Você está na página 1de 6

Florbela Espanca

Florbela Espanca
• Florbela de Alma de Conceiçã o nasceu em Vila
Viçosa, no Alentejo, a 8 de Dezembro de 1894.
• Começou a escrever os seus textos desde muito
nova, tendo desde cedo demonstrado uma visã o
muito madura da vida e uma preferência para a
escrita de textos e poemas com uma mensagem
intensa.
• Poetisa portuguesa, autora de famosos sonetos e
contos importantes para a literatura portuguesa, era
uma defensora das mulheres e foi uma das
primeiras feministas em Portugal.
• A sua poesia era famosa por ligar grandes emoçõ es
como o sofrimento, a solidã o e o desencanto pelas
coisas á vontade e o desejo de ser feliz.
Caraterísticas literá rias
• Florbela escreveu contos, poemas e cartas mas
foi no soneto que encontrou o melhor caminho
para a sua expressã o poética.
• A poesia de Florbela Espanca é caraterizada por
uma poesia muito emocional, uma poesia
densa, amarga e triste. Preferia escrever sobre o
amor, a saudade, o sofrimento, a solidã o e a
morte. Junto com estas emoçõ es realçava a
vontade e o desejo de atingir a felicidade, como
um principal objetivo.
• Por muito ativista que fosse nã o escrevia sobre
causas sociais, preferia sempre escrever sobre o
que vivia e sentia, uma escrita emocional,
verdadeira e sincera. Com essa grande entrega
tornou-se uma grande figura feminina da
literatura portuguesa no séc.XX.
• Florbela Espanca faleceu em Matosinhos no dia 8 de
Dezembro de 1930.
• Por ter tido grande importâ ncia na literatura portuguesa,
foi homenageada em vá rios meios como a televisã o, a
estaçã o de televisã o RTP fez uma série sobre a sua vida.
Também foi feito um filme em sua homenagem. Na mú sica
bandas portuguesas deram vida aos seus poemas.
SER POETA O sujeito poético refere que o “Poeta” é um “ser mais alto”, este
Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior vê mais além das coisas. Ele nã o se contenta com as coisas
Do que os homens! Morder como quem beija! como um homem comum, este tem o saber de suavizar a dor e
a brutalidade. É um “Rei” sem riquezas mas tem as
É ser mendigo e dar como quem seja
experiencias que passou, a “dor” que dá aos outros através da
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! poesia.

É ter de mil desejos o esplendor O “Poeta” experimenta e exprime desejos incontestáveis e intensos,
E nã o saber sequer que se deseja! este tem uma vida interior grandiosa e intensa irradiando luz
É ter cá dentro um astro que flameja, pró pria. O sujeito poético compara o ser “Poeta” com um condor,
É ter garras e asas de condor! referindo que o seu voo é mais alto que a solidão. O “Poeta” tem
sede de alcançar o infinito, uma batalha que enfrenta com a sua
arma valiosa, a escrita, uma arma valiosa como “oiro” e suave como
É ter fome, é ter sede de Infinito!
“cetim”. O “Poeta” sabe transformar as vivencias e os sentimentos, o
Por elmo, as manhã s de oiro e de cetim... “mundo”, em poesia condensando tudo “num só grito”, num só
É condensar o mundo num só grito! momento.

E é amar-te, assim, perdidamente... O sujeito poético pretende revelar toda a intensidade dos seus
É seres alma e sangue e vida em mim sentimentos relativamente à pessoa amada e o que definem
E dizê-lo cantando a toda gente! enquanto poeta. A pessoa amada une-se com o sujeito poético,
realçando assim a plenitude do “sentir” e do “viver”, que depois é
transformada em poesia.
Fim
Trabalho realizado por: Joana Oliveira

Você também pode gostar