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Lab. de Fis.

Corpuscular
-FIW474
“sondas” !
Prof. Marcelo Sant’Anna
Sala A-310 (LaCAM) e-mail: mms@if.ufrj.br

Laboratório de Física Corpuscular - aula 1-


2009.1 - Instituto de Física - UFRJ 1
Os corpúsculos podem ser:
 Elétron, prótons, neutrons, núcleos, átomos,
íons positivos, íons negativos, fótons,
agregados de átomos, ...
 Lentos ou rápidos
(perguntem-se: comparado com o que?)

Podemos estar interessados em analisar projétil e alvo depois de uma colisão.


Podemos estar interessados em modificar materiais com uma colisão.
Podemos ...

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Projéteis sem estrutura versus com estrutura

e- Projétil sem estrutura


Ex.:Elétron espalhado

e- Projétil com estrutura


Ex.:átomo espalhado

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O que podemos fazer com projéteis?

Física atômica
e molecular

... Usando
Física
nuclear

projéteis
diversos
Física Física
de de
materiais partículas

Química

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Como obter os projéteis: Aceleradores

E= 1 eV

H+

Pilha CERN LaCAM (IF-UFRJ)


E ≈ 1 eV E ≈ 106 MeV E ≈ 1 MeV
v ≈ 5 x 10-5 c v ≈ 0.996 c v ≈ 0.05 c

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Seções de choque: o que são?

Uma grandeza proporcional à probabilidade de um


átomo sofrer uma mudança.
(com maior rigor: fluxo de partículas espalhadas com uma certa
propriedade dividido pela densidade de fluxo de partículas
incidentes)

e-

Área efetiva de
colisão
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Seções de choque: por quê?

Entender processos da natureza

Teoria
Experiência (clássica
Seções de choque
ou
quântica)

Obs.: unidade de área


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Alguns exemplos (quase
aleatórios). Física básica e
aplicações de seções de choque
como parâmetros.

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a) Aplicação a modelagem de plasmas:

Exemplo: Geração de energia por


Fusão Nuclear Controlada

Plasma ~ “sopa de íons, elétrons, átomos, ...”

Como quantificar as interações entre eles?


O Large Helical Device (LHD)

 Parte do programa japonês para o confinamento magnético de Plasmas

 “Extension of operating Region and Elucidation of Physics behind the Phenomena…”


O Large Helical Device (LHD)

 diagnóstico de Plasmas

 Heavy-Ion Beam Probe


Sobre o feixe de ouro para HIBP...
b) Física básica.
(Obs.:“Seções de choque versus Espectroscopia”) Fóton + C6Hn

M.M. Sant’Anna et al.,


Phys. Rev. A 74, 022701 (2006) C. Kolczewski et al., J. Chem. Phys. 124, 034302 (2006)

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c) IMAGE (Imager for
Magnetopause-to-Aurora
Global Exploration)

magnetosfera

magnetopause
Charge Tranfer cross section for
energetic neutral atom data analysis

B.G. Lindsay and R. F. Stebbing

Journal of Geophysical Research,


110, A12213 (2005)

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c) IMAGE (Imager for Magnetopause-to-Aurora Global Exploration)

Tempestade
Geomagnética

plasma

Seções de choque
pluto.space.swri.edu/IMAGE/

fótons
(Luz visível)

fótons
(Infra vermelho)

Átomos neutros
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d) Íons na atmosfera

 Dados a detectores e
eletrônica em geral

Ref.: Crosslink Vol. 4 No 2 (2003)

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e) Física de materiais: modificação de materiais
 Ex.: Spintrônica
 Semicondutores magnéticos diluídos (Ex.: Ga1-xMnxAs)

Magnetization vector manipulation by electric fields


D. Chiba, M. Sawicki, Y. Nishitani, Y. Nakatani, F. Matsukura & H. Ohno
Nature 455, 515-518(25 September 2008)

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e) Física de materiais: modificação de materiais
 Ex.: Spintrônica
 Desordem em semicondutores magnéticos diluídos (Ex.: Ga1-xMnxAs)

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Física de materiais: caracterização de
materiais
 Ex.1:
 Rutherford
Backscattering
Spectrometry (RBS)

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Física de materiais: caracterização de
 materiais
Ex.2:
 RBS + reações nucleares

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Programa (a - eletrônica de sinais)
1 – Estatística e tratamento de dados
1.1 – Modelos estatísticos
1.2 – Propagação de erro
1.3 – Ajuste de curvas
2 - Sinais em eletrônica nuclear overshooting ringing

2.1 - Terminologia tilt

2.2 - Sinais analógicos e digitais


2.3 - Sinais rápidos e lentos
2.4 - Largura de Banda undershoot

2.5 - Uma revisão sobre osciloscópios t

3 – Transmissão de Sinais
3.1 – Cabos coaxiais
3.2 – A equação de ondas geral para um cabo coaxial
3.3 – O cabo ideal
3.4 – Reflexões
3.5 – Perdas em cabos coaxiais. Distorção de pulso

Continua...
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Programa (a: eletrônica de sinais)
4 - O Padrão NIM
4.1 – Módulos
4.2 – Bins
4.3 – Sinais lógicos NIM
4.4 – Sinais lógicos TTL e ECL
4.5 – Sinais analógicos
5- Eletrônica para Processamento de Sinais
5.1 – Pré-amplificadores
5.2 – Amplificadores. Integração e diferenciação de pulsos
5.3 – Discriminadores
5.4 – Analizador monocanal
5.5 – Conversores analógico-digital (ADC)
5.6 – Conversores tempo-amplitude (TDC)
5.7 - Analizador Mullticanal
5.8 – Medidores de taxa
5.9 – Medidas de coincidência rápida
6 – Conformatação de sinais
Continua...
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Programa (b: mais instrumentação básica)

7 – ótica de partículas carregadas

7.1 – Analogia com a ótica geométrica


7.2 – Colimação e definição de um feixe de partículas carregadas
7.3 – Lentes eletrostáticas
7.4 – Projetando sistemas com lentes eletrostáticas
7.5 – Programas de simulação

8 – Fontes de Radiação

8.1 – Unidades e Definições


8.2 – Fontes de elétrons rápidos
8.3 – Fontes de partículas carregadas pesadas
8.4 – Fontes de radiação eletromagnética
8.5 – Fontes de Neutrons
Continua...
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Programa (b: mais instrumentação básica)

9 - Física de aceleradores

9.1 – Tipos de aceleradores


9.2 - Fonte de íons
9.3 – Filtro de velocidades
9.4 – imã seletor

10 – Detetores de Radiação

10.1 - O detetor Geiger-Mueller


10.2 - Barreira de Superfície
10.3 - Channeltron
10.4 - Microchannel plate

Continua...
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Programa (c: algumas ferramentas)
11 - Interação de partículas carregadas com a Matéria
11.1 - Noções preliminares e definições
11.2 - O conceito de seção de choque
11.3 - Perda de energia

12 - Técnicas de Análise
12.1 - Rutherford Backscattering Spectrometry (RBS)
12.2 - Particle induced x-ray emission (PIXE)

13 – Espectrometria de Massa
13.1 – O que é espectrometria de massa
13.2 – O espectrômetro por tempo de vôo
13.3 – Analisador quadrupolo

Continua...
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Programa (d: projetos utilizando nosso acelerador)
Algumas sugestões:

 Colisões atômicas: medida de seções de choque de captura ou perda


eletrônica em câmara gasosa.

 Implementação de uma medida de RBS.

 Realização de irradiação com prótons

 Colisões nucleares de “baixa” energia

 ... (vasculhem a internet !)

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Bibliografia

0 – Antônio Carlos F. dos Santos, Notas de Aula

1 - William R. Leo , Techniques for Nuclear and Particle Physics Experiments

2 - Glenn F. Knoll, Radiation Detection and Measurement

3 - XYZs of Oscilloscopes, Tektronix

4 – John H. Moore, Christopher C. Davis. Michael A. Coplan,


Building Scientific Apparatus

5 – Experiments in Nuclear Science AN34 Laboratory Manual,


third edition EG&G ORTEC

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Critério de aprovação
A nota será composta de dois graus G1 e G2 com 50 % de peso cada.
Se a média M=(G1+G2)/2 é superior a sete o aluno está aprovado.
Caso contrário, Se 7.0  M  3.0, o aluno terá direito a uma prova final (PF).
Se (M+PF)/2 for superior a cinco, estará aprovado.

Cada um dos graus Gn será composto de uma prova (peso de 40%), média dos
relatórios (peso de 20%), média de listas (peso de 10 %) e caderno de
laboratório (peso de 10 %).

G1 será ainda composto por uma proposta de trabalho final, na forma de um


relatório especial (peso 20 %). G2 será ainda composto pelo trabalho final
(peso 20 %).

Os relatórios deverão ser entregues 1 (uma) semana após a realização do


experimento. Qualquer caso excepcional deverá ser tratado com antecedência
com o professor.
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Caderno de Laboratório e Relatórios
daptação de: C. H. de Brito Cruz, H. L. Fragnito, I. F. da Costa, B. A. Mello, Guia para Fisica Experimental,
IFGW, Unicamp (1997)
Caderno de Laboratório: ~ anotar tudo aquilo que puder te ajudar
mais tarde.
Relatórios
 Título, datas, colaboradores
 Objetivos do experimento
(obs.: teste seu próprio texto. Se ele “serve” para qualquer relatório, não serve para
nenhum)
 Roteiro dos procedimentos
 Esquema do aparato utilizado
 Descrição dos principais instrumentos utilizados
 Dados obtidos
 Cálculos
 Figuras, tabelas e equações
 Resultados e conclusões
 Roteiro para obter um bom gráfico
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