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- Fios cirúrgicos
- Agulhas
Monofilamentar Multifilamentar
torcido tracionado revestido
• Origem – biológica x sintética
• Força tênsil – força necessária ao rompimento de uma estrutura. Quanto menor o fio,
menor a força tênsil. A força tensil não deve ser inferior à do tecido sobre o qual será
aplicada. O melhor fio a ser utilizado possui o menor diâmetro e tem uma força tênsil
equivalente à dos tecidos.
•Segurança dos nós – relaciona com o coeficiente de fricção do fio. Quanto menor o
coeficiente, maior a chance de afrouxamento dos nós.
•Reação tecidual – inflamação (pico no 7º dia), processo inicial da cicatrização. Fios
monofilamentares não-absorvíveis desencadeiam menor resposta inflamatória. Entre
os absorvíveis, a reação é mais exuberante em fios de origem natural e menor nos de
origem sintética.
•Elasticidade – permite uma acomodação dos tecidos durante o processo de cicatrização
quando se encontram edemaciados, sem corta-los ou estrangula-los. Fios com boa
elasticidade: polipropileno (inabsorvível) e o poligliconato (absorvível)
•Memória – capacidade do fio de retomar sua forma original quando manipulado. Fios
com alta memória são rígidos, poucos flexíveis e com baixo coeficiente de fricção. Fios
monofilamentares possuem alta memória.
• Crescimento bacteriano – Fios multifilamentares aumenta os riscos de infecção
da ferida operatória pelo fato dos micro-organismos penetrarem entre os
filamentos, onde acham condições para proliferarem devido a proteção do
sistema imune. Aplicação de revestimento (silicone, teflon) tem a capacidade
de minimizar o risco.
• Adesividade de células tumurais – fios multifilamentes tem tendência de ser
aderidas por células neoplásicas, devido às características dos fios e em função
da sua composição (principalmente origem natural).
• Visibilidade em campos cirúrgicos – alguns fios possuem coloração tornando
mais fácil sua visualização em sangue ou serem incolores, sendo utilizáveis em
suturas subcuticulares.
• Custo.
Fios absorvíveis
São aqueles que se desintegram, não deixando resquícios após um
tempo. Utilizado cada vez mais para suturas subcuticulares, tendo a
obtenção de um bom resultado estético e a não necessidade de
retirada dos pontos. Podem ser de origem animal (Categute simples e
cromado) e sintéticos (Dexon®, Vicryl® [multifilamentar], Monocril®,
PDS® e Maxon® [monofilamentar])
Categute simples
Fio de origem animal, multifilamentar torcido, com resistência tênsil de
40% no 7º dia e 5% no 14º dia, absorvível. Reação tecidual moderada
no 7º dia e leve no 14º dia. Absorção total em 70 dias. Utilizado para
ligadura de vasos, suturas na epiderme, suturas gastrointestinais,
ginecológicas e urológicas. Com agulha (sertix simples); sem agulha
(categute simples).
Categute cromado
Fio de origem animal, multifilamentar torcido, adicionado com sais de
cromo em sua fabricação, com resistência tênsil de 65% no 7º dia, 40%
no 14º dia e 10% no 21º dia. Absorção total em 90 dias. Usados para
tecidos com cicatrização mais demorada. Com agulha (sertix cromado);
sem agulha (categute cromado).
Ac. Poliglicólico (Dexon)
Fio sintético, multifilamentar, absorvido em 60 a 90 dias. Boa
resistência tênsil, mantendo cerca de 60% no 7º dia. Fácil aleabilidade,
baixa resposta inflamatória. Usada em: peritônio, músculo, aponeurose
e subcutâneo.
• Ac. Poligalactico (Vicryl) – fio sintético, trançado multifilamentar, absorvido
entre o 70º e o 80º dia, mantém a força tênsil entre o 25º e o 30º dia. Mínima
reação tissular, ótima corrida e fixação dos nós e resistente a processos
infecciosos (cobertura com poligalactina e estearato de cálcio evita
capilaridade). Usados em: peritônio, músculo, aponeurose, subcutâneo