EDOI - 2021

RESENHA

POR QUE TARDA O

PLENO
AVIVAMENTO?
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Jose Luis de Oliveira Almeida

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RESENHA
Esse livro escrito por Leonard Ravenhill é muito confrontador e fala muito sobre o
cristianismo de hoje em dia, sobre a falta de fervor, conhecimento, visão, entendimento desse
tempo que estamos vivendo. Enchendo de temor, abrindo os olhos, ou não, de quem o lê. O
autor não tem ‘papas na língua’ ao escrever, fala sobre diversos assuntos muito pertinentes à
igreja de uma maneira muito direta e clara, sem ‘meias palavras’. O autor denomina-se e é
intitulado por outros como profeta, o que explica a sua brevidade cirúrgica nas suas palavras. É
importante citar também que por ser tão direto, o livro contém verdades e princípios
diretamente vindos do coração de Deus, gerados com muita oração e visão sobre os assuntos
abordados, pode-se dizer que, tão poucas palavras do livro revelam verdades que não cabem
nele.

O primeiro ponto que desejo falar é sobre a falta de oração que o livro de Leonard aborda. É
verdade que vivemos o período mais ‘seco’ no que diz respeito à oração na igreja mundial.
Vemos tantos pregadores pregando sobre tantas coisas, mas pouco vemos eles pregando sobre
vida devocional de oração, é constrangedor saber que a maioria das pregações que ouvimos hoje
em dia, não foram geradas no lugar de oração, de saber o coração de Deus a respeito do que
pregar e poder gerar a mensagem no espírito, mas sim vemos pregações formadas e geradas a
partir de estudos, intelectualismo, psicologia, coaching, mensagens motivacionais, que
massageiam o ego e centralizam o homem. Não que não seja importante estudar para preparar
um sermão, buscar referências cruzadas, etimologia, contexto histórico e tudo mais, mas isso é
só metade do trabalho! Um sermão antes do estudo é gerado no ventre, no lugar de intimidade
com Deus. Uma pregação que é gerada no intelectualismo vai tocar o que das pessoas? O
intelecto! Não precisamos de pessoas mais inteligentes nas igrejas, que possuem demasiado
conhecimento e boa oratória! Agora, uma pregação gerada no ventre, vai gerar filhos! Se gerada
no coração e coerência de vida daquele que prega, gera vida no coração das pessoas, gera
arrependimento! O verdadeiro avivamento nasce no lugar de oração e por consequência no
arrependimento, a oração é a única maneira que podemos ter intimidade com o Pai! Um Cristão
que conhece a Palavra de Deus e não ora, na verdade ele só conhece a Palavra, não o Deus da
palavra. Deus quer as nossas lágrimas pelos perdidos, ele busca um coração quebrantado, que
queira gastar tempo com Ele.

O segundo ponto que vou abordar é sobre santidade. É pouco comum ouvirmos sobre
santidade atualmente, parece um tema esquecido na geração atual. Parece que nos
acostumamos com as coisas deste mundo, cada vez mais as pessoas têm se acostumado a pecar,
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a viver uma vida imoral, totalmente longe de Deus, é como se estivessem cegas para a
verdadeira plenitude de vida, vivem tirando água de cisternas rachadas. E o que mais choca
disso tudo é que a igreja está trilhando o mesmo caminho infelizmente! São pessoas que estão
comprometidas com Deus somente na hora de pedir e no momento de emocionalismo e
auto-ajuda, como veremos a Deus sem santidade? É impossível! Será que Deus habita onde há
imoralidade e perversidade? Claro que não! Então vemos igrejas cheias de pessoas, não vazias,
mas cheias, de todo tipo de pecado e cheias de si mesmas, buscando os seus próprios interesses,
ora, será que isso não entristece o Espírito Santo? Com certeza. Será que se hoje nós levássemos
o Senhor para passear nas recâmaras da nossa mente, o que Ele encontraria? Será que não
haveria lá salas com todo tipo de coisas ocultas e pecados, e todo tipo de perversidade? Mas
como viver uma vida de santidade? É possível? Jesus disse: “Sede santos, porque Eu sou santo”.
Se o próprio Cristo nos convida para a santidade será que ela não é possível? Com certeza é, e a
santidade nada mais é do que se tornar parecido com o nosso Pai, voltar à natureza pela qual
fomos criados, voltar à essência daquilo que fomos criados para ser, imagem e semelhança Dele.
Só assim poderemos confrontar o pecado de frente, a santidade é o oposto ao pecado, porque o
pecado é a total destituição de Deus. A santidade junto com o poder da oração são armas
poderosas para vencer o maligno, sem santidade nunca haverá avivamento. Sem santidade
nunca veremos a Deus.

Então, por que tarda o pleno avivamento? Essa com certeza é uma pergunta que não é fácil de
responder, mas a luz do que esse livro e a própria palavra de Deus nos exorta, podemos ver
claramente que nos falta como corpo de Cristo um posicionamento perante a decadência do
mundo. Senso de urgência, paixão pelas almas, orações que derramam lágrimas pelos perdidos,
amor sacrificial, integridade de vida, vida de oração, mensagens que vem do Espírito Santo,
Unidade no corpo e esperança

Uma das analogias que Leonard fez no livro que me impactou profundamente foi no capítulo
com o seguinte título: “Onde estão os Elias de Deus?”. Ele então faz o questionamento: “Por
que Deus não fala mais como falava antigamente? Será que Deus mudou? Por que Deus não fala
mais como falava com Elias? Por que não há mais intimidade como havia antes?”. E essas
perguntas são fáceis de serem respondidas, posso até resumi-las em uma só frase: Por que
simplesmente não existem mais homens que tinham vida de oração e entrega como Elias tinha,
que andava com Deus. Precisamos de mais homens e mulheres como Elias, que O buscava tanto
que Deus o tomou para si! Que Deus possa encher o nosso coração de temor e Amor aquilo que
Ele ama. Que possamos sentir as dores de parto pelas nações, e gerar dentro do nosso coração os
mesmos sentimentos que houve em Cristo Jesus. Que possamos ser participantes da cruz de
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Cristo, participantes do Seu sofrimento. Ora, Quem faz parte do sofrimento de Cristo, faz parte
também do seu reino e da sua herança nos céus e na eternidade.

PRINCÍPIOS

Relacionamento (Marcos 1:35)

Através do relacionamento e comunhão com Deus eu posso adquirir, ou como

consequência receber unção, sem a qual, nunca poderá ocorrer um despertamento
espiritual em mim e no corpo de Cristo. O relacionamento com o Espírito Santo é a única
chave para que isso aconteça. O relacionamento promove pregações mais avivadas, que
não só tocam o intelecto, mas o coração do ouvinte. A unção faz algo do coração de Deus
ser gerado no ventre e não no intelecto.

Pureza de Coração (Mateus 18:3)

Se eu tenho um coração puro diante de Deus, minhas orações não vão ser cheias de
palavras ao vento e de uma 'falsa sabedoria e conhecimento', mas sim de verdade. Ter um
coração puro é entregar-se e render-se completamente a Deus, e levar o coração a
submissão ao Espírito Santo, ou seja, o coração puro gera uma oração espiritual, não
centrada nas minhas necessidades ou desejos, mas aquilo que o Espírito me conduz, é a
total dependência do Espírito Santo. É gastar tempo com Ele, tendo Ele como mais valia.

Temor (Salmos 139:23-24)

Minhas atitudes devem ser coerentes à santidade de Deus, tenho que olhar para mim e
olhar para Deus, e perceber realmente que sou um 'homem de lábios impuros' e temê-lo,
não ficar na estagnação e dizer que está tudo bem. Será mesmo que eu não tenho nada
para ajeitar na minha vida? Será que se eu pegasse o Senhor pela mão e o levasse a
passear comigo nos corredores da minha mente não teriam salas escuras cheias de
impurezas e todo tipo de perversidade? Deus conhece meu coração. E eu preciso temê-lo
ao ponto de saber que sempre preciso estar subindo um degrau a mais em direção à
conhecê-lO e a responder mediante à sua santidade. Que a Sua santidade possa me
constranger a cada dia.
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Integridade (Salmos 101:2)

Elias vivia uma vida totalmente integral a Deus sem reservas, Ele era uma pessoa de
muita oração. Por que que hoje em dia Deus não age da mesma forma com que agia com
Elias? É simples, é por que não existem mais Elias. Deus nunca mudou Ele sempre foi o
mesmo e sempre será A questão é que, o que Elias tinha que hoje essa geração não tem?
Vida de integridade com Deus, passar tempo se importando e se preocupando com as
coisas de Deus, com Ele. Temos nos tornado em uma igreja em que Deus serve as nossas
vontades, e não nós as vontades Dele. E por que isso? Por que não paramos para escutar
aquilo que Ele tem a dizer para nós. Se não há tempos já teríamos percebido o revoltante
cenário que nos encontramos hoje em dia. Mas será que Deus não fala essas coisas? Fala
sim, mas não há quem o ouça. Deus só precisa de 1, de um homem só, que ande em
integridade com Ele. Ele só precisa de 1 Elias. Ele nunca mudou.

Arrependimento (Lucas 15:10)

Se existe uma peça que é fundamental para qualquer avivamento e a mudança pessoal é
o arrependimento. Ele nos leva ao coração de Deus, e nos aproxima Dele. Deus não
resiste a um coração contrito e quebrantado. Eu preciso ter um coração disposto ao
arrependimento, afinal, fui gerado em pecado e a qualquer momento posso pecar pois,
"O mal que eu não quero fazer esse faço". Que Deus possa me dar um coração voltado ao
arrependimento e a chorar na sua presença. E que minhas lágrimas possam ser um
regador da presença do Espírito Santo na minha vida, frutificando para uma vida em
santidade, e integridade para com o Senhor.

Amor (1 Coríntios 13:1-2)

O amor tem se esfriado nas igrejas, e com isso, as pregações não carregam mais a unção
do Espírito Santo. Como pode isso? Será que o Amor não é o princípio de tudo? Será que
ele não deveria ser o principal sentimento que deveria estar no meu coração ao pregar o
evangelho? O amor aos perdidos? As almas que estão se perdendo e indo pro inferno?
Será que isso não deveria encher meu coração de compaixão e misericórdia e amor a
essas pessoas? Mas esse amor só pode ser gerado no lugar da oração, gastando tempo
com Deus, pedindo para que Ele compartilhe o Seu coração comigo, pois afinal de contas
Ele é o Próprio Amor, que se entregou pela humanidade. Que eu possa experimentar
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desse amor e que a cada dia Deus possa colocar mais amor no meu coração para que
minhas pregações, orações, atitudes não sejam cheias de intelectualismo e glória
própria, mas cheias de amor. Que Ele, Deus, possa gerar dores de parto dentro de mim
pela minha geração.

Humildade (Mateus 5:5)

Sem humildade não posso reconhecer meus erros e pecados. Deus nos chama
constantemente para sermos humildes perante Ele. E essa humildade precede muitas
bênçãos e promessas de Deus para nós. Não é só um princípio fundamental na nossa
vida cristã como, é indispensável. Ora, a humildade é o oposto do orgulho e da soberba, e
na Palavra de Deus diz, Deus resiste aos soberbos. Como posso me relacionar com Deus
sem humildade? É impossível. Ou posso simplesmente estar vivendo uma utopia,
pensando que estou me relacionando com Ele, mas na verdade me relaciono com meu
próprio ego e emoções, com orações sentimentalistas, cheias de arrependimentos falsos
que não geram mudança nenhuma de vida, de culto em culto, domingo a domingo,
cumprindo uma agenda até chegar o dia em que me encontrarei com Ele e Ele me dirá
que não me conhece? Não posso correr esse risco, mas com humildade preciso me
achegar a Ele e reconhecer meus erros, perguntar a Ele o que Ele quer de mim. "A
humildade precede a honra".

Fé (Hebreus 11:6)

Como posso agradar a Deus sem fé? Não basta apenas conhecer a Palavra de Deus, mas
sim o Deus, a Pessoa de Deus, na Palavra. Preciso que Deus gere dentro de mim uma fé
espiritual, não aquela que cita jargões e versículos isolados e fora de contexto para fingir
que creio no que Deus irá fazer. Mas sim a fé que não duvida da Pessoa de Deus, que não
está condicionada às circunstâncias ou à situação. Essa é a fé que tem o poder de mover
montanhas, eu creio.

Sabedoria (Colossenses 2:2-3)

A sabedoria também é acompanhada de discernimento. Deus deseja dar discernimento a

essa geração. discernimento das coisas que estão acontecendo, do tempo que estamos
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vivendo, para podermos agir diante da ação que o Espírito Santo quer realizar, um
avivamento. Ter discernimento para onde vão, onde estão, o que estão fazendo, de onde
vieram, etc. Uma sabedoria que vem do alto, para confundir as coisas sábias desse
mundo, pois a sabedoria de Deus é loucura para esse mundo. Deus precisa nos encher da
sabedoria da cruz para gerar arrependimento, fé, amor, santidade, perseverança e
obediência em nós.

Devoção (1 Crônicas 28:9)

A oração é crucial para quem deseja viver uma vida inteira de devoção a Deus. A devoção
significa buscá-lO de todo coração, sem se importar com as outras coisas. a devoção na
oração é se entregar totalmente no momento em que se está a sós com Deus, e
realmente se esvaziar de tudo que não seja Ele. E a constância fala muito e está
inteiramente ligada à devoção, permanecer fiel aos momentos com Deus. A devoção gera
vida com Deus e aumenta a nossa espiritualidade.

Santidade (João 17:17)

Sem santidade não veremos a Deus, e isso é um fato. Não podemos como igreja sermos
indiferentes ao pecado, fazermos de conta de que nada está acontecendo. Fomos
chamados para pregarmos a cruz de Cristo, e o pecado foi vencido já na cruz, ou seja, nós
temos a resposta para as iniquidades e pecados e transgressões desse mundo tão
acomodado a fazer o que é mau. A santidade não é só um conjunto de normas a seguir,
mas um estilo de vida focado na eternidade, e como viver já reinando com Cristo nas
regiões celestiais. E há prazer na santidade, por que Deus faria alguma coisa que não é
boa? Ela nos aproxima daquele que amamos, Jesus.

Coragem (Josué 1:9)

Faltam homens e mulheres de Deus que possam ter intrepidez para pregar com ousadia,
para poder pregar a salvação ao mundo. Uma igreja que se levanta não só para pregar
mas para se posicionar contra o pecado e a pouca vergonha que está acontecendo nas
igrejas. E para isso precisa-se de coragem e posicionamento, porque vai totalmente
contra com o que está sendo vivido hoje em dia.
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Fidelidade (Gênesis 5:24)

Deus nos chama assim como João Batista a permanecer fiel em todos os processos. João
de fato foi o maior profeta jamais visto igual, mas pouco se fala como ele chegou até lá,
foram anos no deserto, de preparação, ouvindo ao Senhor, e isso é muito interessante
porque, ele poderia ter desistido a qualquer momento, ele poderia ter deixado o
chamado pelo qual nasceu diante de todo o contexto ao qual vivia, não somente do
deserto, mas ele batia de frente com toda uma nação, contrariando completamente a
religiosidade pagã daquela época. E isso ensina uma importante lição, mesmo em meio
às dificuldades e a todo o processo pelo qual passou, João Batista permaneceu até o final,
até que sua cabeça fosse entregue em um prato por contrariar e confrontar o pecado de
um rei e uma nação. Fidelidade até o fim.

Fervor (Filipenses 1:21)

Paulo demonstra um dos maiores exemplos da Bíblia de entrega a Deus. O fervor é um

dos sinônimos de entrega, a entrega que Paulo apresenta a Deus de vida é uma raridade
que poucos tem ou já obtiveram. Ele simplesmente considera a sua própria vida como
nada diante da beleza e maravilha do conhecimento e da revelação do Cristo, e da
própria pessoa Dele. Essa entrega total com certeza o possibilitou a viver uma vida mais
profunda e submersa nas riquezas de Deus, e lhe proporcionou experiências espirituais
invejáveis, como ir ao terceiro céu. Essa entrega é através de um relacionamento com
Deus, e a partir da revelação de Cristo. Vemos que Saulo começou o seu ministério
quando Jesus se apresentou (revelou) a ele no caminho a Damasco. E a partir de então
sua vida nunca mais foi a mesma. Indo até a morte por amor a Jesus.

Submissão (Filipenses 3:7-8)

O Senhor requer de nós uma vida não só devocional, mas uma vida de entrega total a
Ele. Paulo em sua carta aos filipenses diz que considerava todo o seu famoso e
'impecável' passado como esterco, porque a vida que Ele havia achado em Cristo era
muito mais excelente. Que submissão! Largar tudo por amor a Cristo, considerar-se
escravo de Cristo como Paulo não é uma tarefa fácil. Mas com certeza vale a pena. Ser
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escravo de Cristo é muito mais vantajoso e excelente do que ser 'livre' nas mãos desse
mundo.

Conhecimento (Oséias 4:6)

Saber onde se está é de extrema importância para entender e discernir o tempo de Deus
para todas as coisas. A falta de geração de filhos na igreja fala muito sobre essa falta de
conhecimento da igreja. Não temos entendido qual é o nosso lugar nesses últimos
tempos, por falta de conhecer a Palavra de Deus e nos relacionarmos com ela. Embora
muito conhecimento pode ser perigoso, ele é fundamental para o crescimento e o
amadurecimento da igreja, para se ter um avivamento genuíno o conhecimento das
Escrituras é inegociável.

Sacrifício (1 Coríntios 4:13)

Eu estou disposto a ser considerado lixo deste mundo como Paulo por amor a Cristo? A
sacrificar toda a minha reputação, títulos, honras e reconhecimento por amor a Cristo?
Homens como Paulo já haviam morrido para este mundo antes mesmo de haverem
morrido mesmo, a vida deles havia sido entregue a tempos a Deus, a única coisa que os
restava era uma vida sacrificial, que renuncia tudo por amor Aquele que fez isso primeiro
por nós. Dar a vida por Ele seria o mínimo, pelo que Ele fez por mim.

Excelência (Filipenses 4:8)

A excelência em nossas orações deve ser muito maior que a excelência em nossas
pregações e estudos. A oração com qualidade gera um cristão de qualidade, genuíno.
Somente através da oração verdadeira e que busca o coração de Deus que pode ser
gerado um verdadeiro avivamento nas igrejas.

Praticar (Lucas 6:49)

Conhecimento é verdadeiramente muito bom, sem ele o povo perece, mas, o

conhecimento em sim sozinho não pode fazer nada se não há uma vida prática, uma vida
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de responsabilidade perante a luz ao qual recebemos da palavra. Que nossas pregações

não sejam sejam rios de conhecimento e doutrinas, mas sim rios de vida para as pessoas.
E a vida prática nos dá essa autoridade, de aquilo que falamos gerar vida nas pessoas,
porque a vivência, há vida dentro de nós. Quem ouve e não pratica na verdade está
fadado à queda, porque não firmou o seu conhecimento em nada.

Esperança (Efésios 1:18)

É muito pertinente falar sobre esperança hoje em dia, pelo estado em que o mundo se
encontra. Mas será que como igreja nós temos a noção de como o mundo se encontra?
Sabemos mesmo o quanto caído ele está? Como podemos falar sobre esperança se não
sabemos o quão fundo é o poço que a humanidade se encontra hoje? Precisamos ter
convicção para onde o mundo está caminhando, para a perdição, tormento eterno.
Assim poderemos saber como responder, assim também podemos encher nossos
corações de compaixão das pessoas, e poder pregar uma mensagem de esperança, que é
Cristo, e sua obra de redenção. Ele é nossa viva esperança, por meio Dele podemos saber
para onde vamos, de onde viemos e onde estamos. Nossa esperança está além desse
mundo, porque sabemos que reinaremos com Ele em glória por toda a eternidade!

APLICAÇÃO PESSOAL

Veio muito de confronto para mim esse livro, me identifiquei em quase todas as coisas ditas
nele, todas as palavras que escrevi na resenha primeiro veio de confronto para mim, e diante de
toda a luz que ele trouxe as coisas que eu praticava meu dever agora é me posicionar a respeito
disso tudo.

Tirar mais tempo com o Senhor é uma das coisas que vou mudar em minhas atitudes, passar
mais tempo com Ele. São tantas coisas que o livro aborda que é difícil de processar tudo de uma
vez só.

O meu anseio é ser resposta para o Senhor, me tornar um Elias de Deus, poder de alguma forma
contribuir para um avivamento no mundo e na igreja, começando por mim.