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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI

Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia – CIMATEC


Área de Automação Industrial

Eletrônica
Industrial

Dennis Viana Santana


Conteúdos

• Definições: Valor Médio e Eficaz (RMS);


•Teoria dos Semicondutores (Revisão);
• Dispositivos Semicondutores de Potência;
- Diodo
- Transistor
- SCR
- TRIAC
- GTO
- IGBT
• Circuitos de Disparo;
• Estudo dos Conversores.
Definições Iniciais
Valor Médio de uma Função Periódica
t
 1  Área
f (t )   f ( )d f (t ) 
T t0 Período

f(t) f(t)

th
A A
tL

t t

f(t) f(t)

A A

t t
 A
Definições Iniciais
Valor RMS (Eficaz) de uma Função Periódica
f(t) f(t)

th
T
1 A A

f
tL
f rms (t )  ( )d
2 

T 0
-A t t

f(t) f(t)

T
A A

t t

f(t)

T
A

t
-A
Teoria do Semicondutor

Semicondutor Puro Semicondutor Tipo P Semicondutor Tipo N


Semicondutores de Potência
Diodos

N P
(K) (A)

Simbologia
Camada de Depleção
Barreira de Potencial(Vp)

Diminui a Aumenta a
Barreira de Barreira de
Direta Potencial Potencial
Reversa
Semicondutores de Potência
Diodos

Reversa Direta

Id
Id Id

- + + -
P N P N

V reversa V direta

Vp Vd

- + + -

Id=0 Id
Semicondutores de Potência
Diodos

Valores Nominais:

- Tensão de Pico Reversa (PIV)

- Corrente Direta Média Máxima (IF(avg)MAX)

- Tempo de Recuperação Reverso (trr)

- Temperatura Máxima da Junção (TjMAX)

- Corrente Máxima de Surto (IFSM)


Semicondutores de Potência
Diodos – Retificador Trifásico de Meia Onda (3 Pulsos)

R = sen(w.t)

S = sen(w.t - 120o)

T = sen(w.t - 240o)

VP
R S T
R0

-VP
Semicondutores de Potência
Diodos – Retificador trifásico de meia onda (3 Pulsos)

VP
R S T
VMED Vmedio  0,827  V pico

n 
Vmedio   V pico  sen( ) (Equação Geral para Conversor de “n” Pulsos)

 n
Semicondutores de Potência
Diodos – Exemplo 1

Um retificador não-controlado de três pulsos está ligado a uma


fonte AC de 3, 4 fios de 220V. Se a resistência de carga for
de 20, determine:

a) A tensão e a corrente máxima na carga


b) A tensão e a corrente média na carga
c) A tensão reversa máxima
d) Ângulo de condução
Semicondutores de Potência
Diodos – Retificador trifásico não controlado onda completa

R S T R0
VP

-VP
Semicondutores de Potência
Diodos – Retificador trifásico não controlado onda completa

3 Vp VMED = 0,955xVp


Período + Positiva + Negativa Diodos
VP 0 a 30o

30 a 90o
90 a 150o

150 a 210o
t
210 a 270o

270 a 330o

330 a 360o
Semicondutores de Potência
Diodos – Exemplo 2

Um retificador não controlado de onda completa (6 pulsos) é


ligado a uma fonte 3, 208V, 60Hz. Se a resistência de carga
for de 5, determine:

a) A tensão e a corrente média na carga


b) A tensão, a corrente e a potência máxima na carga
c) O valor de PIV do diodo
d) A frequência de ondulação
e) O ângulo de condução
Semicondutores de Potência
Diodos – Exemplo 3

Use a equação geral para cálculo do valor médio e calcule o valor


médio para os seguintes retificadores trifásicos não-
controlados:

a) Meia onda 3 pulsos;


b) Onda completa 6 pulsos;
c) 12 pulsos;
Semicondutores de Potência
Transistores Bipolares (TBJ)

O transistor bipolar é composto por três cristais


semicondutores, formado por duas junções PN.
Semicondutores de Potência
Transistores Bipolares (TBJ)

Emissor (E) – Região com maior nível de dopagem.


É do emissor que partem os portadores de carga.

Coletor (C) – Região de maior área e com menor


Nível de dopagem. Coleta os portadores.

Base (B) – Região mais estreita e com médio nível


de dopagem.
Semicondutores de Potência
Transistores Bipolares (TBJ)

Função: Controlar uma corrente de maior intensidade entre


Coletor e Emissor através da injeção de uma pequena
corrente na Base.
Semicondutores de Potência
Transistores Bipolares (TBJ)
Semicondutores de Potência
Transistores Bipolares (TBJ)

Acionamentos

-VCC
VCC

RC
RC
RB
RB
Semicondutores de Potência
Transistores Bipolares (TBJ)

Valores Nominais:

• VCE de Saturação

• Ganho de Corrente DC (hFE)

• Tensão de Bloqueio Direta

•Corrente de Coletor Máxima

• Temperatura Máxima da Junção

• Dissipação de Potência
Motor de Corrente Contínua
Vcc
Acionamento por Ponte “H” Transistorizada

Dennis Viana Santana


Semicondutores de Potência
Transistores Efeito de Campo (jFET)
CANAL P
CANAL N

FONTE (S) FONTE (S)


ID
n p n ID
+
Material n

Material p
ID +
+
+
GATE (G) GATE (G)

n
p

n
p

VDD
DRENO (D) DRENO (D)
Semicondutores de Potência
Transistores Efeito de Campo (jFET)

D D

VGS 2
G G I D  I DSS  (1  )
Vp

S S

ID ID

IDSS VGS = 0V IDSS VGS = 0V

VGS = -1V VGS = 1V

VGS = -2V VGS = 2V

VGS = -4V VGS = 4V

VDS VDS
Semicondutores de Potência
Transistores Efeito de Campo (MOSFET)
Semicondutores de Potência
Transistor Bipolar de Porta Isolada (IGBT)

O IGBT possui alta impedância de entrada, baixa queda de tensão no


estado ligado e excelentes características de chaveamento. O IGBT
entra em condução quando aplicamos um sinal positivo na base.
Semicondutores de Potência
Retificador Controlado de Silício (SCR)

O SCR é um diodo de silício, com um terceiro terminal para fins


de controle.
IAK
ANODO

ANODO

IG2 IG1 IG0

IHOLD

PORTA PORTA

VAK

CATODO
CATODO
Semicondutores de Potência
SCR - Retificador Monofásico Controlado Carga “R”

+ +
T1

  2+
vi(t) R vo(t)

- -

  2+

1 1

V p .(1  cos  )
  v(t )dt 
2 
TENSÃO MÉDIA NA CARGA: V0 ( AVG ) V p .sen( wt )dwt 
T 2
Semicondutores de Potência
SCR - Retificador Monofásico Controlado Carga “R”

Exemplo 1:Considere um retificador monofásico de meia-onda controlado


e alimentado por uma tensão de 120VRMS. Se a resistência de carga for
de 10, determine a tensão média e a RMS para os seguintes ângulos
de disparo: 0o, 30º,45º, 90º e 180º.

Exemplo 2: Um retificador controlado de meia-onda ligado a uma fonte de


150V/60Hz alimenta uma carga resistiva de 10. Se o ângulo de
disparo for de 30º, determine:

a) A corrente máxima na carga;


b) A tensão e a corrente média na carga;
c) A potência fornecida à carga;
d) O fator de potência na carga.
Semicondutores de Potência
SCR - Retificador Monofásico Controlado Carga “R”

Exemplo 3:Um retificador controlado de meia-onda é ligado a uma fonte


de 120V/60Hz. Calcule o ângulo de disparo necessário para fornecer
150W de potência a uma carga de 10.
Semicondutores de Potência
SCR - Retificador Monofásico Controlado Carga “R”

R2 25

Rx

127VRMS BT151

1k
Semicondutores de Potência
SCR - Retificador Trifásico Controlado Carga “R”

R = sen(w.t)

S = sen(w.t - 120o)

T = sen(w.t - 240o)

VP
R S T
R0

-VP
Semicondutores de Potência
SCR - Retificador Trifásico Controlado Carga “R”

3. 3.V p
VMED   cos  CONDUÇÃO CONTÍNUA (ENTRE 0 E 30º )

2.

3.V p 
VMED   [1  cos(  )] CONDUÇÃO DESCONTÍNUA (ENTRE 30 E 180º )

2. 6
Semicondutores de Potência
TRIAC – Triodo AC
Característica
IT
T2

n4 n4 T2 T2
P1

n1
G IG
P2 G T1 +VB
-VB VT
n3 n2 T1 Símbolo IG

G T1

Estrutura Interna
Semicondutores de Potência
TRIAC
U Carga

R L

Apagado
U MAX
T 2
U carga

IG U T2T1
 t
U e
G
T 1 IG
IG

Disparo
Semicondutores de Potência
DIAC
IT
A1 A2

T2

N3 N3
P1 T2
N1
-VB +VB VT
P2

N2 N2 T1

T1
Estrutura Interna Característica
Semicondutores de Potência
DIAC
Carga U Carga

R1
A2 U MAX

R2
R3 G  t

IG
IG

C A1

TRIAC controlado por DIAC


Circuito Integrado TCA 785
Aspectos Especiais do TCA 785

• Faixa de alimentação de 8V a 18V

• Consumo interno de 5mA

•Lógica digital de alta imunidade ao ruído (LSL)

• Duas saídas com correntes de disparo de 400mA

• Detecção de passagem por zero

•Pode ser usado com conversor tensão - freqüência


Circuito Integrado TCA 785
Dados Técnicos do TCA 785

• Alimentação: 8 a 18V

• Corrente de saída nos pinos 14 e 15: 400mA

• Tensão de inibição (pino 6):

• Tensão de controle (pino11): (Vs -2) Volts

• Corrente de sincronização (pino 5): 200µs

• Freqüência de trabalho: 10Hz a 500Hz


Circuito Integrado TCA 785
Diagrama de Pinos
Circuito Integrado TCA 785
Descrição do Funcionamento
Circuito Integrado TCA 785
Descrição do Funcionamento – Detecção da Passagem por Zero

A detecção do sincronismo com a rede é feita através do circuito abaixo, que para uma
rede de 60Hz, a cada 8,33…ms detecta a passagem por zero. O bloco detector de passage por
zero gera um pulso a cada passagem por zero (8,33…ms).
Observe que a entrada de sincronismo é o pino 5.
Circuito Integrado TCA 785
Descrição do Funcionamento – Alimentação Interna

A tensão de alimentação para os circuitos internos é de 3,1V, regulada no próprio TCA,


esta regulação de tensão permite que o circuito TCA seja alimentado por uma faixa que vai de 8 a
18V, ou seja, 8V  Vs  18V.
Esta tensão regulada de 3,1V está disponível no pino 8. geralmente conectamos um
capacitor deste ponto ao terra com o objetivo de filtrar a tensão para reduzir a ondulação.
Circuito Integrado TCA 785
Descrição do Funcionamento – Gerador de Rampa

A base de sincronismo é um gerador de rampa, cujo período é ajustado por R 9 e C10


nos pinos 9 e 10 respectivamente.
O gerador de rampa fornece uma tensão que varia linearmente com o tempo.

dvc vc
ic  C  C
dt t
ic
vc   t
C
1,1 Vcc _ int
ic 
R9
Obs: Para o correto funcionamento do circuito 500pF  C  1µF
Circuito Integrado TCA 785
Cálculo com o TCA 785 – Tensão de Controle

A tensão de controle (entrada do pino 11) pode ser obtida pelo pino 8 conforme
ilustrado na figura abaixo.
A tensão fornecida pelo pino 8 é de 3,1V e a corrente chega, no máximo, a 2 mA, ou
3,1V
seja: REQ min   1,55k
2mA

TCA 785
3,1V

8 11 1 2mA

P1 P1 15k P1  1,73k
Circuito Integrado TCA 785
Cálculo com o TCA 785 – Rampa de Tensão

3,1.1,1
I Fonte de Corrente do TCA
R9
3,1.1,1.T
C10  Capacitor que produzirá a rampa
R9 .V

OBS:
- A duração da rampa é a mesma de meio ciclo da rede ;

- A tensão máxima da rampa deve ser igual à máxima de controle;

- Caso a tensão de rampa fique acima da de controle, o ângulo de disparo não chegará a 180º .
Circuito Integrado TCA 785
Descrição do Funcionamento – Comparador de Controle

A tensão no capacitor vc é comparada com a tensão de controle (pino 11), e no

instante t0 , correspondente ao ângulo de disparo  em relação ao sinal da rede, quando as


tensões se igualarem, o bloco comparador informará ao bloco lógico que a saída deve efetuar um
disparo naquele instante de tempo.
É importante saber que a tensão de rampa está limitada a V s – 2.
Circuito Integrado TCA 785
Descrição do Funcionamento – Saídas Q1 e Q2

O capacitor continua a se carregar até que, na próxima passagem por zero, o detector
de passagem por zero faça o registrador de sincronismo enviar um pulso para a base do transistor
T68 que saturará e proporcionará um descarregamento instantâneo do capacitor C 10.

O TCA 785 possui uma saída Q 1 (pino 14) e outra Q2 (pino 15) defasadas de 180º, ou

seja, enquanto Q1 dispara um SCR no semi-ciclo positivo, Q 2 dispara o SCR no semi-ciclo


negativo.
Circuito Integrado TCA 785
Circuito Integrado TCA 785
Controle de Triac
Circuito Integrado TCA 785
Ponte retificadora Semi-controlada
Eletromagnetismo
Campo Magnético

Região do espaço onde um ímã manifesta sua ação.

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Linhas de Campo

As linhas de força de um campo magnético sempre saem do pólo norte e


chegam no pólo sul magnético.

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Densidade de Fluxo Magnético ()

É o conjunto de todas as linhas de campo que atingem perpendicularmente


uma determinada área. E sua unidade é o Weber (Wb) e 1 Weber corresponde a
1.108 linhas de campo magnético.

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Densidade de Campo Magnético (B)

É a densidade de fluxo por unidade de área e cujo a unidade é o Tesla que


vale 1 Wb/m2.
 
B
A

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Permeabilidade Magnética (µ)

Facilidade com que as linhas de campo podem atravessar um determinado


material.

Wb
 0  4   10 7 (Permeabilidade no vácuo)
A.m
Dennis Viana Santana
Eletromagnetismo
Relutância Magnética ()

É a oposição que um meio oferece ao estabelecimento e concentração das


linhas de campo, ou seja:
l

. A

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Experimento de Orsted

Todo condutor percorrido por corrente elétrica, cria em torno de si um


campo eletromagnético.

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Campo Magnético Criado por Corrente Elétrica

Regra da Mão Direita

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Campo Magnético em Torno de um Condutor Retilíneo

 .i
B
2. .R

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Campo Magnético em uma Espira Circular

 .i
B
2. R

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Campo Magnético em um Solenóide

 . N .I
B
l

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Regra da Mão Direita para uma Bobina

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Vetor Força Magnetizante ou Vetor Campo Magnético Indutor (H)

É o campo que é produzido por uma corrente elétrica independente da


permeabilidade magnética do meio. E sua unidade é o A.e/m(ampère-espira/metro)

B
H

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Força Magneto-Motriz (FMM)

Concentra o fluxo magnético no núcleo de um circuito magnético. E sua


unidade de medida é o A.e (Ampère-espira)

FMM  N  I
Obs: A força magneto-motriz é proporcional ao fluxo magnético, com constante de
proporcionalidade  (Relutância).

FMM    

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Força Magnética em um Condutor (F)

F  B  I  l  sen( )

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Regra de Fleming (Regra da Mão Esquerda)

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Torque numa Espira

  F b   N  Campo  I Bobina  sen

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Torque numa Espira: Algumas Aplicações

Galvanômetro
Motor CC

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Tensão Induzida: Lei de Faraday

Em todo condutor sujeito a uma variação de fluxo magnético é estabelecida


uma força eletromotriz induzida (e).

e
t

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Lei de Lenz

O sentido da corrente induzida é tal que origina um fluxo induzido, que é


contrário ao do indutor.

Dennis Viana Santana


Eletromagnetismo
Tensão Induzida em um Condutor que Corta um Campo Magnético

e  B  L  v

++
+

---

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Princípio de Funcionamento

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Princípio de Funcionamento – Ação do Comutador

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Comutação Alinhada com o Plano Neutro

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Reação da Armadura e Deslocamento do Plano Neutro

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Comutação Considerando a Reação da Armadura

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Interpólos ou Pólos de Comutação

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Identificação das Partes

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Identificação das Partes – Armadura (Rotor)

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Identificação das Partes – Campo (Estator)

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Identificação das Partes – Comutador e Escovas

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Circuito Equivalente – Equações Básicas

U A  E  RA  I A E  K n
Dennis Viana Santana
Motor de Corrente Contínua
Circuito Equivalente – Exemplos de Aplicação

Ex1: Um motor DC, 160V, possui uma resistência de armadura de 2 e um


fluxo multiplicado pela constante da máquina (K.) de 0,2 Wb. Se a corrente
que circula na armadura é de 40A, qual a velocidade desenvolvida por este
motor?

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Circuito Equivalente – Excitação Independente (Shunt)

Obs:
• No controle pela armadura, o torque permanece constante e a potência é proporcional à velocidade
• No controle de campo o torque é inversamente proporcional à velocidade
• É mais recomendado em sistemas que necessitem de velocidade constante para cargas varáveis

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Circuito Equivalente – Excitação Série

Obs:
• O torque é proporcional ao quadrado da corrente de armadura e inversamente proporcional à velocidade
• É mais recomendados sistemas que necessitem de um alto torque na partida

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Circuito Equivalente – Excitação Composta (Mista)

Obs:
• O fluxo magnético resultante é a soma dos fluxos principal e auxiliar
• É ideal para aplicações onde há variação brusca de carga

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Acionamento por Conversor CA/CC Monofásico Controlado

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Acionamento por Conversor CA/CC Monofásico Controlado
UE (t) US(t)

US(t) Umax

IA
Carga  t
A ig

Rg
UAK
UE(t)
G t
UAK
IG K

Umax

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Acionamento por Conversor CA/CC Trifásico Controlado

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Acionamento por Conversor CA/CC Trifásico Controlado

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Acionamento por PWM (Modulação por Largura de Pulso)

Vcc

Vcc

Vcc

Vcc

Vcc

Dennis Viana Santana


Motor de Corrente Contínua
Acionamento por PWM (Modulação por Largura de Pulso)

Dennis Viana Santana


Motor de Indução

Campo Magnético em uma Bobina

H
Motor de Indução

Princípio de Funcionamento – Fase 1


BRES
R S T
VP
T S N



BS
BT
t

-VP
S
Motor de Indução

Princípio de Funcionamento – Fase 2


BR

R S T BRES
VP
T


BS
t

-VP
S
Motor de Indução

Princípio de Funcionamento – Fase 3


BR

R S T
VP
T


BRES
BT
t

-VP S
Motor de Indução

Princípio de Funcionamento – Fase 4


BRES
R S T
VP
T

 
BT BS
t

-VP
S
Motor de Indução

Princípio de Funcionamento – Fase 5


BR

R S T 
VP BRES
T


BS
t

-VP
S
Motor de Indução

Princípio de Funcionamento – Fase 6


BR

R S T
VP
T

BRES

BT
t

-VP S
Motor de Indução

Princípio de Funcionamento – Fase 7


BRES
R S T
VP
T

 
BT BS
t

-VP S
Motor de Indução
Ilustração – Campo Girante

120  f Hz  (1  s )
f RPM 
p
Motor de Indução
Conjugado (Torque)
Motor de Indução
Conjugado (Torque)
Inversor de Freqüência
Constituição Básica
Inversor de Freqüência
Diagrama de Blocos
Inversor de Freqüência
Diagrama de Blocos – Reatores de Entrada
Inversor de Freqüência
Diagrama de Blocos – Filtro de RFI
Inversor de Freqüência
Diagrama de Blocos

AC DC AC
Inversor de Freqüência
Idéia Básica

T1,T4 T1,T4

T1 T2

E M
t
T4
T3

T2,T3 T2,T3

4 E 1 1 1
f (t )   ( sen( wt )   sen(3wt )   sen(5wt )  ...   sen( w.(2t  1))  ...)
 3 5 2t  1
Inversor de Freqüência
Idéia Básica
Inversor de Freqüência
Noções de PWM (Pulse Width Modulation)

Vcc

Vcc

Vcc

Vcc

Vcc
Inversor de Freqüência
PWM Senoidal
Inversor de Freqüência
PWM Senoidal

portadora

Senóide de referência

Tensão média de saída

Forma de onda da saída


Inversor de Freqüência
Forma de Onda na Saída

TENSÃO

CORRENTE
Inversor de Freqüência
Drive CA
Inversores Escalares
3 Ø AC

Retificador, Circuito
De Pré-Carga e
Controle
Regulador
Velocidade

Corrente Torque
Corrente Fluxo
Inversor de Freqüência
Inversores Vetoriais Drive CA
3 Ø AC

Retificador, Circuito
De Pré-Carga e
Controle
Regulador Regulador
Velocidade Torque

Currente Torque
Corrente Flluxo
Inversor de Freqüência
Métodos de Controle – Escalar

O bobinado trifásico representado na figura abaixo possui um resistência R e


uma reatância indutiva XL que é dependente da freqüência, ou seja:
Inversor de Freqüência
Métodos de Controle – Escalar (Região de Enfraquecimento de Campo)

Observa-se que acima de 60Hz, a tensão não poderá subir mais, pois já foi
atingida a tensão máxima (tensão da rede), então, a partir deste ponto, a corrente (e o
campo) diminuirão.
Inversor de Freqüência
Métodos de Controle – Escalar (Compensação RxI)

Quando a freqüência está abaixo de um certo valor a resistência se torna


muito maior que a reatância, então o inversor efetua a compensação de tensão para
manter a relação V/f = constante.
Inversor de Freqüência
Métodos de Controle – Escalar (Aplicações)
Inversor de Freqüência
Métodos de Controle – Vetorial
Inversor de Freqüência
IHM do CFW09
Qualidade de Energia
Principais Perturbações na Amplitude do Sinal
Afundamento de Tensão (SAG) Sobretensão

V V
VRMS maior que 10%

t t

t de 10ms a 1min
CAUSADO POR:
CAUSADO POR: ENTRADA DE GRUPOS GERADORES
CURTOS-CIRCUITOS BANCO DE CAPACITORES
COMUTAÇÃO DE CARGAS PESADAS RETIFICADORES CONTROLADOS
PARTIDA DE CARGAS PESADAS SPDA
Qualidade de Energia
Principais Perturbações na Amplitude do Sinal
Flutuação de Tensão/Cintilação (Flicker)

CAUSADO POR:

CARGAS DE ALTA POTÊNCIA INSTÁVEIS (INTERMITENTES)

PARTIDA SIMULTÂNEA DE VÁRIOS MOTORES

MÁQUINAS DE SOLDA
Harmônicas
Definição

São sinais cuja freqüência é múltipla inteira da freqüência fundamental do sinal de


alimentação, ou seja:

Fundamental (f1)

2ª Harmônica (f2)
3ª Harmônica (f3)
Harmônicas
Exemplo: Influência da 5ª harmônica na fundamental
Harmônicas
Distorção Harmônica Total (THD)

(h2 ) 2  (h3 ) 2  (h4 ) 2  ...  (hn ) 2 Em relação à fundamental


THD f   100
h1

(h2 ) 2  (h3 ) 2  (h4 ) 2  ...  (hn ) 2


THDr  100 Em relação ao sinal total
(h1 ) 2  (h2 ) 2  (h3 ) 2  ...  (hn ) 2
Harmônicas
Limites de THD

• IEEE Std 519-1992 (instalação)

 THDmax TENSÃO = 5%
 THDmax CORRENTE = 5 - 20% (TAB.10.3)

• Limites da norma IEC 61000-3-2: equipamentos ≤ 16A/fase, redes de 220 a


415V
Harmônicas
Geradores de Harmônicas

Inversor com Retificador de 6 Pulsos


Harmônicas
Harmônicas Produzidas pelo Retificador de “n” Pulsos

A ordem das harmônicas presentes em um sistema com retificadores pode ser


definida pela seguinte equação:

h = p.n  1

Onde:
h = ordem das harmônicas
p = número de pulsos do retificador
n = número inteiro 1, 2, 3,...
Harmônicas
Forma de Onda da Corrente na Entrada do Retificador de 6 Pulsos
sem Reatância da Rede

100%
90%
80%
70%
T
60%
50%

 40%
30%
20%
10%
0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
1 ) R ef A : 1 0 A 5 m s
Harmônicas
Fator de Potência e THD em Função da Impedância de Entrada

120,00% 1

100,00%
0,9
80,00%

60,00% 0,8

40,00%
0,7
20,00%

0,00% 0,6
0,5 1,5 2,5 3,5 4,5 0,5 1,5 2,5 3,5 4,5

THD(I) Fator de Potência


Harmônicas
Inversor com Retificador de 12 Pulsos

-
h = p.n  1
12 pulsos  11a , 13a ,
23a , 25a...
Harmônicas
Forma de Onda da Corrente Forma de onda da
corrente na entrada do
transformador.
TT



1) Ch 1: 100 mV 5 ms
2) Ref A: 200 mV 5 ms REDE

THD (I) típica em inversores


com retificadores de 12 pulsos:
10 a 15%
Harmônicas
Espectro de Freqüência
100%
h = p.n  1
90%
12 pulsos  11a , 13a , 23a ,
80% 25a...
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
Harmônicas
Inversor com Retificador de 18 Pulsos
Harmônicas
Forma de Onda da Corrente
40A

20A

Corrente na entrada 0A
do transformador.

-20A

-40A
h = p.n  1 950ms
I(R19)
960ms 970ms 980ms 990ms 1000ms

THD (I) típica


Timeem inversores com
18 pulsos  17a , 19a ,
retificadores de 18 pulsos: 8%
35a , 37a...
Harmônicas
Inversores Regenerativos
Harmônicas
Frenagem Reostática
Harmônicas
Frenagem Regenerativa

V1V 2
P  sin
Xl
Harmônicas
Retificador Regenerativo
Harmônicas
Tabela Comparativa

Tipo de THD (I) Fator de


Custo
Retificador Típico Potência
6 pulsos +
Reatância de Rede 40% 0.90 100%
ou Bobina C.C.
12 Pulsos 12% 0.98 a 0.99 170%
Regenerativo 4% >0.99 190%
Harmônicas
Graficamente
25

AFE

20
18P

12P

15 6P

10

6P
0
12P
5th
7th 18P
11th
13th
17th AFE
19th
23rd
25th

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