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Aquedutos

de Portugal
LICEU “MIHAI EMINESCU” DE CLUJ NAPOCA

DAN ANDREI
1. Argumento
Aqueduto é um canal ou galeria, subterrâneo ou à superfície, e construído com a finalidade de conduzir
a água. Os aquedutos são normalmente edificados sobre arcadas ou sob plataformas de vias de
comunicação.
2. Portugal, o país dos aquedutos
Hoje é um acto banal, abrir a torneira e deixar
correr a água. Mas não foi sempre assim.
Levar água às populações foi uma
preocupação contínua, de séculos, milénios, e
a sua concretização um esforço hercúleo. Em
redor do Dia Mundial da Água, celebrado a
22 de Março, viajamos no tempo revisitando
os aquedutos que cruzam Portugal e deram
água à nação.
Em 1755, quando o terramoto arrasou grande parte de Lisboa, a notícia viajou célere pela Europa,
causando consternação geral. Entre os intelectuais da época, e estamos na Idade das Luzes, uma onda
de comoção e de solidariedade projecta-se sobre a cidade e o povo mártires, que resultou numa
produção literária e filosófica intense.
3. A história do maior aqueduto de Portugal

Construído entre 1731 e 1799, por


determinação régia, o Aqueduto das
Águas Livres constituiu um vasto
sistema de captação e transporte de
água, por via gravítica. Classificado
como Monumento Nacional desde 1910
é considerado uma obra notável da
engenharia hidráulica.
A concretização desta obra implicou o recurso às nascentes de água das Águas Livres integradas na bacia
hidrográfica da serra de Sintra, na zona de Belas, a noroeste de Lisboa. O trajecto escolhido coincidia, em
linhas gerais, com o percurso do antigo aqueduto romano. A sua construção só foi possível graças a um
imposto denominado Real de Água, lançado sobre bens essenciais como o azeite, o vinho e a carne.
4. Aquedutos Para Visitar em Portugal
4.1. Aqueduto de São Sebastião, Coimbra
• É um aqueduto de pequenas dimensões, tendo em conta outros existentes em
Portugal. O Aqueduto de São Sebastião deve o seu nome ao rei desaparecido e foi
pensado pelo engenheiro Filipe Terzi para que levasse água da zona alta de
Coimbra para uma colina em frente. Com apenas um quilómetro de extensão, o
Aqueduto de São Sebastião, original do século XVI, viria a sofrer fortes alterações
em 1960, mantendo-se 20 arcos assentes em pilares.
4.2. Aqueduto de Óbidos
• Aqueduto de Óbidos ou da Usseira. É, aliás, neste lugar que a estrutura tem início,
prolongando-se por 6 km até Óbidos. Foi D. Catarina da Áustria, casada com João
III, quem ordenou a sua edificação numa tentativa de modernizar a vila que
passaria, assim, a ter, pela primeira vez, abastecimento de água.
• Na data da sua construção, em 1573, o aqueduto terminava em plena Praça de
Santa Maria no chafariz monumental.
4.3. Aqueduto de Santa Clara
• Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.
A versão espanhola da revista National Geographic considerou o
aqueduto de Santa Clara o quarto mais belo aqueduto do mundo.
4.4.Aqueduto da Amoreira, Elvas
• O aqueduto começou a ser construído a partir do lugar da Amoreira — daí o seu
nome — mas só ficaria concluído quase um século depois, com a chegada à Fonte
da Misericórdia, no centro de Elvas.
• No total, o Aqueduto da Amoreira tem praticamente 8 km, quase 850 arcos e
diversas torres com 30 metros de altura.
4.5. Aqueduto das Águas Livres, Lisboa
• É, de facto, uma notável obra de engenharia. Estamos a falar de um
total de 58 km de extensão, contando com o troço principal e
vários secundários que traziam para a capital a água de 60
nascentes.
4.6. Aqueduto da Água de Prata
• O Aqueduto da Água de Prata de Évora (Aqueduto da Prata) é, pelo seu tamanho,
um dos monumentos mais evidentes e impressionantes da cidade. Ele não nos
deixa esquecer o engenho que foi preciso para dar de beber a todos os eborenses
desde tempos remotos. Por essa mesma e outras razões, é Monumento Nacional
desde 1910.
5. Curiosidades
Veio viver para Lisboa ainda novo, tendo ficado conhecido como o assassino do Aqueduto das Águas
Livres já que de 1836 a 1839 perpetrou nesse local vários crimes hediondos, muitos deles (pensa-se)
instigado pela sua companheira Gertrudes Maria, de alcunha "a Parreirinha".

Foi por fim apanhado pelas autoridades em 1840, na sequência do assassinato da família de um médico
cuja casa assaltara e, por isso, foi sentenceado à forca .

A história de Diogo Alves, cuja sentença de morte foi aplicada a 19 de fevereiro em 1841, intrigou os
cientistas da então Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Estes, após o enforcamento do homicida, na
tentativa de compreender a origem da sua perfídia, deceparam e estudaram a cabeça de Diogo Alves.
Os cientistas nunca terão conseguido explicar o que o levou a adquirir uma chave falsa do Aqueduto
das Águas Livres, onde se escondia, para assaltar as pessoas que passavam, atirando-as de seguida do
aqueduto, com 65 m de altura
A cabeça de Diogo Alves constituiu um dos objectos mais significativos - e sem dúvida mais horríficos
- da exposição Passagens. Cem Peças para o Museu de Medicina, que decorreu no Museu Nacional de
Arte Antiga em 2005.
6. Conclusões
Com este trabalho pretendi apresentar os principais aquedutos de Portugal. Aqueduto é um canal ou
galeria, subterrâneo ou à superfície, e construído com a finalidade de conduzir a água. Os aquedutos
são normalmente edificados sobre arcadas ou sob plataformas de vias de comunicação. Escolhi falar
sobre esta assunto porque os aquedutos têm toda uma história por trás deles.

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