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APA IV – MECÂNICA DOS

FLUIDOS

Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMOC


Engenharia Mecânica – 6º Período
Montes Claros – Novembro/2016
AULA PRÁTICA
COEFICIENTE REYNOLDS
Introdução

Objetivo Geral: Aferir os números obtidos


pelo hidrômetro no primeiro ensaio e o
tempo obtido pelo cronômetro no segundo
ensaio.
Introdução
Justificativa:

• Aliar saber teórico e prático do estudo de


Reynolds, vazão e pressão
• Entender como um Engenheiro Mecânico
atua com fluidos
Introdução
Referencial Teórico:
• A significância fundamental do número de Reynolds é que o mesmo permite avaliar o tipo do escoamento (a
estabilidade do fluxo) e pode indicar se flui de forma laminar ou turbulenta. Para o caso de um fluxo de água
num tubo cilíndrico, admite-se os valores de 2.000 e 2.400 como limites. Desta forma, para valores menores
que 2.000 o fluxo será laminar, e para valores maiores que 2.400 o fluxo será turbulento. Entre estes dois
valores o fluxo é considerado como transitório

Imagem retirada de Rcm Portugal[1]


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] RCM Portugal – AEROMODELISTAS -


http://www.rcmportugal.com/
[2] EngBrasil - http://www.engbrasil.eng.br/
[3] Doutorado sobre Escoamentos – G. LAMÓN -
http://www.lamon.com.br/ckfinder/userfiles/files/Numero
%20de%20Reynolds(2).pdf
O escoamento laminar ocorre quando as partículas de
um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem
definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o
nome laminar) cada uma delas preservando sua
característica no meio. No escoamento laminar a
viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a
tendência de surgimento da turbulência. Este
escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e
em fluídos que apresentem grande viscosidade.
O escoamento turbulento ocorre quando as
partículas de um fluido não movem-se ao longo de
trajetórias bem definidas, ou seja as partículas
descrevem trajetórias irregulares, com movimento
aleatório, produzindo uma transferência de quantidade
de movimento entre regiões de massa líquida. Este
escoamento é comum na água, cuja a viscosidade e
relativamente baixa.
METODOLOGIA CIENTÍFICA

• Motor de 0,5cv e 3500rpm WEG • Hidrômetro de medição em m³


• Aferir 5 medidas do hidrômetro e calcular cinco velocidades e 5
números de Reynolds e suas médias em um tempo total de 2
minutos e 30 segundos dando um interalo de 30 em 30 segundos

• Tubo ¾ liso
• No primeiro ensaio obtivemos, nas cinco medições de tempo no cronômetro, variando o
tempo de 30 em 30 segundos, num período de 2 minutos e 30 segundos; Cinco velocidades
diferentes a partir das cinco leituras diferentes do hidrômetro.
• Primeiro calculou-se a área do tubo, ¾ pol, jogando na fórmula de área Td²/4, totalizando
0,000285022m².
• Na primeira medição, de 2 minutos e 30 segundos(150 segundos) o hidrômetro mediu
0,09m³, alimentando o tempo e área na fórmula de vazão ( Q = V/t ) e ( V = Q/a ) achamos a
velocidade de V1 = 2,1051m/s
• Na segunda medição, de 2 minutos(120 segundos) o hidrômetro mediu 0,07m³,
consequentemente V2=2,33m/s
• Na terceira medição, de 1 minuto e 30 segundos, o hidrômetro mediu 0,05m³, portanto
V3=1,94m/s
• Na quarta medição, de 1 minuto, o hidrômetro mediu 0,03m³, portanto V4=1,75m/s

• Na quinta medição, de 30 segundos, o hidrômetro mediu 0,01m³, portanto V5=1,16m/s

• Somando-se todas as velocidades e dividindo por 5, obtemos a velocidade média de


1,85m/s
• *Mi da água de 0,001003Kg/m.s, *Diâmetro do tubo de 0,01905m e
p= 998Kg/m³(água)
• Com a V1, obtém-se R1=39.857
• Com a V2, obtém-se R2=44.165
• Com a V3, obtém-se R3=36.772
• Com a V4, obtém-se R4=33.171
• Com a V5, obtém-se R5=21.987

Média do Número de Reynolds = 35.182,5447


1ª Medição da altura em mm e tempo em segundo: 247mm(H1) e
27s
2ª Medição da altura em mm e tempo em segundo: 243mm(H2) e
26s
3ª Medição da altura em mm e tempo em segundo: 251mm(H3) e
28s
Abastecendo essa fórmula com os dados de
p= 998Kg/m³(Água) g=9,81m/s, temos:
 Com a H1, obtivemos: 2.418,22386 Kg/m.s²
 Com a H2, obtivemos: 2.447595 Kg/m.s²
 Com a H3, obtivemos: 2.379.06234 Kg/m.s²
Q = V/t, onde V = Volume e T = Tempo

Calcula-se Q com Volume calculado com Área


do reservatório multiplicado pelo seu H e dividido
pelo tempo em segundos da sua medição.
Obtivemos então o valor de:
 H1 = 247mm, então V1= 0,015361m³ dividido por
T=27s, obtém-se, Q1=0,0005985m³/s
 H2 = 250mm, então V2= 0,01575m³ dividido por
T=28s, obtém-se, Q2=0,0005625m³/s
 H3=243mm, então V3= 0,015309m³ dividido por
T=26s, obtém-se Q3=0,0005670m³/s
Conclusões
Concluindo então que nossos Coeficientes de Reynolds foram altíssimos
e com certeza turbulentos, são prejudiciais ás paredes da tubulação e da
bomba. Deve-se ao diâmetro ser relativamente pequeno mas com
velocidades altas e densidade de 998Kg/m³da Água. Existe porém um
estudo feito por um engenheiro mecânico doutorando em escoamentos
laminares e turbulentos[3] que corrige os nº de Reynolds adotando-se a
Q(vazão) tornando-se assim o cálculo mais próximo do recomendado
para escoamento laminar ou pelo menos transitório.

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