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¾ de água no planeta
não é muito não!?
 = ata-se de quase 1,5 bilhão de km3 de água
em todo o planeta, contando oceanos, ios,
lagos, lençóis subte neos e gelei as.
 Apenas uma pequeníssima pa te de toda a
água do planeta =e a se e pa a abastece a
população.
 Vinte e noe países já têm p oblemas com a
falta d'água e o quad o tende a pio a .
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 A falta d'água já afeta o O iente Médio, China, Índia
e o no te da Áf ica. Até o ano 2050, as p eisões são
somb ias. A O ganização Mundial da Saúde (OMS)
calcula que 50 países enf enta ão c ise no
abastecimento de água.
 China - O sup imento de água está no limite. A
demanda ag oindust ial e a população de 1,2 bilhão
de habitantes fazem com que milhões de chineses
andem quilômet os po dia pa a consegui água.
 Índia - Com uma população de 1 bilhão de
habitantes, o goe no indiano enf enta o dilema da
água constatando o esgotamento híd ico de seu
p incipal cu so-d'água, o io Ganges.
 O iente Médio - A egião inclui países como Is ael,
Jo dnia, A ábia Saudita e Kuwait. Estudos apontam
que dent o de 40 anos só hae á água doce pa a
consumo doméstico. Atiidades ag ícolas e
indust iais te ão de faze uso de esgoto t atado.
 No te da Áf ica - Nos p óximos 30 anos, a
quantidade de água disponíel po pessoa esta á
eduzida em 80%. A egião ab ange países situados
no dese to do Saa a, como A gélia e Líbia.
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 A humanidade pode á p esencia no te cei o
milênio uma noa modalidade de gue a: a batalha
pela água. Um elató io do Banco Mundial de 1995 já
anunciaa que as gue as do p óximo século se ão
motiadas pela disputa de água, dife entemente dos
conflitos do século XX, ma cados po questões
políticas ou pela disputa do pet óleo. Uma p éia do
que pode oco e num futu o p óximo aconteceu em
1967, quando o cont ole da água desencadeou uma
gue a no O iente Médio.
 Naquele ano, os á abes fize am ob as pa a desia
o cu so do io Jo dão e de seus afluentes. Ele é
conside ado o p incipal io da egião, nasce ao sul do
Líbano e banha Is ael e Jo dnia. Com a noa ota,
Is ael pe de ia boa pa te de sua capacidade híd ica.
O goe no is aelense o denou o bomba deamento
da ob a, aci ando ainda mais a ialidade com os
países izinhos.
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 O te itó io b asilei o detém ~13% de toda a água
doce supe ficial da =e a.
 A maio pa te desse olume, ce ca de 80%, localiza-
se na Amazônia.
 A segunda maio bacia hid og áfica do mundo, a
Platina, também está pa cialmente em te itó io
b asilei o.
 Mas a nossa iqueza híd ica não se est inge às
á eas supe ficiais: o aqüífe o Botucatu/Gua ani, um
dos maio es do mundo, cob e uma á ea subte nea
de quase 1,2 milhão de quilômet os quad ados, 70%
dos quais localiza-se em te itó io b asilei o.
 A água doce disponíel em te itó io b asilei o
está i egula mente dist ibuída:
ap oximadamente, 72% dos mananciais estão
p esentes na egião amazônica, estando 27% na
egião Cent o-Sul e apenas 1% na egião
No deste do país.
 Apesa de tanta iqueza, as maio es
concent ações u banas encont am-se distantes
dos g andes ios, como o São F ancisco, o Pa aná
e o Amazonas.
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A ONU edigiu um documento
intitulado + 
  
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Ü A água não é uma doação g atuita da natu eza; ela


tem um alo econômico: é a a e dispendiosa e
pode escassea em qualque egião do mundo.
Ü A utilização da água implica espeito à lei. Sua
p oteção constitui uma ob igação ju ídica pa a todo
homem ou g upo social que a utiliza.
Ü O equilíb io e o futu o de nosso planeta dependem da
p ese ação da água e de seus ciclos. Estes deem
pe manece intactos e funcionando no malmente pa a
ga anti a continuidade da ida sob e a =e a. Este
equilíb io depende da p ese ação dos ma es e oceanos,
po onde os ciclos começam.
Ü Os ecu sos natu ais de t ansfo mação da água em
água potáel são lentos, f ágeis e muito limitados. Assim
sendo, a água dee se manipulada com acionalidade e
p ecaução.
Ü A água não é somente he ança de nossos
p edecesso es; ela é, sob etudo, um emp éstimo a
nossos sucesso es. Sua p oteção constitui uma
necessidade ital, assim como a ob igação mo al do
homem pa a com as ge ações p esentes e futu as.
Ü A água faz pa te do pat imônio do planeta. Cada
continente, cada poo, cada nação, cada egião, cada
cidade, cada cidadão é plenamente esponsáel pela
água da =e a.
Ü A água não dee se despe diçada, nem poluída,
nem enenenada. De manei a ge al, sua utilização
dee se feita com consciência pa a que não se
chegue a uma situação de esgotamento ou de
dete io ação da qualidade das ese as atualmente
disponíeis.
Ü A água é a seia de nosso planeta. Ela é condição
essencial de ida de todo egetal, animal ou se
humano. Dela dependem a atmosfe a, o clima, a
egetação e a ag icultu a.
Ü O planejamento da gestão da água dee
lea em conta a solida iedade e o consenso
em azão de sua dist ibuição desigual sob e a
=e a.
Ü A gestão da água impõe um equilíb io ent e
a sua p oteção e as necessidades econômica,
sanitá ia e social.
 O Dia Mundial da Água foi c iado
pela ONU (O ganização das Nações Unidas) no
dia 22 de ma ço de 1992. O dia 22 de ma ço,
de cada ano, é destinado a discussão sob e os
die sos temas elacionadas a este impo tante
bem natu al.
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V A água é conside ada potáel quando pode
se consumida pelos se es humanos.
Infelizmente, a maio pa te da água dos
continentes está contaminada e não pode se
inge ida di etamente. Limpa e t ata a água é
um p ocesso bastante ca o e complexo,
destinado a elimina da água os agentes de
contaminação que possam causa algum isco
pa a a saúde, to nando-a potáel.
 Em alguns países, as águas esiduais, das
indúst ias ou das esidências, são t atadas
antes de se em escoadas pa a os ios e ma es.
Estas águas ecebem o nome de depu adas e
ge almente não são potáeis. A depu ação da
água pode te apenas uma fase de eliminação
das substncias contaminado as, caso eto ne
ao io ou ao ma , ou pode se seguida de uma
fase de t atamento completa, caso se destine
ao consumo humano.
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Existem á ios elementos
contaminado es da água. Alguns
dos mais impo tantes e g aes são:
 Os contaminado es o gnicos: são biodeg adáeis
e p oêm da ag icultu a (adubos, estos de se es
ios) e das atiidades domésticas (papel,
exc ementos, sabões). Se acumulados em excesso
p oduzem a eut ofização das águas.
 Os contaminado es biológicos: são todos aqueles
mic o ganismos capazes de p ooca doenças, tais
como a hepatite, o cóle a e a gast oente ite. A água é
contaminada pelos exc ementos dos doentes e o
contágio oco e quando essa água é bebida.
 Os contaminado es químicos: os mais pe igosos
são os esíduos tóxicos, como os pesticidas do tipo
DD= (chamados o ganoclo ados), po que eles
tendem a se acumula no co po dos se es ios. São
também pe igosos os metais pesados (chumbo,
me cú io) utilizados em ce tos p ocessos indust iais,
po se acumula em nos o ganismos.
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60 milhões, nesta seleção pública de p ojetos,
em 47 iniciatias em todo o País que
cont ibuem pa a a conse ação e p ese ação
dos ecu sos ambientais e à consolidação da
consciência socioambiental b asilei a oltadas
pa a o tema "Água e Clima: cont ibuições pa a
o desenolimento sustentáel."
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A Natu e Conse ancy começou uma iniciatia
pa a ajuda a p otege as fontes de água doce,
t ansfo mando a fo ma com que os sistemas
de g andes ios são p ese ados e p otegidos.
Ago a, a IBM uniu fo ças, fo necendo
supe computado es de alto desempenho pa a
uma isualização t idimensional desses
ecu sos natu ais c uciais.
Fe amenta IBM
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Os filt os, fab icados em esina halógena,


matam quase 100% das bacté ias e ce ca de
99% dos í us que passam pelo LifeSt aw.
Os esultados indicam que o LifeSt aw filt ou
todos os contaminantes a níeis em que não
ep esentam mais um isco à saúde de quem
inge e a água.
No entanto, o canudo não filt a metais pesados
como fe o ou flúo , nem emoe pa asitas
como a giá dia ou o c iptospo ídio.
Com menos de 25 cm de comp imento, o
canudo pode filt a até 700 lit os de água -
estimatia do consumo anual de uma pessoa.
O LifeSt aw dee se jogado fo a quando seus
filt os ficam entupidos demais pa a pe miti a
passagem de água, o que acontece
ge almente após um ano de uso.
Peixes obôs limpam as águas
contaminadas
A idéia nasceu em 2005, mas apenas ago a
começa á o expe imento. O ͞peixe͟ tem dois
met os e meio de longitude e pode nada a 2,24
milhas po ho a com seu p óp io sistema de
naegação. Quando a bate ia dele te mine,
olta á sozinho (se nenhum tuba ão comeu po
engano) pa a eca ega na estação.
Infelizmente, custa 30.000 dóla es cada um.
http://www.youtube.com/watch?JgSibkb6aKHM
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Ao pe cebe que não apenas água, mas também
ene gia ia embo a pelo alo junto com a água quente
do chuei o, o tecnólogo José Ge aldo de Magalhães
deu o p imei o passo pa a uma inenção que
possibilita a edução de até 44% no gasto de ene gia
elét ica esidencial. Segundo info mou a agência
Fapesp, o chamado ecupe ado de calo pa a
chuei os elét icos, que ficou p onto sete anos
depois da idéia inicial, utiliza a p óp ia água do
chuei o pa a esquenta aquela que i á chega
depois.
A idéia é simples: ao inés de i di eto dos encanamentos
pa a o chuei o, a água é desiada po uma manguei a
pa a uma platafo ma de plástico efo çada, instalada
no chão do banhei o. Essa platafo ma tem 58 cm de
dimet o e 4 cm de altu a e conta com um tapete e
est utu a antide apante.
Dent o dessa platafo ma está um t ocado de calo , feito
de alumínio. Com uma fo ma de encanamento em
espi al, ele ecupe a o calo t ansmitido pela água
quente do chuei o, que cai no alo, aquecendo a água
limpa que está dent o do cano. Esse p ocedimento
du a ce ca de 20 segundos -- a água então é leada
pa a o chuei o.
O p ocedimento pe mite que a água chegue ao
chuei o já p é-aquecida. No malmente, a
água natu al chega ao chuei o a 20ºC, sendo
então esquentada até 38ºC, tempe atu a
usual do banho quente no ine no.
Labdes (UFCG)
O Labo ató io de Refe ência em Dessalinização
(Labdes), da Unie sidade Fede al de Campina
G ande (PB), desenoleu uma tecnologia iáel
de dessalinização de águas salob as e salinas,
o iundas de poços, pa a as egiões do semi-á ido
b asilei o. O p ojeto tem o apoio do Conselho
Nacional de Desenolimento Científico e
=ecnológico (CNPq) e do Fundo Seto ial de
Recu sos Híd icos (C=-Hid o), ambos inculados
ao Ministé io da Ciência e =ecnologia.
AMOEBA ʹ Esc eendo na água
Pesquisado es japoneses estão t abalhando em uma
tecnologia pa a esc ee e desenha na água. Po
enquanto, eles consegui am obte ca acte es básicos po
meio de um dispositio composto po 50 pequenos
ge ado es de ondas instalados em um tanque.

Po meio de um sistema de cont ole, os ge ado es fo mam


ondas ci cula es que agem como pixels de 10 centímet os
de dimet o e quat o de altu a, e que combinados, fo mam
linhas e figu as. O AMOEBA já é capaz de most a todo o
alfabeto omano, assim como alguns ca acte es h
 , de
o igem chinesa e adotados no Japão. Cada imagem fica
isíel po até t ês segundos.
=o nei as da Acquatec
Desenoleu um sistema senso izado, adaptáel
a qualque tipo de to nei a de bancada
existente em suas dependências, que pe mite
cont ola a abe tu a e o fechamento do fluxo
de água sem o contato físico.
Estudos comp oam que a utilização de
to nei as senso izadas p opo ciona uma
economia de até 70% no consumo da água.
Osmose ee sa da água - Pu osystems
O fenômeno de osmose tem impo tncia fundamental
na natu eza, já que o t anspo te seletio at aés de
memb anas é essencial à ida e foi desc ito pela
p imei a ez há mais de duzentos anos. A osmose
natu al, ital pa a os sistemas biológicos, enole a
ação da água quando duas soluções de concent ações
dife entes são sepa adas po uma memb ana
semipe meáel. A água pu a flui á, at aés da
memb ana, da solução menos concent ada em
di eção a mais concent ada, até que as duas soluções
atinjam o equilíb io. O fluxo se p ocessa po que a
solução menos concent ada encont a-se em um
estado de ene gia maio .
Nesse ponto, o níel da coluna de solução do lado mais
concent ado esta á acima do co espondente à coluna
ao lado da solução mais diluída. À esta dife ença ent e
colunas de solução denominou-se p essão osmótica.
A Osmose Ree sa é obtida at aés da aplicação mecnica
de uma p essão supe io à p essão osmótica do lado da
solução mais concent ada.
Assim, pelo p ocesso então denominado de Osmose
Ree sa, a água pu a pode se eti ada de uma solução
salina po meio de uma memb ana semipe meáel,
contando que a solução em questão se encont e a uma
p essão supe io à p essão osmótica elatia a sua
concent ação salina.
Na p ática, isso é obtido p essionando-se a solução
po meio de uma bomba e passando esta solução
sob alta p essão po um aso de p essão, onde
está contida a memb ana de osmose ee sa.

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