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Introdução
Enredo;
Contextualização histórico-social;
Histórico dos autos;
Expressão/linguagem;
Alegoria;
Personagens;
Tempo e espaço;
Crítica na obra;
Relação com outros autos;
Gil Vicente e o Teatro Moderno;
Contextualização histórico-social
Humanismo (1418/1527)
I. Contexto Histórico
Transição do Feudalismo para o Mercantilismo
Crise do teocentrismo e ascensão do racionalismo
Revolução de Avis
Fim das guerras de Independência.
Declínio da organização feudal agrária e ascensão da burguesia.
Histórico dos Autos
Peça breve de tema religioso ou profano.
Teve origem remota na França durante o
século XII, chegando mais tarde à Espanha.
Inicialmente eram encenados dentro dos
templos religiosos, depois, em suas entradas e
posteriormente em lugares menos “sagrados”,
feiras, mercados e praças públicas.
Chegada dos autos em Portugal
Representações de caráter cavaleiresco,
religioso ou satírico – momos, arremedilhos.
Em 1502, com Gil Vicente – Auto da Visitação.
Seu teatro é caracterizado por ser simples,
popular, por retratar de forma satírica a
sociedade da época e pelo teatro alegóico-
crítico (Triologia das barcas).
GIL VICENTE E SUAS FASES
Taful
esta
“Deos nam quis hoje nacer/
noite vosso e seu
por remir os pecadores? E
deste santo nascimento/ nam
haja repairo
terei
alguns favores?”
Pastor
“Esta noite é dos pastores
e tu decho estás em
seco
e salvam-
Diabo
se os pecadores
‘‘Ind’esta barca nam nada
criados de lavradores
que
festa pera mi
Purgatório
Rio
Crítica na obra
Qual a influência exercida pelo meio social sobre
a obra de arte? Digamos que ela deve ser
imediatamente completada por outra: qual a
influência exercida pela obra de arte sobre o
meio?
OBRA MEIO
“A arte é social nos dois sentidos: depende da ação de fatores do meio,
que se exprimem na obra em graus diversos de sublimação; e produz
sobre os indivíduos um efeito prático, modificando a sua conduta e
concepção do mundo, ou reforçando neles o sentimento dos valores
sociais. Isto decorre da própria natureza da obra e independe do grau de
consciência que possam ter a respeito os artistas e os receptores de arte
(CANDIDO, 2006, p. 30).
Sátira - “zombaria ultrajante, dura, sem caridade; o sentimento do risível
num fundo de antipatia”.
Sobre o satírico, o mesmo autor o caracteriza com avidez e
agressividade; largueza de consciência; tendências antes de tudo
egoísticas; emotividade elevada (TAVARES apud PANNENBORG, 2002,
P. 138).
NOBREZA
Na crítica de Gil
CLERO
Vicente
POVO
Crítica ao Clero no Auto da Barca do Purgatório:
Consciência Alienação
Público
Perspectiva, 1985.