Operações Unitárias – D – Aula 8 Prof. Felipe D. Machado
Termodinâmica Duas correntes fluidas (vazões mássicas conhecidas) trocando calor através de uma superfície
Aplicando a 1a Lei da Termodinâmica (Eq. da energia) a cada
Volume de Controle (VC1 e VC2)...
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Termodinâmica ... com as seguintes hipóteses: 1. Sem trabalho realizado por ou sobre o sistema 2. Regime permanente 3. Variações de energia cinética e potencial desprezíveis 4. Propriedades uniformes 5. Perdas de calor desprezíveis entre as correntes e o ambiente (isoladas)
Temos a taxa total de calor trocado:
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Termodinâmica ... se ainda 6. Os fluidos não experimentam mudança de fase ao longo do trocador 7. Seus calores específicos são aproximadamente constantes Temos:
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Transferência de Calor Equação fundamental - Lei de resfriamento de Newton
Onde...
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Transferência de Calor
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Transferência de Calor
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Conceito de ΔT média
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Conceito de ΔT média
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Coeficiente global de troca de calor - U
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Coeficiente global de troca de calor - U Uma etapa essencial, porém a mais imprecisa de qualquer análise de trocadores de calor é a determinação do coeficiente global de troca de calor. Este coeficiente é definido em função da resistência térmica total à transferência de calor entre dois fluidos.
Analogia entre resistência térmica e resistência elétrica
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Coeficiente global de troca de calor - U • Ao longo da operação normal de trocadores de calor, as superfícies estão sujeitas à deposição de impurezas dos fluidos, à formação de ferrugem ou a outras reações entre o fluido e o material que compõe a parede. • Isto, aumenta a resistência à transferência de calor entre os fluidos. Esse efeito pode ser levado em conta através da introdução de uma resistência térmica adicional, conhecida por fator de deposição, Rf. • Aletas são adicionadas às superfícies expostas a um ou ambos os fluidos para aumentar a área superficial, reduzem a resistência térmica à transferência de calor por convecção.
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Coeficiente global de troca de calor - U • Com a inclusão da deposição e as aletas, o coeficiente global de transferência de calor pode ser escrito:
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Coeficiente global de troca de calor - U • Com a inclusão da deposição e as aletas, o coeficiente global de transferência de calor pode ser escrito:
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Coeficiente global de troca de calor - U • Com a inclusão da deposição e as aletas, o coeficiente global de transferência de calor pode ser escrito:
Rw (resistência térmica de condução) é desprezado. Paredes finas e materiais com altos k.
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Coeficiente global de troca de calor - U • A eficiência da superfície ou efetividade da temperatura de uma superfície aletada, ηo , é definida pela expressão: ηf – Eficiência de uma aleta Af – Área total da superfície das aletas A – Área total da superfície
• Eficiência da aleta ( ηf ) Aletas planas:
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Coeficiente global de troca de calor - U • A resistência térmica adicional devida a deposição de partículas na parede ("fouling factor") é dada na tabela ao lado:
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Coeficiente global de troca de calor - U • Valores representativos do Coeficiente global de transferência de calor encontram se resumidos na tabela abaixo:
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Coeficiente global de troca de calor - U • O coeficiente global de transferência de calor pode ser determinado a partir do conhecimento dos coeficientes de convecção nos fluidos quente e frio, dos fatores de deposição e superfícies aletadas. • Para os trocadores de calor sem aletas, o coeficiente global de troca de calor é dado por:
• Lembre que a grande dificuldade está no calculo dos coeficientes de convecção que depende de vários fatores.
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Arranjos fundamentais e MLDT
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Arranjos fundamentais e MLDT
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Análise de Trocadores de Calor 1) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura Trocador de calor de correntes paralelas
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Análise de Trocadores de Calor 1) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura ΔT é determinado por um balanço de calor num elemento de fluido, para os fluidos quente e frio.
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Análise de Trocadores de Calor 1) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
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Análise de Trocadores de Calor 1) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
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Análise de Trocadores de Calor 1) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
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Análise de Trocadores de Calor 1) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
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Análise de Trocadores de Calor 1) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
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Análise de Trocadores de Calor
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Exemplo 1
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Exemplo 1
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Exemplo 1
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Exercícios 1) Um trocador de calor de correntes paralelas tem fluido quente entrando a 120 °C e saindo a 65 °C, enquanto fluido entra a 26 °C e sai a 49 °C. Calcule a diferença média de temperaturas e a diferença média logarítmica de temperaturas. LMTD = 44 °C Tmédia = 55 °C 2) Um trocador de calor em contracorrente tem fluido quente entrando a 120 °C e saindo a 82 °C, enquanto fluido entra a 15 °C e sai a 110 °C. Calcule a diferença média de temperaturas e a diferença média logarítmica de temperaturas. LMTD = 30 °C Tmédia = 38,5 °C 3) Benzeno é obtido a partir de uma coluna de fracionamento na condição de vapor saturado a 80 °C. Determine a área de troca de calor necessária para condensar e subresfriar cerca de 3630 kg/h de benzeno até 46 °C se o fluido refrigerante for água, escoando com fluxo de massa igual a 18140 kg/h, disponível à 13 °C. Compare as áreas supondo escoamento em correntes opostas e correntes paralelas. Um coeficiente global de troca de 1135 W/m².K pode ser considerado. Área paralela = 8,2 m² Área corrente oposta = 7,6 m²
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