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ROBERTO JOSÉ DE OLIVEIRA JÚNIOR

Formação Técnica
Formação Superior (Tecnólogo em Radiologia)
Professor Especialista em Docência do Ensino
superior e técnico. ( Pós-Graduado)
Especializando em Tomografia
Computadorizada pelo UNICEUMA. (Pós-
Graduando)
8 anos de profissão de técnico em radiologia
3 anos como Tecnólogo em Radiologia
Conhecimento em exames de alta
complexidade.
TIPOS DE MEIOS DE CONTRASTE EMPREGADOS
NA RADIOLOGIA
• Os meios de contraste devem conter em sua
composição química elementos de numero
atômico elevados, o que lhes confere
propriedades de grandes absorção para os
raios x. Atualmente são dois os grupos de
contraste empregados na radiologia
diagnóstica: Iodo e Bário.
HISTÓRICO DOS MEIOS DE CONTRASTE
 Cura da sífilis na década dos anos 20

 Uma das drogas utilizadas = Iodeto de sódio


(NaI)

 As chapas não ficavam muito boas para avaliar


rins, ureteres e bexiga

 Havia a necessidade de uma droga iodada que


pudesse ser administrada por via intravenosa

 A maioria das substâncias sintetizadas eram


tóxicas aos seres humanos
CONTRASTE NA RADIOLOGIA.
• A técnica de raio-X é um processo de imagem
freqüentemente utilizado na medicina ficando
atrás somente da ultra-sonografia. Porém,
enquanto ondas de alta energia com curtos
comprimentos de onda são excelentes para a
visualização de estruturas densas, como ossos,
o reconhecimento dos órgãos de tecido mole é
muito menos preciso. Sua imagem ao raio-X
dificilmente difere daquela da área circundante.
Foi este problema que estimulou pesquisas
sobre o meio de contraste que poderia ajudar os
médicos a distinguir detalhes dentro e entre
órgãos de tecido mole.
ESCALA DE CINZA
O QUE É CONTRASTE?
• SUBSTÂNCIAS QUE SERVEM PARA CONTRASTAR,
DIFERENCIAR ESTRUTUTRAS.

• CONTRASTAR: INTRODUZIR CONTRASTE PARA USO


RADIOLOGICO.

• DIFERENCIAR ESTRUTURAS DE CINZAS E AVALIAR


PATOLOGIAS RADIOLÓGICAS EM PACIENTES.
O QUE É CONTRASTE?

Os métodos de diagnóstico que utilizam as


propriedades dos raios-X, bem como os de
outra natureza, necessitam de meios de
contraste para diferenciar as densidades dos
tecidos humanos.
Ossos = alta % de cálcio = tecido denso =
absorvem muito RX = radiopaco
O QUE É CONTRASTE?
Tecidos moles = grande quantidade de água
(densidade 1) = absorvem pouco raios x em
ordem crescente por densidade, temos:
1. ar (pulmão, trato digestivo)
2. tecido adiposo
3. músculo
4. cartilagem
5. fibras elásticas e colágenos
6. osso
S/ CONTRASTE C/ CONTRASTE
RAIOS X
DUPLO CONTRASTE
S/ CONTRASTE C/ CONTRASTE
TOMOGRAFIA DE CRÂNIO .
RM DE COLUNA DORSAL T1
CONCEITO DOS MEIOS DE
CONTRASTE

Em termos amplos, meios de contraste


radiológicos, são compostos que, uma vez
dentro de estruturas orgânicas, conseguem dar
às mesmas, melhor definição de imagem nos
distintos métodos de diagnóstico imagem.
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE
CONTRASTE
Por sua solubilidade (a mais importante):
Insolúveis= não dissolvem na água
nem em gorduras
Hidrossolúveis = Se dissolvem na água

Lipossolúveis= se dissolvem em gorduras


CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE
CONTRASTE
Maior densidade = absorve mais a radiação =
mais claro resulta o filme = estrutura
hiperdensa

Menor densidade = absorve menos a radiação


= mais escuro = estrutura hipodensa

A espessura de tecidos semelhantes também


podem resultar em tonalidades diferentes
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE
CONTRASTE
Por sua capacidade de absorver radiação:
– Negativos = absorvem menos radiação que
os tecidos adjacentes (radiotransparentes)

– Positivos = absorvem mais radiação que os


tecidos adjacentes (radiopacos)
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE
Por sua administração:
Orais
Parenterais = via intra arterial ou intravenosa

Endocavitários = administração do contraste


por uma via de comunicação natural da
cavidade com o meio exterior (enema,
fistulografia)
Intracavitários = administração do contraste
através da parede da cavidade
(colangiografia transoperatória)
PRINCÍPIOS GERAIS

RX de tórax
Os ossos, os pulmões
preenchidos pelo ar,
o coração e os outros
tecidos produzem um
contraste “natural”
PRINCÍPIOS GERAIS

Substâncias com alta densidade radiológica


contém átomos de número atômico alto (bário
ou iodo)

Tais substâncias aumentam a absorção de


raios-X no corpo e são conhecidas como meios
de contraste positivo
PRINCÍPIOS GERAIS
A introdução de substâncias de baixa densidade
(gases) dentro de órgãos ou estruturas
circundantes reduz a absorção = meios de
contraste negativos.
CONCENTRAÇÃO DE IODO
• O IODO é o único elemento que providencia a
radiopacidade dos meios de contraste iodados.

• Assim, dependendo de sua concentração, a imagem
radiológica será mais ou menos nítida, permitindo
maior ou menor capacidade diagnóstica.

• O teor de IODO é sinônimo de poder contrastante de


uma solução de meio de contraste.
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS NA
UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE
• VISCOSIDADE:
A força necessária para injetar a substância
através de um cateter aumenta
geometricamente com a concentração da
solução e com o peso molecular.
A viscosidade é menor quanto maior for à
temperatura (por isso que se deve aquecer
gradativamente os meios de contraste não
iônicos à temperatura corporal antes de sua
administração).
CARACTERÍSTICAS DA VISCOSIDADE
• A) Facilidade de injeção: Quanto menos
viscoso o meio de contraste mais será a
facilidade de injetá-la podendo usar agulhas
mais finais e não agredir muito o paciente.
• B) colocá-la em recipientes aquecida a 37°C
por tempo que não exceda 3 meses. Dessa
forma o contraste iodado acaba quebrando a
sua viscosidade e terá mais eficiência na
detecção de patologias no paciente.
CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS NA ADMINISTRAÇÃO
DOS MEIOS DE CONTRASTE
• 1- Idade avançada ou superior aos 70 anos,
podem elevar a incidências de reações fatais.
• 2- Crianças com problemas médicos,
sensibilidade aos meios de contraste.
• 3- Estado de ansiedade ou agitação.
• 4- História de alergia.
• 5- Sinais de desidratação
• 6- Hipertireoidismo
• 7- Doença pulmonar grave e asma
• 8- Insuficiência renal
• 9- Diabete
• 10- Doença cardiovascular
• 11- Alergia a sulfa
• 12- Todo exame com contraste iodado sempre
tem que ser considerado como o primeiro
exame.
CONTRASTE IODADOS
Os meios de contraste iodados são substâncias
radiodensas capazes de melhorar a definição
das imagens obtidas em exames radiológicos. O
agente de contraste "ideal" não deve produzir
qualquer tipo de reação adversa, mas
infelizmente essa substância ainda não existe.
Por esse motivo, é fundamental que os médicos
estejam atentos quanto a indicação desses agentes,
saibam optar entre os meios disponíveis no sentido
de reduzir os riscos de reações adversas e, se essas
ocorrerem, estejam aptos para minimizar seus
efeitos colaterais.
TIPOS DE CONTRASTES IODADOS
• Os contrastes iodados podem se apresentar
de duas formas:

• 1- Contraste iodado iônicos

• 2- Contraste iodado não iônicos


SULFATO DE BÁRIO (BASO4)
• O meio de contraste positivo ou radiopaco
mais usado para visualizar o S.G. é o sulfato de
bário(BaSO4). Além disso é de baixo custo e
de fácil utilização, tornando assim um
contraste seguro. todavia, cada uma dessas
suspensões devem ser bem misturadas antes
do uso. Varias marcas possui diferentes
sabores e odores.
BÁRIO FINO
• A mistura de sulfato de bário fino e água
possui uma parte de BaSO4 para uma parte de
água. O bário fino tem a consistência de
creme, sendo usado para estudar todo o trato
G.I.
A velocidade com que o sulfato de bário
atravessa o trato GI depende da consistência
do produto, bem como a condição geral do
paciente .Quando a mistura é fina, o sabor de
giz é muito menos desagradável.
BÁRIO ESPESSO
• O bário espesso contém três ou quatro partes
de bário para uma parte de água e deve ter a
consistência de mingau. O bário espesso é
bem adequado para o uso no esôfago, pois
descerá lentamente e tenderá a revestir o
mesmo.
CONTRA INDICAÇÃO DO BASO4
• O bário é contra indicado quando houver
qualquer chance de a mistura escapar para a
cavidade abdominal, como através de víceras
perfuradas, ou se for prevista cirurgia após o
procedimento radiológico.
• O sulfato de bário não pode, sob nenhuma
circunstância , ser injetado na corrente
sanguínea do paciente, porque não tem
diluição.
PRECAUÇÕES BASO4
• A lenta eliminação do bário causa a presença
de resíduos opacos que podem ser incômodos
em outras radiografias, tais como a urografia
ou um exame de tomografia computadorizada
no dia que se seguem o exame por bário.
POSOLOGIA
• Estômago (preenchimento): diluir 150ml de
produto com 300ml de água.
• Intestino delgado: Diluir 500ml de produto
com 750ml de água.
• Prazo de validade> 24 meses após a data de
fabricação
SISTEMA URINÁRIO
• O sistema urinário filtra resíduos metabólicos
presente no sangue e os remove do
organismo através de um sistema de tubos, o
sangue é filtrado nos rins, dois órgãos do
tamanho de um punho fechado e forma de
um grão de feijão. As artérias renais levam o
sangue até os rins: as veias renais coletam o
sangue após a filtragem. O processo de
filtração produz um líquido aquoso que, após
ser processado sai dos rins na forma de urina,
através dos ureter.
O SISTEMA URINÁRIO CONSISTE EM:
• 2 RINS

• 2 URETERES

• 1 BEXIGA

• 1 URETRA
SISTEMA URINÁRIO
• O rim situado do lado direito, em razão da
presença do fígado, fica ligeiramente mais
abaixo d que o rim situado do lado esquerdo.
Próximo à parte superior de cada rim, há uma
glândula supra renal. Estas importante
glândulas do sistema circunda os rins, cada
rins se conecta com a bexiga através do seu
próprio ureter. A bexiga é uma bolsa muscular
elástica, e funciona como reservatório para
armazenar a urina.
INDICAÇÕES DE EXAMES DO SISTEMA
URINÁRIO
1. Dores urinárias
2. Infecção do trato urinário
3. Algumas massa renais
4. Hematúria
5. Obstrução aguda
6. Urolitiase
ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO
• Ureter:Tubo comprido que conduz a urina à
bexiga. Mede de 25 cm a 28 cm, em média.
• Bexiga: Órgão oco muscular destinado a
armazenar a urina até a expulsão. Tem
capacidade de armazenar de 300 a 500 ml de
urina na sua cavidade.
• Uretra: Tubo membranoso que vai da bexiga
até o meato urinário, tem como função à
eliminação da urina. Na mulher mede
aproximadamente 4 cm e no homem 12 cm.
ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO
• Rins: São órgãos em formato de feijões, de cor
vermelho-tijolo e estão situados na altura da
cintura, ficando um de cada lado da coluna
vertebral. Destinam-se a retirar as substâncias
tóxicas do sangue, formando a urina.
• Componentes dos Rins:
artérias renais
veias renais ;glomérulos renais;
túbulos contornados; alça de henle; cálice
renais;
EXAME DO SISTEMA URINÁRIO
• O exame do sistema urinário proporciona:
• Informações anatômicas essenciais;
• Demonstra a função de todo o trato urinário
• O exame do sistema urinário é
complementado pela Tomografia
Computadorizada, Ressonância Magnética e
pela US, que fornecem informações
anatômicas adicionais e podem mostrar as
características de uma massa tumoral.
PROTOCOLO DE EXAMES

1- RADIOGRAFIA SIMPLES:
A radiografia simples demonstra a localização
de calcificações e anormalidades abdominais e
indica a técnica radiográfica ideal.

A incidência a ser realizada é um AP de


abdome
PROTOCOLO DE EXAMES
2- RADIOGRÁFIA ABD. TOTAL MINUTO “0”
DEPOIS A INJEÇÃO DO CONTRASTE:
A radiografia imediatamente sbsequente à
administração do contraste no minuto zero,
mostra a intensificação das estruturas
vasculares e do córtex renal e demonstra o
contorno dos rins.
PROTOCOLO DE EXAMES
• RADIOGRAFIA DE ABD. TOTAL “5” MINUTOS
DEPOIS DA INJEÇÃO DO CONTRASTE:

A radiografia cinco minutos após a injeção do


contraste demonstra o enchimento do
sistema coletor e dos ureteres.
PROTOCOLO DE EXAMES
• RADIOGRAFIA DE ABD. TOTAL “15” MINUTOS
DEPOIS DA INJEÇÃO DO CONTRASTE:
A radiografia quinze minutos após a injeção
do contraste demonstra a evolução do
contraste.
• Junto com a radiografia de 15 minutos é
realizada uma panorâmica para apreciar o
grau de enchimento da bexiga (bexiga cheia) e
outra radiografia de bexiga fazia.
• Obs: De acordo com o serviço pode ser
preciso radiografias localizadas da bexiga nos
ASPECTOS IMPORTANTES A SER VISUALIZADOS
NO SISTEMA URINÁRIO
• Rim:
• O comprimento do rim depende da idade, do
sexo e da constituição física do paciente, mas
geralmente equivale à altura de três ou quatro
corpos vertebrais.
• Os contornos renais devem ser totalmente
visíveis e regulares.
• Os rins devem funcionar pronta e
simultaneamente , o retardo relativo no
funcionamento pode sugerir obstrução
ASPECTOS IMPORTANTES A SER VISUALIZADOS
NO SISTEMA URINÁRIO
• Ureteres:
• Muitas vezes, os ureteres não são
inteiramente visíveis, apesar de grandes
esforços para mostrá-lo, com o paciente em
diversas posições.
• Na incidência em AP, eles geralmente
aparecem ao longo dos processos transversos,
desviam-se lateralmente à altura das
articulações sacro-ilíacas e penetram na
bexiga.
ASPECTOS IMPORTANTES A SER VISUALIZADOS
NO SISTEMA URINÁRIO
• Bexiga:
• Quanto ao tamanho e ao contorno(deve ser
arredondada e regular).
• Quanto ao volume após a micção
(normalmente inferior a 100ml).
• Quanto às irregularidades da parede
interna(mais bem observada na incidência
pós-miccional).
UROGRAFIA EXCRETORA
• Exame não invasivo, radiológico, que tem por
finalidade examinar a dinâmica do sistema
urinário.
• Objetivo:
Visualizar o sistema urinário
Avaliar a capacidade funcional dos rins.
• Indicações clinicas:
Massa abdominal ou pélvica
Cálculos renais ou uretrais
Hematúria ou sangue na urina
• Indicações clinicas:
Insuficiência renal
Infecções do trato urinário
• Preparo:
Na véspera do exame, durante o dia, evitar o
máximo a ingestão de líquido e alimentos que
deixem resíduos (vegetais, feijão, legumes,
etc.). No jantar, dieta o mais leve possível. Às
22:00 horas, tomar dois comprimidos de
laxante e manter o jejum absoluto até a hora
do exame.
ROTINA DE UROGRAFIA EXCRETORA
• Paciente em DD realizar uma radiografia de
Abdome Simples, para verificar técnica,
posicionamento e preparo intestinal.

• Quantidade usualmente a ser injetada: 1,5ml


por quilo do paciente. (Contraste Iodado). A
sala de exame que vai ser realizado o exame
com contraste iodado, deverá ser preparada
com todos os materiais de segurança.
ROTINA DE UROGRAFIA EXCRETORA
• 1- Solicitar ao paciente que esvazie a bexiga
(miccione) e realizar uma radiografia piloto
(simples de abdômen).
• 2- O exame será cancelado a critério médico,
devido às condições do preparo.
• 3- O meio de contraste positivo hidrossolúvel
(contraste iodado) será injetado via
endovenosa de acordo com o peso e idade do
paciente (aproximadamente 01 a 1,5ml p/kg)
ROTINA
• Antes de injetar o contraste fazer uma radiografia
simples de abdome (AP) filme de 35X43cm, altura de
1,00m a 1,30m dependendo do tamanho do
paciente.
ROTINA
• Realizar radiografia panorâmica (AP) no tempo 0’ da
injeção do contraste, filme 35x43.
ROTINA
• Realizar radiografia panorâmica (AP) no tempo 5’ da
injeção do contraste, filme 35x43.
ROTINA
• Realizar radiografia panorâmica (AP) no tempo 10’
da injeção do contraste, filme 35x43.
ROTINA
• Radiografia em OAD e OAE para melhor visualização
dos ureteres no tempo de 20’. Podem ser realizadas
OPD e OPE
ROTINA
• Radiografia panorâmica em decúbito ventral (PA).
(essa posição propicia enchimento mais acentuado
dos ureteres.
ROTINA
• Radiografias localizadas da pelve pré-miccional
(bexiga) filme 24x30
ROTINA
• Radiografias localizadas da pelve pós-miccional
(bexiga) filme 24x30 ou 18x24.
ROTINA
• Localizada dos rins:
ROTINA
• Caso haja retardo na eliminação de contraste
por algum rim, devem ser realizadas
radiografias de retardo (radiografias tardias).

• Orientar o paciente a beber pouca água

• Pode ser realizada até 24 horas depois


TRANSITO INTESTINAL
ANATOMIA
ESÔFAGO
É um tubo revestido por
músculos que é responsável
pelo transporte dos
alimentos da boca até o
estômago. É sensível ao
refluxo de ácido do
estômago, que pode causas
diversas complicações.

Esofagites, refluxo, câncer


ESTÔMAGO
• Responsável por armazenar
os alimentos e iniciar o
processo de digestão através
da produção de ácido e envia
gradualmente os alimentos ao
duodeno para a digestão.
Pode ser colonizado por uma
bactéria chamada
Helicobacter pylori, que
provoca inflamação e um
Gastrites, úlceras e câncer, risco aumentado de úlceras e
câncer.
DUODENO

• Recebe os alimentos
pré-digeridos pelo
estômago e os
mistura com a bile e o
suco pancreático. É
onde inicia-se
também o processo
Duodenites, úlceras de absorção dos
alimentos digeridos.
FÍGADO

• Órgão com muitas funções.


Em relação à digestão,
produz a bile, que permite a
absorção das gorduras e
parte das vitaminas. Recebe
todo o sangue do sistema
digestivo, elimina o que é
tóxico e inicia a
transformação do que foi
absorvido para o
organismo.
HEPATITES, CIROSE, CANCER E ESTEATOSE

 
VIAS BILIARES

• Responsável pela
produção das enzimas que
fazem a maior parte da
digestão dos alimentos.
Também produz
hormônios como a
insulina, que controla o
uso de glicose pelo
organismo e está reduzida
cálculos e câncer em diabéticos.
INTESTINO DELGADO

• Após a digestão do
alimento pelo ácido
e suco pancreático e
a mistura com a bile,
é no intestino
delgado que a maior
parte dos produtos
da digestão são
absorvidos.

Diarréias
CÓLON
• A principal função
do cólon é o
processo final de
digestão com a
absorção
principalmente de
água e a
formação das
fezes.
ÂNUS
• O ânus controla a
eliminação das
fezes e é um foco
importante de
doenças.

Hemorróidas e fissuras
ANATOMIA
• Definição: É o exame contrastado do intestino
delgado.
• Objetivo:O objetivo do exame é estudar a
função do intestino assim como qualquer
anormalidade.
• Contra-indicações:
• Suspeita de perfuração de víceras ocas e
pacientes pré-cirurgicos.
• Possível obstrução do intestino grosso
• Hipersensibilidade ao contraste e gravidez
PREPARO DO PACIENTE
• Dieta pobre em resíduos 48 horas antes do
exame.
• Jejum de 8 horas antes do exame.
• Não fumar ou mascar chicletes no período do
jejum.
• Pedir para o paciente urinar
• Anamnese
• Retirar metálicos e vestir bata
CONSIDERAÇÕES DO EXAME
• Contraste: Bário (dois copos)
• DFoFi: 1m a 1,30
• Fazer apnéia durante a aquisição
• Tempo de exame: 30´ à 6 horas
• O medico pode fazer radiografias tardias 4, 6,
24 horas de exame
• Marcar o tempo nas radiografias
• Manobras para acelerar o exame: água gelada
e caminhar.
APARELHOS USADOS PARA REALIZAÇÃO DO
EXAME
APARELHOS USADOS PARA REALIZAÇÃO DO
EXAME
ROTINA
• Realizar radiografia simples de abd.
ROTINA
• Realizar radiografias panorâmicas do abdome
(decúbito ventral- dorsal) com intervalos de
15’minutos.
• Para finalizar o exame realizar técnica de compressão
para válvula ileocecal.
• Protocolo:
• AP panorâmico piloto
• AP com 15’ min. AP com 120 min.
• AP com 30’ min. AP de 1 em 1 hora
• AP com 60’ min.
• AP com 90’ min.
ROTINA
• Nas primeiras radiografias precisa de localização alta
para incluir o estomago
TÉCNICA DE COMPRESSÃO
DIVERTICULITE
• é um quadro agudo de inflamação e infecção de um
ou mais divertículos. Portanto é uma complicação
que ocorre em indivíduos portadores de doença
diverticular do cólon e se manifesta com dor
abdominal de intensidade variável, na maioria das
vezes localizada no lado esquerdo do abdome
podendo ser acompanhada de febre, mal estar geral
e em alguns casos diarréia. Não se sabe o fator
desencadeador desta inflamação apesar de existirem
várias hipóteses para seu aparecimento. Apesar de a
população acreditar que grãos e sementes possam
ser um dos fatores não há comprovação científica
para este fato.
DOENÇA DE CROHN
• é uma doença crônica do intestino caracterizada pela
inflamação de um ou mais segmentos do trato
gastrointestinal. Ela pode afetar o indivíduo da boca
ao ânus, sendo no entanto mais freqüente no
intestino delgado, principalmente o íleo, podendo
afetar o íleo e o cólon simultaneamente. Ela se
manifesta com cólicas abdominais, diarréia,
distensão, febre, emagrecimento ou déficit de
crescimento em crianças. Os sintomas podem ser
leves ou graves dependendo do segmento
acometido e do grau de extensão da inflamação.
ENEMA OPACO, TGI
ANATOMIA
Enema opaco
• Definição: É o exame contrastado do intestino
grosso.
• Objetivo: Estudar a forma e a função do intestino
grosso.
• INDICAÇÕES:
1. Colite
2. Mega colon congênito
3. Fistula retal
4. Neoplasia
5. Obs.:É muito importante que o paciente seja orientado a
cerca do ressecamento provocado pelo sulfato de bário
CONTRA-INDICAÇÕES

1. Suspeita de perfuração de vísceras e


pacientes pré cirúrgicos.
2. Possível obstrução do intestino grosso.
3. Gravidez
4. Colonoscopia mais biópsia
5. Hipersensibilidade ao bário
INDICAÇÕES DO EXAME
• É importante rever o prontuário do paciente
ou histórico do paciente para determinar se o
mesmo foi submetido sigmoidoscopia ou
colonoscopia antes de realizar o exame. Se foi
realizada uma biopsia do cólon durante este
procedimento, a porção envolvida da parede
do cólon pode estar enfraquecida, o que pode
levar a perfuração durante o exame. O medico
radiologista deve ser informado desta
situação antes do exame.
INDICAÇÕES DO EXAME
• INFERTILIDADE : anormalidades congênitas do
útero e obstrução tubária são demonstradas.
anormalidades estruturais do útero e trompas
de falópio podem ser excluídas antes da
inseminação artificial.
• APÓS CIRURGIA TUBÁRIA : pode demonstrar
a potência e configuração das trompas depois
de cirurgia por obstrução tubária, após
ligadura tubária e gestação ectópica.
INDICAÇÕES DO EXAME
- ABORTOS RECORRENTES : a largura e configuração
do óstio interno e do canal cervical em casos de
abortamentos do terceiro trimestre bem como
distorções da cavidade uterina por anormalidades
congênitas ou miomas que causam abortos precoces
podem ser determinados.
- SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL : a HSG
complementa a curetagem na investigação de
desordens menstruais e pode mostrar miomas,
pólipos endometriais, aderências intra-uterinas.
- CICATRIZ PÓS-CESARIANA : a integridade da cicatriz é
bem demonstrada por histerografia.
INDICAÇÕES DO EXAME
• GRAVIDEZ
• INFECÇÃO PÉLVICA : história de salpingite nos seis
meses precedentes exclui a HSG a menos que um
tratamento com antibióticos tenha sido feito com
sucesso. Vaginite e cevicite agudas também são
contra-indicações.
• FASES PRÉ E PÓS MENSTRUAIS IMEDIATAS : o
espessamento ou desnudamento do endométrio o
qual está presente antes e após o período menstrual,
respectivamente, aumentando as chances de
intravasão venosa.
• SENSIBILIDADE AO MEIO DE CONTRASTE : preparo
anti-alérgico com anti-histamínicos e corticóides.
PREPARO DO PACIENTE
O preparo do paciente para enema opaco é
mais complicado que o preparo para o
estomago e intestino delgado. Entretanto o
objetivo final é o mesmo. A porção do canal
alimentar deve estar vazia, a limpeza
completa do intestino grosso é de extrema
importância para o estudo contrastado
satisfatório do intestino grosso. A sonda
nunca deve ser forçada, pois pode levar lesão
no paciente, ela deve entrar de maneira
suave, após ser lubrificada geralmente com
Xilocaina gel.
PREPARO DO PACIENTE
• A introdução total da sonda não deve exceder
4 a 5cm para evitar possível lesão na parede
do reto. Deve-se fixar a sonda com
esparadrapo antialérgico afim de evitar que
saia quanto o paciente se mover.
PREPARO DO PACIENTE
1. Dieta pobre em resíduos 48 horas antes.
2. Beber bastante liquido
3. Laxantes (Ducolax ou Laxou)
4. Lavagem intestinal pela manhã
Contra indicações ao laxante:
1. Diarréia grave
2. Obstrução
3. Condições inflamatórias (Apendicite)
PREPARO DO PACIENTE
5- Retirar todos os objetos metálicos e usar
batas.
6- Explicar o exame
7- Annamise
Material usado no exame:
1. Luvas 6- Lubrificantes
2. Contraste Bário 7- Gases Estéreis
3. Soro fisiológico 8- Pinça Kely
4. Sondas de foley 9- Cuba Rins
5- Seringas de 20 e 50ml
CONTRASTE UTILIZADO

Contraste negativo: AR
Contraste positivo: Bário
INTRODUÇÃO DA SONDA
• Para a introdução da sonda
coloca-se o paciente na posição
SIMS, onde o paciente é colocado
em decúbito lateral esquerdo,
inclinando-se bem para frente. A
perna direita é fletida no joelho e
no quadril, e colocada na frente
da perna esquerda. O joelho deve
estar confortavelmente fletido,
esta posição relaxa os músculos
abdominais e diminui a pressão
dentro do abdome
APÓS A INTRODUÇÃO DA SONDA:
1. Manter o esfíncter contraído
2. Relaxar os músculos abdominais
3. Respirar pela boca
DEPOIS DA INTRODUÇÃO DA SONDA:
Contrastar o reto-sigmóide e realizar radiografias
com contraste simples localizas do reto-sigmóide em
Pa com angulação caudal ou AP com angulação
cefálica e um perfil do reto em filme 24x30 dividido
em duas. Altura de 1m.
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
• Radiografia simples de abd PA:
POSICIONAMENTO DE SIMS
INJEÇÃO DE CONTRASTE RETAL
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
Exame utilizado para o diagnóstico de
anomalias congênitas do útero ( e.g. útero
septado, bi-córneo), e na avaliação de
infertilidade. Deverá ser realizado sempre do
6° ao 10° dia do ciclo menstrual, fase em que,
em geral, não há o risco de haver gravidez
inicial. Neste período também o istmo cervical
está mais distensível e as trompas de Falópio
são mais facilmente preenchidas pelo meio de
contraste. A bexiga deve ser esvaziada
imediatamente antes do exame.
HISTEROSSALPINGOGRAFIA –ANATOMIA NORMAL
CONTRASTE UTILIZADO E PREPARO DO EXAME
• O meio de contraste utilizado é o iodo,
administrado através de uma sonda.

• Jejum de 4 horas;

• Abstinência sexual por 2 dias;

• Fazer higiene.
INDICAÇÕES
• Pesquisa de infertilidade de causa tubária;
• Demonstração de patologias intra-uterinas;
• Avaliação após ligação tubária ou cirurgia
reconstrutiva.
• Abortos recorrentes : a largura e configuração
do óstio interno e do canal cervical em casos
de abortamentos do terceiro trimestre bem
como distorções da cavidade uterina por
anormalidades congênitas ou miomas que
causam abortos precoces
INDICAÇÕES
• Sangramento uterino anormal : a HSG
complementa a curetagem na investigação de
desordens menstruais e pode mostrar
miomas, pólipos endometriais, aderências
intra-uterinas.

• Cicatriz pós-cesariana: a integridade da


cicatriz é bem demonstrada por histerografia.
CONTRA-INDICAÇÕES
• Gravidez
• Infecção pélvica : história de salpingite nos seis
meses precedentes exclui a HSG a menos que um
tratamento com antibióticos tenha sido feito com
sucesso. Vaginite e cevicite agudas também são
contra-indicações.
• Fases pré e pós menstruais imediatas : o
espessamento ou desnudamento do endométrio o
qual está presente antes e após o período menstrual,
respectivamente, aumentando as chances de
intravasão venosa.
• Sensibilidade ao meio de contraste : preparo anti-
alérgico com antihistamínicos e corticóides.
COMPLICAÇÕES

• Dor
• Infecção pélvica
• Hemorragia
• Alergia
• Reações vasos-vagais
• Intravasão venosa
INCIDÊNCIAS
• AP Simples da pelve;
• Administração do contraste;
• AP da pelve;
• AP da pelve para verificar se a Prova de Cotte*
foi positiva;
• * Prova de Cotte – se houve passagem ou não
do meio de contraste para a cavidade uterina
ou não.
AP SIMPLES DA PELVE
AP COM INTRODUÇÃO DO M.C
PROVA DE COTTE
ESOFAGOGRAMA OU ESOFAGOGRAFIA
ESOFAGOGRAMA OU ESOFAGOGRAFIA
• É o estudo radiológico da faringe e do esôfago com a
utilização de um meio de contraste.
• Geralmente, usamos o sulfato de bário, exceto
quando houver risco de perfuração de vísceras ocas,
neste caso, usamos o meio de contraste iodado
hidrossolúvel.
• Meio de contraste usado :
• Sulfato de bário (baso4), podendo ser
• Diluído, por exemplo: 3 partes de bário : 3 de água.
• Denso, por exemplo: 3 partes de bário : 1 de água.
OBJETIVO / INDICAÇÕES
• OBJETIVO:  
• Estudar a forma e a função da deglutição na
faringe e no esôfago
• INDICAÇÕES:
– anomalias congênitas
– refluxo ge
– varizes esofagianas
– corpos estranhos
– divertículo de zenker
– carcinoma
CONTRA-INDICAÇÕES
PREPARO DO PACIENTE
• CONTRA-INDICAÇÕES:
– HIPERSENSIBILIDADE AO CONTRASTE USADO.
– SUSPEITA DE FÍSTULA PARA O MEDIASTINO
(BÁRIO).
• PREPARO DO PACIENTE:
– não é necessário preparo.
– retirar todos os objetos metálicos e a parte
– explicar o exame.
– anamnese
– gravidez.
INCIDÊNCIAS.
• Radiografia simples do esôfago torácico
em ap
INCIDÊNCIAS
• Radiografia do esôfago torácico c/ contraste
em AP:
C/S CONTRASTE
INCIDÊNCIAS
Radiografia do esôfago torácico c/ contraste
em OAD
INCIDÊNCIAS
• Radiografia do esôfago torácico c/ contraste
em perfil.
INCIDÊNCIAS.
• radiografia do esôfago cervical c/ contraste
em AP
 
INCIDÊNCIAS.
• Radiografia do esôfago cervical c/ contraste
em perfil

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