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HIDROGEOLOGIA
HIDROGEOLOGIA
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A Hidrogeologia - é o ramo da geologia que trata da água


subterrânea e, especialmente, da sua ocorrência. Pode ser
definida como o estudo da origem, distribuição,
escoamento e avaliação dos recursos hídricos subterrâneos,
envolvendo o estudo das recargas, reservas totais, volumes
exploráveis e suas condições de explotação e a protecção
das águas subterrâneas (Braga, 2007).
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CICLO HIDROGEOLÓGICO
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DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO
SUBSOLO
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a) Zona não saturada


A zona não saturada pode ser subdividida em:

Zona de evapotranspiração, onde se tem a humidade retida pelas plantas e a evaporação;


Zona de retenção, onde se tem muito pouca água; e,
Zona capilar, com a humidade próxima da saturação.

b) Zona saturada
Corresponde a zona de acumulação e retenção de água subterrânea onde o limite de
separação entre estas duas zonas principais é conhecido como nível da água subterrânea ou
nível freático (NA), (Braga, 2007).

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DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO SUBSOLO
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CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS
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Aquífero ou Reservatório de água subterrânea - é uma formação


geológica, composta por rochas permeáveis seja pela porosidade granular,
porosidade fissural ou pela porosidade cárstica, capaz de armazenar e
transmitir quantidades significativas de água. Os aquíferos classificam-se
de acordo com a Geologia do material saturado, localização geográfica,
pressão e capacidade de transmissão da água (Fetter, 1993).

Classificação Quanto a Geologia do Material Saturado


Quanto a geologia do material saturado os aquíferos podem ser porosos,
fracturados/fissurados ou cársticos (Driscoll,
Monitor: Milvan 1987), como ilustra a figura
Nhantumbo
Tipos de aquíferos
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 Os aquíferos podem ser divididos em duas grandes


categorias: os aquíferos de baixa permeabilidade, ou
aquíferos confinados (1) e os não confinados (2), que
são mais permeáveis e usualmente estão conectados a
nascentes.
 Os aquíferos do tipo confinados (1) possuem, em geral,
uma baixa condutividade hidráulica. Esses são, na
realidade, os dois limites para o espectro de uma série
de aquíferos encontrados na crosta terrestre.
 Os aquíferos não confinados ou freáticos (2), têm como
seu limite superior o lençol freático. O lençol freático
(water table) e a zona não saturada são conceitos
importantes.
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b) Aquíferos porosos
Ocorrem em rochas sedimentares consolidadas, sedimentos
inconsolidados e solos arenosos, decompostos in situ.
Constituem os mais importantes aquíferos, pelo grande volume
de água que armazenam, e por sua ocorrência em grandes
áreas. Estes aquíferos ocorrem nas Bacias Sedimentares e em
todas as várzeas onde se acumularam sedimentos arenosos.
Uma particularidade deste tipo de aquífero é que tem sua
porosidade quase sempre homogeneamente distribuída,
permitindo que a água flua para qualquer direcção em função
dos diferenciais de pressão hidrostática ali existentes. Esta
propriedade é conhecida como isotropia.
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c) Aquíferos fracturados ou fissurados
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A capacidade das rochas


ígneas e metamórficas de
acumularem água está
relacionada à quantidade de
fracturas, suas aberturas e suas
intercomunicações. Estas
rochas, apesar de não serem
porosas, são capazes de
fornecer volumes de água até
10 vezes maiores do que as
rochas sedimentares Monitor: Milvan Nhantumbo
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GEOMORFOLOGIA
FLUVIAL
Geomorfologia Fluvial
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 A Geomorfologia Fluvial interessa –se pelo estudodos


processos e das formas relacionadas ao escoamento dos rios;
 Os rios constituem os agentes mais importantes no transporte
dos materiais intemperizados das áreas elevadas para as mais
baixas e dos continentes para o mar;
 Engloba o estudo dos rios e das bacias hidrográficas;

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 Estes processos alternam- se no decorrer


do tempo e, espacialmente, são definidos
pela distribuição da velocidade e da
turbulência do fluxo dentro do canal
 As correntes fluviais podem transportara
carga sedimentar de diferentes maneiras
(suspensão, saltação e rolamento),de
acordo com a granulação das partículas
(tamanho e forma) e das características
da própria corrente.
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Formas de transporte de
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sedimentos

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 Carga dissolvida: transporte por solução


química. Depende dos fatores como vegetação,
solo, rocha etc.Transportada na mesma
velocidade da água.
 Carga em suspensão: Constitui-se de
partículas finas (silte e argila), que se
conservam suspensas na água até a velocidade
do fluxo decrescer (fluxo turbulento)
 Carga do leito do rio: formada por partículas
de tamanhos maiores (areia e cascalho) que
saltam ou deslizam ao longo do leito fluvial.
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Canais fluviais
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 Tipos de canais-a fisionomia que oc


anal exibe ao longo do seu perfil
longitudinal é des crita como:

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Canais Retilíneos:
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 Os exemplos de canais retos são pouco


frequentes, representando trechos de
canais curtos, à exceção da queles
controlados por linhas tectônicas (linhas
de falhas, diáclases ou fraturas)
 A condição básica para a existência de
um canal reto está associada a um leito
rochos ohomogêneo que oferece
igualdade de resistência à ação das águas

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Canais Retilíneos
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Canais Anastomosados:
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 Apresentam grande volume de carga de


fundo que ocasionam sucessivas
ramificações, ou múltiplos canais que se
subdividem e se reencontra separados
por ilhas assimétricas e barras arenosas

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Canais Anastomosados
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Canais Meândricos:
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 São encontrados com frequência nas


áreas húmidas cobertas por vegetação
ciliar
 Descrevem curvas sinuosas e
possuem umúnico canal que transborda
suas águas na época das cheias.
 São distintos dos outros padrões pelo
valor do índice de sinuosidade igual ou
inferiora 1,5

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Canais Meândricos
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