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ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA

Painel de Experiência Exitosa

Curso de Especialização em Gestão Hospitalar


HOSPSUS – SEESPR
Curitiba – PR

Elizabeth Akemi Nishio


OSS-SPDM
23/03/2018
ASSOCIAÇÃO Trabalho em Equipe Hospitalar:
PAULISTA PARA O . O cuidado Interdisciplinar
DESENVOLVIMENTO DA . SAE
. SCP e Progressividade Cuidado
MEDICINA . O Kanban
Como fazemos

1. Gestão de uma nova instituição de saúde

2. Assunção da gestão de instituição já


existente com outro modelo de gestão.
Exemplo: gestão direta para uma gestão de
Organização Social de Saúde (OSS)
ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O
DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA

1. Elaborar o Projeto de Gestão

2. Projeto Assistencial /Modelo Assistencial

3. Manutenção do Modelo Assistencial

4. Controle da Qualidade
1. Projeto de Gestão
 Edital – Perfil assistencial, metas assistenciais
esperadas pelo contratante;
 Área física – análise da planta baixa e
equipamentos hospitalares e mobiliário
disponíveis
 Equipamentos hospitalares e mobiliário
disponíveis
 Insumos (materiais e medicamentos)
 Orçamento (investimento e custeio)
 Recursos humanos
 Projeto Assistencial
 Resultados esperados qualitativo e quantitativo
Exemplo: objetivo do
contratante
Objetivos de atenção à
saúde

Reduzir a deficiência de leitos hoje existente no Município


Ofertar atendimento exclusivo aos cidadãos usuários do SUS
Garantir o acesso da população para internação hospitalar
referenciados pelas UAI (s)

Oferecer serviços de média complexidade à nível secundário


proporcionado a referencia e a contra referência no sistema de saúde
local
Objetivos

Dar maior resolubilidade aos serviços de


atenção primária garantindo apoio
diagnóstico terapêutico

Atender a demanda local e dar suporte


aos hospitais da rede SUS com o
aumento do número de leitos de UTI
adulto e Neonatal
Resultados Esperados

Auto sustentabilidade da saúde no município


Melhoria dos indicadores de saúde devido à
presença de suporte tecnológico às ações coletivas
de saúde;
Satisfação do usuário SUS
Melhoria na oferta de assistência pública de saúde
em Uberlândia, pelo aumento da capacidade
instalada
Hospital

Hospital de grande porte com assistência de


média complexidade hospitalar e alta
complexidade na área de UTI, de porta fechada,
sendo o acesso referenciado pelas U Unidades
de Atendimento Integrado da rede SUS e
realizará exames de média e alta complexidade
e cirurgias ambulatoriais, regulados pelo
Complexo Regulador Municipal
ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA
MEDICINA

Cadeia de Processo Hospitalar


Material e Equipamentos-
Recursos Humanos
Infraestrutura / Recursos Financeiros
Desenvolvimento tecnológico -TI

Preparação Avaliação Planejamento


Avaliação Alta
Produto
para a do da
Assistência do resultado Seguimento
Assistência Paciente

MODELO ASSISTENCIAL

input output

Porter, Competitivy Strategy + CCHSA


Donabedian

Processo - é o caminho mais direto para o exame da
qualidade do cuidado.


Resultados - refletem os efeitos do cuidado, podendo
ser um indicador indireto de qualidade. ressalta a
importância da


Estrutura - ressalta a importância para o
desenvolvimento dos processos e obtenção de
resultados

Fonte: https://virtual.ufms.br/objetos/Unidade2/obj-un2-mod1/8.htm
Licença Social
Ian Thompson (cofundador do Instituto On Common Ground

Licença Social – Fator estratégico para uma empresa ser bem sucedida,
principalmente sua sustentabilidade. Deve nas suas ações ser transparente
e ter responsabilidades.
Problemas mais encontrados para obter a Licença Social
• A empresa não compreende a comunidade local e as “regras do jogo”
locais e, por esse motivo, é incapaz de estabelecer legitimidade social;
• Demora no engajamento das partes interessadas;
• Não dedicar tempo suficiente para a construção do relacionamento;
• Minar a credibilidade ao deixar de fornecer informações confiáveis , ou
deixar de cumprir as promessas feitas à comunidade;
• Não respeitar e ouvir a comunidade;
• Subestimar o tempo e o esforço necessário para obter a licença social;
Superestimar a qualidade do relacionamento com a comunidade.
Robert Boutilier
Fonte: http://envolverde.cartacapital.com.br/licenca-social-permissao-que-
funciona/
Capital Humano

• São os profissionais que dão a “licença social” para a


instituição funcionar!

 Dimensionamento da equipe assistencial:


médicos, enfermagem, técnicos como
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,
assistentes sociais, fonoaudiólogas,
biomédicos, biólogos etc..
 Descrição das competências esperadas dos
profissionais e meios de seleção e contratação
PROCESSO ASSISTENCIAL
Processos Produto

Processo 1 Processo 2

Produto

Processo 4 Processo 3
O que é um processo
• Um processo é uma serie de atividades logicamente
interrelacionadas que quando executadas
produzem resultados esperados.
• O processo sempre começa e termina com o Cliente
• O cliente que aciona o inicio do processo ao
expressar suas necessidades e no final é
exatamente para ele que os resultados do processo
retornam.
CADEIA DE PROCESSOS

Definem
Diretoria Diretoria Diretoria de Diretoria Diretoria Diretrizes
Administrativa Enfermagem Suprimentos Adm. Médica Estratégicas
Financeira

Centro Unidades de
UTI
Cirúrgico Internação

Ass. Ass.
Farmacêutica Emergência Ambulatório
Nutricional

SADT Definem
Marketing Diretrizes
Jurídico Qualidade Estoque Operacionais

Manutenção Gestão de
TI Manutenção Pessoas
Predial Equipamentos
Internação CCIH
• Qual é o foco de uma Instituição de Saúde?

Prestar assistência
com resultado de
excelência
Considerando a OMS – implicações
nos resultados da qualidade
assistencial – Governança Clínica

1. Desempenho Profissional (qualidade técnica)


2. Otimização de Recursos (eficiência)
3. Gestão de Risco (o risco de lesão ou doença
associado ao serviço prestado)
4. Satisfação dos pacientes com o serviço prestado.
5. Auditorias Clínicas (acrescentado pela SPDM
Afiliadas )

Fonte: OMS – Organização Mundial de Saúde, Os princípios da qualidade.


Copenhangen, Relatório sobre a reunião da OMS, 1983.
Gestão da Clinica

O FAST HUG é um mnemônico inicialmente proposto pelo médico Jean L Vincent com
o objetivo de sistematizar o atendimento ao paciente crítico, foi publicado na Critical
Care Medicine e é usado por muitos intensivistas ao redor do mundo 1 . Envolve sete
itens que devem ser revisados diariamente para uniformizar a assistência e evitar
omissões nos cuidados intensivos.
São eles:
Feeding (Alimentação),
Analgesia,
Sedation (sedação),
Thromboembolic prevention (Profilaxia de trombose venosa),
Head of bed elevated (decúbito elevado),
Ulcer prophylaxis (profilaxia de úlcera de stress) e
Glucose control (controle glicêmico).

https://www.youtube.com/watch?v=KyxFwxYQnXM
Cuidado centrado no paciente

 O termo “cuidado centrado na pessoa” é


recente e não há consenso sobre sua
definição
 área que surgiu há pouco tempo e está
ainda em evolução.

 cuidado é centrado na pessoa que sua


forma dependerá das:
das necessidades,
das circunstâncias
das preferências do indivíduo que o Fonte: google

recebe
Princípios do cuidado
centrado no paciente

A Health Foundation identificou um referencial composto por quatro princípios


ligados ao cuidado centrado na pessoa:

1. Assegurar que as pessoas sejam tratadas com dignidade, compaixão e respeito.

2. Oferecer um cuidado, apoio ou tratamento coordenado.

3. Oferecer um cuidado, apoio ou tratamento personalizado.

4. Apoiar as pessoas para que reconheçam e desenvolvam as suas próprias aptidões


e competências, a fim de terem uma vida independente e plena.
Cuidado Centrado no Paciente

INSTITUTE OF MEDICINE IOM:

“Atitude de PARCERIA entre os Profissionais de Saúde, os


Pacientes e seus Familiares ... garantindo que TODAS AS
DECISÕES respeitem as NECESSIDADES, os DESEJOS e as
PREFERÊNCIAS DOS PACIENTES e que eles recebam
EDUCAÇÃO e o SUPORTE que precisam para TOMAR
DECISÕES e PARTICIPAR DO SEU PRÓPRIO CUIDADO.”

Fonte: Institute of Medicine. Envisioning the National Health Care Quality


Report. Washington, DC: National Academy Press: 2001
Escritório da Experiência do
Paciente
Experiência do Paciente

A experiência do paciente é a somatória de "todas as interações, moldadas pela


cultura da organização, que influenciam a percepção do paciente por meio da
continuidade do cuidado". Ou seja, ela é verificada em todas as interações pelas
quais o paciente passa no ambiente hospitalar.

https://www.youtube.com/watch?v=KibHWY2FqL4
Gestão do cuidado
A gerência do cuidado, segundo Fekete (2000), consiste na
capacidade técnica, política e operacional que uma equipe de
saúde possui para planejar a assistência aos usuários, no plano
individual ou coletivo, promovendo a saúde no âmbito
biopsicossocial.

E, ao gerenciar o cuidado nessa perspectiva, são necessários:

a) programação de ações que dependem da clínica e da


epidemiologia, como campos de saberes a serem explorados
pelos profissionais de saúde;
b) desenho das ações programadas;
c) aplicação de normas, regulamentos e rotinas que orientem a
organização de todo o processo de trabalho.
Gestão do cuidado
A gerência do cuidado, segundo Fekete (2000), consiste na
capacidade técnica, política e operacional que uma equipe de
saúde possui para planejar a assistência aos usuários, no plano
individual ou coletivo, promovendo a saúde no âmbito
biopsicossocial.

E, ao gerenciar o cuidado nessa perspectiva, são necessários:

a) programação de ações que dependem da clínica e da


epidemiologia, como campos de saberes a serem explorados
pelos profissionais de saúde;
b) desenho das ações programadas;
c) aplicação de normas, regulamentos e rotinas que orientem a
organização de todo o processo de trabalho.
Considerando a Gestão do Cuidado

A linha de cuidado como forma de estruturação do


cuidado/atenção à saúde de sujeitos
Acolhimento nas unidades de saúde
Visita domiciliar

Projeto terapêutico singular e discussão clínica


multiprofissional

Equipes de referência e equipes de apoio matricial


Gestão da clínica
Acolhimento com Classificação de
Risco e Equipe de Referência –
Gestão P S/PA
Visita Domiciliar
Atenção Domiciliar
Modalidade AD 1, o usuário que, tendo indicação de AD, requeira cuidados com menor
frequência e com menor necessidade de intervenções multiprofissionais, uma vez que
se pressupõe estabilidade e cuidados satisfatórios pelos cuidadores.
Modalidade AD 2 o usuário que, tendo indicação de AD, e com o fim de abreviar ou
evitar hospitalização, apresente:
I - afecções agudas ou crônicas agudizadas, com necessidade de cuidados
intensificados e sequenciais, como tratamentos parenterais ou reabilitação;
II - afecções crônico-degenerativas, considerando o grau de comprometimento causado
pela doença, que demande atendimento no mínimo semanal;
III - necessidade de cuidados paliativos com acompanhamento clínico no mínimo
semanal, com o fim de controlar a dor e o sofrimento do usuário; ou
IV - prematuridade e baixo peso em bebês com necessidade de ganho ponderal.
Modalidade AD 3, usuário com qualquer das situações listadas na modalidade AD 2,
quando necessitar de cuidado multiprofissional mais frequente, uso de equipamento(s) ou
agregação de procedimento(s) de maior complexidade (por exemplo, ventilação mecânica,
paracentese de repetição, nutrição parenteral e transfusão sanguínea), usualmente
demandando períodos maiores de acompanhamento domiciliar.
Equipe Necessária
A EMAP terá composição mínima de 3 (três) profissionais de
nível superior, escolhidos entre as ocupações listadas a seguir,
cuja soma das CHS de seus componentes será de, no mínimo,
90 (noventa) horas de trabalho:
I - assistente social;
II - fisioterapeuta;
III - fonoaudiólogo;
IV - nutricionista;
V - odontólogo;
VI - psicólogo;
VII - farmacêutico; ou
VIII - terapeuta ocupacional.
PROCESSO

Projeto assistencial – Modelo Assistencial

Referência e contra referência

Definição dos fluxos dos pacientes

Tipo de assistência esperada, especialidades,


produção esperada pelo contratante
Planejamento colaborativo do cuidado e do apoio

A instituição filantrópica National Voices desenvolveu


um guia interativo para os quatro estágios dessa
abordagem:

► preparar-se para uma discussão;


► ter a discussão (com o parceiro do cuidado e do
apoio);
► anotar os principais pontos discutidos;
► analisar.

Saiba mais www.nationalvoices.org.uk/what-care-


and-support-planning
O trabalho,
executado de
forma
Hospital fragmentada,
Sistema Complexo
Equipe acarreta na
Multiprofissional
compartimentalizaç
ão da pessoa a ser
cuidada

Amestoy SC, Milbrath VM, Cestari ME, Thofehrn MB. Educação permanente e sua inserção no trabalho da enfermagem.
Cienc Cuid Saude .2010 ;7(1):83-8.
Diferentes níveis de
interação entre as áreas do
saber:
A Multidisciplinaridade - está referido a um processo de trabalho que se dá de forma
isolada, sem um compromisso maior com a troca de conhecimentos e a cooperação entre
as diferentes áreas.

A pluridisciplinaridade - está referida ao efetivo relacionamento entre as disciplinas, sob


a coordenação da direção de uma instituição ou de uma das áreas. Fonte: FURTADO in
BATISTA SILVA, L; MENDES, A. (2013)

A transdisciplinaridade - refere-se a um estágio mais profundo de interação entre as


áreas do conhecimento, levando à constituição de um campo autônomo de saber e de
intervenção, a partir das diferentes disciplinas que o compõem

A Interdisciplinaridade - paciente e família como unidade de cuidado

Paciente e família - partes centrais da equipe


 informações sobre experiência de vida e resposta à doença;
 participação do plano de cuidado, na tomada de decisões;
 entende-se que o paciente e sua família é que têm condições de dizer quais
as regras com as quais eles podem lidar durante o processo de atenção
Oxford Textbook of Palliative Medicine, 1998
Cuidado Interdisciplinar

A “interdisciplinaridade se caracteriza pela intensidade das


trocas entre as disciplinas, no interior de um projeto [...]. Pode
ser caracterizada como o nível em que a colaboração entre as
diversas disciplinas ou entre os setores heterogêneos de uma
mesma ciência conduz a interações propriamente ditas, isto é,
a certa reciprocidade nos intercâmbios, de tal forma que, no
final do processo interativo, cada disciplina saia enriquecida”
Japiassu H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de
Janeiro (RJ): Imago; 1976.
Plano terapêutico e projeto

É um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um


sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe
interdisciplinar, com apoio matricial se necessário. Geralmente é dedicado a
situações mais complexas. A ideia-força é a consideração das singularidades
de cada usuário na elaboração de um plano terapêutico que resulte de uma
discussão de uma equipe multidisciplinar.
Segundo o mesmo documento, o PTS tem quatro momentos:
(1) o diagnóstico, que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e
social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da
vulnerabilidade do 184 Qualificação de Gestores do SUS usuário;
(2) definição de metas, considerando que estas devem ser conversadas e
negociadas com o usuário;
(3) divisão de responsabilidades, com a definição de atribuições na equipe
pelas metas constantes do plano terapêutico;
(4) reavaliação das metas do PTS.
Rotinas diárias

Médico
Responsável pelo Plano Terapêutico e monitoração
24 horas

 Visitas médicas diária


Prescrição médica diária
Evolução médica diária
Discussão com equipe multidisciplinar
Definição de alta ou transferência
Projeto Terapêutico – Projeto
terapêutico dos cuidados em Apoio
ao Plano Terapêutico
1. Enfermagem – Responsável pelo cuidado 24 horas com
planejamento individualizado:
SAE – Sistematização Assistência de Enfermagem
Historio e Avaliação Clínica, diagnóstico de
enfermagem, prescrição e evolução diária
Seguir Protocolo estabelecido avaliação de risco e
prescrição das barreiras para evitar eventos não
esperados
Verificar sinais vitais conforme prescrição enfermagem
Promover higiene e conforto e procedimentos técnicos
Orientação e apoio ao paciente e família
Fornecer informações e intervir quando necessário para
equipe multidisciplinar
Discussão multiprofissional para elaboração do Plano de
Alta do Paciente
SAE
(Sistematização de Assistência de Enfermagem)
Aspectos legais e políticas

• Decreto nº 94.406 (1987) - Lei do Exercício


Profissional
• Resolução COFEN nº 311/2007- Código de
Ética dos Profissionais de Enfermagem
• Resolução COFEN nº 358/2009- Dispõe sobre
a Sistematização da Assistência de Enfermagem
e a implementação do Processo de Enfermagem
em ambientes, públicos ou privados
• Certificação de Acreditação
Importância do Processo de Enfermagem
“ Meio para prestação de atendimento digno,
sensível, competente e resolutivo, contribuindo
para melhoria da situação de saúde e população”
Bachion, Carvalho, 2009

“... evidencia a contribuição da Enfermagem na


atenção à saúde da população, aumentando a
visibilidade e o reconhecimento profissional”
Resolução COFEN-358/2009
Importância do Processo de Enfermagem
• Prestação de cuidados individualizados;
• Prioriza as necessidades dos pacientes;
• Auxilia nas tomadas de decisões;
• Otimiza o uso dos recursos disponíveis;
• Facilita a troca de informações entre enfermeiros
de várias instituições.

“...destaca-se pela elevação da qualidade da


assistência de enfermagem”

Leite de Barros ALB, Lopes JL, 2010


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
Modelo assistencial: modelo assistencial
centrado no paciente;

Teorias de enfermagem: Teoria de Wanda Horta


e Orem;

Classificações de Enfermagem: taxonomia


NANDA, NOC e NIC;

Processo de Enfermagem: atende a resolução


do Cofen 358/2009;
MODELO ASSISTENCIAL CENTRADO NO
PACIENTE
Considerar o ponto de vista do paciente;
Tornar o paciente informado e envolvido com a
tomada de decisão em relação aos seus cuidados,
tratamento e saúde;
Fazer com que se sinta acolhido, confortável e
confiante;
Reduzir danos e sofrimento;
Dar autonomia, empoderar o outro.
Fonte: Imagens Google

Gerolin FSF, Cunha ICKO. Modelos Assistenciais de Enfermagem- Revisão de Literatura. Enfermagem em Foco 2013; 4(1):33-
9.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
Teoria das Necessidades Humanas
Básicas de Horta (1979)
PSICOBIOLÓGICAS: Oxigenação, Hidratação, Nutrição,
Eliminação, Sono e repouso, Exercícios e atividades física,
Sexualidade, Abrigo, Mecânica corporal, Mobilidade, Cuidado
corporal, Integridade cutaneomucosa, Integridade física,
Regulação, Locomoção, Percepção, Ambiente, Terapêutica.
PSICOSSOCIAIS: Segurança, Amor, Liberdade, Comunicação,
Criatividade, Aprendizagem (educação à saúde), Recreação,
Orientação no tempo e no espaço, Aceitação, Autorrealização,
Autoestima, Participação, Autoimagem, Atenção, Lazer,
Espaço.
PSICOESPIRITUAIS: Religião ou teologia, ética ou filosofia de
TEORIAS DE ENFERMAGEM
Teoria das Necessidades Humanas Básicas de
Horta (1979)
Fundamentada na Teoria da Motivação
Humana de Maslow –Necessidades humanas
básicas

Wanda Horta (1926-1981)


Vitória Regis LFL, Porto IS, 2006
TEORIA DE OREM
Teoria do auto cuidado (1959)

“ basicamente consiste na ideia de que os indivíduos,


quando capazes, devem cuidar de si mesmos. Quando o
autocuidado é efetivamente realizado, ajuda a manter a
integridade estrutural e o funcionamento hu
mano, contribuindo para o seu desenvolvimento.”

Dorothea Orem (1914-2007)

“ O autocuidado é o desempenho ou a prática de atividades


que os indivíduos realizam em seu benefício para manter a
vida, a saúde e o bem-estar”. 

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/25162/teoria-de-dorothea-e-orem#ixzz3uVMRx9MN
TEORIA DE HILDEGARD E. PEPLAU
Teoria das relações Interpessoais (1952)

- Centrada no relacionamento
interpessoal;
- Estabelecimento do
vínculo;
-Relacionamento de
confiança;

Três fatores são necessários para a relação interpessoal ser


estabelecida como um processo de aprendizagem: o enfermeiro,
o paciente e seus respectivos contextos de vida.
CLASSIFICAÇÕES/ TAXONOMIA

Arranjo sistemático (ordenamento ou organização) dos


fenômenos de uma disciplina;
Termos (vocabulário) para a prática (designação de
rótulos e definições);
Grupos, conjuntos ou categorias: relações de
semelhança;
Arcabouço conceitual: domínios, classes e subclasses
(conceitos e sistema de codificação) estrutura unificada.
ETAPAS:
Implementação
Coleta de de Enfermagem
dados Avaliação
de
Enfermagem

Planejamento da
Diagnóstico assistência
de
enfermagem

COFEN-358/2009
Processo de Enfermagem

I - Coleta de Dados de Enfermagem


(ou Histórico de Enfermagem)
Processo deliberado, sistemático e contínuo, com
finalidade de obter informações sobre a pessoa, a
família ou a coletividade humana e sobre suas
respostas em um dado momento do processo de
saúde e doença. Anamnese e exame físico.
COFEN-358/2009
Processo de Enfermagem

II - Diagnóstico de Enfermagem
Processo de interpretação e agrupamento dos
dados coletados, que culmina com a tomada de
decisão sobre os conceitos diagnósticos de
enfermagem que representam, as respostas da
pessoa, família ou coletividade humana, e que
constitui a base para a seleção das ações ou
intervenções com as quais se objetiva alcançar os
resultados esperados. COFEN-358/2009
II - Diagnóstico de Enfermagem

Fonte: Imagens Google®


Processo de Enfermagem

III - Planejamento de Enfermagem


Determinação dos resultados que se esperam
alcançar e das ações ou intervenções de
enfermagem que serão realizadas face às respostas
da pessoa, família ou coletividade humana em um
dado momento do processo de saúde e doença,
identificadas na etapa de Diagnóstico de
Enfermagem.
COFEN-358/2009
Processo de Enfermagem
III - Planejamento de Enfermagem
Resultados de Enfermagem

- respostas, reações às intervenções de enfermagem;

- descrevem o estado, comportamento ou percepção


variável;

- determinado momento no tempo (levantamento


prévio);

- indicadores e medidas (escalas).

COFEN-358/2009
Processo de Enfermagem
III - Planejamento de Enfermagem
Prescrição de Enfermagem
Tratamentos de enfermagem com base no
julgamento e conhecimento clínico,
implementar uma intervenção ;
Cuidados: diretos, indiretos, voltados para o
indivíduo, família e comunidade;
Atividades: comportamentos ou ações
específicas e concretas → resultado desejado
COFEN-358/2009
Processo de Enfermagem
• III - Planejamento de Enfermagem

Fonte: Imagens Google®


Processo de Enfermagem

IV – Implementação
Realização das ações ou intervenções determinadas
na etapa de Planejamento de Enfermagem

COFEN-358/2009
Processo de Enfermagem

V - Avaliação de Enfermagem
Processo deliberado, sistemático e contínuo de
verificação de mudanças nas respostas da pessoa,
família ou coletividade humana, para determinar se
as ações ou intervenções de enfermagem
alcançaram o resultado esperado, e de verificação
da necessidade de mudanças ou adaptações.

COFEN-358/2009
REFERÊNCIAS:
• Leite de Barros ALB, Lopes JL. Alegislação e a sistematização da assistência de
enfermagem. Enfermagem em Foco 2010; 1(2):63-65
• ALVES, Albertisa Rodrigues; CHAVES, Edna Maria Camelo; FREITAS, Maria Célia
de  and  MONTEIRO, Ana Ruth Macedo. Aplicação do Processo de
Enfermagem: estudo de caso com uma puérpera. Rev. bras. enferm. [online].
2007, vol.60, n.3 [cited  2013-09-15], pp. 344-347 .
• Conselho Federal de Enfermagem. Lei Cofen nº 7.498/86. Regulamentação do
exercício de enfermagem [Internet]. [citado em 2013 Jul 14]. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br/Site/2007/materias.asp?
ArticleID=22&sectionID=35.
• Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 272/2002.
Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE – nas Instituições de
Saúde Brasileiras [Internet]. [citado em 2013 Jul 14]. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br/Site/2007/materias.asp?
ArticleID=7100&sectionID
REFERÊNCIAS:

• Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 358/2009.


Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo
de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado
profissional de Enfermagem [Internet]. [citado em 2013 Jul.
• POSSARI, J.F. Prontuário do Paciente e Registros de Enfermagem; 2.ed. São
Paulo: Iátria; 2010.
• North American Nursing Diagnoses Association (NANDA). Diagnósticos de
Enfermagem: definições e classificação 2012- 2014. Porto Alegre (RS): Artmed;
2011.
• CarvalhoI EC, BachionII MM. Processo de enfermagem e sistematização da
assistência de enfermagem – intenção de uso por profissionais de enfermagem.
Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009;11(3):466.
2. Fisioterapeutas – Projeto Terapêutico de reabilitação
apoiando o plano terapêutico:
Execução dos procedimentos de reabilitação pulmonar e/
ou motora
Evolução por período

3. Nutricionistas – Projeto Terapêutico Nutricional em


apoio ao plano terapêutico e condições nutricionais do
paciente
Responsável pelas condições nutricionais do paciente
durante a internação e orientação após
Elaboração de dieta nutricional
4. Farmacêutico - projeto terapêutico farmacêutico e apoiando o
plano terapêutico:
 Fazer Reconcialização Medicamentosa
Apoio e orientação ao paciente e familiares, principalmente com
pacientes que faz uso de poli medicamentações
Discussão multiprofissional para elaboração do Plano de
Alta do Paciente
Evolução diária
5. Serviço Social - projeto terapêutico apoiando o plano
terapêutico, com diagnóstico social do paciente:
Definir plano de ação para facilitar a assistência ao cuidador (se caso)
Discussão multiprofissional para elaboração do Plano de Alta do
Paciente
Evolução diária
E qual é a maior premissa da assistência à saúde?

SEGURANÇA DO PACIENTE
Gestão do Risco

NOSSO OBJETIVO:
SEGURANÇA DO PACIENTE

 Minimizar o risco dos processos


assistenciais para os pacientes,
familiares e colaboradores

 Fortalecer a cultura não punitiva na


abordagem dos desvios do processo
assistencial
• Qual é o foco de uma Instituição de Saúde?

Prestar assistência
com resultado de
excelência
Princípios de um sistema seguro

• Prevenir que o erro


cause dano
• Diminuir a severidade
do dano
• Melhoria dos
métodos para
identificação dos
erros quando de
sua ocorrência DETECÇÃO
• Não deve ser a
primeira estratégia

PREVENÇÃO
• Prevenir a ocorrência do
erro
• Padronização, simplificação
Ações de Prevenção

Identificar e mapear os riscos institucionais

Implantação de protocolos de proteção

Acompanhamento dos protocolos de
proteção (adesão)

Auditorias Clínicas

Identificar necessidades de novas rotinas
para segurança dos processos

Estabelecer metas e indicadores

Transformar dados em informação e
garantir a utilização para melhoria na
Segurança do Paciente
Ações de Detecção


Transformar dados em informação e garantir a
utilização para melhoria na Segurança do
Paciente;

Sensibilizar e estimular a notificação de eventos
pelos colaboradores;

Fortalecer a cultura não punitiva na abordagem
dos desvios do processo assistencial.
Ações de Mitigação
Prevenir que o erro cause dano:
Exemplo: Erros de prescrição ou
dispensação identificados antes da
administração do medicamento.
Diminuir a severidade do dano
Exemplo: Erros de administração de
medicamentos relacionados a dose ou droga
errada notificados imediatamente para
realização de antídotos ou controle do
paciente;
Pacientes vitimas de queda e realizado de
avaliação médica com realização de exames
complementares.
ROP – Required Organizational
Practice
PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS
EXIGIDAS
ROP – Práticas Organizacionais exigidas

DEFINIÇÃO:

  São procedimentos para segurança do paciente,


exigidos para as organizações internacionais
integrantes do Sistema Canadense de Acreditação.
ROP – Práticas Organizacionais exigidas
Segurança do paciente ROP
1. Identificação do paciente
Comunicação

2. Transferências internas

3. Reconciliação medicamentosa

4. Praticas de Segurança no procedimento cirúrgico

  5. Controle de eletrólitos concentrado Uso de medicamentos

6. Segurança de Narcóticos Ambiente de trabalho


7. Higiene das mãos Controle e Prevenção de Infecção
8. Práticas de Segurança na Utilização de medicamentos

9. Administração oportuna de ATB profiláticos

10. Análise prospectiva de segurança do paciente

11. Papeis e responsabilidade

12. Treinamento de segurança do paciente


ROP – Práticas Organizacionais exigidas
ROP BARREIRAS AÇÕES REALIZADAS
Os pacientes que interna ou ficam em observação na
emergência. São identificados com pulseira branca
- Pulseira de identificação contendo nome, data de nascimento, nome da mãe e
1- Identificação do paciente - Identificação correta dos prontuários numero de registro de prontuário e pulseira vermelha se
- Identificação correta FAA for receber hemoderivados e azul se for alérgica a
medicação.

- Confirmar todos os dados do paciente.


2- Transferências Internas - levar prontuário. Passagem de plantão

- pacientes hipertensos, diabéticos ou com Verificar duplicidade de medicação na prescrição medica,


3- Reconciliação
antecedentes patológicos. e se houver medicações de uso continuo verificar se
medicamentosa
  estão prescritos e com a frequência correta.

Adotamos o check list de segurança cirúrgica, conforme


Organização Mundial de Saúde (OMS), formulário que é
utilizado em todas as cirurgias para mitigação dos riscos.
Com o objetivo de confirmar se todos os passos de
4- Práticas de Segurança no -Check list cirurgia segura ( time out) segurança estão sendo concluídos antes de inicio de um
procedimento cirúrgico procedimento cirúrgico.
O propósito do check list é iniciar, orientar e formalizar a
comunicação entre os membros da equipe.
ROP – Práticas Organizacionais exigidas
ROP BARREIRAS AÇÕES REALIZADAS

Medicamentos que possuem estreita margem de segurança,


ou seja, sua dose terapêutica é muito próxima da dose letal
apresentando risco em toda cadeia terapêutica.
-Identificação dos medicamentos com etiqueta Os eletrólitos não estão disponíveis nas áreas de
5- Controle de eletrólitos amarela;
concentrados -Dupla checagem. atendimento ao paciente, ficando os mesmos armazenados
na farmácia.
O objetivo do controle dos eletrólitos é reduzir ou minimizar
o uso inadequado destas drogas e termos um maior
controle sobre seu uso.

 
-Armazenados mediante armário trancado na
unidade da farmácia.
- Identificação dos psicotrópicos com etiqueta.
Possui local específico para armazenamento desses
Armazenamentos em caixas lacradas.
6- Segurança dos narcóticos medicamentos. Temos caixa lacrada de responsabilidade da
-Controle diário do lacre numérico.
equipe multiprofissional e check list de controle diário
-Dupla checagem.
realizado pela enfermagem.
-Reposição mediante requisição assinado pelo
enfermeiro, receituário médico e prescrição
médica.

Higienização das mãos é a medida mais eficaz no controle da


-Placas educativas em pontos estratégicos (pias e
Infecção hospitalar. É oferecido treinamento em técnicas de
lavatório em antesala da pequena cirurgia)
7- Higienização das Mãos higienização das mãos. Todos os colaboradores tem acesso
-Treinamentos periódicos.
irrestrito às pias de higienização e álcool gel para o cuidado
-Álcool gel em pontos estratégicos.
com o paciente.
ROP – Práticas Organizacionais exigidas
ROP BARREIRAS AÇÕES REALIZADAS

-Treinamentos periódicos sobre segurança


na administração de medicamentos.
-Descarte adequado de perfuro cortante e
utilização de dispositivos com trava de
segurança. Conferência do medicamento
  pelo técnico de enfermagem no momento
da retirada.
-Dupla conferência dos medicamentos
8- Prática de Segurança dispensados. Medicamentos que podem resultar risco em toda
na utilização de -Identificação das drogas de alto alerta e cadeia terapêutica. Realizamos treinamentos na
medicamento eletrólitos; prática de administração de medicamentos.
-Controle de lote e validade;
-Ronda farmacêutica e conferência dos
medicamentos no carro de parada;
- unitarização dos medicamentos;
- controle de temperatura (ambiente e
geladeira)
- Controle na dispensação de
psicotrópicos.
ROP – Práticas Organizacionais exigidas
ROP BARREIRAS AÇÕES REALIZADAS
9- Práticas de Segurança Recomendações do Infectologista e CCIH
na utilização dos
Antibióticos

A equipe de enfermagem realiza diariamente indicadores


  10- Análise prospectiva de
-Auditoria
de resultados. Todos os profissionais e técnicos desta
instituição são treinados para serem responsáveis pela
segurança do paciente
segurança do paciente. Através desses indicadores
conseguimos identificar os principais riscos.

11- Papeis e É realizado através da descrição de cargos, avaliação de


responsabilidade - Avaliação de competência.
desempenho, manuais, informações em painel de avisos.

Treinamento mensal a todos os setores sobre Segurança


12- Treinamento de
segurança do paciente -Treinamentos periódicos. do paciente e análise critica dos eventos adversos com
todos os envolvidos.
1 - IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

1 – IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
 No momento da classificação de risco, utilizamos adesivos
coloridos na etiqueta do paciente com o nome do paciente,
com as cores da classificação (verde, laranja e vermelha).

 Pacientes internados, são identificados com pulseira branca,


contendo nome completo e data de nascimento.

 A pulseira azul e utilizada pelo paciente que é alérgico a


alguma medicação.

 Pulseira vermelha utilizada por paciente que receberão


hemoderivado.
4 - PRÁTICAS DE SEGURANÇA NO PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO
ROP: Desenvolver um protocolo para prevenir local errado, procedimento errado e
pessoa errada na cirurgia.

 O hospital tem um protocolo documentado para cirurgia segura que está


conforme com a lista de checagem de segurança cirúrgica da Organização
Mundial de Saúde.

 O protocolo requer verificação pré-operatória para obter informações antes de


começar o procedimento.

 Lista de verificação de Segurança Cirúrgica.

 O protocolo define ‘time out’ imediato antes do procedimento.


-
ROP: Remover eletrólitos concentrados das áreas de serviço
ao paciente.

 Conferir medicação no momento de retirá-la na farmácia ou recebê-la no


setor;
 Não existir medicamentos controlados guardado em área de atendimento
ao paciente;
 Antes de administrar a medicação, conferir com a prescrição médica, as
quais deverão ser grifadas pelo enfermeiro com caneta marca texto,
destacando-as.

 Antes de administrar a medicação conferir com a prescrição médica em que


estará grifada com caneta marca texto, junto ao enfermeiro
6 – SEGURANÇA DE NARCÓTICOS

ROP: Armazenamento seguro dos narcóticos na unidade


assistencial

O hospital em cada setor possui local específico para


armazenamento desses medicamentos. Temos caixa
lacrada de responsabilidade da equipe de enfermagem e
check list de controle diário.
7 - HIGIENE DAS MÃOS

ROP: Fornecer fácil acesso e recursos para os colaboradores


cumprirem as recomendações dos guias de higienização das
 
mãos.
 1- O hospital fornece educação em técnicas corretas para higiene das
mãos;
 2- Lembretes de higienização das mãos estão visíveis nos locais de
trabalho;
 3- Colaboradores têm acesso ao álcool gel nos ponto de cuidado ao
paciente;
 4- Existe acesso a pias exclusivas para lavagem das mãos, com todos os
equipamentos necessários (ex.: sabonete, toalhas de papel, torneira
especifica).
a medicação conferir com a prescrição médica em que estará grifada com
caneta marca texto, junto ao enfermeiro
ROP: Desenvolver protocolo de aplicação de medicamentos
seguro para prevenir danos aos pacientes, colaboradores da
área da saúde e comunidade.
 
A instituição regularmente avalia a estrutura em relação à medicamentos não-
injetáveis e, quando necessário, adereça concepções erradas sobre a eficácia
de medicações não-injetáveis por:

 Promove treinamento para os colaboradores sobre a eficácia de


medicamentos não-injetáveis;
 Fornece informações para os pacientes e familiares sobre as alternativas
para os medicamentos injetáveis;
 Padronizado os medicamentos de uso oral ;
 Existe protocolo para preparação, diluição e reconstituição de
medicamentos;
 Existe analise do custo da aplicação de medicamentos;
 Existe dispositivo seguro para o descarte das seringas e agulhas.
• Antes de administrar a medicação conferir com a prescrição médica em
que estará grifada com caneta marca texto, junto ao enfermeiro
10 – ANÁLISE PROSPECTIVA DE SEGURANÇA
DO PACIENTE
 
 A equipe de enfermagem realiza diariamente indicadores de resultados.
Todos os profissionais e técnicos desta instituição são treinados para
serem responsáveis pela segurança do paciente. Através desses
indicadores conseguimos identificar os principais riscos.
11 – PAPEIS E RESPONSABILIDADE

 
 É realizado através da descrição de cargos, avaliação de
desempenho, manuais, informações em painel de avisos.
a medicação conferir com a prescrição médica em que estará grifada com
caneta marca texto, junto ao enfermeiro
12 - TREINAMENTO DE SEGURANÇA DO PACIENTE

ROP: Desenvolver treinamento e educação permanente sobre


  segurança do paciente para os líderes, colaboradores,
prestadores de serviços e voluntários
A instituição desenvolve treinamentos de educação em segurança do paciente. Os
treinamento são adaptados às necessidades dos colaboradores e as especificidades
de cada Unidade.

O conteúdo teve conter, no mínimo, os seguintes tópicos de segurança do paciente:


 Os conceitos de segurança do paciente devem ser aplicados para todos os
procedimentos no dia-a-dia do trabalho;
 A estruturação de equipe de atendimento para garantir a política de segurança;
 Importância da comunicação eficiente;
 Importância da qualidade dos registros e informação;
 Reconhecer, analisar e relatar os eventos sentinelas.
• O conteúdo dos treinamentos e da educação permanente são revisados
frequentemente para atingir necessidades atuais e futuras.
cm que estará grifada com caneta marca texto, junto ao enfermeiro
Referências:

1- 5 Million Lives Campaign. (2008) Getting Started Kit: Governance


Leadership “Boards on Board” How-to Guide. Institute for Healthcare
Improvement; Cambridge, MA.
www.ihi.org/knowledge/Pages/Tools/HowtoGuideGovernanceLeadership.as
px .
2- Bismark, M.M., Studdert, D.M. (2014). Governance of quality of care: a
qualitative study of health service boards in Victoria, Australia.BMJ.Qual.S af.
23(6):474-82.
3- Jiang, H.J., Lockee, C., Fraser, I. (2012). Enhancing board oversight on
quality of hospital care: an agency theory perspective.
Health.Care.Manage.Rev. 37(2), 144-53.
4- The Health Foundation. (2013) Quality improvement made simple: what
every board should know about healthcare quality improvement. The Health
Foundation. London, UK. www.health.org.uk/publications/quality-
improvement-made-simple/
Protocolo de Terapia
Medicamentosa
Presc
ri
Edsc ção
Capacitação da equipe

MACSB
Coren 23 657
Segurança do paciente
Aliança Mundial para Segurança do Paciente

I – GARANTIA DE SEGURANÇA NO PROCESSO MEDICAÇÃO

A- Gerenciar os medicamentos com aparência e nomes parecidos

B- Controlar as soluções eletrolíticas concentradas

C- Garantir adequação da medicação em todo o processo do cuidado


Segurança do Paciente
Farmacovigilância

Atendemos 7.000 a 7500 prescrição por mês

Análise das Prescrições 2008 2009


Prescrições digitalizadas 80% 90%
Prescrições manuscritas 20% 10%

Prescrições com caligrafia ilegível (manuscritas) 2% 1%

Prescrições de medicamentos com abreviaturas 15% 11%

Medicamentos prescritos com nome comercial 12% 6%


Segurança do paciente
Aliança Mundial para Segurança do Paciente

SEGURANÇA NO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO.

Realizar o procedimento cirúrgico correto na parte correta do corpo


(check list cirúrgico)
CHECK LIST CIRÚRGICO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Indicação:
 Todos os pacientes internados na instituição.

Não identificar
com nome e
nº do leito

 Devem ser identificados a partir de dois descritores:


Nome Completo
RH( registro hospitalar)
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
GERENCIAMENTO
DIÁRIO
Projeto de Implantação do
Gerenciamento Diário – Março 2016 –
Hospital Geral de Pirajussara

Elizabeth Akemi

Cristiane Betta

Patricia Maciel
Indicadores Gerenciais

• Considerando o Norte Verdadeiro da Instituição: atendimento 100%


SUS com foco na segurança do paciente e conforme metas de
contrato de gestão;
• Considerando o impacto financeiro do cumprimento de metas de
produção
• Considerando a necessidade de desdobramento da estratégia às
Unidades Assistenciais e de Apoio
• Considerando a gestão de acesso e a resolubilidade clínica cirúrgica
• Considerando os compromissos ético-legais

Optamos por iniciar o gerenciamento diário pelos Indicadores de


produção conforme contrato de gestão
Indicadores Produção – Contrato de
Gestão

Indicadores Meta diária Meta mensal Meta trimestral Meta anual

Saídas CM 1100

Saídas Obstétrico 3000

Saídas Pediatrica 1400

Saídas PQ 120

Consultas PA 23000

Indicadores Meta diária Meta mensal Meta trimestral Meta anual

Saídas Cirurgia Eletiva 3800

Saídas Cirurgia Urgência 1640

Saídas HD 2450

Saídas Cirurgia Ambulatorial 1300


Indicadores Produção – Contrato de
Gestão
Indicadores Meta diária Meta mensal Meta trimestral Meta anual

1ª Consulta 16000

Inter consulta 10000

Consultas Subsequentes 30000

Consultas Não Médicas 18000

Indicadores Meta diária Meta mensal Meta trimestral Meta anual

Radiologia 12000

Tomografia 7500

Endoscopia 800

USG 12000

Métodos Diagnosticas 20000


Indicadores Parte Variável –
Contrato de Gestão
Indicadores Meta diária Meta mensal Meta trimestral Meta anual
Hemodinâmica 36
Cirurgias Cardíacas Inf 10

Indicadores Meta diária Meta mensal Meta trimestral Meta anual

Cir. Oftalmo 150

Cir. Vascular 20

Colecistectomia 12

Herniorrplastia 12

Amigdalectomia 16
Fluxo proposto do gerenciamento
diário
Unidades Assistenciais Supervisão de Papel /
Ação Responsável
e de Apoio fornecem Enfermagem do Responsabilidade
os dados estatísticos noturno alimenta
até às 19 h para Sup. quadro de
Enf gerenciamento diário Edenira Apresentar os
Fornecimento de Priscila
resultados de cada
dados estatísticos Ana Lucia
Plantonistas Adm. indicador

Para cada resultado Equipe multi responsável se


foram da meta é reúnem às 10h na sala da Alimentar o quadro
Preenchimento do Wellington de gerenciamento
discutido sobre Superv. Enf para discussão quadro de Fernanda
diário com os dados
principais causas – dos resultados do dia gerenciamento diário Vilma fornecidos
elaboração do POC anterior por 30’

Analisar, discutir e
propor planos de
Discussão dos Equipe ação de melhoria dos
Elaboração do resultados Multidisciplinar resultados dos
Plano de Ação para indicadores
acompanhados
cada resultado fora
da meta
Tempo previsto
para resolução:
Cadeia de Ajuda 1h

35’

20’

5’ Coordenadora
Assistente
do Ambulatório: Problema: Atraso na entrega das
Administrativa estatísticas do Ambulatório
do Ambulatório: Proceder com o
Verificar os plano de
Escriturária: motivos do contingência
verificar se todas atraso de para liberação
as fichas foram contagem e das informações
entregues no proceder com as no prazo
tempo acordado ações corretivas acordado
imediatas
Resultados obtidos

Análise Mensal Análise Trimestral


• Os resultados serão • Os resultados serão
analisados e os pontos de analisados e os discutidos
melhoria serão propostos com a Alta Liderança
para o aprimoramento do
gerenciamento diário
Gestão a Vista

Orienta a execução do modelo assistêncial, na


medida em que organiza as ações da equipe
multiprofissional, voltada ao resultado de
excelência
Modelo de gestão a vista

Objetivo

Fornecer às unidades assistênciais a capacidade de


prestação de assistência direta aos pacientes,com
excelência, dentro dos custos estabelecidos
Modelo de gestão a vista

Análise dos indicadores de desempenho, assistênciais


e de moral pelos gestores da unidade de negócio

Acompanhamento e intervenção quando necessário,


dos gestores da instituição
Desafio a enfrentar

Aliar produtividade e resultados exigidos


pela instituição com qualidade de vida e
bem estar da equipe!
Com equilíbrio 100/100 máxima
produtividade e máximo bem estar, desde
que todos trabalharem 100/100 em
conjunto, da direção ao profissional da
ponta
Oscar Motomura
Gestão a vista
meta Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1 Gerenciar tx permanência < 10 dias 08 dias

2 Evento Sentinela Graus 1 e 2 zero


3 TOH 0,85

4 Saídas quadrimestre 129 >33/mês

5 PN x VM x/1000

6 Incidencia IH x/1000
7 Taxa Mortalidade > 24 hs x%
8 Indicadores de Pele UP Zero
9 Indicadores Respiratório : Extubação zero
não planejada

10 Perdas da CVC 2/100


11 Hemoculturas + Relacionado a CVC 4/1000

12 Indicadores do Moral Turn Over 2%


13 Indicadores do Moral Absenteísmo 1,8%
14 Indicadores do Moral Ac Trab Mat Biol zero
15 TISS (Média)
KANBAN
Definição de Kanban

Kanban é uma expressão japonesa com origem nos cartões


utilizados nas
Empresas japonesas para solicitar componentes, peças ou
outros equipamentos na mesma linha de produção e que
designa um método de fabricação em série, desenvolvido
pela Toyota Motor Company aplicado aos processos de
programação, produção e distribuição, seguindo os princípios
do JUST IN TIME (JIT):

"o tempo certo para quantidade e qualidades certa e defeito


zero"
OBJETIVOS DO KANBAN NA SAÚDE

1. Melhoraro fluxo dos pacientes nas unidades do


pronto socorro, UTI, internação, etc;

2. Diminuir a permanência dos pacientes em


unidades do pronto socorro, UTI, internação, etc.;

3. Melhorar a qualidade no atendimento e

4. Otimizar a utilização de recursos humanos e


materiais.
Vantagens na utilização do KANBAN

1. Método simples e prático


2. Permite a visão geral da unidade de maneira rápida e
sistematizada
3. Visão global de todos os pacientes da unidade por
todos os membros da equipe multiprofissional
4. Monitoramento do tempo de permanência de cada
paciente na unidade
5. Visualização rápida dos pacientes que tenham
problemas durante a internação em todas as áreas
assistenciais do hospital.  
COMO FAZER UM KANBAN
1–Definir o número de leitos existentes na área a ser implantado (capacidade
operacional) a totalidade dos leitos deverá corresponder à capacidade operacional
do setor, com atualizações conforme ocorram mudanças
no número de leitos disponíveis

2 – Estabelecer o padrão de permanência ideal para cada diagnóstico específico


Padrão SUS
Padrão Convênio
Série histórica 

3 – Monta-se uma planilha, quadro, folha,


etc. com o esquema dos leitos da unidade e com os dados de cada um dos
pacientes internados e uma coluna para colocação da cor correspondente ao
período de internação

4 – A cada intervalo é atribuída uma cor


verde - prazo ideal
amarelo - prazo preocupante
vermelho - prazo crítico
COMO FAZER UM KANBAN
5 - Acontagem dos dias  de internação é feita a partir do primeiro dia
após a data da internação até a data de medição (ex. internou dia 5,
hoje é dia 9, prazo corresponde a 4 dias de internação);
6 – O monitoramento deverá ser feito diariamente atualizando o
estado em que se encontra a internação;
7 – O preenchimento deverá ser da responsabilidade da chefia da
unidade e servirá para avaliação situacional e tomada de decisão a
respeito de cada caso, com levantamento das pendências dos casos
classificados como críticos e semi-críticos.
O preenchimento é responsabilidade da chefia da unidade e
será utilizado por toda a equipe multiprofissional para avaliação e
tomada de decisão a respeito de cada caso, com levantamento das
pendências dos casos classificados como críticos e semi-críticos
8 - Diariamente após passada a visita médica a folha é preenchida com
as cores conforme a permanência de cada doente de acordo com os
intervalos pactuados.
7 – O preenchimento deverá ser da responsabilidade da
chefia da unidade e servirá para avaliação situacional e
tomada de decisão a respeito de cada caso, com
levantamento das pendências dos casos classificados como
críticos e semi-críticos.
O preenchimento é responsabilidade da chefia da unidade e
será utilizado por toda a equipe multiprofissional para
avaliação e tomada de decisão a respeito de cada caso, com
levantamento das pendências dos casos classificados como
críticos e semi-críticos

8 - Diariamente após passada a visita médica a folha é


preenchida com as cores conforme a permanência de cada
doente de acordo com os intervalos pactuados.
SPDM - Exemplo de Kanban
Hipóstese Diagnóstica Média de Permanência
NOME Data de Internação CID DOENÇA EA D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14
I10 Hipertensão essencial (primária) 5
I21 Infarto agudo do miocardio 10
J16 Pneumonia devida a outros microorganismos infecciosos10especificados não classificados em outra parte
J18 Pneumonia por microorganismo não especificada 7
J20 Bronquite aguda 7
J96 Insuficiência respiratória aguda 10
K35 Apendicite aguda 3
K81 Colicistite 3
Colicistite aguda 7
K40 Hérnia inguinal 3
K44 Hérnia diafragmática 7
I60 Hemorragia subaracnóide 21

ABAIXO DA EXPECTATIVA DE ALTA


ATÉ A EXPECTATIVA DE ALTA
ACIMA DA EXPECTATIVA DE ALTA
Referencia
MOURA, R. A. Kanban: a simplicidade do controle da produção. 4 ed. São Paulo
:Imam, 1996.

NOVAES, H.M.; PAGANINI, J.M. Garantia de qualidade: acreditação de hospitais para


América Latina e o Caribe. Organização Panamericana da Saúde, Organização
Mundial da Saúde, Federação Latino-Americana de Hospitais, Federação Brasileira
de Hospitais. 1992.

AGUIAR G.F., PEINADO J. Compreendendo o kanban: um ensino interativo ilustrado.


[online]. da Vinci, Curitiba, v. 4 , n. 1, 2007, p. 137 e 141.
http://www.up.edu.br/davinci/4/08%20Compreendendo%20o%20Kanban%20um%
20ensino%20interativo%20ilustrado.pdf

SCARAZATTI, G.L. Sobre o Kan Ban. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. [Relatório
técnico].
ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA

Sistematização da
Classificação de Pacientes
Padronização do Instrumento
Sistema de Classificação de
Pacientes
“O SCP pode ser entendido como forma de determinar o
grau de dependência de um paciente em relação à
equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o
tempo despendido no cuidado direto e indireto, bem
como o qualitativo de pessoal, para atender às
necessidades biopsicossociais e espirituais do paciente.”
Gaidzinski RR( 1994) 

Gaidzinski RR. O dimensionamento do pessoal de enfermagem segundo a percepção de enfermeiras que vivenciam esta
prática. [tese]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem/USP; 1994. 
Sistema de Classificação de
Pacientes
“...o SCP proporciona, ainda, informações
para o processo de tomada de decisão
quanto à alocação de recursos humanos,
à monitorização da produtividade e aos
custos da assistência de enfermagem,
bem como para a organização dos
serviços e planejamento da assistência de
enfermagem...”

Santos, Fernanda dos, Rogenski, Noemi Marisa Brunet, Baptista, Cleide Maria Caetano, & Fugulin, Fernanda Maria
Togeiro. APUD De Groot HÁ. Patient classification system evaluation. Part 2: System selection implementation. J Nurs
Adm 1989 July-August; 19(7): 24-30.
Fugulin FMT, Silva SHS, Shimizu HE, Campos FPF. Implantação do sistema
de classificação de pacientes na unidade de clínica médica do hospital
universitário da USP.
NÍVEIS DE CUIDADO POR COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL
ÁREA DE CUIDADO
INTENSIVO SEMI-INTENSIVO
Estado mental Inconsciente Períodos de inconsciência
Oxigenação Ventilação mecânica (uso de ventilador Uso contínuo de máscara ou cateter de
a pressão ou volume) oxigênio
Sinais vitais Controle de sinais vitais em intervalos Controle de sinais vitais em intervalos de
menor ou igual a 2 horas Controle de 4 horas
sinais vitais em intervalos de 4 horas
menor ou igual a 2 horas
Motilidade Incapaz de movimentar qualquer Incapacidade ou dificuldade para
segmento corporal Movimentar segmentos corporais
Mudança de decúbito e Mudança de decúbito e movimentação
movimentação passiva programadas e passiva programadas e realizadas ou
realizadas pela enfermagem auxiliadas pela enfermagem
passiva programadas e realizadas
pela enfermagem
Deambulação Restrito ao leito Restrito ao leito ou locomoção através
de cadeira de rodas, com auxílio

cadeira de rodas, com auxílio


Alimentação Através de sonda ou cateter Por boca com auxílio, ou através de
sonda nasogástrica

nasogástrica
Cuidado corporal Banho no leito. Higiene oral realizada Banho no leito ou de chuveiro em cadeira
pela enfermagem. de rodas com auxílio. Higiene oral realizada
pela enfermagem.
Eliminação Evacuação no leito e uso de sonda Evacuação no leito e USO de sonda vesical
vesical para controle de diureses para controle de diurese ou comadre com
controle de diurese.
Terapêutica Uso de drogas vasoativas para E.V. contínua ou através de
manutenção de P.A. sonda nasogástrica
manutenção de P.A.

nasogástrica

ÁREA DE
NÍVEIS DE CUIDADO POR COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL
CUIDADO

CUIDADO
ALTA DEPENDÊNCIA INTERMEDIÁRIO AUTOCUIDADO
Estado mental Períodos de desorientação no Orientação no tempo e no Orientação no tempo e
tempo e no espaço espaço no espaço
no tempo e no espaço
Oxigenação Uso intermitente de máscara Uso intermitente de máscara ou Não depende de oxigênio
ou cateter de oxigênio cateter de oxigênio
Sinais vitais Controle de sinais vitais em Controle de sinais vitais de rotina
Controle de sinais vitais
intervalos de 6 horas (8 horas) de rotina (8 horas)
Motilidade Incapacidade ou dificuldade para
Limitação de movimentos Movimenta todos
movimentar segmentos corporais os segmentos corporais
Deambulação Restrito ao leito ou locomoção Necessidade de auxílio para Ambulante
através de cadeira de rodas, deambulação
com auxílio
Alimentação Por boca com auxílio, ou Por boca, com auxílio Auto suficiente
através de sonda
nasogástrica

Rev Med HU-USP 1994; 4(1/2):63-8.


PERROCA. M.G.; GAIDZINSKI, R.R. Sistema de classificação de pacientes:
construção e validação de um instrumento.

1- Estado Mental e Nível de Consciência


2 - Oxigenação
3 - Sinais Vitais
4 - Nutrição e Hidratação
5- Motilidade
6- Locomoção
7- Cuidado corporal
8 – Eliminações
9 – Terapêutica
10- Comportamento
11 - Educação à Saúde
12 - Comunicação
13- Integridade
Cutaneomucosa

Rev.Esc.Enf.USP. 1998; 32(2):153-68.


Sistema de Classificação de Pacientes: identificação do perfil assistencial
dos pacientes das unidades de internação do HU-USP.

6. Fugulin FMT, Silva SHS, Shimizu HE, Campos FPF. Implantação do sistema de classificação de pacientes na
unidade de clínica médica do hospital universitário da USP. Rev Med HU-USP 1994; 4(1/2):63-8.

Rev Latino-am Enfermagem 2005; 13(1):72-8


Santos F, Rogenski NMB, Baptista CMC, Fugulin FMT. Sistema de
classificação de pacientes: proposta de complementação do instrumento
de Fugulin Et Al.

7. Fugulin FMT, Silva SHS, Shimizu HE, Campos FPF. Implantação do sistema de classificação de pacientes
na unidade de clínica médica do hospital universitário da USP. Rev Med HU-USP 1994; 4(1/2):63-8.
Rev Latino-am Enfermagem 2007; 15(5).
Novo formulário de SCP
Fugulin et al(2007)
Novo formulário de SCP
Fugulin et al(2007)
Novo formulário de SCP
Fugulin et al(2007)
TIME DE RESPOSTA RÁPIDA
ESCORE DE ALERTA PRECOCE
  3 2 1 0 1 2 3 Chaves de Siglas
FR   ≤8   9-18 19-25 26-29 ≥ 30 FR Freqüência
Respiratória
FC   ≤ 40 41-50 51-100 101-110 111-129 ≥ 130
FC Freqüência Cardíaca
PAS ≤ 70 71-80 81-100 101-179   180-199 ≥ 200 PAS Pressão Arterial
Sistólica
T°C   ≤ 35 35,1-36 36,1-37,9 38-38,9 ≥ 39   T°C Temperatura
Agitado/Conf Sem SNC Sistema Nervoso
SNC     uso Alerta Voz Dor resposta Central
Escala de Morgan et al (1997), modificada por Brear and Heaps (2003)
ESCORE DE ALARME PRECOCE / MEWS

ESCORE RECOMENDAÇÃO NOTIFICAÇÃO / AÇÃO

1 A CADA 4 HORAS ACIONAR ENFERMEIRO

2 A CADA 2 HORA ACIONAR MÉDICO


RESPONSAVEL
Atendimento até 30 minutos
3-5 A CADA 1 HORA

ACIONAR TIME DE RESPOSTA RÁPIDA


>5 TRR

ou 3 na mesma A CADA 30 MINUTOS


categoria DOENÇA DE NÃO OBSERVAÇÃO
OBERVAÇÃO
BASE É PADRÃO
REVERSÍVEL?
ou < 5 mas
impressão SIM
subjetiva de má
evolução PACIENTE NÃO
CONTINUA
INSTÁVEL?

SIM

EQUIPE CONTINUA SEGUIMENTO,


E SOLICITA TRANSFERÊNCIA PARA
UTI
TIME DE RESPOSTA RÁPIDA
Exemplo

 Exemplo OBS A Obs Ped Sala Em TOTAL

Abertura de código Amarelo 10 6 40 56


Nº PCR na enfermaria 1 1 8 10

Nº Óbitos após PCR na enfermaria 1 1 5 6


Nº Pactes trans. p/ PA 2 0 25 27
Nº Pactes trans. p/ UFU 2 5 2 9
Nº Pactes trans. p/ HMMU
4 0 33 37
Campanha Internacional Choosing Wisely

Choosing
Wisely
SPDM - Brasil
Campanha Choosing Wisely ?
O que é a Campanha

É uma campanha liderada pela Fundação ABIM (Câmara Americana de Medicina

Interna) lançada em abril de 2012, com uma forte colaboração das sociedades de

especialidades que representam quase todas as disciplinas médicas e apoio de várias

organizações de saúde e de cuidados de saúde. Procura reduzir os serviços de saúde

de desperdício e condutas desnecessárias.

20% a 50% das despesas em Saúde são um desperdício - Berwick e Hackbarth (JAMA -2012)
Campanha Choosing Wisely ?
Objetivo
 Garantir o cuidado certo, na hora certa. São recomendações

baseadas em evidências . Poderia ser traduzido como “usando de

sabedoria em suas escolhas” ou “escolhendo sabiamente”. Surge

da percepção de que a falta de sabedoria é muitas vezes expressa na

utilização exagerada ou inapropriada de recursos na saúde.


Campanha Choosing Wisely ?
Objetivo
 Promover a reflexão do corpo clínico no sentido da racionalização
de condutas, reduzindo potenciais danos a pacientes,
promovidos pela utilização excessiva ou inadequada de exames
ou tratamentos.
 Ao contrário do paradigma vigente em guidelines, cujo enfoque
predominante é o que deve ser feito, no Choosing Wisely o enfoque
é o que não deve ser feito. É o paradigma do menos é mais (less
is more).
Campanha Choosing Wisely ?
Como Fazer

Escolher com Sabedoria solicitação e indicação de exames

complementares tanto na urgência e emergência, quanto nas enfermarias

para ajudar a melhorar a qualidade e segurança dos cuidados de saúde.

Criar protocolos objetivos e sucintos para indicação e solicitação de

exames complementares. Criar barreiras para a não realização de

exames complementares duplicados e desnecessários.


“ Excessos Médicos “ ?
Os Fatos
1. 30% dos cuidados de saúde ( exames e procedimentos) são desnecessários

2. A quantidade de radiação a partir de uma tomografia computadorizada de


corpo inteiro é equivalente a 200.000 scans aeroporto

3. Superbactérias estão em ascensão por causa do uso excessivo de


antibióticos. Metade de todas as prescrições de antibióticos são
desnecessárias.

4. Mais de 30% dos tratamentos de longa permanência, estão tomando


medicamentos antipsicóticos, sem um diagnóstico de psicose.

5. 70% dos diagnósticos médicos pode ser determinado pelo seu histórico
médico sozinho, sem a necessidade de quaisquer exames
 
Campanha Choosing Wisely ?
Pesquisa Choosing Wisely

Realizada Corpo Clínico HCLPM

Início julho 2016

Total pesquisas: 15% corpo clínico


Campanha Choosing Wisely ?
Resultado Parcial

 89% dos médicos prescrevem exames/procedimentos várias vezes na


semana desnecessariamente;

 98% acreditam que isso é um problema sério;

 97% acreditam que tem responsabilidade em submeter o paciente a


testes/exames desnecessários;

 Somente 37% dos médicos recusam-se a solicitar exame quando o


paciente pede;

 40% dos médicos solicitam exames desnecessário devido a


preocupação com erro médico;
Campanha Choosing Wisely ?
Resultado Parcial

 80% dos médicos relatam que os pacientes solicitam


exames/procedimentos que o profissional avalia desnecessário; porém
93% dos profissionais solicitam esses exames;

 76% do corpo clínico já tomou conhecimento da campanha;

 80% consideram a campanha valiosa e apoiam a iniciativa.


Campanha Choosing Wisely ?
Campanha Choosing Wisely ?
Faixa entrada funcionários

Flyer entregue para os pacientes


Campanha Choosing Wisely ?

Divulgação hospital
Cartilha Adesivo crachá
Campanha Choosing Wisely ?
Cubo Mouse pad
Impressos
AUXILIAR DE COORDENADOR DE ENFERMEIRO DE TE /
ASSESSOR TECNICO AUX.ENFERMAGE COORDENADOR DE ENFERMEIRO TECNICO

score

score

score

score

score

score

score

score

score
ENFERMAGEM EDUCACAO EDUCACAO INSTRUMENTAD
ENFERMAGEM M DO TRABALHO ENFERMAGEM TRAINEE GESSO
JUNIOR CONTINUADA CONTINUADA OR
Trabalho em Trabalho em Trabalho em Trabalho em Trabalho em Trabalho em
Trabalho em Equipe 5 4 4 Trabalho em Equipe 5 5 Trabalho em Equipe 5 3 4 4
Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe

Comunicação 5 Comunicação 4 Comunicação 4 Comunicação 5 Comunicação 5 Comunicação 5 Comunicação 4 Comunicação 5 Comunicação 4

Relacioname
Relacionamento Relacionamento Relacionamento Relacionamento Relacionamento Relacionamento Relacionament Relacionamento
5 4 4 5 5 5 4 4 nto 3
Interpessoal Interpessoal Interpessoal Interpessoal Interpessoal Interpessoal o Interpessoal Interpessoal
Interpessoal
Foco no Foco no Foco no Foco no Foco no
Foco no Resultado 5 4 4 Foco no Resultado 5 Foco no Resultado 5 Foco no Resultado 5 3 4 4
Resultado Resultado Resultado Resultado Resultado
Flexibilidade e Flexibilidade
Flexibilidade e Flexibilidade e Flexibilidade e Flexibilidade e Flexibilidade e Flexibilidade e Flexibilidade e
5 4 4 5 4 4 Adaptabilidad 4 3 e 2
Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade Adaptabilidade
e Adaptabilida
Foco no
Foco no Cliente 5 Foco no Cliente 4 Foco no Cliente 4 Foco no Cliente 5 Foco no Cliente 5 Foco no Cliente 5 Foco no Cliente 4 Foco no Cliente 5 4
Cliente

Criatividade e
Compliance 5 2 Compliance 5 Compliance 4 Compliance 4
inovação

Criatividade e Criatividade e Criatividade e Criatividade e Criatividade e


5 5 4 5 4
inovação inovação inovação inovação inovação
Desenvolver, aplicar Desenvolver, aplicar Desenvolver, Desenvolver, Desenvolver,
e 5 e 5 aplicar e 5 aplicar e 5 aplicar e 2
difundir difundir difundir difundir difundir

Empreendedorismo 5 Empreendedorismo 4 Empreendedorismo 4 Empreendedorismo 4

Liderança e Liderança e Liderança e Liderança e


Liderança e Coaching 5 5 5 5 3
Coaching Coaching Coaching Coaching

Negociação 5 Negociação 5 Negociação 5 Negociação 5 Negociação 3

Visão
Visão Sistêmica 5 Visão Sistêmica 5 Visão Sistêmica 5 Visão Sistêmica 5 2
Sistêmica
Curiosidade e Curiosidade e Curiosidade e Curiosidade e Curiosidade e
espírito 5 espírito 5 espírito de 4 espírito 5 espírito de 3
de pesquisa de pesquisa pesquisa de pesquisa pesquisa
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM

Qual é o preparo destes profissionais?


Link da série de enfermagem –
Procedimentos de Enfermagem:
 
https://www.spdm.org.br/saude/galeria-de-vid
eos/boas-praticas-procedimentos-de-enferma
gem?limitstart=0
 
Link de acesso ao blog – Gestão
Corporativa de Enfermagem – SPDM
Afiliadas:
 
http://gestao-enfermagem-afiliadas.blogspot.c
om.br/
Obrigado !!!!!!!

Elizabeth Akemi Nishio


Email: beth.akemi@spdm.org.br
Telefone: 0xx11 957756148

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