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42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação

02 a 07 de setembro de 2019
Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, Pará

Entre a sociologia e as teorias da comunicação:


Propostas para uma agenda de pesquisa sobre o mundo do trabalho no audiovisual

Bruno Casalotti
Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Professor do FIAM-FAAM Centro Universitário.
Contato: brunocasalotti@yahoo.com.br

Universidade Estadual de Campinas


ORIENTADORA:
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Profª Drª Liliana Segnini
Problema teórico metodológico inicial: “Socorro teórico”: economia política,
Onde está o “trabalhador do audiovisual”? teorias críticas, teorias do valor-trabalho
Elos da cadeia produtiva de audiovisual

Distribuição,
Pré-produção Produção Pós-produção circulação e
exibição

Fases do “fazer-vídeo” Questão teórica: podemos falar


Vídeo: unificador de escalas; denominador comum entre que estas são as fases de uma
trabalhadores do audiovisual, a despeito das grandes geração “primeira” de valor na
produção de audiovisual?
diferenças de conteúdo produzido e de meios de circulação.
“Trabalhadores por Lei 6.533/78 (Técnico em espetáculos e diversões);
Lei 6.615/78 (Radialista)
trás das câmeras” CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES (CBO, 2010)

Categorias consideradas pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO):


(2621-10) Produtor cinematográfico;
(2622-05) Diretor de cinema;
(2623-10) Cenógrafo de cinema; Ocupações em que não há a
(5133-25) Guarda-roupeiro de cinema; convergência (Apenas cinema)
(2621-25) Produtor de televisão;
(2622-15) Diretor de programas de televisão;
(3732-05) Técnico em operação de equipamentos de produção para televisão e produtoras de vídeo;
(3732-10) Técnico em operação de equipamento de exibição de televisão;
(3732-15) Técnico em operação de equipamentos de transmissão/recepção; Ocupações em que não há a
(3732-20) Supervisor técnico operacional de sistemas de televisão e produtoras de vídeo;
(3763-20) Apresentador de programas de televisão; convergência (Apenas televisão)
(5133-10) Camareiro de televisão;
(2623-25) Cenógrafo de TV;
(3721-05) Diretor de fotografia;
(3721-10) Iluminador;
(3721-15) Operador de câmera de televisão;
(3742-05) Cenotécnico;
(3742-10) Maquinista de cinema e vídeo;
(3744-05) Editor de TV e vídeo;
Ocupações em que há a convergência convergência
(3744-10) Finalizador de filmes; cinema, televisão e produtoras híbridas
(3744-15) Finalizador de vídeo;
(3744-20) Montador de filmes.
(5161-30) Maquiador de caracterização
Gráfico 1 - Variação do total de vínculos na RAIS em categorias¹ do cinema e da televisão entre 2003 e
2017
16000
14332 14122
14000 13804 13517
13088
12624
12000 11819
11404
10144
10000
8609
7982
8000 7095
6698
6194
5518
6000

4000
Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4
2000

0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

(1) CATEGORIAS DOS ÂMBITOS DA PRODUÇÃO E DA PÓS-PRODUÇÃO

Fonte: Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Elaboração nossa


Economia política da comunicação e da televisão brasileira
BOLAÑO, César; MANSO, Anna Carolina. Para uma economia política do
Estado x Mercado
audiovisual brasileiro. Cinema e Economia política. São Paulo: Escrituras,
2009. .
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Ciência política das relações Estado x Audiovisual no Brasil
SIMIS, Anita. Estado e cinema no Brasil. Annablume, 1996. Fundo Setorial do
SIMIS, Anita; MARSON, Melina. Do Cinema para o Audiovisual: o que mudou?
Percepções: cinco questões sobre políticas culturais. São Paulo: Itaú Cultural, Audiovisual
2010.
+ Programa BNDES de
Sociologia da cultura e da comunicação Incentivo à Economia
RAMOS, José Mário Ortiz. Cinema, estado e lutas culturais: anos 50, 60 e 70. Criação da
Paz e Terra, 1983.
ANCINE da Cultura (PROCULT)
SODRÉ, Muniz. O mercado de bens culturais. In: MICELLI, Sérgio (org.) Estado e
Cultura no Brasil. São Paulo: Difel, 1984.

Estudos institucionais da produção audiovisual brasileira


AMÂNCIO, Tunico. Artes e manhas da Embrafilme: cinema estatal brasileiro
em sua época de ouro, 1977-1981. Eduff, 2000.
BAHIA, Lia. Discursos, políticas e ações: processos de industrialização do
campo cinematográfico brasileiro. Itaú Cultural, 2012. 2001 2006/2007
Sociologia econômica dos mercados culturais no Brasil
ALVES, Elder P. M. Mercados culturais no Brasil: o BNDES e o financiamento Teorias do Estado Capitalista
das empresas culturais brasileiras. C. S. Unisinos, v. 53, n. 1, p. 24-35, 2017. Um debate entre Claus Offe e Nicos Poulantzas
ARAÚJO, Angela Maria Carneiro; TAPIA, Jorge Ruben Bitón.
Historiografia do cinema brasileiro Estado, Classes e Estratégias: notas sobre um debate. In: REVISTA
BERNARDET, Jean Claude. Cinema brasileiro: propostas para uma história. CRÍTICA E SOCIEDADE, v. 1, n. 1, p. 6-54, 1991
São Paulo: Companhia das Letras, 2009

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