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AULA 01

13/01
13/01/23:
Perspectivas teórico-críticas
sobre a escrita de autoria negra

Professor:
Paulo Cesar Oliveira
(FFP/UERJ)
Primeira parte: Problematizações
1. Proposta.
 
2. O tema e suas articulações crítico-teóricas hoje:
 
2.1. Problemática dos termos e conceituações: Literatura afro-
brasileira; Literatura negra; Escrita de autoria negra; Literatura
negro-brasileira.
 
2.2. Que historiografia? Que abordagens?
 
2.2.1. Exemplo: Alexei Bueno.
 
2.3. Uma história a ser contada: brechas, lacunas,
incorporações, revisões, combates.
2.3. Uma história a ser contada: brechas, lacunas, incorporações,
revisões, combates.

2.4. O caso Eliana Alves Cruz: 2016-2023.


 
2.5. Decolonizar a crítica:
 
2.5.1. Colonialidade/Modernidade: Aníbal Quijano

2.5.2. Raça e Colonialidade

2.5.3. Projeto Histórico X Cultura

2.5.4. Universal, particular, pluriversal


2.6. Algumas referências essenciais comentadas:

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli


Carneiro: Pólen, 2019.

CARNEIRO, Edison. Ladinos e crioulos: estudos sobre o negro


no Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2019.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano:


ensaios, intervenções, diálogos. Organização Flavia Rios e
Márcia Lima. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo: Companhia de


Bolso, 2006.
Segunda parte: Dois exemplos e múltiplas leituras
 
3. Leitura, análise e problematização de dois contos selecionados:
 
3. 1. “Cronologia de Comadre Firmina, com seus 134 anos de
pagode”, Nei Lopes.
 
Referências
 
LOPES, Nei. Cronologia de Comadre Firmina, com seus 134 anos
de pagode. In:___. Casos crioulos. Rio de Janeiro: CCM Ed, 1987,
p. 49-67.

______. Cronologia de Comadre Firmina, com seus 134 anos de


pagode. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, Campinas, SP,
UNICAMP, v. 2, n. 1, jan.-jun. 1991, p. 56-67. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/article/view
/8645468.
3. 2. Eliana Alves Cruz;

3.2.1. “Os elos da corrente” (Nei Lopes).


3.2.2. Cadeias de transmissão.
3.3.3. Uma religião e uma genealogia.

3.3. “Canção de ninar”: uma leitura.

Referência
 
CRUZ, Eliana Alves. Canção de ninar. In: GERLACH, Katia
Bandeira de Mello; STAUT, Alexandre (Orgs.). Perdidas:
histórias para crianças que não têm vez. Rio de Janeiro: Livros de
Criação; Ímã Editorial, 2017, 119-121.
Terceira parte: pequena bibliografia sugerida e comentada.
 
ALVES, Miriam. BrasilAfro autorrevelado: literatura brasileira
contemporânea. Belho Horizonte: Nandyala, 2010.
 
CUTI. Literatura negro-brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2010.
 
DUARTE, Eduardo de Assis (Coord.). Literatura afro-brasileira: 100
autores do século XVIII ao XX. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.
 
LOPES, Nei. Dicionário literário afro-brasileiro. Rio de Janeiro:
Pallas, 2007.
 
OLIVEIRA, Luiz Henrique; RODRIGUES, Fabiane Cristine.
Trajetórias editoriais da literatura de autoria negra brasileira:
poesia, conto, romance e não-ficção. Rio de Janeiro: Malê, 2022.
Conclusões: que teorias, por que teorias?
 
1. “As coisas estão no mundo, só que eu preciso aprender”.
 
2. “O que é mais importante, o livro ou a sabedoria?”
 
3. Decolonizar não é “xenofobizar”.
 
4. Saber, sabor, ritmo e poesia: ser um griot, sapere aude.
 
4.1. “Nada de poder, um pouquinho de saber; e o máximo
possível de sabor…”
 
4.2. “O mundo passa por mim todos os dias, enquanto eu passo
pelo mundo uma vez”.
Muito obrigado!

Boa tarde a todos e todas

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