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A REVOLUÇÃO FRANCESA - PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS

A REVOLUÇÃO FRANCESA - PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS

QUAIS FORAM AS CAUSAS QUE


CONDUZIRAM À REVOLUÇÃO?
Qual a situação da França nas
vésperas da Revolução?
A REVOLUÇÃO FRANCESA - PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS

A Revolução Francesa resultou de causas de natureza


diversa que remontavam ao fim do reinado de Luís XIV.
 elevados défices das finanças públicas: gastos
Causas estruturais de agravados pelas guerras e pelo luxo da corte;
natureza económica
 Os ministros de Luís XV e de Luís XVI tentaram
e financeira:
realizar uma reforma do sistema de impostos.
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Causas estruturais de natureza social e política


Uma sociedade desigual em que os
privilégios judiciais e fiscais
isentavam o clero e a nobreza.

O Terceiro Estado estava sujeito a


diversos impostos e obrigações.

Os privilegiados resistiam à reforma


do Estado que punha em causa os
seus privilégios ou isenções.

• A sobrecarga de impostos afetava


os fracos rendimentos dos estratos
mais baixos do Terceiro Estado.
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• Causas culturais
• O Iluminismo inspirou mudanças no
pensamento e na mentalidade das elites
- a rejeição do absolutismo;
- a defesa de princípios,
como a liberdade e a
igualdade;
- a valorização da dignidade
do indivíduo e a soberania
popular;
- o desejo de um modelo
político assente na divisão de
poderes.
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• Fatores conjunturais económicos e sociais

- más colheitas e o aumento


do preço do pão;
- revoltas populares;

- indústria têxtil estagnada e


em dificuldades;

- o descontentamento social
era generalizado;
- a fome, a miséria e a Caderno de Queixas dos habitantes
mendicidade provocaram da paróquia de LANVERN.

sublevações populares um
pouco por toda a França.
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A realeza era vista negativamente:


‐ o monarca, Luís XVI, era hesitante
quanto às medidas a implementar;
‐ a rainha, Maria Antonieta, era
considerada frívola, gastadora e
inimiga dos franceses;
‐ os vários ministros que se sucederam
propuseram soluções para a crise
económica e financeira, que não
foram aceites.

Os nobres e os parlamentos locais


defendiam que o rei não podia levantar
impostos sem o consentimento dos
Estados Gerais.
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Luís XVI convocou os Estados Gerais a reunir em maio de 1789.

Auguste Couder, Abertura dos Estados Gerais em Versalhes, 5 de maio 1789, 1839.
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A 5 de maio teve lugar a abertura solene, marcada


pelo discurso do rei e do ministro Necker.

A maior parte dos representantes


da nobreza e do clero mantinha a
opção pela votação tradicional
por ordem ou estado, ou seja uma
ordem um voto.

Clero
(Primeiro Estado)
Nobreza
= 1 voto
(Segundo Estado)
= 1 Voto Povo
O Terceiro Estado (98% da população)
defendia o voto (Terceiro Estado)
= 1 Voto
por cabeça.
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Os deputados do Terceiro
Estado representavam mais
de 98% da população.

Criou-se um impasse na
decisão sobre o processo de
votação.

Perante esta situação, o rei


mandou encerrar a sala de
reunião.
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Da nação soberana ao triunfo da revolução


burguesa: a desagregação da ordem social do
Antigo Regime; a monarquia constitucional
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Quais os acontecimentos e iniciativas que marcaram


a primeira fase da revolução entre 1789 e 1792?

O desencadear dos acontecimentos em 1789


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A 20 de junho, na
Sala do Jogo da
Péla, o Terceiro
Estado jurou não
se separar até
redigir uma
Constituição para a
França.

Este episódio ficou


conhecido como
Juramento da Sala
do Jogo da Pela
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Estava formada a Assembleia Nacional Constituinte,


que tinha como objetivo elaborar a Constituição.
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Principais medidas/reformas da Assembleia Nacional

Abolição das guildas


Abolição dos
e corporações Abolição dos
privilégios
herdadas da Idade direitos senhoriais
particulares
Média

Declaração dos
Igualdade perante Constituição de
Direitos do Homem e
a lei 1791
do Cidadão
A REVOLUÇÃO FRANCESA - PARADIGMA DASDeclaração
REVOLUÇÕESdos
LIBERAIS E BURGUESAS
Direitos do Homem
e do Cidadão

Artigo I
Os homens nascem e livres e
iguais em direitos. As
distinções sociais só podem
fundamentar-se na utilidade
comum.

Artigo III
O princípio de toda a
soberania reside,
essencialmente, na nação.
Nenhum corpo, nenhum
indivíduo, pode exercer
autoridade que dela não
emane expressamente.
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Outros princípios na Declaração dos Direitos


do Homem e do Cidadão

Os direitos individuais e coletivos dos Homens são universais

Liberdade Liberdade de opinião Liberdade de culto


individual e de imprensa ou de religião

A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique


o próximo

Direito à Direito a
Direito à Direito à
resistência à julgamento
propriedade segurança
opressão justo
Declaração -dos
A REVOLUÇÃOFRANCESA Direitos
PARADIGMA da Mulher
DAS REVOLUÇÕES e Cidadã
LIBERAIS E BURGUESAS

Olympe de Gouges Jeanne Roland


(1748–1793). As mães, as filhas, as irmãs, (1754-1793).
Escritora e jornalista, foi representantes da nação, Destacou-se na defesa
autora da Declaração dos pedem para serem constituídas dos direitos das mulheres.
em assembleia nacional […]
Direitos da Mulher e da A sua ligação aos
Cidadã. No entanto, o decidiram expor numa declaração girondinos determinou a
solene, os direitos naturais, sua morte na guilhotina
documento foi inalienáveis e sagrados da mulher […]
marginalizado e aos 39 anos.
esquecido.
Foi guilhotinada durante
o regime do Terror. Preâmbulo da Declaração dos Direitos da Mulher
e da Cidadã, 1791
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Constituição de 1791
A Constituição de 1791 pôs
Consagrou a
fim à monarquia absoluta e
divisão do
instaurou, em França, a
poder político
monarquia constitucional.

O rei, detentor da primeira


magistratura do Estado, A soberania
jura fidelidade à reside na Nação
Constituição.
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Constituição de 1791
A soberania nacional definida na ‐ o poder executivo era
Constituição era limitada: exercido pelo rei;

- definia o sufrágio censitário e ‐ o poder legislativo era


indireto; exercido pela Assembleia
Nacional, através dos
deputados,
- nem todos os franceses podiam representantes da Nação
exercer o direito de voto; (sistema representativo);

- só os designados cidadãos ativos ‐ o poder judicial era


é que podiam votar. exercido pelos juízes,
eleitos pelos cidadãos.
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A Revolução Francesa
• provocou profundas transformações
económicas, sociais e políticas;

• ultrapassou as fronteiras da França


e teve consequências na Europa e
na América Latina;
Foi um processo
irreversível
• marcou definitivamente o fim do
Antigo Regime;

• segundo alguns historiadores,


marcou o início da Época
Contemporânea.
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A Revolução Francesa

• marcado por diversas etapas, em que


várias forças políticas e sociais procuraram
afirmar o seu poder e influência.

Foi um processo 1789-1792: da Assembleia Nacional à monarquia


irreversível constitucional.

1792-1795: a participação política e o poder dos


sans-culottes durante a Convenção republicana.

1795-1799: o poder da burguesia e o regresso à


ordem através da intervenção e obra de
Napoleão.
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A QUEDA DA MONARQUIA
A obra de Convenção
(I República)
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A REVOLUÇÃO FRANCESA
A REVOLUÇÃO FRANCESA - PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS

A REVOLUÇÃO FRANCESA
Da Nação soberana ao triunfo da revolução burguesa: a monarquia constitucional
– a queda da monarquia
A obra de Convenção (I República)
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Principais fatores da queda da monarquia:


‐ fuga falhada do rei e da família real;
‐ o rei foi acusado de conspirar contra a revolução;

‐ os exércitos das potências estrangeiras, opositoras


da revolução, preparavam-se para invadir a França;

‐ os emigrados conspiravam a partir do exterior contra


a revolução;

‐ eclodiram revoltas realistas e aristocráticas


contrarrevolucionárias.
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Em julho de 1792 a Assembleia declarou a “pátria


em perigo” devido às ameaças, internas e externas.

A 10 de agosto de 1792,
um movimento
insurrecional popular
dirigiu-se à residência real
das Tulherias, obrigando o
rei a procurar refúgio na
Assembleia Legislativa.
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A tomada do Palácio das Tulherias, em 10 de


Agosto de 1792:

- foi um movimento insurrecional popular dos


sans-culottes;

- foi liderado pela Comuna de Paris por clubes


revolucionários;

- defendia um caráter mais popular para a


revolução iniciada em 1789.

A monarquia constitucional foi abolida e o Sans-culottes


rei Luís XVI foi destituído.

Foi formada uma nova Assembleia republicana, a Convenção,


que devia preparar uma nova Constituição para o novo regime:
A I REPÚBLICA FRANCESA
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A primeira sessão
da Convenção:
20 de setembro de
1792.

No mesmo dia os
exércitos franceses
venceram, em
Valmy, os exércitos
prussianos.

A revolução e a
Pátria estavam em
perigo.
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A Convenção nacional de 1792 foi progressivamente


dominada pelos setores republicanos mais revolucionários
(também designados montanheses ou jacobinos).
Estes acabaram por afastar os representantes dos setores
mais moderados, sobretudo os da planície e os girondinos.

O ambiente interno e externo


reforçou a intervenção dos
revolucionários da Comuna de
Paris e da Convenção:

contra os vestígios da
monarquia.

contras as ameaças internas e externas


que punham em causa a revolução.
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A Convenção nacional de 1792 foi progressivamente


dominada pelos setores republicanos mais revolucionários
(também designados montanheses ou jacobinos).

O ambiente interno e
externo reforçou a
intervenção dos
revolucionários da
Comuna de Paris e da
Convenção contra os
vestígios da monarquia.

Interrogatório e julgamento de Luís XVI


que foi condenado como traidor.

A 11 de dezembro de
A decisão da sua condenação à
1792, Luís XVI foi julgado e
morte provocou a divisão definitiva
condenado como traidor.
entre os girondinos e os
A sua execução ocorreu a
montanheses.
21 de janeiro de 1793.
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A OBRA DA CONVENÇÃO

Os montanheses, apoiados pelos sans-culottes, afastaram


os girondinos da Convenção em junho de 1793.

Implementaram um A 25 de setembro de 1792


governo revolucionário declarou a República “una e
liderado pela Comuna indivisível”.
Insurrecional de Paris e O governo da França era
pelo Comité de Salvação revolucionário até à paz com
Pública adoção de medidas de
exceção.

O Terror foi o período mais revolucionário da Convenção Republicana.


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A OBRA DA CONVENÇÃO
A base de apoio da Convenção A Convenção elaborou a
era o povo miúdo de Paris que Constituição republicana de
defendia uma república mais 1793 (que nunca entrou em
igualitária e uma a democracia vigor).
direta.

Em nome da defesa da revolução foi adotado o regime do


Terror, entre 1793 e 1794.

A criação do Comité de O regime do Terror foi


Salvação Pública fez deste associado, sobretudo, à
órgão o centro do governo que figura de Robespierre, um
executava a política da dos principais líderes do
Convenção. Comité de Salvação Pública.
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A OBRA DA CONVENÇÃO

Adoção de medidas: Política de descristianização


‐ fim de todos os traços da e anticlerical:
monarquia e do Antigo Regime; ‐ encerramento de igrejas e
laicização da sociedade e da
- novo calendário republicano; vida pública;
- nova contagem do tempo; ‐ generalização do culto do
Ser Supremo e da razão;
‐ festas cívicas dos heróis e
- morte da rainha Maria Antonieta.
das árvores da liberdade.

Base social de apoio


Sans-culottes
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A OBRA DA CONVENÇÃO
Adoção de medidas: Mobilização geral popular:
‐ eliminação dos opositores através ‐ esmagar as revoltas
da Lei dos Suspeitos; internas
contrarrevolucionárias na
‐ condenação dos mais moderados região da Vendeia;
(Danton, Desmoulins);
‐ enfrentar os exércitos
‐ adoção de julgamentos sumários; estrangeiros que sofrem
várias derrotas.
‐ recurso à guilhotina;

‐ instituição de tribunais
revolucionários.
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A OBRA DA CONVENÇÃO
Período mais revolucionário da Convenção
Republicana: o Terror

ADOÇÃO DE MEDIDAS

Fim de todos os traços da Lei do Máximo para fixar o preço


monarquia e do antigo Regime. máximo dos produtos essenciais.

Adoção do sistema métrico


Abolição do regime feudal.
decimal.

Fim da escravatura nas colónias


Fim da prisão por dívidas.
francesas.

Adoção de um sistema de ensino


Criação de assistência pública.
nacional.
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Barrete frígio
Generalização dos símbolos
revolucionários
Cocarde
Marianne
Bandeira nacional
Árvores da tricolor
liberdade

A divisa da República foi adotada

Culto dos heróis Liberdade


Igualdade
Fraternidade
A Marselhesa torna-se
hino oficial em 1795
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O período mais revolucionário da Convenção


vai chegar ao fim em 1795.

A Convenção voltou a ser dominada pelos


girondinos e foi redigida a nova Constituição de
1795, votada a 29 do Messidor (17 de agosto de
1795), que foi ratificada por plebiscito.

Iniciou-se um novo período político da Revolução


– o Diretório.
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O governo durante o Diretório (1795-1799)

5 diretores
Poder Executivo nomeados pela assembleia
legislativa

Bicameral
‐ Conselho dos 500 (500
Poder Legislativo membros) propunham as leis
‐ Assembleia (250 membros)
vota as leis propostas
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O governo durante o Diretório (1795-1799)

Os girondinos, grupo político


apoiado pela classe média e
burguesia, derrotaram os jacobinos
Base social e (grupo dominantemente apoiado
política de apoio pelas classes populares).

A nova Constituição de 1795


restabeleceu o voto censitário.
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Problemas durante o Diretório (1795-1799)

Corrupção e falta de Apesar das dificuldades,


organização os sucessos militares
administrativa. davam ao exército
prestígio.

Diminuição da base O exercício do poder


social e política de apoio dependia cada vez mais
devido às dificuldades do apoio do exército.
económicas e
financeiras.
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Napoleão
Bonaparte,
através de um
golpe de Estado,
derrubou o
Diretório.
Pôs fim ao
processo
revolucionário
iniciado em
1789.
Inaugurou o
Consulado.
Tornou-se cônsul
e depois cônsul
vitalício.

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