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Dança
Conceito e História da Dança Através dos
Tempos
Gerais:
Desmistificar a Dança
Estimular o profissional de educação física a
descobrir a dança, de forma original.
Ampliar possibilidades de descoberta e atuação
do educador com consciência técnica.
Ter como objetivo de estudo: O movimento e
sua aplicação (Corpo – mente, emocional –
social)
Integrar Arte e Educação
Objetivos (PCNs):
Aspectos históricos/ sociais das danças
Construção do movimento expressivo e rítmico
Esporte e dança como atividades complementares
Percepção – adquirir conhecimento pelos sentidos
Específicos:
A expressão corporal (movimento expressivo, ritmado,
consciente)
Melhora da auto estima
Exploração das próprias descobertas
Integração/ Socialização (Trabalho em grupo)
Respeito ao espaço do outro
Alongamento / Relaxamento / Força / Flexibilidade /
Agilidade / Criatividade
Saúde / Qualidade de Vida
Performance/ Espetáculo
Objetivos: Educação Física X Dança
A Educação Física A dança visa o
visa facilitar ao mesmo, dando
indivíduo uma ênfase à uma sutil
formação corporal percepção do
globalizada, através movimento como um
de exercícios físicos todo, à emoção, à
que estimulam a criatividade, à
aquisição de um percepção corporal,
ótimo estado de resultando num
coordenação motora gesto harmônico,
com um menor gasto tanto para quem
energético. (Claro, pratica, como para
1988) quem observa.
História e Evolução da Dança
Dançar faz parte das culturas de todos os povos do
planeta.
É uma forma de mexer o corpo ritmicamente em
relação à uma música, uma batida, barulho do
vento, podendo-se dançar até mesmo no
silêncio.
Dançamos no carnaval, nas festas populares, nas
boates, danças da moda, danças de salão,
dançamos o sagrado, o tradicional, as danças
folclóricas (da tarantela ao frevo), enfim,
dançamos uma quantidade enorme de danças.
Tem gente que ganha a vida dançando. Os
bailarinos treinam a rapidez, o ritmo, a precisão
dos movimentos em suas coreografias.
A coreografia é a escrita da dança e são usadas
nos espetáculos, mas também aparecem nas
apresentações escolares nas festas junina,
nas brincadeiras de roda, etc.
Uma apresentação de dança, seja artística ou
educacional, envolve uma infinidade de
pessoas e materiais (coreógrafo, alunos,
figurinos, objetos, músicas, etc), trabalhando
sempre o coletivo.
Podemos comemorar o nascimento da dança
ocidental em várias épocas. Tem gente que
acha que ela começa lá na Grécia, quando
também nasce o teatro, na antiguidade
clássica. Nesse período, além das danças
sagradas (ligação do homem com os deuses)
existiam as danças relacionadas ao teatro, à
tragédia.
Renascimento
O renascimento foi uma época de grande crescimento para as artes e a cultura do
mundo ocidental. Nas cortes dos reis da renascença a dança fazia parte da nobreza.
A “dança de corte” era dançada em salões, pelos nobres, com movimentos de
deslizamentos e pouca movimentação de coluna, roupas pesadas e cheias de
babados e rendas, saias volumosas, sapatos de salto. O rei assistia tudo de um lugar
mais alto. Nessa época as diferenças sociais eram marcantes. Fora dos castelos
existiam as danças e teatros de rua, com saltos, acrobacias, mímicas, brincadeiras e
muita criatividade.
Barroco
Luís XIV, o Rei Sol, com apenas 15 anos, participou do “Ballet de la Nuit” (Balé da Noite), que durava 13
horas, reunindo toda corte absolutista de Versailles (França), o personagem-rei aparecia em grande
apoteose, com o nascer do sol, misturando-se festa e dança aos acontecimentos ligados ao ritmo da
natureza (dança e festa, arte e vida).
Isadora Duncan
Dança de Expressão
Um grande nome desse período é Rudolf Von Laban, um
professor que sistematizou a dança e o movimento
humano, chegando até a inventar um método de anotar
movimentos (parecido com uma escrita de música).
O coreógrafo Kurt Jooss montou “A Mesa Verde”(1932),
onde numa mesa de jogo (baralho), os personagens
jogam o destino das nações européias perseguidas por
guerras mundiais. Jogo e vida, dança e jogo. Dança que
expressava certas coisas do mundo, há quase 70 anos,
mas que ainda hoje pode nos dizer muita coisa. Uma
grande artista alemã da época, Pina Baush, foi aluna de
Jooss. Ela fazia uma dança que muitos chamavam de
dança-teatro que era muito particular.
Rudolf Von Laban
Kurt Jooss
Entendendo a história...
O período romântico acontece uma valorização dos temas locais
(nacionalismo). Na dança romântica a nação está presente nos
personagens, na música, nos gestos, no tema, valorizando os
costumes populares. Surgem as nações típicas que serão
futuramente a base do folclore (“Cultura do Povo”). A dança
romântica tem a mulher sendo idealizada (bruxa X pobrezinha, deusa
X prostituta), e inicia-se as lutas de classes, e paixões platônicas. ( O
Brasil não tem período romântico da dança - escravidão).