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"BEM-AVENTURADOS "BEM AVENTURADOS OS
AQUELES QUE SÃO PACÍFICOS, PORQUE
BRANDOS, PORQUE SERÃO CHAMADOS FILHOS
POSSUIRÃO A TERRA" DE DEUS"
Ser BRANDO: é não agredir, Ser PACÍFICOS:. É aquele
não usar violência, é ser que estabelece a paz dentro
tolerante, compreensivo, de si próprio, além de
paciente. Os rebeldes que não conseguir estabelecê-la com
se submeterem às Leis da os outros.
Fraternidade Universal serão É aquele que obedece à Lei
conduzidos deste Planeta para Divina.
outro semelhante. Sabendo que somos todos
A Terra então será habitada irmãos, filhos de um único Pai,
pelos mansos, ou seja, por os pacíficos tratam a todos
aqueles que não fazem uso da com brandura, moderação,
violência para com o próximo – delicadeza e paciência. Já
nem por palavras nem por atos vivenciam em seus corações
– porque já se modificaram. os ensinamentos do Mestre
O mansos herdarão a Nova Jesus.
Terra, em cuja próxima A paz se conquista com amor
transformação passará Planeta e boa vontade, demonstrados
de Provas e Expiações, para através de atos, pensamentos
ser um Mundo de (Evangelho Segundo o Espiritismo) 3 e palavras.
Regeneração.
A Afabilidade e a Doçura (Lázaro)
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a
afabilidade e a doçura, que lhe são a forma de manifestar-se.” (Evangelho Segundo o
Espiritismo)
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“Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências.”
A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida
bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades
interiores!”
O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno; que são brandas, desde que nada
as agaste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo
peçonhento, quando estão por detrás.” (Evangelho Segundo o Espiritismo)
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“A essa classe “Não se atrevendo
também a usar de
autoridade para
pertencem esses com os estranhos,
homens, de que os chamariam
exterior benigno, à ordem, acham
que, tiranos que pelo menos
domésticos, fazem devem fazer-se
temidos daqueles
que suas famílias e que lhes não
seus subordinados podem resistir.
lhes sofram o peso Envaidecem-se de
do orgulho e do poderem dizer:
despotismo, como “Aqui mando e sou
obedecido”, sem
a quererem lhes ocorrer que
desforrar-se do poderiam
constrangimento acrescentar: e sou
que, fora de casa, detestado.
se impõem a si (Evangelho
Segundo o
mesmos.” 6
Espiritismo)
Com a franqueza
agressiva, embora
tocada de boas
intenções, não serás
portador do auxílio
que desejas,
conseguindo gerar
tão somente o
desespero e a
indisciplina.
(XAVIER, Francisco
Cândido. Escrínio de
Luz. Pelo Espírito
Emmanuel)
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A bondade e a
afabilidade são
atributos essenciais
dos Espíritos
depurados. Não têm
ódio, nem aos
homens, nem aos
outros Espíritos.
Lamentam as
fraquezas, criticam
os erros, mas
sempre com
moderação, sem fel
e sem animosidade.
(O LIVRO DOS
MÉDIUNS, Item 264)
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Aquele cuja afabilidade
e doçura não são
fingidas nunca se
desmente: é o mesmo,
tanto em sociedade,
como na intimidade.
Esse, ao demais, sabe
que se, pelas aparências,
se consegue enganar os
homens, a Deus
ninguém engana.”
(Evangelho Segundo o
Espiritismo)
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Como eu tenho
tratado aqueles
que estão ao
meu lado na
família?
Como eu tenho
tratado os meus
colegas de
trabalho e no
trabalho
voluntário?
Como eu tenho
tratado o
próximo mais
próximo de
mim?
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A lição de casa do Joãozinho era fazer uma redação acerca da paz. Foi até um sábio que morava perto dele. Mas o sábio disse
apenas ” Procure pela PAZ e você a encontrará. Ela não está longe de você. Então o Joãozinho saiu a procurar.
Foi a uma montanha, quando chegou no cume se sentiu tranquilo, mas não era ali que estava a paz.
Foi à praia e ficou maravilhado com a beleza, mas não era a paz que ele procurava.
Caminhou até uma floresta. Que obra divina, mas logo se sentiu só e decidiu buscar alguém para conversar.
Nesse momento, encontrou um menino de família rica, e perguntou-lhe acerca da paz. O qual logo retrucou, que não tinha tempo
para bobagens e não entendia acerca da paz.
Então o Joãozinho decidiu voltar para casa. Ele tinha pais carinhosos e inteligentes.
Como ele saiu sem avisar, a mãe dele não deixou ele brincar com os amigos. Ele acabou chateado e saiu para descobrir onde está
"tal de PAZ“.
A avó dele deu uma bola para ele porque havia chegado o aniversário dele. Foi brincar com os amigos, achando que aquilo era a
paz. Em seguida, brigou com o melhor amigo e já achava que não era a paz almejada.
Ao voltar da escola, pensou será que a PAZ não mora no meio do povo? Logo descobriu que, às vezes, estamos junto de muitas
pessoas e mesmo assim nos sentimos sozinhos.
Ele refletiu: a PAZ não estava na imensidão das montanhas; na calma da praia ou na beleza da natureza. Também não parecia
estar junto aos bens materiais, pois o menino rico, não parecia conhecer a PAZ; não estava nos brinquedos ou no meio do povo,
nem na família, pois discutiu com sua mãe acabou de castigo.
Lembrou-se de suas aulas de evangelização: dos ensinamentos de Jesus; lembrou que as evangelizadoras falaram tanto dos dez
mandamentos; das aulas de conduta; da colaboração e respeito na família; da importância do perdão e da amizade em nossa vida;
que a prece pode ser feita em qualquer hora e qualquer lugar, que não precisamos subir em uma montanha para estar mais
próximos de Deus.
Joãozinho percebeu que o sábio tinha razão, pois só encontraremos a PAZ através de nossas atitudes positivas: na família, na
escola, no trabalho, no grupo social, no Centro Espírita, em qualquer lugar onde nos encontrarmos. O garoto pegou o lápis e
começou sua redação assim: Procure pela PAZ e você a encontrará. Ela está dentro de você, pois a PAZ do mundo começa dentro
de cada pessoa.
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