Você está na página 1de 30

A ANTROPOLOGIA COMO

CAMPO DE CONHECIMENTO
A Antropologia é uma ciência “dos observadores capazes de
observarem a si próprios.” (LAPLAMTINE, 1998, p. 170).
O ESTUDO DO HOMEM EM SUA TOTALIDADE
A antropologia não ´e apenas o estudo de tudo que compõe
uma sociedade. Ela ´e o estudo de todas as sociedades
humanas (a nossa inclusive ), ou seja, das culturas da
humanidade como um todo em suas diversidades históricas
e geográficas.
O ESTUDO DO HOMEM EM SUA TOTALIDADE
O ESTUDO DO HOMEM EM SUA TOTALIDADE
O ESTUDO DO HOMEM EM SUA TOTALIDADE
A Antropologia se inscreve na classificação das ciências
humanas, mas não se limitará a esta, pois Antropologia é
comumente definida como o estudo do homem e de seus
trabalhos, assim definida, deverá incluir algumas ciências
naturais e todas as ciências sociais.
O ESTUDO DO HOMEM EM SUA TOTALIDADE
O campo da antropologia da educação foi bastante ativo entre
os anos de 1920 e 1930 e assim persistiu durante todo o
século XX, mudando sua roupagem (e muito pouco seu
conteúdo) de acordo com as conjunturas sociais e políticas de
cada momento.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA
Fase simbólica
De acordo com as fases de desenvolvimento piagetiano, a
criança de 2 a 4 anos aproximadamente passa pela fase
simbólica que é uma das mais importantes para a vida da
criança em todos os aspectos.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA
O conhecimento, nessa fase, se dá basicamente por meio da
ação, da interação com os colegas e os adultos, da
brincadeira, da imaginação e do faz-de-conta. Não se trata,
portanto, de escolarizar as crianças tão cedo, mas de apoiá-
las em seu desenvolvimento.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA

Por meio do jogo simbólico, a criança passa a dar diferentes


significados a um único objeto.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA

Um pedaço de pau pode ser uma bengala ou uma boneca


que se embala ou um pedacinho de madeira é um pente e
logo vira um sabonete. É a imaginação deles fazendo valer do
convívio com os adultos.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA
O faz-de-conta é o primeiro contato da criança com as
regras e com o papel de cada um, aprendizado fundamental
para a vida em sociedade.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA
A brincadeira de faz-de-conta é um meio também de
desenvolver a linguagem. Imaginando a criança se comunica,
constrói histórias e expressa vontades.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA

A criança tem todo o direito de agir e expressar


livremente representar sua realidade de forma
simbólica.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA
A brincadeira simbólica, por ser muito próximo entre a
realidade e a fantasia, entre o eu e o outro, entre o
consciente e o inconsciente dá realmente condições a
criança de representar situações carregadas de afeto e
emoção, e de se aproximar de forma mais criativa de
conteúdos angustiantes.
A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA
Há possibilidade
também de viver os
medos e as tensões do
outro, de inverter
papéis é onde as
crianças vivenciam
sua realidade.
DIVERSIDADE CULTURAL E ESCOLA: problemas e desafios

Diante da diversidade de culturas


dentro de diversas culturas é de
competência do professor ter claros
os objetivos e resultados que
pretendem alcançar com uma
atividade para que os alunos tenham
as mesmas oportunidades, mas com
estratégias diferentes.
DIVERSIDADE CULTURAL E ESCOLA: problemas e desafios

O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em


grupos ou individualmente previamente planejadas ou de
livre escolha por aluno e/ou professor.
DIVERSIDADE CULTURAL E ESCOLA: problemas e desafios

Salientando, que diversificar não significa formar grupos


homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade
existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o
crescimento de cada um.
DIVERSIDADE CULTURAL E ESCOLA: problemas e desafios

Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas


experiências e da troca com o outro”.
DIVERSIDADE CULTURAL E ESCOLA: problemas e desafios

Perrenoud (2000, p. 90), aborda


que enfrentar o desafio de
propor um ensino que respeite
a cultura da comunidade
significa constatar cada
realidade social e cultural com
a preocupação de traçar um
projeto pedagógico para
atender a todos sem exceção.
RELAÇÃO DE GÊNERO NA ESCOLA

A desigualdade de gênero claramente é uma questão de


educação.
RELAÇÃO DE GÊNERO NA ESCOLA

Meninos e meninas são educados sob padrões rígidos de


comportamento definidos socialmente: Menino não chora,
brinca de bola e de carrinho; menina não pode correr, subir em
árvore e só brinca de boneca e de casinha (Carvalho, 2000).
RELAÇÃO DE GÊNERO NA ESCOLA
Os homens desde cedo ensinados a deter o poder
em relação às mulheres no mercado de trabalho, na
vida pública e as mulheres educadas sobre a
submissão das tarefas do lar e dos cuidados
maternos têm essa relação de gênero hierárquica
como algo natural, o que para muitos não desperta
estranhamento e não atenta para o problema.
RELAÇÃO DE GÊNERO NA ESCOLA
Casagrande (2008) enfatiza que discutir as relações de
gênero no ambiente escolar é de fundamental importância
quando se pensa em construir uma educação democrática
que possibilite a todos os seus agentes, igualdade de
condições e de oportunidades.
RELAÇÃO DE GÊNERO NA ESCOLA
Carvalho (2001) considera que as professoras e professores
esperam que as meninas sejam mais caprichosas e submissas
e os meninos descuidados e expansivos e quando um aluno ou
uma aluna apresenta comportamento diferente do esperado,
consideram-no um aluno ou aluna problema.
RELAÇÃO DE GÊNERO NA ESCOLA
RELAÇÃO DE GÊNERO NA ESCOLA
Louro (1997) esclarece que a construção dos gêneros e das
sexualidades dá-se através de inúmeras aprendizagens e
práticas, insinua-se nas mais distintas situações, é
empreendida de modo explícito ou dissimulado por um
conjunto inesgotável de instâncias sociais e culturais.
RELAÇÃO DE GÊNERO NA ESCOLA

É um processo minucioso, sutil,


sempre inacabado. Família, escola,
igreja, instituições legais e médicas
mantêm-se, por certo, como
instâncias importantes nesse
processo constitutivo.

Você também pode gostar