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Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC

Colegiado de Engenharia Civil


Disciplina: Química Geral

AULA 01: NOÇÕES GERAIS DE


ESTRUTURA DA MATÉRIA.

PROFESSORA: Shaiala Aquino


shaiaquino@hotmail.com
Por que Estudar Química?

o efeito da chuva ácida nas obras civis;

os riscos ao meio ambiente da utilização de certos


produtos químicos em estações de tratamento de águas
de abastecimento ou residuária;

produção de materiais alternativos na construção civil;

contaminação por metais pesados provenientes de


tintas e vernizes; etc.
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O Que é Matéria?

A Matéria é o material físico do universo, no nível microscópico é constituída


de átomos e moléculas.

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Elementos.

Se uma substância pura não pode ser decomposta


em algo mais, então ela é um elemento.

Existem 117 elementos conhecidos .

Os elementos são a base de constituição da matéria.

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Íons
 Quando um átomo eletricamente neutro perde ou recebe elétrons, ele se
transforma em um íon.
Íon negativo é chamado ânion.
Íon positivo é chamado cátion.
Orbitais e Números Quânticos
Os números quânticos descrevem as energias dos elétrons nos átomos e são de
enorme relevância quando se trata de descrever a posição dos elétrons nos átomos.

 Número quântico principal (n);

 Número quântico secundário ou azimutal (l );

 Número quântico magnético (m ou ml ) ;

 Número quântico spin (s ou ms).


Orbitais e Números Quânticos

 n: Indica o nível de energia do elétron no átomo.

2n2

 l : Indica a energia do elétron no subnível.

2p representa o subnível p l = 1) do 2º nível.

3d representa o subnível p ( l = 1) do 2º nível.


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Níveis e Subníveis de Energia
Spin Eletrônico e o Princípio da Exclusão de Pauli
 O spin eletrônico é quantizado, definido como
ms= número quântico de rotação = ±½.
 O princípio da exclusão de Pauli: dois elétrons
não podem ter a mesma série de 4 números
quânticos.
 Portanto, dois elétrons no mesmo orbital
devem ter spins opostos.

Orbital cheio elétrons emparelhados

ou Orbital semicheio elétrons desemparelhados 9


Regra de Hund
 Em um dado subnível, os elétrons tendem a ocupar orbitais diferentes
e a manter spins desemparelhados.

Ex: Preenchimento da subcamada d:


-2 -1 0 1 2

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Distribuição Eletrônica em Níveis e Subníveis de Energia

Período: 1 1s2
Diagrama de Linus Pauling
Período: 2 2s2 2p6

Período: 3 3s2 3p6 3d10

Período: 4 4s2 4p6 4d10 4f14

Período: 5 5s2 5p6 5d10 5f14

Período: 6 6s2 6p6 6d10

Período: 7 7s2 7p6


Unidades de Medidas: Temperatura.
• Escala Celsius
– Também utilizada em ciência.
– A água congela a 0 °C e entra em ebulição a 100 °C.
– Para converter: K = °C + 273,15.
• Escala Fahrenheit
– Geralmente não é utilizada em ciência.
– A água congela a 32 °F e entra em ebulição a 212 °F.
– Para converter:

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Unidades de Medidas: Volume.

• As unidades de volume são dadas


por (unidades de comprimento)3.
– A unidade SI de volume é o 1 m3.

• Normalmente usamos 1 mL = 1 cm3.


• Outras unidades de volume:
– 1 L = 1 dm3 = 1000 cm3 = 1000 mL.

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A Incerteza na Medida.

• Todas as medidas científicas estão sujeitas a erro.

• Esses erros são refletidos no número de algarismos


informados para a medida.

Esses erros também são refletidos na observação de que duas


medidas sucessivas da mesma quantidade são diferentes.

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ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

Qual o volume de solução


contido na proveta?
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

 Os algarismos significativos são


importantes para expressar o valor de
uma dada grandeza determinada
experimentalmente.

 O número de algarismos
significativos expressa a precisão de
uma medida.
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

Podem ser obtidos de duas formas:

 Diretamente

Ex. Determinação da massa de uma substância em uma balança.


Ex. Medida do volume de uma solução com uma pipeta.

 Indiretamente - A partir dos valores de outras grandezas medidas.

Ex. Cálculo da concentração de uma solução a partir da massa do


soluto e do volume da solução.
Ex. Cálculo da densidade do mineral
A Incerteza na Medida: Precisão e Exatidão
 As medidas que estão próximas do valor “correto” são exatas.

 As medidas que estão próximas entre si são precisas.

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Referências Bibliográficas.

BROWN, T. L., LEMAY, H. E., BURSTEN, E.B. e BURDGE, J. R. Química a


Ciência Central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

KOTZ, J. C., TREICHEL, P. M.Jr. Química Geral 1 e Reações Químicas. 5ª


ed. Cenage Learning, 2009.

BROWN, L.S. HOLME, T.A. Química Geral Aplicada à Engenharia. São


Paulo, Ed.Cengage Learning, 2009

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