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PURGADOR

CONCEITO: Dispositivo que libera automaticamente


condensado, sem perder VAPOR.

CONDIÇÃO BÁSICA DE FUNCIONAMENTO:

P1 > P2

Pressão Diferencial
Pressão Diferencial
Pressão Diferencial
VÁLVULAS MANUAIS
PURGADORES DE ORIFÍCIO FIXO

Placa de Orifício
CARACTERÍSTICAS DO BOM PURGADOR

Eliminador de ar;
Remoção de condensado;
Eficiência térmica;
Confiabilidade.
TIPOS DE ACIONAMENTO
1- Mecânicos: 2 – Termodinâmicos: 3 – Termostáticos:
a) De Bóia; a) De Fluxo Simples; a) Bimetálico;
b) De Balde Invertido. b) De Fluxo Distribuído. b) Expansão Líquida;
c) Pressão Balanceada.
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA

No início do processo, o O condensado alcança o Quando o vapor chega, a


elemento eliminador de ar purgador, levanta a bóia, e o bóia desce e fecha a
termostático permite a mecanismo abre a válvula válvula principal (sede).
passagem do ar. Sem ele, principal (sede). O condensado Esta válvula principal
o purgador ficaria travado quente fecha o elemento (sede) está sempre abaixo
pela presença do ar. eliminador de ar. O condesado é do nível da água,
descarregado à temperatura do prevenindo contra o
vapor saturado. escape de vapor vivo.
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
Purgador de Bóia com Eliminador de Vapor Preso
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
Purgador de Bóia com Sede Dupla
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
Principais Características:
- Proporcionam a descarga contínua do condensado na
mesma temperatura do vapor, sendo ideais para aplicações
onde haja a necessidade da imediata eliminação do
condensado;
- São os únicos que possibilitam a eliminação do vapor
preso, desde que dotados da válvula tipo SLR;
- São bons eliminadores de ar, desde que providos com
elemento próprio. Absorvem muito bem quaisquer
variações de pressão e / ou vazão;
- Podem sofrer danos por golpes de aríete e por condensado
corrosivo.
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
Kit de drenagem padrão:
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
Principais Aplicações:

Bateria de
Aquecedores
de ar

Drenagens com
Purgadores de
Bóia
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
Principais Aplicações:

Produto Vaso
Encamisado

Drenagem com
Purgador de Bóia
Pontos de acúmulo de AR no sistema

Ar empurrado
pelo vapor

Ar confinado
Influência do Ar em Sistemas de Vapor
Temos a mistura de: 20 % Ar - 80 % Vapor
A pressão absoluta de 3 kgf/cm2
Temperatura desejada 132,9oC

Aplicando a LEI DE DALTON


(em uma mistura cada elemento exerce a mesma pressão que
exerceria se estivesse ocupando sozinho o mesmo volume)
PAbs = % Ar x PAbs + Vapor x PAbs
3 = 20 % X 3 + 80 % X 3
3 = 0,6 + 2,4
3=3
Pressão do ar = 0,6 kgf/cm2
Pressão do vapor = 2,4 kgf/cm2
Temperatura correspondente = 125,5 oC
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
Principais Aplicações:

Trocador de Calor
Casco-Tubo

Drenagem com Purgador de Bóia


PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
Principais Aplicações:

Cilindro
Secador

Drenagem com Purgador de Bóia


PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
PURGADOR MECÂNICO DE BÓIA
PURGADOR TERMODINÂMICO
PURGADOR TERMODINÂMICO

CORPO
PURGADOR TERMODINÂMICO

DISCO

CORPO
PURGADOR TERMODINÂMICO
ISOTAMPA

DISCO

CORPO
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Funcionamento
PURGADOR TERMODINÂMICO
Quando o fluxo de
No início, a condensado quente
pressão de 1 2 passa pela câmara de
entrada atua na controle sua pressão
parte inferior do cai, produzindo vapor
disco, elevando flash. A alta
este e permitindo velocidade do vapor
a descarga do ar flash cria uma zona de
e do condensado baixa pressão na parte
que chegam inferior do disco,
puxando-o e fechando
a sede.
3 4
Simultaneamente
o vapor flash O vapor flash acima
pressuriza a parte do disco condensa,
superior do devido à troca térmica
disco, com a tampa do
empurrando este purgador, liberando o
para baixo. O disco para a
disco assenta na passagem do
sede, mantendo a condensado que
câmara superior chega, reiniciando o
pressurizada ciclo de
funcionamento.
PURGADOR TERMODINÂMICO
PURGADOR TERMODINÂMICO
Principais Características:
- Não necessitam de ajustes em função das variações de pressão;
- São muito compactos e possuem grandes capacidades de descarga em
comparação ao seu tamanho;
- Admitem altas pressões;
- Não sofrem danos por golpes de aríete e condensado corrosivo;
- São de fácil manutenção;
- Podem operar em qualquer posição (preferencialmente na horizontal, em
função do desgaste do disco);
- Não admitem contrapressões ou pressões diferenciais baixas;
- Eliminam o ar, desde que a pressão no início do processo se eleve lentamente;
- Possuem uma ISOTAMPA, para evitar que ocorra uma rápida condensação do
vapor flash contido na câmara de controle. Sem ela o purgador promove aberturas
e fechamentos em curtos espaços de tempo, causando perda de vapor e desgaste
prematuro;
- Descarregam o condensado de forma intermitente;
- Não atendem bem grandes variações de pressão e vazão de condensado.
PURGADOR TERMODINÂMICO
PURGADOR TERMOSTÁTICO
PURGADOR TERMOSTÁTICO DE PRESSÃO
BALANCEADA
PURGADOR TERMOSTÁTICO DE PRESSÃO
BALANCEADA
PURGADOR TERMOSTÁTICO DE PRESSÃO
BALANCEADA
DETALHE DA CÁPSULA DE PRESSÃO
BALANCEADA
DETALHE DA CÁPSULA DE PRESSÃO
BALANCEADA
PURGADOR TERMOSTÁTICO DE PRESSÃO
BALANCEADA

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No início do processo, Quando o condensado se O condensado esfria. A


o ar frio e o aproxima da temperatura do pressão de vapor no
condensado entram no vapor a cápsula vai aquecendo. interior da cápsula
purgador e são O líquido da cápsula evapora, diminui e a válvula
descarregados causando uma pressurização começa a abrir. O
livremente porque a interna que atua sobre o condensado é
cápsula também está diafragma, empurrando a descarregado e o ciclo
fria, e a válvula aberta. válvula contra a sede, antes de se repete.
ocorrer perda de vapor.
PURGADOR TERMOSTÁTICO DE PRESSÃO
BALANCEADA
Principais Características:
- Permitem ajustes para descarregar condensado a baixas
temperaturas (aproveitamento do calor sensível);
- São excelentes eliminadores de ar;
- São muito resistentes a golpes de aríete e a vibrações;
- Não absorvem grandes variações de pressão, em
função de sua forma construtiva;
- Possuem baixa resistência quando da presença de
condensado corrosivo;
- Descarregam condensado a temperaturas abaixo de
100C, possibilitando alagamentos. Não devem ser
aplicados em drenagem de sistemas onde se requeira
eliminação imediata do condensado.
PURGADOR TERMOSTÁTICO DE PRESSÃO
BALANCEADA
Principais Aplicações:
PURGADOR TERMOSTÁTICO BIMETÁLICO

Frio Quente

Calor
PURGADOR TERMOSTÁTICO BIMETÁLICO

Válvula
Aberta
PURGADOR TERMOSTÁTICO BIMETÁLICO

Válvula Fechada
PURGADOR TERMOSTÁTICO BIMETÁLICO
PURGADOR TERMOSTÁTICO BIMETÁLICO
Válvula Entrada
Válvula
aberta fechada

Válvula Válvula
fechada fechada
Saída

Teste
Teste de
de alagamento
alagamento ou
ou
by-pass
by-pass p/
p/ atmosfera
atmosfera
DRENAGEM COLETIVA

A B C
DRENAGEM INDIVIDUAL

A B C
EXEMPLO: DRENAGEM DE PRENSAS

Drenagem Individual
Drenagem Coletiva
DRENAGEM DE SERPENTINA COM SAÍDA
PELA PARTE INFERIOR
VASOS ENCAMISADOS
CILINDROS SECADORES
CILINDROS SECADORES

Entrada de
vapor
Cilindro

Saída de
Sifão Estacionário
condensado

Tubo
pescador

Sifão rotativo
CILINDROS SECADORES
Comportamento do condensado no interior
dos cilindros a depender da velocidade
Fig. 1 Fig. 2 Fig.3 Fig.4

Fig. 1 – Estácionario: Fig. 2 – Empoçado: Fig. 3 – Cascata: Fig. 4 – Centrífugo:


Cilindro parado, Baixa velocidade. Média velocidade. O condensado cria
condensado na parte O condensado O condensado um anel na parede
inferior do cilindro. movimenta-se de acompanha o do cilindro, devido
um lado para o cilindro até a atingir à ação da força
outro, na parte a vertical, quando o centrifuga.
inferior do cilindro. mesmo cai de volta
para parte inferior
do cilindro.
CILINDROS SECADORES
Entrada de vapor

União rotativa

Saída de
condensado

Drenagem de condensado
com purgador FT SLR
CILINDROS SECADORES
Entrada
de vapor

União rotativa

Saída de
condensado
Drenagem do condensado
Purgador de bóia FT com
conexão a uma válvula de
descarga
CILINDROS SECADORES
TROCADORES DE CALOR
TROCADORES DE CALOR
TROCADORES DE CALOR
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE PURGADORES

• Observação da descarga p/ atmosfera;

• Visores de fluxo;

• Medição de temperatura a jusante;

• Calorimetria;

• Estetoscópios industriais;

• Detectores ultrassônicos;

• Spiratec;

• Termografia.
QUANTIFICAÇÃO DO CONSUMO DE VAPOR
AVALIAÇÃO VISUAL – DESCARGA PARA
ATMOSFERA

Purgador
Vapor

Condensado

Condensado
+
Vapor de revaporação
APLICAÇÃO DE ESTETOSCÓPIO INDUSTRIAL

FONE DE OUVIDO

TUBO DE BORRACHA

DIAGRAMA

PONTA DE CONTATO
VISORES DE FLUXO

Purgador
Visor
de
fluxo

Linha
de
retorno
MÉTODO ULTRASSÔNICO – UP100
CÂMARA SPIRATEC
TERMOGRAFIA
TERMOGRAFIA
TERMOGRAFIA
TERMOGRAFIA

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