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Alta Idade Média

Capítulo
Os povos bárbaros e o Império carolíngio

Os povos bárbaros

Para os
romanos Povos que não
Bárbaros Estrangeiros partilhavam da cultura
greco-romana

 Viviam em clãs.
 Economia agrícola/pastoril
 Não tinham propriedade
privada.
 Praticavam a pilhagem.
 Sociedades guerreiras
 Religião tradicional politeísta
Os povos bárbaros

Povos que Eslavos ou


invadiram Roma germânicos
Os bárbaros e os romanos
 Primeiros contatos entre bárbaros e romanos datam da
época de Otávio Augusto (século I d.C.) → os bárbaros
assumiram funções de proteção das fronteiras do império.

 No século IV, os bárbaros se deslocaram em massa para os


territórios do Império romano → de forma pacífica ou com
lutas e massacres.

 Fatores que explicariam a migração dos povos bárbaros:

• Aumento demográfico.
• Atração exercida pelos ricos territórios romanos.
• Ataque dos hunos, povo de origem mongólica.
Os bárbaros e os romanos
AVANÇO BÁRBARO: NA EUROPA (SÉCULOS IV A VI)

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


Os bárbaros e os romanos
 Vários povos bárbaros ultrapassaram as fronteiras do
Império romano ocidental e invadiram suas terras, onde
fundaram vários reinos.

 Essas incursões bárbaras desmantelaram as estruturas


políticas e econômicas romanas: crise generalizada →
enfraquecimento do poder político nas cidades →
ruralização → colonato.

 Formação dos reinos bárbaros e desenvolvimento de


instituições romano-germânicas, que serão características
da Europa medieval.
O Império carolíngio
 O povo franco ocupou o norte da Gália no século V
→ Clóvis se tornou rei em 481 (dinastia merovíngia)
e se converteu ao cristianismo.

 Sólida aliança entre Clóvis e a Igreja Católica para o


projeto de unificação do território.

 O rei franco procurou consolidar seu poder distribuindo


terras ao clero e à aristocracia de guerreiros.

 No final do século VII, o poder no Reino Franco


se concentra nas mãos dos “prefeitos do palácio”.
O Império carolíngio
Funda a dinastia carolíngia (século VIII):

Carlos Pepino, o Carlos Luís, o


Martel Breve Magno Piedoso

Consolida-se a aliança
entre a Igreja Católica
e o Reino Franco.

Coroado rei do Sacro Império


Romano-Germânico, em 800,
pelo papa Leão III.
O Império carolíngio
 Governo de Carlos Magno → renascimento carolíngio.

• Incentivo à educação dos nobres – criação da Escola Palatina.

• Estímulo às atividades intelectuais nos mosteiros


(monges copistas).

• Estímulo à produtividade agrícola, às práticas mercantis


e à expansão militar.

 Luís, o Piedoso, fracassa em manter a unidade do império,


que é dividido por seus filhos em três partes pelo Tratado
de Verdun (843).

 Nova onda de invasões entre os séculos IX e X


→ mouros, magiares e vikings: colapso do poder central
na Europa ocidental.
O Império carolíngio
A EUROPA DE CARLOS MAGNO (768 A 814)

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


176 km

Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris:
Perrin, 1992. p. 118.
8.2 – O feudalismo

A formação do feudalismo
 Depois da nova onda de migrações na Europa ocidental,
entre os séculos IX e X, intensificaram-se:

• A ruralização.
• O enfraquecimento do poder central.
• O fortalecimento da nobreza.
• A expansão da servidão.
• Os laços de dependência pessoal.

 Constitui-se o feudalismo:

• Laços pessoais entre nobres, estabelecidos pela relação


de vassalagem.
• Instituições romanas (colonato) + tradições germânicas
(comitatus e beneficium).
A Europa feudal

Entre os dois Vassalo


Suserano Presta a homenagem
aristocratas há
Cede um benefício (feudo) e faz juramento de
em troca de fidelidade. obrigações fidelidade. Em troca recebe
recíprocas. o benefício (feudo).
A organização do senhorio
Senhorio

Manso senhorial Manso servil Manso comum

Trabalho gratuito Lotes cultivados Terrenos baldios,


dos servos pelos servos bosques, áreas de
(corveia) pastagens

A produção Parte da Os recursos podem


pertence ao senhor. produção é ser retirados por
entregue ao todos os
senhor (talha). moradores do
senhorio.
A organização do senhorio

BRIAN LAWRENCE/GETTY IMAGES


Vista do Castelo de Harlech, País de Gales. O castelo era o centro do senhorio.

HISTÓRIA: DAS
CAVERNAS AO
Capítulo 8 – Alta Idade Média
TERCEIRO MILÊNIO 8.2 – O feudalismo
Feudalismo: sociedade e economia
Sociedade
 A sociedade feudal dividia-se basicamente em clero,
nobreza e campesinato. Na visão da Igreja, essa divisão
correspondia à vontade de Deus: os que oram, os que
lutam e os que trabalham.
 A estrutura social era rígida e hierárquica, dada pelo
nascimento e com pequena possibilidade de movimentação
entre as ordens.
Economia
 A agricultura era a base de sustentação da economia feudal.
 O feudalismo manteve alguma atividade comercial, apesar da
falta de moeda e da tendência dos senhorios à autossuficiência.
A sociedade feudal

Sociedade
feudal

Clero: membros Nobreza: elite Camponeses: Vilões:


da Igreja, política da sociedade, maioria da trabalhadores
responsáveis pela responsável pela população, livres que
preservação da fé defesa militar do responsáveis vagavam pelos
e dos valores da mundo cristão pela produção senhorios em
sociedade cristã. ocidental. de alimentos. busca de trabalho.

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