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EDUCACIONAL
DATA: 02/09/2017
DISCIPLINA:
Didática
Metodologia no Ensino Superior
DIDÁTICA
TEORIA PRÁTICA
BASES TÉORICO-CIENTÍFICAS
PRÁTICA DOCENTE
Johan Amós
Comenius
Breve histórico da Didática
• Formulado com base nas contribuições do
francês Pestalozzi (1749 – 1827), do alemão
Kerschensteiner (1854 – 1932) e do francês
Decroly (1871 – 1932), autores europeus cujas
ideias conviviam com a época em que a
criança passava a ser valorizada no bojo do
desenvolvimento industrial e da expansão
da escolaridade pública, considerada esta
como direito e, ao mesmo tempo, requisito
para a formação da mão de obra do nascente
capitalismo.
Esse movimento expande-se com as concepções da médica
italiana Maria Montessori, (1870 – 1952) e do filósofo
americano John Dewey (1859 – 1952), que teve por discípulo
Anísio Teixeira (1900 – 1972), principal responsável pela
formulação e expansão desse movimento no Brasil. (p. 44)
Amplamente desenvolvido na primeira metade do século
XX, o movimento escolanovista enfatiza o aprendiz como
agente ativo da aprendizagem e a valorização dos métodos
que respeitassem a natureza da criança, que a motivassem,
que a estimulassem a aprender. (p. 45)
• (...) essa “naturalização” do ensino e a valorização
do método único de ensinar acabaram por
consolidar a didática como uma forma de
exclusão social. (págs. 45 e 46)
• Na vertente escolanovista, que tem suas raízes
assentadas na psicologia experimental
(empirismo), a finalidade da educação está
contida nas leis do desenvolvimento biológico da
criança, e por isso ela deve ser realizada com
objetividade científica. (p. 46)
• (...) no Brasil, no período entre 1996 e 2000, constata
que essa nova compreensão do ensino como fenômeno
complexo vem direcionando as necessidades de
investigação e as abordagens metodológicas na
perspectiva denominada epistemologia da prática,
que investiga o ensino em situação.
• Essa vertente é denominada pedagogia renovada (cf.
Libâneo, 1991; Pimenta, 2001) (p. 49)
“A didática se caracteriza como
mediação entre as bases teórico-
científicas da educação escolar e a
prática docente. Ela opera como
que uma ponte entre ‘o que’ e o
‘como’ do processo pedagógico
escolar” (LIBÂNEO, 1990).
Facetas da Didática
ENSINAR
Núcleo do trabalho docente, atividade de ensinar
e levar os alunos a aprenderem;
o contexto da aprendizagem;
DIDÁTICA DIDÁTICA
TRADICIONAL MODERNA
A tarefa da educação não se reduz, evidentemente, a
formar o homem abstrato, mas o homem concreto,
pertencendo a um determinado meio social e
momento histórico. Não basta apenas formar o
técnico, o especialista e o homem produtivo, mas
primeiramente formar o homem, isto é, a construção
do humano no homem, ou como afirma Severino
(2002, p. 1) “o sentido humanizador de sua prática”.
O PAPEL DA DIDÁTICA E DO EDUCADOR NO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
• A formação de um educador como profissional na área
acadêmica fica muito além de sua experiência prática e seus
conhecimentos fora dela.
• Neste contexto, a titularidade de um docente com vasta
experiência não acadêmica e com formação pedagógica e
didática é essencial.
• A didática mostra que saber ensinar não é somente ter
experiência fora da sala de aula. Precisa saber como interagir
com o educando de forma científica, apresentando as técnicas
corretas para o ensino-aprendizado.
HORA DO FILME
A didática no Ensino
Superior
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SpbCJv61ufM
Como você
aprende?
Como aprendemos?
CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM
NO ENSINO SUPERIOR – MASETTO, 2003
Planejar ...
• É antecipar mentalmente uma ação a ser realizada
e agir de acordo com o previsto;
• É uma atividade que orienta a tomada de decisões
da escola e dos professores em relação às
situações docentes de ensino e aprendizagem,
tendo em vista alcançar os melhores resultados
possíveis;
• É um processo de racionalização que articula a
atividade escolar e a problemática do contexto
social.
O planejamento envolve a fase
anterior ao início ao trabalho
docente, o durante e o depois,
significando o exercício contínuo
da ação – reflexão - ação, o que
caracteriza o ser educador.”
(Fusari, 1988: 9)
FUNÇÕES DO PLANEJAMENTO ESCOLAR
• Assegurar a • Evitar a –Objetivos (para
articulação entre as improvisação – que ensinar).
tarefas da escola e Pensar na rotina.
as exigências do –Conteúdos (o
• Assegurar a
contexto social. que ensinar).
unidade e a
• Expressar os coerência do –Os alunos (para
objetivos, trabalho docente, quem ensinar).
conteúdos, métodos articulando os
e formas elementos do –Os métodos e
organizativas do processo de técnicas (como
ensino. ensino:
ensinar).
–Avaliação.
Planejamento de Ensino
Professor x Planejador
“O Planejamento é um processo que consiste em
preparar um conjunto de decisões, tendo em vista o
agir, posteriormente, para atingir determinados
objetivos”.
DROR ( 1989 p .13)
PROCESSO
EFICIÊNCIA EFICÁCIA
METAS PRAZOS
Planejamento de Ensino
41
•Os objetivos educacionais e
específicos, por sua vez podem
referir-se aos domínios
cognitivo, afetivo e psicomotor.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
NAS IES
• Segundo Krasilchik:
Aulas expositivas; Excursões;
Discussões; Simulações;
Simulações:
Demonstração;
Estudo de caso;
Dramatização.
Segundo Gil(2000), dentre as metodologias mais utilizadas,
destacam-se:
• E – learnig
• Aula Expositiva;
• Discussão/ Debate;
• Pesquisa;
• Seminário.
A - E- LEARNIG
Bêbado
Batom
Ferramentas diferentes
para situações diferentes!
Microcomputador
• Vantagens • Desvantagens
– custo do equipamento
– permite uso de cores
– exige conhecimento de
– movimentação
operação de softwares de
– apresentações interativas
apresentação
– fácil transporte (notebook) – exige conhecimento de
– permite alterações até mesmo técnicas de apresentação
na hora
– permite uso individual (auto-
instrução), inclusive via Internet.
Data Show
• Vantagens • Desvantagens
– custo de aquisição
–apresentação direta da
tela do computador – nem sempre
–transmite na tela da TV disponível em locais
de apresentação
–pode ser acoplado a
– qualidade da imagem
qualquer retroprojetor
não é muito boa
–fácil transporte
– sala deve ficar no
escuro
Instrumentos didáticos
Mapas conceituais (Novak e Gowin, 1984; Moreira, 2006): são diagramas
conceituais hierárquicos destacando conceitos de um certo campo conceitual e
relações (proposições) entre eles .
“O profissional avança em relação ao seu desenvolvimento, pois constrói uma forma própria e pessoal
de conhecer, descobrindo saídas e novas soluções para as suas ações”
(ALARCÃO, 1995)
(PÉREZ-GÓMEZ, 1992)
Competência como a integração de
habilidades, atitudes e conhecimento-
Philippe Perrenoud
Competências docentes
Tardif (1991) Gauthier (1998)
• especializado e formalizado; • Disciplinar, referente ao conhecimento do conteúdo a
ser ensinado;
• adquirido na maioria das vezes na universidade,
que prevê um título; • Curricular, relativo à transformação da disciplina em
programa de ensino;
• pragmático, voltado para a solução de problemas;
• Ciências da Educação, relacionado ao saber profissional
• destinado a um grupo que de forma competente específico que não está diretamente relacionado com a
poderá fazer uso deles; ação pedagógica;