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Inquisição

A Inquisição era um tribunal eclesiástico destinado a defender a fé


católica: vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem
suspeitos de praticar outras religiões. Exercia também uma severa
vigilância sobre o comportamento moral dos fiéis e censurava
toda a produção cultural bem como resistia fortemente a todas as
inovações científicas. Na verdade, a Igreja receava que as ideias
inovadoras conduzissem os crentes à dúvida religiosa e à
contestação da autoridade do Papa.
• O termo Inquisição refere-se a várias instituições dedicadas à
supressão da heresia no seio da Igreja Católica.
• A Inquisição foi criada inicialmente para combater
o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a
adoração de plantas e animais e utilizavam adivinhações
• O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma "crise
da fé", pestes, terremotos, doenças e miséria social, sendo
entregue às autoridades do Estado, para que fosse punido. As
penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade,
até a pena de morte, muitas vezes na fogueira, método que se
tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a
pena.
• Os tribunais da Inquisição não eram permanentes, sendo
instalados quando surgia algum caso de heresia e eram depois
desfeitos.
• A inquisição também foi utilizada não só pra perseguir
católicos, mas também contra reformadores radicais, como
os anabatistas (não batizados) , e contra supostos praticantes
de bruxaria.
A inquisição em Portugal e no Brasil
• Na História da cultura universal, mais especificamente, da
cultura portuguesa e brasileira que se viram ameaçadas
durante séculos pela atuação da Santa Inquisição -, são
múltiplos os exemplos de “caça à literatura sediciosa!’’, assim
podemos considerar Portugal pioneiro na censura literária e
defesa da fé e dos bons costumes .
• Em meados do século XV foi instituída a censura real através de
um alvará de Afonso V, de 18 de agosto de 1451, que manda
"queimar livros falsos e heréticos".
• A Inquisição foi pedida inicialmente por D. Manuel I, para
cumprir o acordo de casamento com Maria de Aragão .
• 17 de dezembro de 1531, o Papa Clemente VII, pela bula Cum
ad nihil magis instituiu a inquisição em Portugal, mas um ano
depois anulou a decisão
• Em 23 de maio de 1536, por outra bula em tudo semelhante à
primeira, foi instituída a Inquisição em Portugal sendo assim
toda a população foi convidada a denunciar os casos de heresia
de que tivesse conhecimento.
• Apesar de não estar instituído no Brasil, esta colônia estava
subordinada ao Tribunal de Lisboa, que enviava um visitador
para investigar presencialmente como se encontravam a fé e o
cumprimento dos dogmas católicos pela população.
• Desse modo, registraram-se três visitações à colônia brasileira,
nomeadamente na Capitania da Bahia, na Capitania de
Pernambuco e no Estado do Maranhão e Grão-Pará. Esta
última, classificada como extemporânea pelos historiadores,
ocorreu já ao final do século XVIII, momento em que a
instituição já se encontrava enfraquecida.
Censura literária
• O Index ou Index Librorum Prohibitorum era a lista de livros
proibidos cuja circulação tinha de ser controlada pela
Inquisição. Os livros autorizados eram impressos com um
"imprimatur" ("que seja publicado") oficial. Assim era evitada a
introdução de conteúdo considerado herege pela Igreja.
• Em 1558 foi introduzida na Espanha (pela própria Coroa
Espanhola, à revelia da Igreja) a pena de morte para quem
importasse livros estrangeiros sem permissão ou para quem
imprimisse sem a autorização oficial.
A inquisição espanhola
• A Inquisição espanhola é, entre as demais inquisições, a mais
famosa porque mais marcante na lembrança. David Landes, por
exemplo, relata-nos:"A perseguição levou a uma interminável
caça à bruxa, completa com denunciantes pagos, vizinhos
bisbilhoteiros e uma racista "limpeza de sangue“.
• Judeus conversos eram apanhados por intrigas e vestígios de
prática mosaica: recusa de porco, toalhas lavadas à sexta-feira,
uma prece escutada à soslaia, freqüência irregular à igreja,
uma palavra mal ponderada. A higiene em si era uma causa de
suspeita e tomar banho era visto como uma prova de apostasia
para marranos e muçulmanos.
• Uma bula do Papa Sixto IV autorizava a criação de uma
Inquisição Espanhola. Confiou-se então o direito de nomear e
demitir aos monarcas espanhóis.
• O primeiro Auto de fé foi realizado a 6 de fevereiro de 1481, e
seis indivíduos foram queimados vivos na estaca. Em Sevilha,
só em novembro, 288 pessoas foram queimadas, enquanto
setenta e nove foram condenadas à prisão perpétua.
Repressão à homossexualidade:

Morte de lenha em Friedberg:


O Burro espanhol era um dispositivo que consistia
de uma placa principal dividida com uma cunha na
parte superior presa a dois feixes transversais. A vítima
era colocada nua montada na placa principal, como
se monta um burro, e vários pesos eram anexados aos
seus pés.

Burro espanhol

No cavalete, o condenado era colocado deitado com


as costas sobre o bloco de madeira com a borda cortante,
as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis de ferro.
Nesta posição (atroz por si mesma, se pensarmos que o peso
do corpo pesava sobre a borda cortante), era procedido o
suplício da água. O carrasco, mantendo fechadas as narinas
da vítima, introduzia na sua boca, através de um funil, uma
enorme quantidade de água: dada a posição, o infeliz corria
o risco de sufocar, mas o pior era quando o carrasco e os seus
ajudantes pulavam sobre o ventre, provocando a saída da água, Cavalete, água e "limpeza da
então, se repetia a operação, até ao rompimento de vasos alma"
sanguíneos internos, com uma inevitável hemorragia que colocava
fim ao suplício.
O condenado era preso de cabeça para baixo
em uma grande cadeira. Tal posição criava
atrozes dores nas costas, desorientava e aterro-
rizava a vítima. Além disso, consentia a fácil impo-
sição de uma interminável gama de tormentos. A
esta tortura eram submetidas principalmente as
mulheres acusadas de bruxaria. E foi usada de
1500 a 1800 em quase todos os países da Europa.
Depois de terem confessado, as bruxas eram quei-
madas em público e as suas cinzas eram levadas
aos rios ou ao mar. Cadeira das bruxas

Drácula, ou Vlad, o Empalador; foi o inventor des-


se aqui, na Romênia do século XV, de acordo com
a tradição. A vítima era colocada sobre uma estava
grande e pontuda. O tempo entre o início da puni-
ção e a morte, levava em torno de três dias. Alguns
carrascos tinham cuidado para que a estaca entras-
se no ânus e só saísse acima do queixo da vítima,o
que aumentava a dor da vítima. Acredita-se que
Vlad fez isso em torno de 20.000 a 300.000 vezes Empalamento
A roda do despedaçamento produzia um sistema de morte
horrível. O réu era amarrado com as costas na parte exter-
na da roda. Sob ela colocavam-se brasas, e o carrasco, gira-
ndo a roda cheia de pontas, fazia com que o condenado mor-
resse praticamente assado. Em outros casos, no lugar de bra-
sas se colocavam instrumentos pontudos, de maneira que o
corpo ia sendo dilacerado à medida que se movimentava a roda.

Roda do despedaçamento

O esmaga-polegar era um instrumento usado como alterna-


tiva às principais torturas, ou um tipo de amedontramento,
antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutila-
ção do polegar simplesmente com o aperto do parafuso.
Usado na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e 1700,
esse método muito doloroso servia para obter delações, in-
formações ou confissões de delitos, muitas vezes não cometidos.

Esmaga-polegar
Equipe: Hellen , Laís , Mariele
Série : 1º04
Matéria: Historia
Assunto: Inquisição
Data: 01/11/2012

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