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O Registro de Candidatura

Condições de Elegibilidade

Alistamento Condições de elegibilidade

Capacidade eleitoral ativa Capacidade eleitoral passiva

Requisitos no art. 14, §3º, CF e 9º


da lei 9.504/1997

“Elegibilidade é a capacidade eleitoral passiva, consistente na possibilidade do


cidadão pleitear determinados mandatos políticos, mediante eleição popular”
(RESENDE, 2016)
O Registro de Candidatura

Condições de Elegibilidade
“Pressupostos de elegibilidade são requisitos que se devem preencher para que se
possa concorrer a eleições. Assim, estar no gozo de direitos políticos, ser alistado
como eleitor, estar filiado a partido político, ter sido escolhido como candidato do
Partido a que se acha filiado, haver sido registrado, pela Justiça Eleitoral, como
candidato por esse Partido”.
“As inelegibilidades são impedimentos que, se não afastados por quem preencha os
pressupostos de elegibilidade, lhe obstam concorrer a eleições, ou - se
supervenientes ao registro ou se de natureza constitucional - servem de
fundamento à impugnação de sua diplomação, se eleito”.

Para que alguém possa ser eleito = precisa de preencher pressupostos de


elegibilidade previstos na lei (requisito positivo) e não incidir em impedimentos
(requisito negativo). (MOREIRA ALVES, 2015).
Momento de aferição das condições de elegibilidade

Art. 11, § 10 da Lei n. 9.504\97: “As condições de elegibilidade e


as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da
formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas
as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que
afastem a inelegibilidade.”

 Legislação: Ampliação do processo eleitoral e viabilização do


registro de candidaturas de postulantes que não cumpram
determinadas condições
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Condições de Elegibilidade (art. 14 §3º CF):


1) Ser brasileiro nato ou naturalizado (ter nacionalidade
brasileira)
Obs. Estrangeiros naturalizados só podem concorrer aos cargos de
vereador; prefeito; deputado estadual e federal; governador e
senador (os cargos de presidente e vice são privativos de brasileiros
natos)
Importante!
TSE = “A sentença judicial homologatória da opção pela
nacionalidade brasileira possui efeitos ex tunc e, ainda que prolatada
em momento posterior ao pedido de registro de candidatura, permite
o deferimento superveniente deste”.
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Condições de Elegibilidade (art. 14 §3º CF):


1) Ser brasileiro nato ou naturalizado (ter nacionalidade
brasileira)
Obs. O português com residência permanente no Brasil com
reciprocidade é equiparado ao brasileiro naturalizado
* Alguns cargos são privativos dos brasileiros natos (Presidente e
vice, Presidente da Câmara e Senado, Ministro do STF, Diplomata,
Oficial das forças armadas, Ministro da Defesa e Conselheiro da
República)
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Condições de Elegibilidade:
2) Estar em exercício dos direitos políticos
Sem direitos políticos não há capacidade eleitoral nem ativa nem
passiva
Causas que impossibilitam o exercício pleno dos direitos políticos:
(Relembrando):
PERDA: cancelamento de naturalização por sentença judicial
transitada em julgado por prática de atividade nociva ao interesse
nacional; Aquisição de outra nacionalidade por naturalização
voluntária
SUSPENSÃO (temporária): incapacidade civil absoluta; recusa de
cumprir obrigação a todos imposta; improbidade administrativa;
sentença condenatória*
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Condições de Elegibilidade:
3) Alistamento eleitoral
Lei 9.504/1997: alistamento há pelo menos um ano (anterior à data
da eleição que quer concorrer)
 Inscrição junto ao juízo eleitoral do domicilio, exigido para a
capacidade passiva e ativa, obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo
para os analfabetos, maiores de 70 anos e maiores de 16 e menores de 18 anos.
 Procedimento simples de ida ao cartório com documento oficial de
identificação, preenchimento do RAE (Requerimento de Alistamento Eleitoral) e
expedição do título de eleitor
4) Domicílio eleitoral na circunscrição do pleito
5) Filiação partidária
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Condições de Elegibilidade:

6) Idade mínima (regra: data da posse, art. 11, § 2 da Lei n. 9.504\97,


exceto vereador que é da data-limite para o registro da candidatura)
a) 35 anos para Presidente e vice; Senador
b) 30 anos para Governador e vice
c) 21 anos para Deputados (Federal e Estadual); Prefeito e vice
d) 18 anos para Vereador
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Condições de elegibilidade + Condições de registrabilidade


(documentos)

= Possibilidade de deferimento do pedido


de registro de candidatura (teoria clássica vigente)

Obs. Antes da decisão:


Verifica-se se o candidato incorre em alguma causa de
inelegibilidade
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Causas de Inelegibilidades
Condições obstativas ou excludentes de participação passiva na atividade
eleitoral

 Finalidade: proteger as legitimidades das eleições, mantendo a moralidade e a


probidade administrativa no preenchimento dos cargos e na execução dos mandatos

Eleição:
Reunir condições de elegibilidade
Candidato
Não incorrer em causa de inelegibilidade
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Causas de Inelegibilidades
Inata: resulta do Ordenamento Jurídico mas não
é sanção. Exemplo: Funcionário público que não se
afastou do serviço no prazo da lei; parentescos
Inelegibilidade
1ª Classif. Cominada: decorre se sanção por prática de ato
ilícito. Exemplo: Quem comete crime contra o
patrimônio público
Inelegibilidade Ampla ou absoluta: impedimento para concorrer a
2ª Classif. qualquer cargo. Exemplo: Anafalbetismo
Restrita ou relativa: Impedimento para
concorrer a certos cargos. Exemplo: parentesco
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Causas de Inelegibilidades

Obs. O regime jurídico das inelegibilidades tem fundamento nos


princípios do direito constitucional, posto que visa a garantia da
manutenção de prerrogativas fundamentais, aportando-se em princípios
de natureza constitucional.

Alteração! Art 1º, I, b, LC 64/90:


Antes = 3 anos de inelegibilidade
Hoje = 8 anos de inelegibilidade aos parlamentares que
perderem seus mandatos
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Causas de Inelegibilidades
1) Analfabetos Art. 14, §4º, da CF, art. 1º, I, LC 64/90
Momento da comprovação no registro de candidatura (comprovante de
escolaridade ou declaração de próprio punho – art. 27, IV, e §11, Res.
23.455/15).
Obs. O teste de alfabetização tem caráter subsidiário (casos de dúvida
razoável)
Súmula 15 do TSE “O exercício de mandato eletivo não é
circunstância capaz, por si só, de comprovar a condição de
alfabetizado do candidato”.
Súmula 55 do TSE “A Carteira Nacional de Habilitação gera
presunção de escolaridade necessária ao deferimento do registro de
candidatura”.
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Causas de Inelegibilidades
2) Os inalistáveis
Art. 14, §4º, da CF, art. 1º, I, a, LC 64/90
São os que sequer conseguem alistar-se eleitores, não possuindo capacidade
eleitoral ativa e nem o alcance dos direitos políticos
Analfabetos; Menores de 16 anos; Estrangeiros;
Os conscritos durante o serviço militar obrigatório
3) Os incompatíveis por exercício de Função
Causa relacionada à incompatibilidade por conta do exercício de alguma
função
Obs. Podem estar relacionadas à várias situações
a) Casos de reeleição
b) Exercício de outras funções públicas
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Causas de Inelegibilidades
3) Os incompatíveis por exercício de Função
Reeleição (exceção: membros do poder legislativo)
Art. 14, § 6º, da CF. “Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito” =
desincompatibilização
Para concorrer ao mesmo cargo = não é necessário renúncia

Situação dos prefeitos itinerantes


Antes o TSE permitia a reeleição (3º mandato) para prefeito desde
que em município vizinho
Hoje, o TSE mudou o entendimento, ficando impossível que um
candidato seja eleito pela 3ª vez no município vizinho
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Causas de Inelegibilidades
3) Os incompatíveis por exercício de Função
Outras situações:
Ocupantes de cargos públicos precisam promover a descompatibilização
para poderem ser candidatos
Prazos para descompatibilização = LC 64/90
Entre 3 a 6 meses
Exemplo: Servidores públicos (estatutários ou não) da
Administração Pública Direta ou indireta deverão se
afastar do cargo 3 meses antes do pleito
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Causas de Inelegibilidades
4) Os incompatíveis por parentesco ou casamento
(inelegibilidade reflexa)
Art. 14, 7º,da CF. “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e
os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores
ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição”.

Assim: Os filhos, netos, pais, avós, irmãos, cunhados, sogros e cônjuge de prefeito,
por exemplo, não podem ser candidatos a prefeito ou vereador (mesma jurisdição)
no mesmo município, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
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Causas de Inelegibilidades
4) Os incompatíveis por parentesco ou casamento
(inelegibilidade reflexa)

Se o chefe de poder executivo em seu primeiro mandato se desincompatibilizar em


até 6 meses antes do pleito, os seus parentes até 2º podem se candidatar para
disputarem o cargo de chefe de poder executivo.

Pode ocorrer candidaturas de parentes em outros municípios!

Parentes do prefeito podem ser candidatos a deputados no mesmo Estado! (o


território de jurisdição do perfeito é menor)
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CF. Art. 14
“§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os
prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a
moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência
do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego
na administração direta ou indireta.”

 LC 64/90 (Lei das Inelegibilidades)

 Em 2010: LC 135/10 (Lei da Ficha Limpa)  promoveu


alterações substanciais na LC 64/90
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Hipóteses de inelegibilidades previstas na LC 64/1990


Inelegíveis por desvio de conduta
Perdimento de mandato no Executivo
“Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
a) os inalistáveis e os analfabetos;
b) os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas, da Câmara
Legislativa e das Câmaras Municipais que hajam perdido os respectivos mandatos por
infringência do disposto nos incisos I e II do art. 55 da Constituição Federal, dos
dispositivos equivalentes sobre perda de mandato das Constituições Estaduais e Leis
Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, para as eleições que se realizarem durante
o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subseqüentes
ao término da legislatura;
 Quebra de decoro parlamentar (Hipóteses diversas: aceitar empregos em entidades
públicas; firmar contratos com elas; ser dono de empresas que goze de favor decorrente de
contrato com empresa que preste serviço públicoser titular de mais um cargo público etc.)
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Hipóteses de inelegibilidades previstas na LC 64/1990


Inelegíveis por desvio de conduta
Perdimento de mandato no Executivo
“Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
c) o Governador e o Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal e o
Prefeito e o Vice-Prefeito que perderem seus cargos eletivos por infringência a
dispositivo da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da
Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período
remanescente e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término do mandato para o qual
tenham sido eleitos” (alterada pela lei da ficha limpa)
 Quebra de decoro
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Inelegíveis por desvio de conduta


Abuso do poder econômico
“Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça
Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em
processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na
qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem
nos 8 (oito) anos seguintes”. (alterada pela lei da ficha limpa)

 Compra de votos; favores públicos; benefícios a particulares; empregos


públicos em troca de votos etc
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Inelegíveis por desvio de conduta


Condenação criminal transitada em julgado ou de órgão colegiado
“Art. 1º São inelegíveis: I - para qualquer cargo:
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial
colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da
pena, pelos crimes:
1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público
2. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que
regula a falência
3. contra o meio ambiente e a saúde pública
4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade
5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação
para o exercício de função pública
6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores
7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos
8. de redução à condição análoga à de escravo
9. contra a vida e a dignidade sexual
10. praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando”.
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Inelegíveis por desvio de conduta

Indignidade do oficialato
“Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
f) os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo
prazo de 8 (oito) anos”.

 Os Oficiais das Forças Armadas, das Polícias Militares dos Estados


podem perder suas patentes por indignidade ou incompatibilidade em
decisão do Tribunal Militar.
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Inelegíveis por desvio de conduta


Rejeição de Contas
“Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas
rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade
administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver
sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem
nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o
disposto no inciso II do art. 71 da CF, a todos os ordenadores de despesa, sem
exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição.”
Causa de inelegibilidade recorrente
Todos os ordenadores de orçamento e de despesas públicas são obrigados a prestar
contas da sua gestão no respectivo Tribunal de Contas, que exerce o controle externo
das contas públicas, ora julgando-as, ora oferecendo parecer prévio que auxilia a
decisão da casa legislativa.
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Rejeição de Contas
Órgão competente para decisão
O Poder Legislativo é o órgão julgador das contas da gestão do orçamento (o
Congresso julga as conta do presidente; a assembleia do governador e a câmara
municipal do prefeito).
O Tribunal de Contas avalia e julga a realização de despesas (como convênios;
administração de autarquias e fundações públicas), quanto à gestão dos orçamentos,
ele apenas emite parecer prévio que auxilia o julgamento pela Casa competente.

A rejeição é por motivo que configura ato doloso de improbidade administrativa


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Inelegíveis por desvio de conduta
Abuso de poder na administração pública
“Art. 1º São inelegíveis:
h) os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que
beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que
forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial
colegiado, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como
para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes.
Direção, administração ou representação de estabelecimentos de crédito,
financiamento ou seguro em liquidação.
i) os que, em estabelecimentos de crédito, financiamento ou seguro, que tenham sido
ou estejam sendo objeto de processo de liquidação judicial ou extrajudicial, hajam
exercido, nos 12 (doze) meses anteriores à respectiva decretação, cargo ou função de
direção, administração ou representação, enquanto não forem exonerados de qualquer
responsabilidade
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Inelegíveis por desvio de conduta (acrescidas pela lei da ficha limpa)
Captação de Sufrágio, condutas vedadas e movimentação ilícita de campanha
j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão
colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio,
por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta
vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do
registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição.
Renúncia de mandato
k) o Presidente da República, o Governador de Estado e do Distrito Federal, o
Prefeito, os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da
Câmara Legislativa, das Câmaras Municipais, que renunciarem a seus mandatos desde
o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo
por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da
Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições
que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram
eleitos e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término da legislatura.
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Inelegíveis por desvio de conduta


Improbidade administrativa
l) os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em
julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade
administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a
condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o
cumprimento da pena
Infração ético-profissional
m) os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão
profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8
(oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário
Desfazimento fraudulento de vínculo conjugal
n) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão
judicial colegiado, em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo conjugal ou
de união estável para evitar caracterização de inelegibilidade, pelo prazo de 8 (oito) anos
após a decisão que reconhecer a fraude (para permitir a elegibilidade)
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Inelegíveis por desvio de conduta


Demissão do serviço público
o) os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou
judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou
anulado pelo Poder Judiciário
Doações ilegais para campanhas
p) a pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas
por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça
Eleitoral, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão, observando-se o procedimento previsto no
art. 22
Aposentadoria compulsória, perda de cargo ou exoneração de Magistrados e membros do
MP
q) os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados
compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que
tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo
administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos.

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