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SIMPLES NACIONAL: UMA NOVA

FORMA DE TRIBUTAR EM 2018

Jacquelline Andrade
Belo Horizonte – MG
25/JANEIRO/2018
GESTÃO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

GESTÃO
TRIBUTÁRIA

PLANEJAMENTO
TRIBUTÁRIO

2
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS
JURÍDICAS
Lucro Lucro
Lucro Real Presumido Arbitrado Simples

APURAÇÃO APURAÇÃO
TRIMESTRAL MENSAL

OPÇÃO: APURAÇÃO ANUAL


SUJEITA A ANTECIPAÇÕES MENSAIS
CALCULADAS POR ESTIMATIVA

OPÇÃO DE REDUZIR OU SUSPENDER


AS ANTECIPAÇÕES MENSAIS
Mediante balancetes mensais cumulativos
Pequenas e médias empresas: CONCEITO

MEI MICROEMPRESA - ME EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP

receita bruta anual de até receita bruta igual ou inferior a receita bruta superior a R$ 360 mil e igual ou
R$ 81 mil R$ 360 mil inferior a R$ 4,8 milhões.

GRANDE PORTE
MÉDIAS EMPRESAS

Sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que


tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240
milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões
Todas as outras

Base legal: Lei Complementar 123/06 e Lei 11.638/07


SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação,
cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123,
de 14 de dezembro de 2006.

A Lei Complementar Instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa


e da Empresa de Pequeno Porte, estabelecendo tratamento
diferenciado a ME e EPP.

A Resolução 94 CGSN, de 29 de novembro de 2011 dispõe sobre o


Simples Nacional.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SIMPLES NACIONAL

 Ser facultativo;
 Ser irretratável para todo o ano-calendário;
 Apuração e recolhimento dos tributos abrangidos
mediante documento único de arrecadação;
 Apresentação de declaração única e simplificada de
informações sócio-econômicas e fiscais.
SIMPLES NACIONAL

Considera-se Microempresa: A pessoa jurídica que tenha auferido, no


ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais).

Considera-se Empresa de Pequeno Porte: A pessoa jurídica que tenha


auferido, no ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais), a partir de
01.01.2018.

* Art. 3º, Inciso I e II da Lei Complementar 123/2006.


SIMPLES NACIONAL

Impostos e contribuições abrangidos:


– IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI e INSS da empresa
– SESC, SESI, SENAI, SENAC e SEBRAE
– Salário-educação e Cont. Sindical Patronal
– ICMS/ISS (faturamento até 3,6 milhões)
Dica
Alíquota progressiva (SUJEITO A ATUALIZAÇÃO). O Simples é vantajoso
IPI = + 0,5% quando há um número elevado
de funcionários.
Empresas continuam sujeitas a ST e a
Recomposição de alíquota.
SIMPLES NACIONAL

Impostos e contribuições não abrangidos:

– IOF, ITR, ICMS-ST, ICMS - Recomposição e diferença de alíquota,


ISS-ST, Impostos sobre Importação e Exportação.

– IR s/ aplicação financeira e ganhos de capital.

– INSS referente a parte do trabalhador e do empresário.

– FGTS .
ENQUADRAMENTO
Alteração Período de Transição: 2017/2018
A empresa que auferiu em 2017:
Receita Bruta de até R$ 4.800.000,00 poderá continuar no Simples em 2018, de acordo com os
seguintes critérios:

 Receita Bruta de até R$ 4.320.000,00 poderá permanecer no Simples Nacional em 2018 –


não é necessário solicitar a exclusão;

 Receita Bruta superior a R$ 4.320.000,00 antes de dezembro/2017 - terá de fazer a


exclusão no mês seguinte à ocorrência e solicitar a adesão em janeiro de 2018.
Se o excesso ocorrer em dezembro/2017 a EPP não precisará fazer sua exclusão e novo
pedido. A exclusão ocorreria em janeiro/2018, mas não será necessária porque já estarão
vigentes os novos limites. No entanto, se comunicar sua exclusão, precisará fazer novo pedido
de opção em janeiro/2018.

*Art.130-F da Resolução CGSN nº 94/2011


Simples Nacional - ICMS e o ISS x Novo Limite
 A empresa de pequeno porte que ultrapassar o limite de R$
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) estará
automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na
forma do Simples Nacional, a partir do mês subsequente
àquele em que tiver ocorrido o excesso.

 Os efeitos do impedimento ocorrerão no ano-calendário


subsequente se o excesso verificado não for superior a 20%
(vinte por cento) dos limites referidos.

*(Art. § 1o e § 1º A do artigo 20 Lei Complementar 123/2006).


Regras de Transição - 2017/2018

• Para iniciar o ano pagando o ICMS e o ISS no Simples


Nacional: ter faturado, no ano anterior, até R$ 3,6
milhões.

• A empresa que faturou, no ano anterior, entre R$ 3,6


milhões e R$ 4,8 milhões: iniciará o ano pagando
somente os tributos federais no Simples Nacional.
Simples Nacional - ICMS e o ISS x Novo Limite

• O novo limite do Simples Nacional de R$ 4.800.000,00


não contempla o ICMS e o ISS.

• Superado o limite anual de faturamento de R$


3.600.000,00 a empresa terá de recolher o ISS e ICMS
fora do DAS.

• ICMS: Apuração de débito e crédito, levantamento de


estoque, entrega de DAPI e EFD-ICMS
SIMPLES NACIONAL
PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS DE BENEFICIAR DO TRATAMENTO
JURÍDICO DIFERENCIADO:

• de cujo capital participe outra pessoa jurídica, ou que participe do capital de


outra pessoa jurídica;

• que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica


com sede no exterior;

• de cujo capital participe pessoa física que seja sócia de outra empresa do
Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$
4.800.000,00;

• cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não
beneficiada pelo Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite de R$ 4.800.000,00;
SIMPLES NACIONAL
PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS DE BENEFICIAR DO
TRATAMENTO JURÍDICO DIFERENCIADO:

• Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica


com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite R$
4.800.000,00;

• constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

• que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de


desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e
investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de
títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de
seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
SIMPLES NACIONAL
PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS DE BENEFICIAR DO TRATAMENTO JURÍDICO
DIFERENCIADO (§ 4º do art. 3º LC 123/2006):

• resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de


desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5
(cinco) anos-calendário anteriores;

• constituída sob a forma de sociedade por ações;

• cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante


do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

*( Art. 3º § 4º Lei complementar 123/2006)


Vedações ao Ingresso no Simples Nacional
Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a
microempresa ou a empresa de pequeno porte:

 que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria


creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber,
gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes
de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

 que tenha sócio domiciliado no exterior;

 de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal,


estadual ou municipal;

 que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
Vedações ao Ingresso no Simples Nacional

Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples


Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:

 que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto


quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou
metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o
transporte de estudantes ou trabalhadores;

 que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;

 que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;


Vedações ao Ingresso no Simples Nacional
Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples
Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:

 que exerça atividade de importação de combustíveis;

 que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:


a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras,
explosivos e detonantes;
b) bebidas não alcoólicas;
c) bebidas alcoólicas exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por: :
 1. micro e pequenas cervejarias;
 2. micro e pequenas vinícolas;
 3. produtores de licores;
 4. micro e pequenas destilarias;
SIMPLES NACIONAL

Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples


Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: :

 que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

 que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;

 que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a


prestação de serviços tributados pelo ISS;

 com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal,


municipal ou estadual, quando exigível.

* (Art.17 Lei Complementar 123/2006)


RESUMO DAS VEDAÇÕES ESPECÍFICAS AO SIMPLES NACIONAL

3º GRUPO
1º GRUPO 2º GRUPO Restrições em
Restrições Relativas ao Restrições Relativas às Decorrência da
Quadro Societário Atividades Exercidas Existência de Débitos

Não poderá optar pelo


a) Sócio domiciliado no Pode-se considerar que
Simples Nacional a
exterior; essas vedações
pessoa jurídica que
b) participação no decorrem do fato de
possua débito com o
capital social de que determinadas
Instituto Nacional do
entidade da atividades não
Seguro Social - INSS, ou
administração pública, necessitam desse
com as Fazendas
direta ou indireta, incentivo ou que não é
Públicas Federal,
federal, estadual ou de interesse do
Estadual ou Municipal,
municipal. legislador apoiá-las
cuja exigibilidade não
esteja suspensa.
ANEXOS - SIMPLES NACIONAL
O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno
porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação
das tabelas previstas nos anexos I a V da Complementar 123/2006 :

Anexo I – Revenda de Mercadorias.


Anexo II – venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte.
Anexo III – Serviços e Locação de Bens Móveis e caso a razão entre a folha
de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28%
(vinte e oito por cento).
Anexo IV – Outros Serviços (construção de imóveis, vigilância e
serviços advocatícios).
Anexo V – Outros Serviços (Parágrafo 5º I - artigo 18 - LC 123/2006) e caso a
razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja
inferior a 28% (vinte e oito por cento).
ANEXOS SIMPLES NACIONAL
O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de cálculo e pagamento,
as receitas decorrentes da:

I - revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma do Anexo I

II - venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que serão tributadas na


forma do Anexo II

IV - prestação de serviços tributados na forma do Anexo IV:

I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada,


execução de projetos e de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem
como decoração de interiores;
II - serviço de vigilância, limpeza ou conservação.
III - serviços advocatícios
ANEXOS SIMPLES NACIONAL

O contribuinte deverá considerar, destacamente, para fim de cálculo e pagamento,


as receitas decorrentes da:
III - Prestação de serviços elencados no inciso III, § 1º, art. 25-A Res.CGSN 94/2011, tributados na forma
prevista no Anexo III, ou quando o fator “r” for igual ou superior a 28% (vinte e oito por cento).

III - Prestação de serviços elencados no inciso III, § 1º, art. 25-A Res.CGSN 94/2011, tributados na forma
prevista no Anexo III, ou quando o fator “r” for igual ou superior a 28% (vinte e oito por cento).
Cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta
 As atividades de prestação de serviços serão tributadas na forma
do Anexo III da Lei Complementar 123/2006 caso a razão entre a
folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou
superior a 28% (vinte e oito por cento).

 Para o cálculo da razão entre a folha de salários e a receita


bruta, em relação às atividades de prestação de serviços
serão considerados, respectivamente, os montantes pagos e
auferidos nos doze meses anteriores ao período de apuração
para fins de enquadramento no regime tributário do Simples
Nacional.
Cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta
Considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago, nos
doze meses anteriores ao período de apuração, a título de remunerações a
pessoas físicas decorrentes do trabalho, acrescido do montante efetivamente
recolhido a título de contribuição patronal previdenciária e FGTS, incluídas as
retiradas de pró-labore.

(r) = Folha de Salários incluídos encargos (nos 12 meses anteriores ao período de apuração)
Receita Bruta total acumulada (nos 12 meses anteriores ao período de apuração)

“Quando o fator “r” for inferior a 28%, a tributação será na forma do Anexo
V da LC 123/2006.
SERVIÇOS ANEXO III – NÃO EXIGE FATOR “r”
III - prestação de serviços tributados na forma do Anexo III:
a) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas,
profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de
pilotagem, preparatórios para concursos,gerenciais e escolas livres;
b) agência terceirizada de correios;
c) agência de viagem e turismo;
d) transporte municipal de passageiros e de cargas em qualquer modalidade;
e) centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga;
f) agência lotérica;
g) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem,
solda, tratamento e revestimento em metais;
h) produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou
apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais,
cinematográficas e audiovisuais.
i) corretagem de seguros
j) corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a intermediação na compra, venda,
permuta e locação de imóveis;
k) serviços vinculados à locação de bens imóveis, assim entendidos o assessoramento
locatício e a avaliação de imóveis para fins de locação;
l) locação, cessão de uso e congêneres, de bens imóveis próprios com a finalidade de
exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões e
congêneres
m) outros serviços que, cumulativamente:
1. não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão
regulamentada ou não
2. não estejam relacionados nos incisos IV e V
SERVIÇOS SUBMETIDOS AO FATOR “r”
V - prestação de serviços tributados na forma prevista no Anexo III , quando o fator
“r” for igual ou superior a 28% (vinte e oito por cento), ou na forma prevista no
Anexo V, quando o fator “r” for inferior a 28% (vinte e oito por cento):
a) Administração e locação de imóveis de terceiros; assim entendidas a gestão e administração de
imóveis de terceiros para qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de
terceiros;
b) Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;
c) Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
d) Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos
e) Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
f) Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados
em estabelecimento do optante;
g) Empresas montadoras de estandes para feiras;
h) Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
i) Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem
como ressonância magnética;
j) Serviços de prótese em geral.
k) Fisioterapia
l) Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;
m) Medicina veterinária
n) Odontologia e prótese dentária
o) Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de
nutrição e de vacinação e bancos de leite;
p) Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;
q) arquitetura e urbanismo;
r) engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas
e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;
s) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros;
t) perícia, leilão e avaliação;
u) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
v) jornalismo e publicidade;
w) agenciamento;
x) outras atividades do setor de serviços que, cumulativamente:
1. tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de
natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada
ou não,
2. não estejam relacionadas nos Anexos III ou IV
NOVA REGRA DE CÁLCULO PARA 2018

O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno


porte optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação
das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes
das tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/2006.

Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará


a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de
apuração.
CÁLCULO DO SIMPLES A PARTIR 1º JANEIRO/2018

A alíquota efetiva é o resultado de:

RBT12 X ALIQ – PD
RBT12
Em que:

RBT12: Receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de


apuração.

ALIQ: Alíquota nominal constante do Anexo I a V da LC 123/2006.

PD: Parcela a deduzir constante do Anexo I a V da LC 123/2006.


Novas Tabelas para o Simples Nacional
ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006

(Vigência: 01/01/2018)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
a
1 Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
a
1 Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -
CÁLCULO DO SIMPLES A PARTIR 1º JANEIRO/2018
A alíquota efetiva é o resultado de:
RBT12 X ALIQ – PD
RBT12
Em que:
RBT12: 1.420.000,00.
ALIQ: 10,70%.
PD: 22.500,00.
1.420.000,00 X 10,70% – 22.500,00
1.420.000,00
9,12%
Comparativo L.C 155/16 e 147/14 - Comércio

LC 147/14 - Até dez/2017


Faturamento Mês Aliquota Simples Nacional

R$ 150.000,00 8,45% R$ 12.675,00

RBT12 x Aliq - PD
RBT12

LC 155/2016
RBT12 Alíquota nominal Parcela a deduzir
R$
R$ 1.420.000,00 10,70%
22.500,00

Faturamento Mês Alíquota efetiva Simples Nacional


R$
R$ 150.000,00 9,12%
13.673,24
Comparativo L.C 155/16 e 147/14 - Comércio

LC 147/14 - Até dez/2017


Faturamento Mês Aliquota Simples Nacional

R$ 100.000,00 6,84% R$ 6.840,00

RBT12 x Aliq - PD
RBT12

LC 155/2016
RBT12 Alíquota nominal Parcela a deduzir
R$
R$ 410.000,00 9,50%
13.860,00

Faturamento Mês Alíquota efetiva Simples Nacional


R$
R$ 100.000,00 6,12%
6.120,00
NOVA REGRA DE CÁLCULO PARA 2018
Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da
alíquota efetiva, multiplicada pelo percentual de repartição constante dos
Anexos I a V desta Lei Complementar, observando-se que:

• I. O percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por


cento), transferindo-se eventual diferença, de forma proporcional, aos
tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual;

• II. Eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a


alíquota efetiva será transferida para o tributo com maior percentual de
repartição na respectiva faixa de receita bruta.
SIMPLES NACIONAL
• Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo
utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses
anteriores ao do período de apuração.

• Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta


acumulada constantes das tabelas dos Anexos I a V da Lei
Complementar devem ser proporcionalizados ao número de
meses de atividade no período.
BASE DE CÁLCULO / RECEITA BRUTA
Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de
conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta
alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos.

Compõem também a receita bruta:


 o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou
serviços ou destacado no documento fiscal;
 as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não;
 os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de
uso ou gozo; e
 as verbas de patrocínio.

*§4º-A do artigo 2º da Resolução CGSN 94/2011.


BASE DE CÁLCULO / RECEITA BRUTA
Não compõem a receita bruta:

 a venda de bens do ativo imobilizado;


 os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em
decorrência do atraso no pagamento de operações ou prestações;
 a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde
que seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário;
 a remessa de amostra grátis;
 os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual,
desde que não corresponda à parte executada do contrato.

*§4º-B do artigo 2º da Resolução CGSN 94/2011.


REGIME DE CAIXA x REGIME DE COMPETÊNCIA

O Regime de Caixa é o regime onde o reconhecimento das receitas e


despesas da empresa é escriturado, no Livro Caixa, conforme o seu
recebimento ou pagamento efetivamente.

O regime de competência é o regime pelo qual o reconhecimento


das receitas e despesas se dará pelo período que estas se referirem.

 A opção pelo regime deverá ser registrada de forma irretratável para


todo o ano calendário.
RECEITA DE EXPORTAÇÃO
As empresas devem segregar as receitas brutas auferidas no mercado interno
e das decorrentes da exportação.

Considerando que a partir de 2018 o limite para a adesão ao regime estará sendo
aumentado, o limite de exportação passará também para o valor de R$ 4.800.000,00.
Desta forma, a partir de janeiro de 2018, a pessoa jurídica que faça exportação poderá
auferir no ano calendário receita bruta total de até R$ 9.600.000,00, sendo R$
4.800.000,00 no mercado interno e R$ 4.800.000,00 no mercado externo, que não
ficará desenquadrado do regime.
RECEITA DE EXPORTAÇÃO
A ME ou EPP deve considerar a receita destacadamente por mês para
fins de pagamento do simples nacional, desconsiderando os percentuais
relativos ao ICMS, à Cofins, ao PIS-Pasep e ao IPI.

Exemplo: Empresa atua no mercado interno e externo.


 Vendas de Mercadorias no mercado interno em janeiro/18........R$ 100.000,00
 Vendas de Mercadorias no mercado externo em janeiro/18........R$ 50.000,00

A Receita Bruta Acumulada (RBA) de vendas auferida nos últimos 12 meses:


 No Mercado Interno: R$ 800.000,00
 No Mercado Externo: R$ 400.000,00
RBT12 X ALIQ - PD
RBT12
A Receita Bruta Acumulada (RBA) de vendas auferida nos últimos 12 meses:
 No Mercado Interno: R$ 800.000,00
Alíquota Nominal: 10,70% (4ª Faixa do Anexo I)
Parcela a deduzir : 22.500,00
800.000,00 X 10,70% - 22.500,00/800.000,00 = 7,89% alíquota efetiva

 No Mercado Externo: R$ 400.000,00


Alíquota Nominal: 9,50% (3ª Faixa do Anexo I)
Parcela a deduzir : 13.860,00
400.000,00 X 9,5% - 13.860,00/400.000,00 = 6,04% alíquota efetiva
CÁLCULO DO VALOR DEVIDO
EXPORTAÇÃO
4ª FAIXA - RECEITA BRUTA ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES: DE R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00
FATURAMENTO MENSAL NO MERCADO INTERNO: R$ 100.000,00

RBT: 800.000,00
Cálculo aliquota efetiva: (RBT12 x Aliq) - PD Aliq. 4ª fx: 10,70%
RBT 12 PD: 22.500,00
Aliq.Efet.: 7,89%

RECEITA ALÍQUOTA VR . PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS


RECEITA
BRUTA EFETIVA SIMPLES IRPJ CSL COFINS PIS CPP ICMS/ISS
Venda no 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
Mercado 100.000,00 7,89% 7.890,00
Interno 433,95 276,15 1.005,19 217,76 3.313,80 2.643,15

3ª FAIXA - RECEITA BRUTA ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES: DE R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00


FATURAMENTO MENSAL NO MERCADO EXTERNO: R$ 50.000,00

RBT: 400.000,00
Aliq. 3ª fx: 9,50%
PD: 13.860,00
Aliq.Efet.: 6,04% Alíquota Efetiva - COFINS/PIS e ICMS

RECEITA PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS


ALÍQUOTA VR .
RECEITA BRUTA
EFETIVA SIMPLES
MENSAL IRPJ CSL COFINS PIS CPP ICMS/ISS
Venda no
5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
Mercado 50.000,00 6,04% *** 1.540,20
Externo 166,10 105,70 0,00 0,00 1.268,40 0,00
TOTAL GERAL SIMPLES NACIONAL - R$ 9.430,20 600,05 381,85 1.005,19 217,76 4.582,20 2.643,15
Novas Tabelas para o Simples Nacional
ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006

(Vigência: 01/01/2018)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
a
1 Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
a
1 Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -
Exemplo de cálculo do Anexo I – 2018

 Faturamento acumulado nos 12 meses anteriores R$ 3.000.000,00


(5ª faixa = 1 4,30% de alíquota nominal).

 Faturamento do mês de janeiro/2018 R$ 100.000,00


Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 14,30% - 87.300,00) /
3.000.000,00
Alíquota efetiva = 0,1139 (11,39%)

Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 11,39% = R$ 11.390,00


ANEXO I

COMERCIO ANEXO I

5ª FAIXA -RECEITA BRUTA ACUMULADA DO ÚLTIMOS 12 MESES: DE R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00


FATURAMENTO MENSAL: R$ 100.000,00
RBT: 3.000.000,00
Trib.ICMS: 100.000,00 Cálculo aliquota (RBT12 x Aliq) - PD Aliq. 5ª fx: 14,30%
efetiva: RBT 12 PD: 87.300,00
Aliq.Efet.: 11,39%

RECEITA BRUTA ALÍQUOTA PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS


RECEITA FAIXAS
MENSAL EFETIVA IRPJ CSL COFINS PIS CPP ICMS/ISS
VR . SIMPLES
Venda no Mercado Interno 100.000,00 5ª 11,39%
5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

TOTAL DO SIMPLES NACIONAL


11.390,00 626,45 398,65 1.451,09 314,36 4.783,80 3.815,65
CÁLCULO DO SIMPLES – SEGREGAÇÃO DA RECEITA

Para o cálculo do Simples Nacional empresas que


tenham atividades mistas ou que trabalharem com
mercadorias sujeitas a tributação monofásica,
Substituição tributária, ou que sofrerem retenção do
ISS deverão segregar as receitas para o correto
preenchimento do PGDAS-D.

* Art. 25-A § 6º ao § 9º da Res. CGSN nº 94/2011.


PRODUTOS Tributação Monofásica / ST – PIS/COFINS -
• Produtos Farmacêuticos (conforme legislação);
• Produtos de Perfumaria, de Toucador ou de Higiene Pessoal;
• Autopeças - Vendas para Fabricantes, Atacadistas, Varejistas e Consumidores;
• Pneumáticos (Pneus Novos e Câmaras de Ar);
• Águas Minerais Naturais, Artificiais e Águas Gaseificadas Artificiais;
• Refrigerantes, Refrescos, Isotônicos e Energéticos, Chope Cervejas de Malte e
Cervejas Sem Álcool;
• Cigarros, de fumo (tabaco) ou dos seus sucedâneos;
• Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor
auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais;
• Semeadores, plantadores e transplantadores dos códigos 8432.30 da TIPI.

* Lei 10.147/2000; Lei 10.485/2002; Lei 10.925/2004.


GESTÃO TRIBUTÁRIA - SIMPLES

• Cadastros de produtos/mercadorias;

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 31 de 24 de Abril de 2013


ASSUNTO: Simples Nacional
EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS. PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA
(MONOFÁSICA). EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL. APLICAÇÃO DA TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA.
POSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DO MONTANTE DEVIDO. A partir de 1º de janeiro de 2009, o contribuinte do Simples
Nacional que auferir receitas sujeitas a tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) deverá informar essas
receitas destacadamente de modo que o aplicativo de cálculo as desconsidere da base de cálculo das contribuições
objeto de concentração. Ressalte-se, porém, que essas receitas continuam fazendo parte da base de cálculo dos
demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

51
GESTÃO TRIBUTÁRIA - SIMPLES

• Cadastros de produtos/mercadorias;

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 58 COSIT DE 18 DE MAIO DE 2016


ASSUNTO: Simples Nacional
A suspensão do pagamento da Cofins prevista no art. 32, I, da Lei nº 12.058, de 2009, e no art. 54, III, da Lei nº
12.350, de 2010, bem como a alíquota zero da referida contribuição prevista no art. 1º, XIX, da Lei nº
10.925, de 2004, são inaplicáveis a pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional.

52
PRODUTOS Substituição Tributária ICMS

A venda de produtos sujeitos a Substituição Tributária


deverão ser excluídos da base de cálculo do Simples
Nacional.
* Anexo XV do RICMS/2002 –MG.
ANEXO I

COMERCIO ANEXO I

5ª FAIXA -RECEITA BRUTA ACUMULADA DO ÚLTIMOS 12 MESES: DE R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00


FATURAMENTO MENSAL: R$ 100.000,00
RBT: 3.000.000,00
Trib.ICMS: 60.000,00 Cálculo aliquota (RBT12 x Aliq) - PD Aliq. 5ª fx: 14,30%
Substituição Tributária: 40.000,00 efetiva: RBT 12 PD: 87.300,00
Aliq.Efet.: 11,39%

Calc. p/ % de redistribuição tributos Alíquota Efeitiva s/ ICMS


66,50% 100% 11,39%*33,50% = 3,82%
% Repartição de tributos X ( 11,39% - 3,82%)

X= Nova redistribuição Aliq.Efet.: 7,57%

RECEITA BRUTA ALÍQUOTA PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS


RECEITA FAIXAS
MENSAL EFETIVA VR . SIMPLES IRPJ CSL COFINS PIS CPP ICMS/ISS
Venda no Mercado Interno 100.000,00 5ª 11,39% 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
Venda Tributada ICMS 60.000,00 5ª 11,39% 6.834,00 375,87 239,19 870,65 188,62 2.870,28 2.289,39
% de REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS SEM O ICMS 8,27% 5,26% 19,16% 4,15% 63,16% 0,00%

Venda ICMS ST 40.000,00 5ª 7,57% 3.028,00 250,42 159,27 580,16 125,66 1.912,48 0,00
TOTAL DO SIMPLES NACIONAL 9.862,00 626,29 398,46 1.450,82 314,28 4.782,76 2.289,39
ANEXO I
COMERCIO ANEXO I

5ª FAIXA -RECEITA BRUTA ACUMULADA DO ÚLTIMOS 12 MESES: DE R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00

FATURAMENTO MENSAL: R$ 100.000,00


RBT: 3.000.000,00
Trib.ICMS: 100.000,00 Cálculo aliquota (RBT12 x Aliq) - PD Aliq. 5ª fx: 14,30%
Trib. PIS/COFINS: 60.000,00 efetiva: RBT 12 PD: 87.300,00
MONOFASIO PIS/COFINS: 40.000,00 Aliq.Efet.: 11,39%

Calc. p/ % de redistribuição tributos Alíquota s/ PIS/COFINS


84,50% 100% 11,39% * 15,50% = 1,77%
% Repartição de tributos X ( 11,39% - 1,77%)

X= Nova redistribuição Aliq.Efet.: 9,62%

RECEITA BRUTA ALÍQUOTA PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS


RECEITA FAIXAS
MENSAL EFETIVA VR . SIMPLES IRPJ CSL COFINS PIS CPP ICMS/ISS
Venda no Mercado Interno 100.000,00 5ª 11,39% 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
Venda Tributada PIS/COFINS 60.000,00 5ª 11,39% 6.834,00 375,87 239,19 870,65 188,62 2.870,28 2.289,39
% de REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS SEM O PIS/COFINS 6,51% 4,14% 0,00% 0,00% 49,70% 39,65%
Venda MONOFASICA 40.000,00 5ª 9,62% 3.848,00 250,50 159,31 - - 1.912,46 1.525,73
TOTAL DO SIMPLES NACIONAL 10.682,00 626,37 398,50 870,65 188,62 4.782,74 3.815,12
Antecipação da alíquota ICMS
As empresas optantes pelo Simples Nacional recolherão o ICMS

correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual


nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de
antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros
Estados e Distrito Federal e será calculada tomando-se por base as
alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples
Nacional.
ANEXO II – INDÚSTRIA
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP IPI ICMS
1a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6a Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -
Exemplo de cálculo do Anexo II – 2018

 Indústria Faturamento acumulado nos 12 meses anteriores R$


3.000.000,00 (5ª faixa = 1 4,70% de alíquota nominal).

 faturamento do mês de janeiro/2018 R$ 100.000,00


Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 14,70% - 85.500,00) /
3.000.000,00
Alíquota efetiva = 0,1185 (11,85%)

Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 11,85% = R$ 11.850,00


ANEXO II

INDUSTRIA - ANEXO II

5ª FAIXA - RECEITA BRUTA ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES: DE R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00


FATURAMENTO MENSAL: R$ 100.000,00
RBT: 3.000.000,00
Cálculo aliquota (RBT12 x Aliq) - PD Aliq. 5ª fx: 14,70%
efetiva: RBT 12 PD: 85.500,00
Aliq.Efet.: 11,85%

RECEITA BRUTA ALÍQUOTA PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS


RECEITA FAIXAS
MENSAL EFETIVA
VR . IRPJ CSL COFINS PIS CPP IPI ICMS/ISS
Venda no SIMPLES
Mercado 100.000,00 5ª 11,85%
Interno 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
TOTAL DO SIMPLES NACIONAL
11.850,00 651,75 414,75 1.363,94 295,07 4.443,75 888,75 3.792,00
ANEXO III – SERVIÇOS- § 5º - B DO ART. 18 LC 123/06
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (*)
1a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
2a Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%
3a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
4a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
5a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*)
6a Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% –
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de
receita bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 14,92537%, a repartição será:
Faixa IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
5a Faixa, com alíquota
(Alíquota efetiva (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva Percentual de ISS
efetiva superior a
–5%) x 6,02% –5%) x 5,26% –5%) x 19,28% –5%) x 4,18% –5%) x 65,26% fixo em 5%
14,92537%
Exemplo de cálculo do Anexo III – 2018
 Faturamento acumulado nos 12 meses anteriores R$ 3.000.000,00 (5ª faixa =
21,00% de alíquota nominal).

 faturamento do mês de janeiro/2018 R$ 100.000,00

 Custo com a folha de salários nos 12 meses R$ 900.000,00

 razão entre o custo da folha de salários e o faturamento – 30%

Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 21,00% - 125.640,00) / 3.000.000,00


Alíquota efetiva = 0,1681 (16,81%)
Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 16,81% = R$ 16.810,00
ANEXO III
ANEXO III - Fator r > 28%

5ª FAIXA - RECEITA BRUTA ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES: DE R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00


FATURAMENTO MENSAL: R$ 100.000,00
RBT: 3.000.000,00
(RBT12 x Aliq) - PD Aliq. 5ª fx: 21,00%
Cálculo aliquota
efetiva:
RBT 12 PD: 125.640,00
Aliq.Efet.: 16,81%

Repartição dos Tributos Calc. p/ % de redistribuição ISS


IRPJ 4% 66,50% 100%
CSLL 3,50% % Repartição de tributos X
COFINS 12,82%
PIS/PASEP 2,78% X= Nova redistribuição
CPP 43,40%
ISS 33,50%
TOTAL PART. 100%

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS


RECEITA BRUTA ALÍQUOTA
RECEITA FAIXAS
MENSAL EFETIVA
IRPJ CSL COFINS PIS CPP ISS
4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
Venda de VR .
100.000,00 5ª 16,81%
Serviços SIMPLES
0,67% 0,59% 2,16% 0,47% 7,30% 5,63%
% REDISTRIBUIÇÃO DOS TRIBUTOS 11,81% 6,02% 5,26% 19,28% 4,18% 65,26% 0,00%
NOVO PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS
(16,81-5) x % Redistribuição 0,71% 0,62% 2,28% 0,49% 7,71% 5,00%
TOTAL DO SIMPLES NACIONAL 16.810,00 710,00 620,00 2.280,00 490,00 7.710,00 5.000,00
ANEXO IV – SERVIÇOS- § 5º - C DO ART. 18 LC 123/06
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS (*)
a
1 Faixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50%
2a Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00%
3a Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00%
4a Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00%
5a Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*)
6a Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% -
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita
bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a repartição será:
Faixa IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS
5a Faixa, com alíquota Alíquota efetiva – 5%) x (Alíquota efetiva – 5%) x (Alíquota efetiva – 5%) x Alíquota efetiva – 5%) x Percentual de ISS fixo em
efetiva superior a 12,5% 31,33% 32,00% 30,13% 6,54% 5%
Exemplo de cálculo do Anexo IV – 2018
 Faturamento acumulado nos 12 meses anteriores R$ 3.000.000,00 (5ª
faixa = 22,00% de alíquota nominal).

 faturamento do mês de janeiro/2018 R$ 100.000,00

Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 22,00% - 183.780,00) / 3.000.000,00


Alíquota efetiva = 0,1587 (15,87%)

Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 15,87 = R$ 15.870,00


Obs > Contribuição previdenciária patronal paga separadamente.
ANEXO IV
ANEXO IV

5ª FAIXA - RECEITA BRUTA ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES: DE R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00


FATURAMENTO MENSAL: R$ 100.000,00
RBT: 3.000.000,00
(RBT12 x Aliq) - PD Aliq. 5ª fx: 22,00%
Cálculo aliquota
efetiva:
RBT 12 PD: 183.780,00
Aliq.Efet.: 15,87%

Repartição dos Tributos Calc. p/ encontrar % de redist. ISS


IRPJ 18,80% 60,00% 100%
CSLL 19,20% % Repartição de tributos X
COFINS 18,08%
PIS/PASEP 3,92% X= Nova redistribuição
ISS 40,00%
TOTAL PART. 100%

RECEITA
ALÍQUOTA PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS
RECEITA BRUTA FAIXAS
EFETIVA
MENSAL IRPJ CSL COFINS PIS ISS
Venda no 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00%
Mercado 100.000,00 5ª 15,87% VR .
Interno SIMPLES 2,98% 3,05% 2,87% 0,62% 6,35%
% REDISTRIBUIÇÃO DOS TRIBUTOS 10,87% 31,33% 32,00% 30,13% 6,54% 0,00%
NOVO PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS
(15,87-5) x % Redistribuição 3,41% 3,47% 3,28% 0,71% 5,00%
TOTAL DO SIMPLES NACIONAL 15.870,00 3.410,00 3.470,00 3.280,00 710,00 5.000,00
ANEXO V – SERVIÇOS- § 5º - I DO ART.18 LC 123/06
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
1a Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00%
2a Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00%
3a Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00%
4a Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00%
5a Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50%
6a Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% -
Exemplo de cálculo do Anexo V – 2018 –
fator “r” inferior a 28%
 Faturamento acumulado nos 12 meses anteriores R$ 3.000.000,00 (5ª
faixa = 23,00% de alíquota nominal).

 faturamento do mês de janeiro/2018 R$ 100.000,00

Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 23,00% - 62.100,00) / 3.000.000,00


Alíquota efetiva = 0,2093 (20,93%)

Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 20,93% = R$ 20.930,00


ANEXO V

Cálculo aliquota efetiva: (RBT12 x Aliq) - PD Aliq. 5ª fx: 23,00%


RBT 12 PD: 62.100,00
Aliq.Efet.: 20,93%

RECEITA
ALÍQUOTA PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DE TRIBUTOS
RECEITA BRUTA FAIXAS
EFETIVA
MENSAL VR . IRPJ CSL COFINS PIS CPP ISS
Venda no SIMPLES
Mercado 100.000,00 5ª 20,93%
Interno 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50%

TOTAL DO SIMPLES NACIONAL 20.930,00 4.813,90 2.616,25 2.951,13 638,37 4.991,81 4.918,55
PESSOA JURÍDICA COM MAIS DE UMA ATIVIDADE

As pessoas jurídicas que possuem mais de uma


atividade, as quais sejam tributadas em anexos
diferentes, deverá segrega-las para fins de apurar cada
receita em seu anexo correspondente.
GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE ATIVO

• O ganho de capital na alienação de Ativo não Circulante (antigo


Ativo Permanente) não está abrangido no recolhimento unificado
previsto para o Simples Nacional.

• Na ocorrência de alienação de Ativo não Circulante incide o


Imposto de Renda às alíquotas de 15% a 22,5%, o qual deve ser
recolhido até o último dia útil do mês subsequente ao da
percepção do ganho, mediante a utilização de Darf comum com o
código de receita 0507.
GANHO DE CAPITAL NO SIMPLES NACIONAL

A tributação do ganho de capital será definitiva mediante a


incidência da alíquota sobre a diferença positiva entre o valor
de alienação e o custo de aquisição diminuído da depreciação,
amortização ou exaustão acumulada, ainda que a
microempresa e a empresa de pequeno porte não mantenham
escrituração contábil desses lançamentos.
ALÍQUOTAS APLICÁVEIS A PARTIR DE 01.01.2017

GANHO DE CAPITAL ALÍQUOTA


• até R$ 5.000.000,00 15%
• de R$ 5.000.000,01 a R$ 10.000.000,00 17,5%
• de R$ 10.000.000,01 a R$ 30.000.000,00 20%
• acima de R$ 30.000.000,00 22,5%

** até 31.12.2016, alíquota de 15%;


INVESTIDOR ANJO
Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a
sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte,
poderá admitir o aporte de capital, por pessoa física ou por pessoa jurídica,
denominadas investidor-anjo, que não integrará o capital social da
empresa nem serão considerados receitas da sociedade.

As finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos deverão


constar do contrato de participação, com vigência não superior a sete anos
sendo o investidor anjo remunerado por seus aportes, pelo prazo máximo
de cinco anos.
INVESTIDOR ANJO
O investidor-anjo:

I - não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência


ou voto na administração da empresa;
II - não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em
recuperação judicial, não se aplicando a ele o art. 50 da Lei no
10.406, de 10 de janeiro de 2002 Código Civil;
III - terá direito de preferência na aquisição, bem como direito de
venda conjunta da titularidade do aporte de capital, caso os sócios
decidam pela venda da empresa.
INVESTIDOR ANJO
O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate
depois de decorridos, no mínimo, dois anos do aporte de
capital, ou prazo superior estabelecido no contrato de
participação, e seus haveres serão pagos na forma do art. 1.031
da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Código Civil, não
podendo ultrapassar o valor investido devidamente corrigido.

O aporte não impede a transferência da titularidade para


terceiros, salvo se não houver consentimento dos sócios, e/ou
estipulação contratual expressa em contrário.
INVESTIDOR ANJO
Ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente aos
resultados distribuídos, conforme contrato de participação, não superior a 50% (cinquenta
por cento) dos lucros da sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de
pequeno porte.

Os rendimentos decorrentes de aportes de capital sujeitam-se à incidência do imposto


sobre a renda retido na fonte, calculado mediante a aplicação das seguintes alíquotas:
I - 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento), em contratos de participação
com prazo de até 180 (cento e oitenta) dias;
II - 20% (vinte por cento), em contratos de participação com prazo de 181 (cento e oitenta e
um) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias;
III - 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento), em contratos de participação
com prazo de 361 (trezentos e sessenta e um) dias até 720 (setecentos e vinte) dias;
IV - 15% (quinze por cento), em contratos de participação com prazo superior a 720
(setecentos e vinte) dias.
INVESTIDOR ANJO
A pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional na condição de
ME ou EPP que receber aporte de capital na forma prevista do
investidor anjo, deverá manter ECD (Escrituração Contábil
Digital) e fica desobrigada a cumprir os registros e controles das
operações e prestações por ela realizdas.

*§ 3º-A do art. 61- Res.CGSN 94/2011.


SALÃO PARCEIRO

A Lei complementar 155/2016 determinou que os valores


repassados aos profissionais de que trata a Lei 12.592/2012
(cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador,
maquiador), nos termos no art.13 §1º A, não integrarão a receita
bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao
contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo
contratado.
SALÃO PARCEIRO
O contrato de parceria será firmado entre as partes, mediante ato escrito,
homologado pelo sindicato da categoria profissional e laboral.

Este contrato deve estabelecer um percentual de retenção em favor do


salão de beleza para fazer frente às despesas comuns, tais como aluguel de
móveis, utensílios para o desempenho das atividades, serviços de gestão,
apoio administrativo, bem como a parte destinada ao profissional-parceiro
nas atividades de prestação de serviços de beleza.
EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME


ou da EPP à RFB, em aplicativo disponibilizado no Portal do
Simples Nacional dar-se á:
I. por opção, a qualquer tempo, produzindo efeitos:
a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no
próprio mês de janeiro;
b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se
comunicada nos demais meses;
EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

II- obrigatoriamente, quando:


a) receita bruta acumulada ultrapassar um dos limites previstos:
• até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em
mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites previstos,
• até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário
subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
20% (vinte por cento) um dos limites previstos.
EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

II- obrigatoriamente, quando:


b) receita bruta acumulada, no ano calendário de início de
atividade ultrapassar um dos limites previstos:
• até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em
mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites previstos,
• até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário
subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
20% (vinte por cento) um dos limites previstos.
EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

II- obrigatoriamente, quando:


c) Incorrer nas hipóteses de vedação:
• Deverá ser comunicada até o último dia útil do mês
subsequente ao da ocorrência da situação de vedação;
• Produzirá efeitos a partir do mês seguinte ao da ocorrência da
situação de vedação.
EXCLUSÃO DE OFÍCIO
São motivos para exclusão de oficio:
a) quando verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;

b) for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada


de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo
não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio
ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que
autorizam a requisição de auxílio da força pública;

c) for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao


estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam
suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;
EXCLUSÃO DE OFÍCIO
São motivos para exclusão de oficio:
d) a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;

e) tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto na Lei Complementar n°


123/2006;

f) a ME ou EPP for declarada inapta;

g) comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

h) falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação


financeira, inclusive bancária;

i) for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% o
valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;
EXCLUSÃO DE OFÍCIO
São motivos para exclusão de oficio:
j) for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de
mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses
justificadas de aumento de estoque, foi superior a 80% dos ingressos de
recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

k) omitir de forma reiterada da folha de pagamento da empresa ou de documento


de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária,
segurado empregado, trabalhador avulso, ou contribuinte individual que lhe
preste serviço.
RESUMO EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

E
OPÇÃO
X
C < 20%
EXCESSO DE RECEITA
L > 20%
U
OBRIGATÓRIO
S
ATIVIDADE IMPEDITIVA
Ã
O OUTROS PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA
DÉBITOS COM O INSS E FAZENDAS
PÚBLICAS
ISENÇÃO DO IR S/ RENDIMENTOS PAGOS AOS SÓCIOS OU TITULAR

• Consideram-se isentos do Imposto de Renda os valores


efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da ME ou
EPP optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem
a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados.

• Escrituração completa implica distribuição de lucros com isenção do


imposto de renda.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O que NÃO é planejamento tributário?

– Crimes contra a ordem tributária  fraudar fiscalização, omitir informação ou


prestar declaração falsa, falsificar ou alterar nota fiscal, deixar de recolher tributo no prazo
legal por má fé;

– Sonegação fiscal  ação ou omissão dolosa, impedir ou retardar total ou parcialmente


o conhecimento pelo fisco de um fato ocorrido, ou da natureza do fato;

– Simulação  art. 102 Código Civil – transmissão de direitos a pessoas diversas, falsa
declaração e confissão, registro de datas divergentes da ocorrência do ato, intenção de
prejudicar terceiros ou violar dispositivo legal;

– Abuso de forma e negócio jurídico indireto  Essência sobre a forma.

89
RECEITAS

VENDA DE PRESTAÇÃO
PRODUTOS DE SERVIÇOS

e... e...

e.... Agora???
CUSTOS E DESPESAS

MATÉRIAS-PRIMAS COMBUSTÍVEIS ENERGIA ELÉTRICA EMBALAGEM

SERVIÇOS FOLHA DE
MANUTENÇÃO FRETE
TERCEIROS PAGAMENTO

INTERNET /
TRIBUTOS GASTOS DIVERSOS VIAGENS
TELEFONE / ÁGUA

DESPESAS DESPESAS DESPESAS


OUTROS....
FINANCEIRAS ADMINISTRATIVAS COMERCIAIS
AUDITORIA TRIBUTÁRIA
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Sustentando uma política de


administração de risco

Aplicar Avaliar Adaptar

Fazer Checar Aperfeiç


Aperfeiçoar

Como inserir os A estrutura de Que ações serão


controles e operar controles está tomadas para
a estrutura? funcionando, e foi melhorar a
feita sob medida? estrutura?

prover garantia de resultado


GESTÃO TRIBUTÁRIA

É importante frisar que a gestão tributária é uma forma lícita de


buscar a economia tributária, pois qualquer outra ação tomada
visando à redução dos encargos tributários, que não esteja
amparada na legislação, não pode ser considerada como um ato
de gestão tributária, mas sim de sonegação fiscal, o que é
configurado crime contra a ordem tributária.
MUITO OBRIGADA A TODOS!...
Jacquelline Andrade
jjcontab@jjcontab.com.br
(38) 4009-1414

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