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Portugal: da União Ibérica à Restauração

Portugal: da União Ibérica à Restauração

9.1 A perda da independência em 1580;


9.2 O domínio filipino em Portugal (1580-1640);
9.3 A Restauração da Independência.
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9.1 A perda da independência portuguesa em 1580


Crise do império português:

• Concorrência comercial de franceses, ingleses e


holandeses;
• Ataques de piratas e corsários;
• Excesso de carga e tempestades (naufrágios);
• Corrupção dos representantes da coroa.

D. Sebastião parte para o norte de África para


alargar os territórios portugueses, mas é morto na
batalha de Alcácer Quibir, em 1578.

O país fica em crise económica e inicia-se uma crise


dinástica, pois D. Sebastião não tinha filhos.
Percurso do exército português
até Alcácer-Quibir (1578).
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9.1 A perda da independência portuguesa em 1580


Candidatos ao trono
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9.1 A perda da independência portuguesa em 1580


Candidatos ao trono
Preferido dos grupos sociais privilegiados:
• O clero queria manter os seus privilégios;
• A nobreza queria cargos e títulos;
• A burguesia desejava alcançar as riquezas espanholas.

• Tinha alguns apoiantes no clero e na nobreza, mas era


mulher.

• Tinha apoiantes entre o povo, mas era ilegítimo;


• Chegou a ser aclamado rei.

D. António foi derrotado na batalha de Alcântara (1580)


pelo exército de Filipe II.
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9.1 A perda da independência portuguesa em 1580


Candidatos ao trono

As promessas de Filipe II nas Cortes de Tomar:

• Respeitar costumes e tradição portugueses;


• Conservar os símbolos nacionais: língua e moeda;
• Atribuir os principais cargos administrativos a
portugueses;
• Manter a liderança portuguesa no comércio em
África, Índia e Brasil.

Filipe II, de Espanha, tornou-se Filipe I, de Portugal.


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9.2 O domínio filipino em Portugal (1580-1640)


Após a União Ibérica (período de 60 anos em que as duas coroas estiveram
unidas) era vasto o Império de Filipe II.
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9.2 O domínio filipino em Portugal (1580-1640)


Os reis da dinastia filipina
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9.2 O domínio filipino em Portugal (1580-1640)


Crise do império espanhol:
• Guerra com holandeses, ingleses e franceses;
• Portugal participou nas guerras contra os inimigos de Espanha.

• Portugal sofreu ataques dos inimigos de


Espanha nos seus territórios
ultramarinos.
Os sucessores de Filipe II não
cumpriram as suas promessas:
• Os holandeses e os franceses • Aumentaram os impostos;
ocuparam grande parte do Brasil; • Nomearam espanhóis para os
• Os holandeses conquistaram principais cargos;
Malaca, a ilha de S. Tomé e a • Voltou a crise económica.
feitoria de S. Jorge da Mina;
• Os ingleses tomaram Ormuz (na
Índia). Descontentamento português.
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9.2 O domínio filipino em Portugal (1580-1640)


Em razão do descontentamento dos portugueses, iniciam-se revoltas populares
contra o domínio filipino em Portugal.

Revolta do Manuelinho (1637).


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9.3 A Restauração da Independência


Os Conjurados (grupo de
nobres) tomam o Paço da
Ribeira e matam Miguel de
Vasconcelos (A).

A independência é
proclamada a 1 de
Dezembro de 1640.

O duque de Bragança,
D. João, entra em Lisboa (B).

D. João presta juramento


como rei (C). Gravura alemã da época sobre os acontecimentos da
Restauração da Independência portuguesa.

D. João IV é coroado (D).


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9.3 A Restauração da Independência


Guerra da Restauração:
• D. João IV procurou apoio nas cortes de França
e Inglaterra;
• D. João IV reorganizou e reforçou o exército e
fortaleceu as zonas fronteiriças;
• Portugal enfrentou os espanhóis e venceu-os
em várias batalhas;
• Em 1668 foi assinado o Tratado em que
Espanha reconhecia a independência de
Portugal;
• Durante este período, Portugal também
esteve em guerra contra os holandeses para
recuperar o seu território;
• Portugal reconquistou o Brasil e Angola, mas
não conseguiu recuperar Malaca nem S. Jorge
da Mina. Fortalezas construídas e batalhas
travadas na Guerra da Restauração
(1640-1668).

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