ser criado numa família cristã e ensinado
nas igrejas cristãs não garante que nossos
filhos irão adotar a fé cristã”.
(MCDOWELL, 1994, p. 91)

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Educação – Família X Escola
“A educação de criança de acordo
com a Bíblia produz filhos
extraordinários”
(FUGATE 2014, p. 2-10)

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Educação – Família X Escola
A grande problemática e crise nas famílias, bem como a criação dos seus filhos
começa com uma abordagem psicológica introduzida nos Estados Unidos no ano
de 1945 com o livro “Meu Filho, Meu Tesouro” pelo Dr. Benjamim Spock,
contemporâneo de Hebert Marcuse da Escola de Frankfurt ou Escola da Teoria
Crítica, os quais produziram grandes transformações culturais nos Estados
Unidos, consequentemente em todo mundo ocidental, os quais, tanto Dr. Spock
como Herbet Marcuse, visa a desconstrução da metodologia tradicional para
criação de filhos.

(FUGATE 2014, p. 2-10)

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Educação – Família X Escola
Pais tem seguido essa cultura de preceitos ensinados pelo livro
de uma forma religiosa, na qual o dr. Spock – segundo Fugate
- ensina os pais americanos a não inibirem a criança, mas dar
liberdade plena para a mesma, não utilizarem nenhum tipo
de correção para disciplina-las, mas sim persuadi-las em
amor.
(FUGATE 2014, p. 14)

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Educação – Família X Escola
Valores cristãos são princípios, leis ou normas que
regem a vida cristã pautados e fundamentados na
Palavra e no caráter de Cristo, ou seja, que são “na
verdade, o estabelecimento de princípios do certo e do
errado, ou a formação de um juízo moral”.
(LOPES, 2017, p. 364)

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Educação – Família X Escola
Valores cristãos são princípios, leis ou normas que
regem a vida cristã pautados e fundamentados na
Palavra e no caráter de Cristo, ou seja, que são “na
verdade, o estabelecimento de princípios do certo e do
errado, ou a formação de um juízo moral”.
(LOPES, 2017, p. 364)

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Educação – Família X Escola
O desenvolvimento desse valores, se realiza através de um
“relacionamento entre o que passa a ser determinado no lar,
no ambiente em que a criança vive, e a descoberta a respeito
de si mesma como pessoa”, que a partir deste momento, não
são mais os instintos que controlarão a criança, mas, sim o
comportamento aprendido por intermédio de outras
pessoas”.
(LOPES, 2017, p. 365)

35

Educação – Família X Escola
Ensinar valores “não é criar na criança um conjunto de
hábitos mecânicos, nem criar cercas ou barreiras de
proteção”, ofuscando a realidade, entende que é levar a
criança a descobrir os conceitos de certo e errado, “construir
nela sua própria estrutura de juízo moral e a formar Deus em
sua mente”.
(LOPES, 2017, p. 365)

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Educação – Família X Escola
Ensinar valores “não é criar na criança um conjunto de
hábitos mecânicos, nem criar cercas ou barreiras de
proteção”, ofuscando a realidade, entende que é levar a
criança a descobrir os conceitos de certo e errado, “construir
nela sua própria estrutura de juízo moral e a formar Deus em
sua mente”.
(LOPES, 2017, p. 365)

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Educação – Família X Escola “
▪ Discutam problemas morais com a finalidade de aumentar a consciência da vida moral e
das decisões éticas.
▪ Participem do aperfeiçoamento da justiça no lar e na família. Para realizar isso, cada
pessoa necessita ter um sentimento de envolvimento no processo decisório da família.
▪ Leiam juntos e conversem sobre as histórias bíblicas, a fim de se familiarizarem com os
ensinos morais e espirituais fundamentados na autoridade.
▪ Conversem a respeito de suas experiencias e do desenvolvimento pessoal, com ênfase
especial nas questões relacionadas aos porquês.

(LOPES, 2017, p. 366).

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Educação – Família X Escola
A repetição fará a criança assimilar mais facilmente os valores que
estão sendo ensinados. O escritor da carta aos hebreus mostra como
o Senhor implanta a sua palavra em nossas mentes: “Porei as minhas
leis em seu coração e as escreverei em sua mente” (Hb 10.16 – NVI).
(LOPES, 2017, p. 370)

39

Educação – Família X Escola
A educação e a formação de valores exigem tempo e dedicação dos
pais. Se não despendermos tempo com os nossos filhos hoje,
ensinando-lhes o caminho que eles devem seguir, poderemos, no
futuro, vê-los trilhando caminhos tortuosos.
(LOPES, 2017, p. 371)

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Educação – Família X Escola
A educação e a formação de valores exigem tempo e dedicação dos
pais. Se não despendermos tempo com os nossos filhos hoje,
ensinando-lhes o caminho que eles devem seguir, poderemos, no
futuro, vê-los trilhando caminhos tortuosos.
(LOPES, 2017, p. 371)

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PAPEL DA FAMÍLIA
Pesquisa Quantitativa

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Sabiam que depois que a Personalidade é
criada, os padrões transmitidos por PAIS e
EDUCADORES pouco se modifica na
criança ao longo da sua vida?
Participaram 92 casais de pais, obtivemos os
seguintes dados 77 casais de pais, 83.7% dos
participantes responderam “sim” e 15 casais de
pais, 16.3% dos participantes responderam
“não”.

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Participam efetivamente da VIDA
ESCOLAR dos filhos?”
▪ Participaram 85 casais de pais,
obtivemos os seguintes dados 81 casais
de pais, 95.29% dos participantes
responderam “sim” e 4 casais de pais,
4.71% dos participantes responderam
“não”.

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▪ Se a RESPOSTA anterior for SIM,

com que frequência há essa
participação nos estudos escolares?”
▪ Participaram 81 casais de pais, obtivemos os
seguintes dados 61 casais de pais, 75.3% dos
participantes responderam “diariamente”, e 9
casais de pais, 11.1% dos participantes
responderam “semanalmente”, 4 casais de pais,
4.9% responderam “quinzenalmente”, 4 casais de
pais, 4.9% responderam “mensalmente” e 3 casais
de pais, 3.7% responderam “anualmente”.

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▪ Tem CONSCIÊNCIA que seu(s) filho(s)

passa(m) 4 horas diárias no mínimo
sendo formado(s) em sua
PERSONALIDADE pelos
EDUCADORES ESCOLARES além do
ensino curricular?
▪ Participaram 84 casais de pais, obtivemos
os seguintes dados 80 casais de pais,
95.24% dos participantes responderam
“sim” e 4 casais de pais, 4.76% dos
participantes responderam “não”.

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Tinham conhecimento da Convenção Americana dos
Direitos Humanos que garante aos PAIS o direito de:
Artigo 12 - Inciso 4 º:
"Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que
seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e
moral que esteja acorde com suas próprias convicções."
Sabia?
Participaram 84 casais de pais, obtivemos os seguintes
dados 43 casais de pais, 51.19% dos participantes
responderam “sim” e 51 casais de pais, 48.81% dos
participantes responderam “não”.

47

Levam os filhos a Igreja?
Participaram 83 casais de pais,
obtivemos os seguintes dados 81
casais de pais, 97.6% dos participantes
responderam “sim” e 2 casais de pais,
2.4% dos participantes responderam
“não”.

48
▪ “
Se a RESPOSTA anterior for SIM. Qual a
frequência?
▪ Participaram 82 casais de pais, obtivemos
os seguintes dados 15 casais de pais, 18.3%
dos participantes responderam
“diariamente”, e 61 casais de pais, 74.4% dos
participantes responderam
“semanalmente”, 2 casais de pais, 2.4%
responderam “quinzenalmente”, 3 casais
de pais, 3.7% responderam “mensalmente”
e 1 casal de pais, 1.2% responderam
“anualmente”.

49
▪ “
Qual a quantidade de TEMPO utilizado
no LAR durante o Ensino Cristão?
Participaram 82 casais de pais, obtivemos
os seguintes dados 57 casais de pais, 69.5%
dos participantes responderam “30 min”,
22 casais de pais, 26.8% dos participantes
responderam “1 Hora”, 1 casal de pais, 1.2%
responderam “2 Horas”, 1 casal de pais,
1.2% responderam “3 Horas”, 0 casais de
pais, 0.0% responderam “4 Horas” e 1 casal
de pais, 1.2% responderam “Mais de 4
Horas”.

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5

Considerações Finais

51

Apesar da grande maioria dos pais levarem os filhos à igreja, dispensarem um
tempo em casa para transmissão dos seus valores/costumes/religião,
evidenciado que em sua maioria dispensam trinta minutos diariamente, é
ínfima a parcela de tempo, contrastado ao da educação secular, se levarmos
em conta os ensinamentos de Freud, pergunta-se, quem está formando o
Supergo da personalidade dos filhos? O qual tem na visão de Freud, nem
estamos falando das Escrituras Sagradas, de Provébios 22.6, papel de substituir
os pais como supervisionador das ações do indivíduo, ou seja, portador dos
inibidores morais do mesmo.

52

Apesar da grande maioria dos pais levarem os filhos à igreja, dispensarem um
tempo em casa para transmissão dos seus valores/costumes/religião,
evidenciado que em sua maioria dispensam trinta minutos diariamente, é
ínfima a parcela de tempo, contrastado ao da educação secular, se levarmos
em conta os ensinamentos de Freud, pergunta-se, quem está formando o
Supergo da personalidade dos filhos? O qual tem na visão de Freud, nem
estamos falando das Escrituras Sagradas, de Provébios 22.6, papel de substituir
os pais como supervisionador das ações do indivíduo, ou seja, portador dos
inibidores morais do mesmo.

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OBRIGADO!

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Você pode enviar para
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