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FORMAÇÃO

PROJETO DE REFORÇO E RECUPERAÇÃO


CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO

Horário Atividade

08h30 – 08h45 Abertura com a Dirigente


08h45 – 9h15 Projeto de Reforço e Recuperação
09h15– 10h15 Metodologia Ativa e Teoria sobre grupos produtivos
10h15-10h30 Café
10h30-12h Oficina: agrupamentos a partir dos resultados de aprendizagem da ADC e AAP

12h-13h30 Almoço

13h30-15h45 Observação de Sala de Aula

15h45-16h Avalição da Orientação Técnica


PROJETO DE
REFORÇO E RECUPERAÇÃO
APOIOS PARA REFORÇO E RECUPERAÇÃO

Motivação

Garantir as aprendizagens
de todos os estudantes

Necessidade de
movimento conjunto
das escolas e Secretaria
para que todos os estudantes
avancem, não deixando
ninguém para trás.
Formações
presenciais e
a distância

Acompanhamento Materiais
para apoiar escolas de Aprender Sempre
acordo com Aprendizagem
(impresso ou
necessidades de todos os
digital)
específicas estudantes

Professor
Avaliações adicional para
para apoiar ação aulas do Projeto
dos professores de Reforço e
Recuperação
AVALIAÇÃO

Avaliação de Aprendizagem em Processo (AAP)


Escopo: habilidades do bimestre
Datas: 3ª: 23/09 a 27/09
Avaliação Diagnóstica Complementar (ADC)
Escopo: habilidades do ciclo
Datas: 2ª: 30/09 a 04/10
Saeb: 21/10 a 01/11
Saresp: 27/11 e 28/11
RECURSOS DIDÁTICOS

Sequências didáticas/atividades

● 4 Áreas: LC, MT, CH e CN


● Habilidades do ciclo e do ano/série escolar
● Material disponibilizado digitalmente (.pdf)
● Impressão para escolas estratégicas
○ 5 escolas selecionadas com os alunos que
precisam de maior apoio para ter suas
aprendizagens garantidas
ACOMPANHAMENTO

Acompanhamento de sala de aula


○ Objetivo: colaboração PC+Professor para formação
○ Existe na rede desde 2013
○ Protocolo de observação não identifica
individualmente -> Objetivo formativo, não avaliativo
○ Observação de sala de aula deve ser combinada antes
MMR (Método de Melhoria de Resultados)
○ Ações do plano de reforço e recuperação inseridas no
plano de melhoria
● Acompanhamento de sala de aula

○ PC fizeram observação de sala: 05/08 a 16/08

○ Supervisão consolida observações: 26/08 a 30/08

○ Supervisores responsáveis pelo acompanhamento


voltarão para São Paulo: 13/09
MOMENTOS DE REFORÇO E RECUPERAÇÃO

2 semanas intensivas 4 aulas semanais 2 últimas semanas do


de recuperação e (2 LP + 2 MT) ano letivo após
reforço Saresp

05/ago a 19/ago a 26/nov Foco na recuperação


16/ago para garantir
aprendizagem
CRONOGRAMA

Atividades Prazos
Escola elabora Plano de Recuperação a partir de 6/ago

Validação do Plano de Reforço e Recuperação da


até 23/ago
unidade escolar pelo supervisor

Atribuição das aulas ao Projeto de 19/ago a 16/set

Início da atuação do Professor do Projeto a partir de 19/ago

Avaliação e finalização do Projeto até 13/dez


FORMAÇÃO -
PROJETO DE
REFORÇO E RECUPERAÇÃO
APOIO PARA O PROJETO DE RECUPERAÇÃO E REFORÇO

Recursos Momentos
Avaliação
didáticos

Acompanhamento Formação
Comunicação e
engajamento
OBJETIVOS DA FORMAÇÃO DO PROJETO DE
RECUPERAÇÃO E REFORÇO
1. Orientar todos os PC dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino
Médio de Língua Portuguesa e Matemática quanto ao desenvolvimento
do Projeto de Recuperação e Reforço.

2. Utilizar os resultados de aprendizagem dos alunos na ADE, AAP


e nas ADC de 2019 para apoiar intervenções pedagógicas
adequadas às necessidades dos estudantes

3. Orientar a aplicação das sequências didáticas/atividades, 9º e 3ª


Formação série EM na perspectiva do projeto de recuperação e reforço.

4. Orientar o trabalho do professor do Projeto de Reforço e


Recuperação para atuar em conjunto com o professor regente de
classe/turma, desenvolvendo aulas colaborativas, para compreender a
metodologia das sequências didáticas/atividades.
OBJETIVOS
● Discutir como utilizar dados da Avaliação Diagnóstica Complementar
(ADC) para agrupar estudantes;

● Refletir a respeito de procedimentos didáticos que devem ser


trabalhados com os estudantes em processo de Reforço/Recuperação.

● Escolher/criar estratégias didáticas para a execução do Projeto


Reforço e Recuperação, entendendo que há variação de aprendizagem
entre os estudantes.
FORMAÇÃO NAS ESCOLAS

Período Pauta
- Revisitar o Plano da unidade escolar do Projeto de Reforço e Recuperação
Orientação Técnica - OT - Organização dos agrupamentos a partir da análise dos indicadores da
2a6 ADC e da AAP
de setembro - Planejamento do uso das sequências de atividades

1º ATPC - Revisitar o Plano da unidade escolar do Projeto de Reforço e Recuperação;


9 a 13 - Organização dos agrupamentos a partir da análise dos indicadores da
de setembro ADC e da AAP;
- Planejamento do uso das sequências de atividades;
- Metodologias para trabalhar com as sequências de atividades fortalecendo
o trabalho colaborativo entre Professor Regente e Professor do Projeto;
2º ATPC - Aprofundamento na intervenção didática e metodológica para continuidade
16 a 20 do trabalho com as sequências de atividades, fortalecendo o trabalho
de setembro colaborativo entre Professor Regente e Professor do Projeto;
REPLICABILIDADE DA FORMAÇÃO

Formação na Diretoria de
Ensino Regional-DER

Contextualização

Etapa 1 - Análise e
organização das turmas

Etapas 2 e 3: execução

Síntese dos aprendizados


ETAPAS DA FORMAÇÃO
Etapa 1 - Análise e organização das turmas

Como agrupar os
estudantes a partir das
habilidades
considerando os
resultados das
avaliações.
Aplicação das
Metodologias

Sequências
didáticas/atividades
Etapas 2 e 3- Execução em aulas
compartilhadas

Trabalho
colaborativo entre
Professor Regente
e Professor do
Projeto
METODOLOGIA ATIVA
“A educação pode
ajudar a nos tornarmos
melhores, se não mais
felizes, e nos ensinar a
assumir a parte prosaica
e viver a parte poética
de nossas vidas”
Edgar Morin
Vídeo: Metodologias Ativas

Prof° José Manuel Moran


• As metodologias ativas estão cada
vez mais na pauta de discussão de
eventos, encontros e materiais
publicados na área de educação.
Nunca se falou tanto em inovar
METODOLOGIAS processos educacionais, rever
ATIVAS – segundo práticas, formar professores para
Crescer em Rede – uma educação transformadora e
considerar os estudantes como
Instituto crescer protagonistas, desenvolvendo sua
autonomia no decorrer da
escolaridade. Tendemos a
considerar como mais um
modismo, ou como mais uma
novidade, que logo vai passar.
Nesse caso, especificamente, não há nada de novo. Os
estudos de John Dewey (1959), pautados pelo aprender
fazendo (learning by doing) em experiências com potencial
educacional, convergem com as ideias de Paulo Freire (1996),
em que as experiências de aprendizagem devem despertar a
curiosidade do aluno, permitindo que, ao pensar o concreto,
conscientize-se da realidade, possa questioná-la e, assim, a
construção de conhecimentos possa ser realmente
transformadora. Em tempos de tecnologias digitais essas
premissas tornam-se ainda mais urgentes, pois o concreto
envolve uma ampla gama de informações, disponíveis na
palma da mão, e que podem ser bem ou mal utilizadas,
dependendo do contexto em que estão inseridas.
• O principal objetivo deste modelo de
ensino é incentivar os alunos para
METODOLOGIAS que aprendam de forma autônoma e
ATIVAS – segundo participativa, a partir de problemas e
FAUSTO situações reais. A proposta é que o
CAMARGO et al. estudante esteja no centro do
processo de aprendizagem,
participando ativamente e sendo
responsável pela construção de
conhecimento.
• Camargo e Daros (2018) afirmam que as Metodologias Ativas são um
conjunto de atividades organizadas, com a presença marcante da
intencionalidade educativa, no qual os estudantes deixam de ser um
agente passivo (que apenas escuta) e passa a ser um membro ativo no
processo de aprendizagem por meio de estratégias pedagógicas que
estimulam a apropriação e produção conhecimento e análise de
problemas.
• As metodologias ativas têm como principais características propiciar que
os alunos busquem soluções para problemas do mundo real, coloquem a
mão na massa, sejam protagonistas de seu processo de aprendizado,
pesquisem, trabalhem em equipe e com tempo determinado para a
tarefa, usem tecnologias digitais e se autoavaliem.
AGRUPAMENTOS PRODUTIVOS
EM SALA DE AULA

O grande desafio para o professor diz


respeito às adequações de aprendizagens para
suas salas de aulas.

Nesse processo, é necessário se atentar a


algumas considerações que se fazem necessárias,
entre elas:
• os conhecimentos prévios dos alunos
(diagnóstico inicial);
• a organização dos grupos de trabalho a partir
do diagnóstico inicial;
• a seleção adequada de materiais
considerando os diferentes
agrupamentos e as adequações
necessárias;
• a importância de se dar vez e voz
ao aluno nos agrupamentos e nas
situações coletivas;
• proposição de situações de
aprendizagens nas quais os alunos
tenham problemas a resolver e
sejam desafiadoras;
• o reconhecimento e o respeito aos
saberes que os alunos constroem;
• iniciação à pesquisa;
• acompanhamento pontual em cada
um dos agrupamentos, no sentido de
potencializar a reflexão dos grupos;

• auxílio aos alunos na prática dos


registros;

• oferecimento da oportunidade de
trabalho com textos longos e difíceis
com o propósito de aprender a
estudar;

• a pesquisa como uma das atividades


fundamentais para o processo de
aprender a estudar.
• o diagnóstico dos alunos público-
alvo da educação especial para que
se pense em agrupamentos, bem
como a adaptação curricular no que
diz respeito ao acesso desses
alunos, bem como, em relação ao
conteúdo;

• a proposição das ações de


acompanhamento pontual para os
alunos imigrantes e indígenas;
Exemplo de
agrupamento: 9º ano

• Um professor de Língua
Portuguesa, ao analisar os
indicadores da ADC 9º ano
diagnosticou quatro grupos distintos
no que se refere ao desenvolvimento
da aprendizagem das habilidades:
• D14 - Distinguir um fato da opinião relativa
a esse fato.
• D10 - Identificar o conflito gerador do
enredo e os elementos que constroem a
narrativa.
Agrupamento produtivo
Cenário:9º ano

Grupo A: Grupo B:
1.Considere as defasagens Não reconhece Reconhece o
o gênero gênero
indicadas na ADC, AAP e textual textual
nos registros avaliativos do (artigo de e identifica o
divulgação fato .
professor para auxiliá-lo na científica)
organização de Grupo C:
Grupo D:
agrupamentos produtivos Reconhece o
Distingue
fato e a opinião,
de modo que tais um fato
mas não
da opinião
defasagens sejam sanadas. consegue
relativa a
distinguir no
esse fato.
mesmo texto.

-Após a organização dos agrupamentos, apresente uma proposta de atividade para cada um.
Exemplo de agrupamentos-
3ª série do EM
• Um professor de Língua
Portuguesa ao analisar os
indicadores da ADC 3ª Série – Ensino
Médio diagnosticou quatro grupos
distintos no que se refere ao
desenvolvimento da aprendizagem
das habilidades:
• D15 - Estabelecer relações lógico-
discursivas presentes no texto, marcadas
por conjunções.
• D18 - Reconhecer o efeito de sentido
decorrente da escolha de uma
determinada palavra ou expressão.
Cenário 2: 3ª série EM Grupo A:
Não tem conhecimento do
significado da palavra ou
1. Considere as defasagens indicadas expressão

na ADC e nos registros avaliativos do


professor para auxiliá-lo na
Grupo B:
organização de agrupamentos Tem conhecimento do
significado da palavra ou
produtivos de modo que tais expressão isoladamente.

defasagens sejam sanadas.

-Após a organização dos Grupo C:


agrupamentos, apresente uma Tem conhecimento do
significado da palavra ou
proposta de atividade para cada expressão no texto.
um.
Grupos Colaborativos
e
Grupos cooperativos
Segundo Patrícia Lupion Torres e Superar preconceitos raciais e
Esrom Adriano F. Irala no texto étnicos. Assim como os alunos
“Aprendizagem Colaborativa: deficientes serem integrados
Teoria e Prática” esses grupos em turmas regulares .

têm por objetivo:

Proporcionar melhor aprendizagem para todos, por meio do estímulo: ao


pensamento crítico; ao desenvolvimento da capacidade de interação, negociação de
informações e resolução de problemas; ao desenvolvimento da capacidade de
autorregulação do processo de ensino-aprendizagem.
Qual a diferença entre eles?
A diferença é basicamente o estilo, a função e o grau de
envolvimento entre professor e aluno.

Na sala de aula cooperativa, os alunos recebem treinamento apropriado


com relação a habilidades sociais em pequenos grupos como escutar o outro e
fornecer feedbbak construtivo aos seus companheiros. Pode fornecer aos
grupos tarefas direcionadas a orientá-los em como avaliar o funcionamento do
grupo e como os membros do grupo podem alcançar melhores resultados de
aprendizado.
• Em grupo, trabalham
conjuntamente na resolução de
problemas. Às vezes determinado
aluno possui papel específico no
grupo. O professor observa as
interações de cada grupo, ouve
seus debates e faz algumas
intervenções quando julga
necessário. No final da aula pede
um breve relato dos alunos
sintetizando os debates e uma
cópia da atividade escrita.
*Na sala de aula colaborativa não é
fornecido nenhum tipo de treinamento
formal sobre técnicas de trabalhos em
grupo, pois o professor assume que os
alunos possuem habilidades sociais
necessárias para os trabalhos em grupo.
O professor pede para que os membros
do grupo organizem-se e negociem
entre eles mesmos quais serão os
papéis de cada um no grupo.
• O professor não monitora
ativamente os grupos, deixando
questões importantes para que
eles mesmos resolvam. Encerra
suas atividades diárias com
uma sessão de discussões em
que os alunos, em conjunto,
avaliam se os objetivos
compartilhados foram
alcançados ou, se não foram,
discutem e negociam uma
melhor forma de alcançá-los da
vez seguinte.
Qual semelhança
entre eles?
• Em ambos, a atitude do professor
indica claramente o comprometimento
de uma aprendizagem ativa, dinâmica
e participativa, distanciando-se
radicalmente dos valores e estilos da
abordagem tradicional de ensino, que
coloca a centralidade do ensino na
figura do professor.
Sala de aula invertida
• Um dos modelos mais interessantes de
ensinar hoje é o de concentrar no ambiente
virtual o que é informação básica e deixar
para a sala de aula as atividades mais
criativas e supervisionadas. É o que se chama
de aula invertida. A combinação de
aprendizagem por desafios, problemas reais,
jogos, com a aula invertida é muito
importante para que os alunos aprendam
fazendo, aprendam juntos e aprendam,
também, no seu próprio ritmo. Os jogos e as
aulas roteirizadas com a linguagem de jogos
cada vez estão mais presentes no cotidiano
escolar. Para gerações acostumadas a jogar, a
de desafios, recompensas, de competição e
cooperação é atraente e fácil de perceber.
Em escolas com menos recursos, podemos
desenvolver projetos significativos e relevantes para os
alunos, ligados à comunidade, utilizando tecnologias simples
como o celular, por exemplo, e buscando o apoio de espaços
mais conectados na cidade. Embora ter boa infraestrutura e
recursos traga muitas possibilidades de integrar presencial e
online, conheço muitos professores que conseguem realizar
atividades estimulantes, em ambientes tecnológicos
mínimos. As escolas mais conectadas podem fazer uma
integração maior entre a sala de aula, os espaços da escola e
do bairro e os espaços virtuais de aprendizagem. Podem
disponibilizar as informações básicas de cada assunto,
atividade ou projeto num ambiente virtual (Moodle,
Desire2Learn, Edmodo e outros) e fazer atividades com
alguns tablets, celulares ou ultrabooks dentro e fora da sala
de aula, desenvolvendo narrativas “expansivas”, que se
conectam com a vida no entorno, com outros grupos, com
seus interesses profundos.
• Podem inverter o modelo tradicional de
aula, com os alunos acessando os vídeos
e materiais básicos antes, estudando-os,
dando feedback para os professores (com
enquetes, pequenas avaliações rápidas,
corrigidas automaticamente). Com os
resultados, os professores planejam quais
são os pontos mais importantes para
trabalhar com todos ou só com alguns;
que atividades podem ser feitas em
grupo, em ritmos diferentes e as que
podem ser feitas individualmente.
Vídeo: Sala de aula Invertida
Prof° Gabriel Elmôr
Prof° Andrea Ramal
“Sozinhos vamos até um certo ponto; juntos,
vamos além. Essa interconexão entre a
aprendizagem pessoal e a colaborativa, num
movimento contínuo e ritmado, nos ajuda a
avançar muito além do que o faríamos
sozinhos ou só em grupo. Os projetos
pedagógicos inovadores conciliam, na
organização curricular, espaços, tempos e
projetos que equilibram a comunicação
pessoal e a colaborativa, presencial e online
e que, sob orientação de um orientador, nos
levam a um patamar mais elevado de síntese
e de novas habilidades.”
Moran. José. Metodologias ativas para uma
aprendizagem mais profunda.
Café 10h15-10h30
Oficina:
Agrupamentos a
partir dos
resultados de
aprendizagem
da ADC e AAP’s
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
COMPLEMENTAR
O que é ADC?
Um instrumento avaliativo denominado Avaliação Diagnóstica
Complementar - ADC. organizado em 2019 através da SEDUC para obter o
diagnóstico das aprendizagens dos alunos.
Objetivos da ADC

Apoiar as ações desenvolvidas pelas escolas com vistas à melhoria da


aprendizagem dos alunos;
Identificar os avanços dos alunos ao longo do percurso escolar, de
modo a contribuir no acompanhamento de seu desenvolvimento,
possibilitando ajustes necessários no decorrer da escolarização.
Estrutura da ADC?
A ADC possui como referencial as
habilidades focalizadas na avaliação nacional, as
quais se espera que os alunos tenham
desenvolvido em Língua Portuguesa e
Matemática, no momento do percurso escolar
objeto dos anos/série avaliados. O caderno de
prova - único - possui blocos de questões de
Língua Portuguesa e blocos de questões de
Matemática, da mesma forma que a avaliação
nacional, permitindo ao aluno a oportunidade
de familiarização com esta estrutura de prova.
Estrutura da ADC?
Estrutura da ADC
Descrição de Nível
• Nível 0 - Não possui habilidades muito elementar;
• Nível 1 – Grandezas e medidas;
• Nível 2 – Números e operações: álgebra e funções;
Tratamento de informações;
• Nível 3 – Espaço e forma;
Grandezas e medidas;
Números e operações: álgebra e funções;
Tratamento das informações;
• Nível4 – Espaço e forma;
Grandezas e medidas;
Números e operações: álgebra e funções;
Tratamento das informações;
• Nível 5 - Espaço e forma;
Grandezas e medidas;
Números e operações: álgebra e funções;
Tratamento das informações.
Escala de Proficiência

• Nível 0 – Não possui habilidades muito elementar;

 Espaço e forma;
 Grandezas e medidas;
Eixos
 Números e operações: álgebra e funções; Temáticos
 Tratamento das informações.
Público Alvo

9º ano
Anos
Finais
Entrar na Secretaria Escolar Digital
Percurso 1
Preenchimento da tabela
Projeto recuperação e
Reforço

Percurso 1
Plataforma Foco Aprendizagem
Percurso 2
Conheça as ferramentas
Resultados Bimestrais - AAP
Escolher a Avaliação – 1º Bimestre (1º Semestre ADC)
Escolha do Bimestre da Avaliação Aprendizagem em
Processo
Desempenho Médio Matemática – 1º Série Ensino
Médio
Desempenho na área e sério/ano escolhido
Quadro com todas as questões avaliadas na AAP -
Habilidades
Seleciona o Quadro de Habilidades da AAP
Organização dos alunos por grupo de respostas Q 5
Preenchimento da tabela
Projeto recuperação e
Reforço

Percurso 2
Formação dos
Grupos Produtivos

- Heterogêneo

- Homogêneo
12h-13h30
Boa Tarde
Acompanhamento
e Monitoramento
da Sala de Aula
Era uma vez...
(Adaptado de PATTON, Michael Quinn. Utilization-Focused Evolution. Londres: sage Pub,1997,
p. 45 – 46)
Objetivo

Compreender a gestão de sala de


aula identificando as dificuldades
das práticas pedagógicas e
propondo possibilidades de
acompanhamento e
monitoramento dos processos de
ensino e de aprendizagem
utilizando a metodologia de
observação de sala de aula.
Defina em uma palavra:

“O que deve ser feito pela


equipe gestora para
iniciar o
acompanhamento da sala
de aula?”
Observação de
sala de Aula
Este trabalho discute a
importância da observação

Introdução em sala de aula no


desenvolvimento
profissional de professores.

Apresenta um conjunto de
sugestões (abordagens,
metodologias e instrumentos)
destinado a estimular a
reflexão sobre as práticas de
sala de aula.
A avaliação das professoras e dos
professores tornou-se indispensável, mas
há o perigo de se falhar. A profissão
deve continuar a ser uma profissão do
humano e ser avaliada como tal (…).
Prestemos contas, colaboremos,
aceitemos as avaliações, mas não
esqueçamos que o ‘público-alvo’ é gente
de carne e osso, que os ‘sistemas
educativos’ são habitados por mulheres,
homens e crianças, que as ‘organizações
escolares’ são escolas vivas, e que as
professoras e os professores são
humanos providos de recursos antes de
serem ‘recursos humanos.
▫ “Na concepção democrática de
educação, onde o ato de refletir
(apropriação do pensamento) é
A IMPORTÂNCIA
expressão original de cada sujeito,
DO APRENDER
está implícito que não existe um
OLHAR
modelo de reflexão. Cada
educador tem sua marca, o seu
modo de registrar seu
pensamento.”

(Observação Registro e Reflexão p.22)


Olhar o olhar do outro é ato de
leitura. E nem sempre está
Como presente na escola. Nem sempre
expressar o as aulas de História da Arte
respeito? promovem o encontro com a
obra. Nem sempre o aluno é
convidado a ler a produção de
seus pares.
Ciclo de
Observação

Depois
Antes

Durante
Orientações

1. Reunião com a equipe gestora;

Antes da 2.

3.
Realização da ATPC;
Análise dos pontos de

Observação 4.
observação;
Elaboração do cronograma.
O sucesso de uma observação de aula baseia-se na seleção e na
adaptação rigorosa dos instrumentos de acordo com:

- Contexto;
- Foco da observação;
- As necessidades específicas de cada professor.
Objetivos da observação

Analisar padrões de
comportamento em sala de
aula e melhorar o ensino;

Refletir e agir sobre a


prática;

Resolver problemas e
dificuldades.
1. Demonstrar uma competência;
2. Partilhar um sucesso;
Diagnosticar um problema;
A observação pode ser 3.

Encontrar e testar possíveis


utilizada em diversos 4.

soluções para um problema;


cenários:
5. Explorar formas alternativas de
alcançar objetivos curriculares;
6. Aprender;
1. Apoiar um colega;
2. Avaliar o desempenho;
A observação pode ser 3. Estabelecer metas de
utilizada em diversos desenvolvimento;
cenários:
4. Avaliar o progresso;
5. Reforçar a confiança;
6. Estabelecer laços com os
colegas.
A preparação cuidadosa de uma aula, mesmo efetuada
exclusivamente devido a presença do observador, pode
constituir um passo interessante no desenvolvimento
profissional do professor, nomeadamente, pela reflexão
que proporciona sobre as suas práticas.

124
Envolver os professores na elaboração do
plano de aula também pode ser um
procedimento útil para quebrar resistências,
pois eles mesmos podem indicar em que
pontos necessitam de ajuda e de soluções
didáticas.
Torna-se necessário
encarar a observação como
uma oportunidade para os
professores se
envolverem,
colaborativamente, na
reflexão sobre o seu
desempenho profissional e
na investigação e
discussão de estratégias
que permitam melhorar a
sua prática.
Devemos “encarar a observação
de aulas como um processo de
interação profissional, de caráter
essencialmente formativo,
centrado no desenvolvimento
individual e coletivo dos
professores e na melhoria da
qualidade do ensino e das
aprendizagens”.
Formações

A estratégia de observação de sala de


aula permite que a equipe gestora
elabore um planejamento da
formação dos professores a partir
128 dos fatos observáveis, das discussões
e estudos sobre os problemas reais da
escola, da busca de soluções e de
novas estratégias para promover uma
aprendizagem mais eficaz, tornando as
formações contextualizadas e
eficientes.
Objetivos:

Reunião com a ▫ Planejar a observação em sala

Equipe ▫
de aula;
Preparar a ATPC para os
professores;
Gestora ▫ Analisar os pontos de
observação a serem propostos.
▫ Encorajar;
▫ Observar;
▫ Ouvir; ▫ Analisar;
▫ Apoiar; ▫ Discutir; O papel
▫ Refletir; ▫ Organizar;
▫ Ser flexível; decisivo do
▫ Ser acessível.
observador
As competências de relação
interpessoal e de comunicação são
decisivas no estabelecimento de uma
relação de supervisão centrada na
colaboração, no apoio e no
aconselhamento.
O papel decisivo do
As observações realizadas
permitirão a construção de observador
uma imagem clara e completa
das competências
profissionais do professor
observado?
ORGANIZAÇÃO

Incentivar a

Realização Apresentar os
objetivos
ação de
formação

da ATPC Analisar os
pontos de
observação
A capacidade de ouvir

Uma escuta atenta permite ao


observador ouvir e compreender
o que está a ser dito, demonstrar
que valoriza os seus colegas
como pessoas e profissionais, e
oferecer os conselhos e as
sugestões mais adequados a
cada caso concreto.
A colaboração nas
diferentes fases do
processo facilita o
estabelecimento de um
clima de confiança
mútua, sinceridade e
respeito, clima esse
decisivo para a
concretização das
potencialidades
formativas da
observação de aulas.
Antes de cada observação deverá
ser realizada uma discussão
A preparação sobre a perspectiva do professor
relativamente aos ensino e à

da aprendizagem.

Observação Desta forma, assegura-se que a


observação se centra nas
intenções reais do professor e
não nas intenções assumidas pelo
observador.
A discussão dessas perspectivas
permite que o observador observe os
acontecimentos da aula segundo a
A preparação perspectiva do professor,
aumentando a possibilidade de
da colaboração entre os dois.

Observação
Professor, informe o observador:

Reunião 1. Sobre o local onde gostaria que

com o 2.
ele se sentasse;
O tipo de intervenção que ele
poderá ter na aula;
professor 3. A sala onde irá decorrer a aula.
Reunião com o professor
o Apresente os objetivos da observação; • A forma como serão obtidas evidências
do grau de concretização dos objetivos
o Discutam os objetivos da aula; previstos;

o A estratégia definida para a • Determinar os focos da observação em


concretização desses objetivos; que o professor gostaria que centrasse
sua aula;
o A integração dessa aula específica no
currículo; • As regras para observação (frequência,
participantes, duração, finalidades,
o As possibilidades de diferenciação registro e feedback);
previstas em resposta a diferentes
características e ritmos dos alunos; • Defina uma data e hora para a reunião
de feedback.
O estabelecimento de um cronograma de
observações conjunto com o professor
deverá respeitar:
▫ A frequência aos participantes;

Elaboração do ▫


Data e horário;
A duração;

Cronograma ▫


Às finalidades;
Os focos de observação;
▫ Ao tipo de registro;

Essa organização permite ao professor


conhecer com antecedência o foco e os
critérios de observação
Atividade
OBRAS DE
ARTE
Atividade

1. O que podemos ver?

2. O que ela diz para cada


um de vocês?

3. Qual é a relação da obra


com o mundo?
Como lemos uma obra de Arte?
Leitura Formal

Observar os elementos que


compõem, formam a obra de Arte,
ou seja, os elementos expressivos,
como a linha, a cor, o volume, a
perspectiva.
Leitura Interpretativa

Durante esta leitura é possível a cada espectador colocar o


que pensa sobre a obra que está vendo, pois cada ser humano
percebe, vê e sente uma obra de Arte de acordo com sua
história de vida, com o que já sabe e conhece sobre arte.
Leitura
contextualizada

Localizar a obra no tempo histórico e no espaço,


observando o tema, os significados, ou seja, os contextos
em que foi criada, auxiliando na compreensão e no
significado da obra em questão.
Reflexões...
 Nossos olhos foram exercitados para o
olhar?
 Até que ponto eu fora convidada a entrar em
contato com a obra?
 Até que ponto me estimularam, ou mesmo
me permitiram, encontrar significações
pessoais através de um olhar sensível e
Madalena Freire Weffort

sensibilizado?
Qual o meu jeito de olhar?

Só vejo o utilitário, olhar prático,


objetivo, frio?
Só vejo e analiso pelo gosto, não
gosto? Ou pelo bonito ou feio?
Serve para mim ou não?
Madalena Freire Weffort
“Educador ensina a pensar, pensando.
Educador ensina a olhar, olhando. Mas, não é um
“ver qualquer”, superficial, rápido, não-implicado
com o conhecimento.
Educador ensina o sensível olhar-pensante. Olhar
sensível, e que é portanto afetivo. Olhar que pensa,
reflete, interpreta, avalia.”
Madalena Freire Weffort
Durante a
Observação
Orientações
Observar não é invadir o espaço do outro, sem
pauta, sem planejamento, nem devolução, e muito
menos sem encontro marcado...
Observar uma situação pedagógica é olhá-la, fitá-la,
mirá-la, admirá-la, para ser iluminada por ela.
Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la,
mas sim, fazer vigília por ela, isto é, estar e
permanecer acordado por ela, na cumplicidade da
construção do projeto, na cumplicidade pedagógica.

Madalena Freire
Durante a observação

Não é simples a tarefa de observar a aula. É preciso


cuidado, pois corre-se o risco de os professores não
compreenderem essa ação como metodologia de
formação e acreditarem que é mais uma forma de
fiscalizar e vigiar.

É necessário que os professores percebam que os


gestores podem contribuir na promoção de boas
práticas pedagógicas.
Durante a observação

Para cada observação de aula deverão ser definidos focos


específicos (negociados entre observador e professor), evitando
observações livres que conduzem a análises pouco claras e precisas.
Documentos
Documento orientador: https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2017/08/17-08-2017-documento-orientador-protocolo-de-observao-em-
sala-de-aula-2.pdf
Metodologias de observação de sala de aula:

• Registro escrito palavra-a-palavra;


• Registro de episódios;
• Registro esquemático das interações estabelecidas;
• Registro do movimento dos participantes;
• Registro de determinado número de ocorrências de
determinados acontecimentos;
• Registro do tempo utilizado em cada atividade;

155
Instrumentos de registro
que podem auxiliar na
construção do protocolo
de observação
Protocolo de acompanhamento

▪ O Protocolo de acompanhamento é um
instrumento de apoio para subsidiar a ação de
observação de aula, por meio de eixos
norteadores (...)
▪ deverá
▪ (...) Ele poderá ser adaptado pela Equipe
Gestora, em conjunto com a equipe docente
(...) 157
Estabelecer FOCOS ESPECÍFICOS 158
Estabelecer FOCOS ESPECÍFICOS 159
Estabelecer FOCOS ESPECÍFICOS 160
Estabelecer FOCOS ESPECÍFICOS
Estabelecer FOCOS ESPECÍFICOS 163
Realização da observação

 Não interferir na aula sem prévio


acordo com o professor;
 Registrar pontos positivos, pontos
 Posicionar-se em local que permita de atenção e evidências dos itens
ter um campo visual de toda a sala; observados;

 Ser objetivo nas anotações, não  Registrar o ponto de vista do


tentar avaliar nem interpretar neste professor sobre a aula tais como: se
momento, o trabalho de avaliação e a aula ocorreu como habitualmente
interpretação será feito ou algum evento aconteceu.
posteriormente quando houver a
análise dos dados pela equipe
gestora;
Observar mais que olhar! Erros a evitar

• Interpretar as ações do professor

• Esquecer o objeto de observação

• Ignorar o ponto de vista do professor

• Registar apenas os dados negativos

• Avaliar comportamentos, mais que descrever

• Incluir pré concepções (Efeitos de: halo, estereótipo, tendência central e


efeito de generosidade ou rigor, …)
Cuidado com o
gestual!
Videoaula
Registre

Gestão de sala de aula com foco no desenvolvimento de aula

169
Sugestão de
registro de
observação
A aula iniciou com o professor sentado em sua mesa e os alunos
sentados em fileiras paralelas, realizando um exame com o tema
“Desenho”.
Após alguns minutos, o professor levantou-se e percorreu a sala
de aula, quando parou e realizou alguns questionamentos a aluna
Chiquinha referente ao seu desenho, sendo respondido pela
mesma.
Logo após, o professor lembrou aos alunos que a atividade era
um exame de desenho e que não deveriam copiar uns dos
outros, então o aluno Chaves disse ao professor que se era um
desenho não daria para copiar, teria que desenhar. O professor
tentou responder, mas outro aluno bateu com a planilha do seu
desenho na cabeça do aluno que questionava o professor
estragando a mesma.
O professor seguiu a aula e uma aluna respondeu ao aluno
Inhonho.
O professor pediu aos alunos para terminarem o desenho e
começou a recolhê-los, a aluna Chiquinha pediu mais tempo ao
professor não sendo atendida. Chiquinha comentou com outra
aluna que queria desenhar uma nuvem bem bonitinha em seu
trabalho. Quando foi recolher o desenho do aluno Chaves, o
mesmo solicitou mais tempo e impediu o recolhimento com as
mãos.
O professor não recolheu o trabalho do Chaves, solicitou a um
aluno para continuar recolhendo os mesmos e colocá-los em sua
mesa, onde foi sentar.
O aluno Chaves não deixou o colega pegar seu trabalho, também
solicitando mais tempo para terminar mas o aluno tirou seu
desenho e levou todos os trabalhos à mesa do professor, mas
Chaves fez os últimos traços.
Em seguida, o professor iniciou a apreciação dos desenhos
mostrando-os para a classe e solicitando que os alunos
comentassem a respeito de seus desenhos.
Para alguns alunos deu nota ao trabalho e para outros não.
O aluno Chaves questionou a nota dada pelo professor a
seu trabalho e neste momento todos os alunos começaram
a falar ao mesmo tempo e o professor solicitou silêncio.
Todos os alunos ficaram quietos exceto o aluno Chaves,
sendo ouvido por todos o que ele falava sobre o professor.
O professor perguntou ao aluno o que o mesmo havia dito e esse
respondeu que escapoliu, terminando a aula.
Treinando o olhar
A análise , a discussão
e a reflexão sobre os
acontecimentos
observados

(Pós -observação)
O acompanhamento da
observação da sala de aula é um
método de trabalho de
formação que deve ser
construído colaborativamente
entre equipe gestora e docentes.

18
3
Relembrando...
Cronograma de visitas, o qual estará disponível
e visível;

Os combinados/ regras:

✗ Intervenção do PC durante as aulas


✗ Análise e discussão do plano de aula
✗ Duração
✗ Frequência

18
4
O
FEEDBACK
Antes da devolutiva ao professor, o EFICAZ É:
observador deve reunir-se com a equipe
gestora para alinhar o feedback de acordo
com as estratégias de comunicação.

18
5
Reunião da Equipe
Gestora
• Analisar os registros da observação,
lembrando os focos pré-definidos.
• Organizar a devolutiva de forma que o
professor reflita sobre sua prática
18
6
Realizar devolutiva ao professor (feedback), o
qual consiste em aprender com o outro para o
aprimoramento do trabalho, oportunizando
comentários de ambas as partes, com o
objetivo de refletir sobre a aula, colocando o
professor como o protagonista do processo
de formação estabelecendo combinados
baseados na análise e reflexão da aula e
agendar com o professor um próximo
momento de acompanhamento.

18
7
O FEEDBACK
EFICAZ É:

É importante que a abordagem seja amigável e


profissional, pois o objetivo dessa ação não é
punição ou vigilância, é formativo, consiste em
aprender com o outro para o aprimoramento do
trabalho.

18
8
É necessário haver comentários de ambas as
partes, refletindo sobre a aula, se os objetivos O Feedback
eficaz é:
estabelecidos foram atingidos, quais aspectos
devem ser mantidos e quais precisam ser
alterados ou adaptados.

18
9
O
FEEDBACK
Alguns pontos importantes são:
EFICAZ É:

- Dialogar com o professor e trocar impressões


sobre pontos positivos e pontos de atenção,
utilizando sempre exemplos que partam da prática;

19
0
O Feedback
 Colocar a escuta em prática ao conduzir o eficaz é:
feedback , de uma forma que busque estimular a
reflexão do professor, apontar o que observou e
suas evidências, sugerir intervenções para
melhorar os pontos de atenção, combinando
algumas estratégias e encaminhamentos;

19
1
O desafio do
Feedback
construtivo:
Descrever ao invés
de opinar
O desafio do
feedback
construtivo:
Descrever
em vez de
Durante o feedback opinar

Nunca iniciar com pontos negativos,


iniciar com os pontos fortes da aula;

19
3
Perguntas estimuladoras de feedback produtivo

“Qual o seu grau de satisfação com a “Com estas questões pretende-se encorajar
aula?” o professor a refletir sobre a sua prática
“Quais os aspectos da aula com quem letiva.”
está satisfeito?”
“Esta aula pode ser considerada uma
aula típica?”
“Que partes da aula gostaria de utilizar “Esta pergunta permite que o professor
novamente no futuro?” identifique e converse sobre os aspectos da
aula que considera bem-sucedidos.”

“O que gostaria de melhorar/modificar “Esta pergunta permite que o professor


na próxima vez que lecionar esta identifique e converse sobre os aspectos
aula?” que considerem não terem corrido bem.
Permite ainda que apresente sugestões para
a maioria da sua prática.”

19
4
O desafio do
feedback
construtivo:
Descrever
Durante o feedback em vez de
opinar
Não afirmar as falhas e sim fazer com que o
professor reflita sobre a aula e chegue a
conclusão que poderia fazer diferente e
melhor;

19
5
19
6
O desafio do
feedback
• Reafirmar o que foi informado pelo construtivo:
professor para eliminar ruídos na Descrever
comunicação; em vez de
opinar
• Acordar futuras ações de melhoria na
aula;

• Sugerir materiais de estudo referente


aos problemas levantados e que eram
foco de observação.

19
7
O
Para que a observação de aula não seja FEEDBACK
encarada como uma ameaça ou uma EFICAZ É:
experiência traumatizante, o observador deve
ter o cuidado de equilibrar os comentários
positivos e as críticas formuladas de
maneira construtiva.

19
8
O
Uma boa estratégia utilizada pelo observador FEEDBACK
EFICAZ É:
consiste em reduzir fortemente os seus
comentários e procurar antes encorajar o
professor a falar sobre os seus sucessos
através da colocação de perguntas estimuladoras
de feedback construtivo.

19
9
Tipos de feedback construtivo

20
0
Sugestões de aspectos observados

20
1
Sequência para
promover o
feedback
Evitar...
✗ Ficar anotando tudo que o professor fala;
✗ Não estabelecer contato visual;
✗ Distrair-se enquanto o professor fala (olhar
disperso);
✗ Falar sobre outros assuntos;
✗ Inferir e concluir precipitadamente;
✗ Conversar em locais tumultuados;
✗ Expressões faciais e corporais que exprimem
reprovação...
O
FEEDBACK
EFICAZ É:
 Agendar com o professor um
próximo momento de
acompanhamento.

20
4
Sob o familiar, descubra o insólito, sob o cotidiano,
destaque o inexplicável. Que possa toda a coisa dita
habitual inquietar. Na regra descubra o abuso. E em toda a
parte onde o abuso se mostre, encontre o remédio.
Bertold Brecht(1929- 1930)

20
5
Sistematização
FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

FINALIDADES
Cronograma de observação

FOCO
Negociação entre observador e observado

INDICADORES

TIPO DE REGISTRO

TIPO DE OBSERVAÇÃO
Participante ou não
ANTES
DURANTE

Realizar intervenções com os


Registrar as observações alunos somente se
de acordo de acordo combinado com o professor,
com o foco estabelecido. cuidando para não perder o
foco da observação.
DEPOIS

Agendar um feedback (escrito e presencial)


Registrar os encaminhamentos
com o professor, socializando os pontos
no protocolo de
observados e compartilhando sugestões de
acompanhamento.
encaminhamentos para as próximas aulas.
Habilidades de
comunicação

FEEDBACK
Devolutiva para o professor

Protocolo de acompanhamento
das aulas
SEQUÊNCIA PARA PROMOVER O FEEDBACK

Perguntas Esclarecedoras

Uso de Paráfrase

Perguntas de Sondagem

Síntese da Discussão e Opinião


ACOMPANHAMENTO - Professor Coordenador
Quatro critérios
Comece Pelo Fim
O QUE OBSERVAR?
- As Estratégias de trabalho
colaborativo entre Prof. Regente e
Prof. do Projeto;

- Os agrupamentos realizados nas


turmas;

- Os avanços na aprendizagem
dos estudantes;
Quais turmas/classes?
- Semanalmente;

- 6° e 9°anos do EF e 1° e 3°série do EM;

- Componente curricular (Língua


Portuguesa e Matemática);

- Uma Turma por período(manhã/tarde/noite);

- Período 23/09 A 20/10;

- Feedback para o Prof. Regente e o Prof. de Projeto a fim de aprimorar


estratégias, favorecendo a aprendizagem dos estudantes.
Protocolo de Acompanhamento de Aula:
Projeto de Reforço e Recuperação
- https://forms.gle/zwqjb9ZdUx282u8P6
Socialização de
práticas e desafios
entre PC e seus
professores nas ATPC
(23/09 - 20/10)
Socialização de Socialização de
práticas e desafios práticas e desafios
entre supervisores e entre PC e o
PCNP da Diretoria supervisor da escola
(reunião semanal da com apoio da gestão
DER) da escola (visitas da
Socialização de supervisão à escola)
práticas e desafios
entre PC nas
formações da DER,
com supervisores e
PCNP
Avaliação da
Orientação
Técnica
Avaliação da OT: Projeto de Reforço e
Recuperação
https://forms.gle/8wVAp3RajSAApVbx6
Referências
Documento Orientador Observação de Sala de Aula. São Paulo: CGEB, 2016

FREIRE, Madalena . Observação, registro e reflexão. Instrumentos


Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo : Espaço Pedagógico, 1996.

LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba:


Editora Positivo, 2009.

REIS, P. Observação de aulas e avaliação do desempenho docente. Ministério


da Educação – Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Cadernos
CCAP, Lisboa, 2011. Disponível em: <http://www.ccap.min-
edu.pt/docs/Caderno_CCAP_2-Observacao.pdf>. Acesso em: abril. 2019.
A organização dos alunos para as situações de recuperação das
aprendizagens: uma conversa sobre agrupamentos produtivos em sala de
aula. CGEB-
• Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol.
II] Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.). PG: Foca
Foto-PROEX/UEPG, 2015. h t t p : / / u e p g f o c a f o t o . w o r d p r e s s .
com/
• (CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie Medeiros Vilela. A sala de aula
inovadora: estratégias pedagógicas para o aprendizado ativo. Porto Alegre:
Penso: 2018.)
MORÁN, J.. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA,
A. de S.; MORALES, O. E. T. (orgs.). Convergências midiáticas,
educação e cidadania: aproximações jovens (Mídias
contemporâneas, Ponta Grossa: UEPG/ PROEX, 2015.
Anexos
• https://www.youtube.com/watch?v=pADyAN15cZ0
• https://www.youtube.com/watch?v=O4icT4Z8m6Q
• https://www.youtube.com/watch?v=9m-wf2qHSOo
http://www.helioteixeira.org/video/pensamento-complexo-na-
educacao-edgar-morin/

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