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Leonor Basílio
Ana Paula Figueira
Instituto Politécnico de Beja
Julho 2017
Globalização
“é a integração mais estreita dos países e dos povos
que resultou da enorme redução dos custos de
transportes e de comunicação e a destruição de
barreiras artificiais à circulação transfronteiriça de
mercadorias, serviços, capitais, conhecimentos e (em
menor escala) pessoas”
Joseph Stigitz (2003)
Competitividade
Crescente internacionalização das economias
Mercado global competitivo
Assente na inovação, na qualidade e nos recursos
humanos qualificados
Diferenciação nos produtos
Rapidez na resposta às necessidades
Inovação
As regiões para serem competitivas e para criarem
riqueza, terão que apostar na conjugação dos
fatores tradicionais (recursos naturais e mão de
obra) com os fatores ligados à globalização
(conhecimento e inovação).
Desenvolvimento regional
Segundo Buarque (2002) trata-se de um processo de
transformação interno que ocasiona dinamismo económico e
aumento do bem-estar público, em certas unidades territoriais.
Envolve as potencialidades locais existentes no sentido de
aumentar o número de oportunidades profissionais; elevar a
competitividade da economia local; garantir a preservação de
recursos naturais da região; incrementar a mobilização e auto-
organização; fortalecer raízes tanto na matriz cultural quanto na
socioeconómica.
Marketing territorial
“(…) o marketing territorial pode ser definido enquanto um
processo que pretende, de forma planeada e através das
actividades locais que caracterizam e se desenvolvem num
território, responder de forma precisa às características dos
seus segmentos de procura, de forma a maximizar os
benefícios económicos e sociais resultantes dessa troca, de
acordo com os objectivos previamente estabelecidos” e “(...)
implica, pois, que o território defina as suas vantagens
competitivas de acordo com as suas especificidades
territoriais.” Figueira (2011)
Territórios de localização cinematográfica
Umas das estratégias de marketing territorial são as “imagens
cinematográficas”, pois pela sua componente visual são
condicionadoras do imaginário coletivo sobre determinados espaços
geográficos. Esta variante está ligada à ideia de um novo turismo, na
vertente de turismo cultural e mais recentemente de turismo criativo.
Na Grã-Bretanha existem roteiros associados à saga Harry Potter, a
Nova Zelândia teve um boost turístico ligado às narrativas de JRR
Tolkien– a trilogia Senhor dos Anéis e o Hobbit – e em França
podemos percorrer a Paris idealizada por Jeunet para O Fabuloso
Destino de Amélie.
O turismo cinematográfico é, pois um novo conceito de promoção
turística, cujos aficionados são denominados setjetters (set – cenário,
jet – voar)
Film commission
Organização sem fins lucrativos para a promoção das aptidões de uma
determinada área geográfica junto do mercado internacional de produção
audiovisual, com o intuito de captar algumas dessas produções para serem
produzidas na sua área de influência, de forma a conseguir benefícios (direto e
indiretos) para a região em causa.
Funções: recenseamento dos recursos e atrações, mais-valias, potenciais
locais de cenário, de identificar pessoas, locais para diferentes tarefas assim
como empresas que prestem diversos serviços. Facilitação entre as
instituições e as produções, com vista a assessorar os procedimentos
necessários.
A partir da década de 1993, em Portugal tem havido tentativas de se criar uma
Portugal Film Commission, através de instituições ligadas à produção
cinematográfica.
O Alentejo e a Alentejo e Ribatejo Film Commission
Obrigada!