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Infecções do tracto respiratório

1. Infecções da garganta e faringe


2. Infecções do ouvido médio e seios
3. Infecções da traqueia e brônquios
4. Infecções dos pulmões
1. Infecções da garganta e faringe

• Streptococcus pyogenes- principal agente


• Fonte: Casos ou portadores após a fase aguda portadores
transientes é comum durante algumas semanas. Incubação
1-3 dias. Mais comum 5-8 anos de idade

Complic a posterior Str. pyogenes Casos severos

Febre reumática Extensão da infecção Abcesso peritonsilar


A. glomerulonefrite

Escarlatina
Seios, ouvido médio
(Sinusite), (Otite media)
Escarlatina
Diagnóstico:
Infecção da garganta e faringe

• Espécimen: throat swab


• Coloração de Gram:
• Cultura: Ágar sangue
– Observa: β hemolítico small dry colónias
– Identificação: Grupo lancefield

• Serologia: Anticorpos contra streptolisina O (ASO)


• Estão também disponíveis testes para detectar anticorpos contra
outros produtos produzidos por streptococos eg hialuronidase,
DNAase B podem ser positivos quando os níveis de ASO não
aumenta.
2. Infecções do ouvido médio e seios
• Normalmente devido a invasão bacteriana secundaria após infecção viral do tracto
respiratório:
• Resfriado comum ou sarampo- do qual otite é complicação frequente

a. Infecção aguda: Otite media


Sinusite

• Causa bacteriana:

– Haemophilus influenzae (não


capsulado)
– Streptococcus pyogenes Fonte: Endógena
– Streptococcus pneumoniae
– Moraxella catarrhalis

Disseminação de microorganismos da flora normal da nasofaringe


b. Infecção crônica: Otite media crônica supurativa
Sinusite crônica

• Causa bacteriana:

• Similar a infecção aguda. Usualmente endógeno com a flora normal predominante


• Outros:
– Staphyloccoccus aureus
– Coliformes
– Bacilus
– Pseudomonas
– Proteus
– Bacteroides (anaeróbios)
3. Infecção da traqueia e brônquios

• Laringite Usualmente associado com ou segue a

• Traqueite infecção viral do tracto respiratório


• Bronquite superior
Laringite Associado a infecções pelo
vírus parainfluenza em
crianças: ocasionalmente
devido a infecção bacteriana-
epiglotite aguda

Epiglotite aguda Haemophilus influenzae


(frequentemente do tipo b)
Traqueo-bronquite aguda

• Vírus tal como: Rinovírus, influenza ou para influenza


causam a maioria de infecções da traqueia e brônquios.

• Infecção bacteriana secundária pode ocasionalmente


ocorrer especialmente devido a Strep. Pneumoniae ou
Haemophilus influenzae.
• Infecções por S. aureus podem também ocorrer embora
seja infrequente. Diagnóstico microbiológico não é
usualmente recomendado
Bronquite

• Sensação de um aperto nos tubos, tosse, inicialmente


seca e com dor, mais tarde produtiva com
expectoração amarela-esverdeada, maior parte das
vezes nas amostras das primeiras horas da manha

• Grau variável de febre. Sinais anormais no peito, roncos


são encontrados na auscultação
Bronquite aguda

• Bronquite aguda em um paciente com o tracto respiratório


saudável é frequentemente uma complicação trivial de
uma infecção viral do tracto respiratório superior

• O ataque inicial viral cria dano na membrana mucosa que


paralisa o movimento ciliado embora bronquite aguda é
geralmente moderada e autolimitante

• Normalmente infecção bacteriana secundária, muitas


vezes sobrevém em ataques mais graves especialmente em
pacientes com bronquite crónica, asma, e bronquiostase
Bronquite crónica-exacerbação infectiva

• Frequentemente vírus constituem a causa comum


• Ocasionalmente a Infecção viral torna-se complicada por
Infecção bacteriana secundaria

• Causa bacteriana de exacerbação infectiva são relevantes


quando pacientes com bronquite cronica produzem
expetoração muco purulenta (expetoração amarelada ou
esverdeada) Haemophilus influenzae é provavelmente a
mais importante causa bacteriana (ver tabela)
• As vezes pode ser isolado em número reduzido em amostras
de expetoração mucoide colectadas nas primeiras horas do
dia e nestas circunstancias indicará apenas colonização
Agente microbianos associados a-Exacerbação
infectiva de bronquite crónica
Bronquite cronica
Organismo
Fase inicial da doença Doença avançada
Haemophilus influenzae ++++ ++++
Str. pneumoniae +++ +++
Virus ++ ++
Mycoplasma pneumoniae + +
Staph. aureus +
Coliforms (algns resist a
+
ampicil e outros antib
Pseudomonas +
Anaerobios nao
+
esporulados

++++ causa muito comum


+++ causa comum
++ causa frequente
+ causa ocasional
Resumo: Bronquite
Bronquite Infecções virais do tracto respiratório superior cria dano na mucosa do tracto
aguda respiratório do qual paralisa movimento ciliário
(sempre
moderada) Embora infecção viral seja leve pode levar a infecção bacteriana secundaria
often superveness in more severe attack, especialmente em pacientes com
doença respiratória crónica como: bronquite crónica, asma, e bronchiostase

Tratamento: Não é necessário antibiótico, normalmente melhoria 2-5 dias

Bronquite Infecção viral H. Influenzae (não capsulado)


crónica inic e subseq Str pneumonia flora normal do t respirat
bacteriana: Moraxela catarrhalis superior

Mycoplasma pneumonia
Fonte: Exógena e transmissão através do tracto respiratório
Casos são usualmente esporádicos.
Tratamento: Ampicilina, tetraciclina, eritromicina, quinolones
Diagnóstico

• Microscopia
• Cultura:
– COH: Str. Pneumonia, Moraxela catarrhalis
– BACS: Haemophilus influenzae
– CNA: Strp e staphs
– CLED: Coliforms e pseudomonas
– Teste oxidase e coagulase pode ser usado
Tratamento bronquite aguda

• 2-5 dias em indivíduos saudáveis


• Não requer terapia antibiótica
• Excepções em pacientes com bronquite aguda purulenta
são medicados com antibióticos
Tratamento bronquite crónica

• Deve iniciar o mais cedo possível


• Terapia antibiótica
• Reduz a duração severidade da exacerbação mas não
previne deterioração da função respiratória
• Drogas devem ser usadas contra H. Influenzae e Str
pneumonia
• Ampicilina, tetraciclina, eritromicina, quinolones
Fibrose cística
• Doença hereditária
• Produção anormal de muco viscoso do qual bloqueia as
estruturas tubulares em vários órgãos.
• Afecta principalmente os pulmões, e infecções
respiratórias crónicas constituem grande problema.
Causa bacteriana
1. Staphylococcus aureus e H. Influenzae inicialmente e
tendem a ser substituídos por:
2. Pseudomonas aeruginosa: as estirpes envolvidas produzem
polissacarídeo alginate extracelular do qual adere ao mucus
bronquial aumentando a obstrução respiratória
• Isolados em amostras de sputum formam colónias
mucoides na cultura
3. Burkholderia cepacia (anteriormente pseudomonas
cepacia). Contacto directo pessoa-pessoa
• Tratamento: Ciprofloxacin, embora não recomendado para
crianças, é útil como medicamento antipseudomonas.
Pertussis (tosse convulsa)

• Traqueobronquite aguda das crianças


• Agente: Bordetella pertussis
• Sindroma similar causado por adenovírus tipo 1, 2 e 5 e
M. pneumoniae.
Infecções dos pulmões

• Sintomas: febre, rigor, mal estar: sintomas respiratórios


incluem dificuldade em respirar, tosse, as vezes dor
pleural, expectoração purulenta
Classificação

• Pneumonia lobar
• Broncopneumonia
• Pneumonia atípica primaria
• Doença legionário
Organismos associados a pneumonia

Pneumonia Principal organismo causador


Pneumonia lobar Strp pneumonia
Broncopneumonia Strp pneumonia
Haemophilus influenza
(raramente s. aureus, coliformes)
Pneumonia atipica Mycoplasma pneumoniae
Coxiella burneti
Chlamydia pneumoniae
Doença legiolenaria Legionella pneumophila
Diagnóstico bacteriano de infecções pulmonares
1. Amostras
– Expectoração/Sputum
– Aspirado da pleura
– Abcesso pulmonar
– Lavagem broncoalveolar (BAL)
– Cultura de sangue
– Urina
• Serologia apenas quando pneumonia atípica
Exame laboratorial
1. Macroscópico- Aparência, características da amostra
2. Microscópico:
a. Coloração de Gram: pus, células epiteliais squamous
(indicando contaminação bucal) e a natureza da flora
bacteriana- caso seja mista, provavelmente não
significante. Predominância de apenas um organismo
pode ser significante. Fig
b. Ziel-Neelsen ou auramina: bacilos álcool acido
resistentes
c. Cultura:
BA: Observe a presença de organismos predominantes e
avalia a flora respiratória
BAC: com bacitracina, selectivo para H. Influenzae

Incubação a 37oC e 5-10% CO2- necessário para o


isolamento primário de algumas estirpes de H. influenzae
e Strp. pneumonia
Coloração de Gram
Sputum-paciente infectado por pneumococos e H. influenza

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