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Segundo (Luis I. González de Vallejo, Lisboa : LNEC, 1981), Comportamento frágil o material
fratura. Verifica‐se quando a força aplicada sobre a rocha é superior ao seu limite de plasticidade. A
deformação das rochas respondendo aos tipos de comportamento, permite classificá-las em:
Regime Dúctil - As rochas sujeitas a temperaturas e pressões elevadas tendem a dobrar-se
sem fraturarem.
Regime Frágil - As rochas sujeitas a temperaturas e pressões baixas tendem a fratura-se
originado as falhas.
O aumento da pressão e da temperatura favorece a deformação plástica, assim, é fácil de prever que à
superfície as rochas apresentem um comportamento frágil e à medida que se "caminha" para o
interior da litosfera, porque a pressão e a temperatura aumentam, o comportamento das rochas é
dúctil. Se caminharmos mais para o interior as rochas passam a ter um comportamento viscoso e no
limite à fusão.
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PRINCIPAIS COMPORTAMENTOS DAS ROCHAS
Comportamento elástico- a rocha deforma- se mas, quando a tensão cessa, a rocha volta à a sua forma/volume iniciais. A
rocha deforma-se elasticamente até um certo limite, quando este é ultrapassado a rocha pode:
A - permanecer com a deformação e já não volta ao estado normal - comportamento plástico
B- ou fraturar.
Os materiais rochosos podem apresentar diversos tipos de deformações em resposta às tensões que suportam. Assim, as
deformações podem ser elásticas, plásticas ou deformações por ruptura. (Silva, A.D et al. 2004)
As deformações elásticas são proporcionais ao esforço aplicado e são deformações reversíveis, ou seja, quando a força de
tensão que provocou a deformação elástica é retirada, o material rochoso volta ao seu estado inicial. Um exemplo de
deformação elástica é a sofrida por uma mola ou elástico quando sujeito a tensões
Comportamento plástico – é permanente, o material fica deformado mas não parte e verifica-se
quando a força aplicada sobre a rocha é superior ao seu limite de elasticidade e inferior ao limite de
plasticidade. (Silva, A.D et al. 2004)
deformações plásticas que são irreversíveis, ficando o material rochoso permanentemente
deformado. São deformações contínuas, não se verificando descontinuidade entre as partes contíguas
do material deformado, tal como acontece nas dobras. ( DIAS, A.G et al 2004, Geologia 11).
Se o limite de plasticidade das rochas for ultrapassado, estas passam a sofrer deformações por
ruptura. As deformações por ruptura são irreversíveis e descontínuas, pois não se verifica
continuidade entre as partes contíguas do material rochoso formado, tal como acontece nas falhas.
Um exemplo de deformação por ruptura acontece, por exemplo, com o pau de giz quando sujeito a
tensão.
O tipo de comportamento que as rochas apresentam, quando estão sob o efeito de tensões, pode ser
frágil - quando entram em ruptura, originando falhas - ou dúctil - quando dificilmente entram em
ruptura e experimentam deformações permanentes, originando dobras.
São ondulações, convexidade ou concavidades, que aparecem em rochas originalmente planas, com
amplitudes variando de cm a centenas de km
CAUSAS DOS DOBRAMENTOS: QUANTO À ORIGEM:
a) Tectônicas: resultam de movimentos da crosta terrestre;
b) Atectônicas: resultante de movimentos localizados (deslizamentos, acomodações,
escorregamentos, etc) sob influência da gravidade e na superfície terrestre. São de âmbito local e
inexpressivas.
a) Plano ou superfície axial: é o plano ou superfície imaginária que divide uma dobra em duas partes
similares, que pode, ou não, ser simétricas. Podem ser vertical, inclinado ou horizontal;
b) Eixo axial ou charneira: é a interseção da superfície axial com qualquer camada ou é a linha em
torno do qual se dá o dobramento. O ângulo que esta linha forma com a horizontal é o mergulho ou
inclinação da dobra;
c) Flancos ou limbos: são os dois lados da dobra;
d) Crista: é a linha resultante da ligação dos pontos mais elevados de uma dobra, podendo ou não
coincidir com o eixo da mesma;
e) Plano da crista: é o plano que, numa dobra, passa por todas as cristas.
a)Anticlinal: é a dobra alongada, na qual os flancos abrem-se para baixo e a convexidade está voltada
para o alto, podendo ser simétrica ou não;
b) Sinclinal: é a dobra alongada, cujos flancos abrem-se para cima e a convexidade está voltada para
baixo, podendo ser simétrica ou não;
Simétrica: é a dobra em que os 2 flancos possuem o mesmo ângulo de mergulho;
d)Assimétrica: os flancos mergulham com diferentes ângulos;
Lábios de falha, que são os dois blocos deslocados. Os lábios de falha diferenciam-se, segundo o seu
movimento relativo, em lábio superior ou levantado (fica a um nível superior) e lábio inferior ou descaído (fica
a um nível inferior).
Tecto, corresponde ao bloco que se situa acima do plano de falha.
Muro, corresponde ao bloco que se situa abaixo do plano de falha.
Rejecto ou rejeição da falha, que é a menor distância entre dois pontos que estavam juntos antes da fractura e
do deslocamento.
Linha de falha, que é a interacção do plano de falha com a superfície do terreno ou com qualquer um dos
estratos.
Escarpa de falha, corresponde ao ressalto topográfico produzido pela falha, ou seja, é a superfície elevada
produzida pela ruptura e deslocação dos blocos de falha.
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Tipos de Falhas