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Análise

Microeconómica
de Mercados

2019/2020

Capítulo 1 (4):
Teoria da Produção

IMP.GE.087.1
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CONTEÚDO
CAP. 1 Teoria da Produção
1.1. Função Produção
1.2. Análise da Produção no Curto Prazo
1.2.1 Produtividade Total, Média e Marginal
1.2.2 Rendimentos Marginais Decrescentes
1.2.3 Elasticidade Produção Total
1.3 Análise da Produção no Longo Prazo
1.3.1 Isoquantas
1.3.2 Tipologia das Funções Produção
1.3.3 Taxa Marginal de Substituição Técnica (TMST)
1.3.4 Elasticidade de Substituição
1.3.5. Rendimentos à Escala
1.4 A Produção no Aspeto Económico
1.4.1 Linha de Isocusto
1.4.2 Equilíbrio do Produtor

 Bibliografia base: Micaela Pinho (2018, 4.ª Ed.), Microeconomia – Teoria e Prática Simplificada .
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Função Produção – Conceito

 A produção é o processo mediante o qual inputs são transformados em


outputs.

Inputs Output
 Inputs são os fatores de produção, por ex. o trabalho (L) e o capital (k); e os
bens intermédios (matéria-primas, componentes, embalagens…); mas vamos
abstrair dos bens intermédios.

 Output são os bens ou serviços entregues no final do processo; ou mais


rigorosamente a sua utilidade presente ou futura.
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Função Produção


  Função Produção: dá-nos a quantidade máxima da produção (Q) que é
possível obter de uma dada combinação de fatores produtivos (v 1, v2 …):
, sendo
o volume de produção;
os fatores produtivos (quantidades físicas, não o valor).

 Uma função produção subsume uma Tecnologia a qual determina como se


combinam os fatores produtivos e a sua produtividade.
 Fatores Fixos ou Variáveis Se o horizonte temporal é curto – suponhamos, 1
ano – há fatores de produção que não podem ser alterados.
 Tais fatores, ou seja, aqueles cujas quantidades não podem ser prontamente
alteradas para responder a necessidades de variação da produção, são
designados por fatores fixos. Por ex., máquinas, edifícios (os bens de capital).
 Já aqueles cujas quantidades podem ser alteradas prontamente são
designados por fatores variáveis. Por ex., mão-de-obra não especializada.
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Horizonte Temporal: Curto ou Longo Prazo

 As noções de curto e de longo prazo são igualmente definidas em termos da


aptidão para fazer variar, agora na dimensão temporal, os fatores produtivos
empregues.

 Por curto prazo entende-se o mais longo período de tempo durante o qual
pelo menos um dos fatores produtivos não poderá ser alterado – 1 ano,
habitualmente.

 Por longo prazo entende-se o mais curto período de tempo requerido para
alterar as quantidades de todos os fatores produtivos utilizados.

 Por conseguinte, na análise de curto prazo, pelo menos um fator entra como
fixo, i.e., não suscetível de ser alterado. Já na análise de longo prazo todos os
fatores são considerados variáveis.
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Função Produção de Curto Prazo


  Na função de produção de curto prazo apenas um dos fatores de produção, , é
variável; o segundo fator de produção, , é fixo.

 Ou seja, dá-nos a quantidade máxima produzida, o output representado por Q,


em função do trabalho, o input representado por L, empregue.

ഥ)
𝑄 = 𝑓(𝐿, 𝐾

𝐿
Varian p. 366 Figura 1.1 Possível forma de uma função produção
(Estritamente côncava, no caso)

de curto prazo
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Conceitos Fundamentais da Função Produção Curto Prazo


  
Alguns conceitos fundamentais para estudar uma função de produção de curto
prazo, com apenas um fator variável, seja o trabalho L:

 Produtividade total (): nível de produto máximo que é possível obter a partir
de uma dada quantidade de fator trabalho

 Produtividade média (): mede o volume de produção por unidade utilizada de


fator trabalho

 Produtividade marginal (): mede a variação no volume de produção


resultante de uma variação unitária na quantidade utilizada do fator trabalho
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Função de Produção de Curto Prazo: Típica Forma

  Estudo de uma função de produção dada por em que Q representa a
quantidade produzida de Big Macs num mês e L o número de trabalhadores
empregues no Restaurante.
 Notar que a função é cúbica, e assim o respetivo gráfico exibe uma região
convexa, a seguir côncava e finalmente novamente côncava.
 Para relacionar com a evolução da produtividade .

Produtividade Produtividade
Produtividade Marginal Total
Marginal Decrescente Decrescente
Crescente

Adaptado de Besanko p. 231 L, trabalhadores empregues


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As Curvas de Produtividade Total, Média e Marginal

PTL
C  A PTL atinge o seu valor máximo
em (C), o “Máximo Técnico”, que
B é o ponto de eficiência máxima do
A fator fixo (capital).
 A PmgL é dada pelo declive da
tangente em cada ponto da função
produção. Cresce até atingir o
ponto de inflexão (A), e passa
PML
diminuir até se anular em (C).
PmgL A
B  A PML é dada pelo declive do raio
que une a origem a cada ponto da
função produção. Atinge o seu
máximo em (B), “Ótimo Técnico”,
ponto no qual coincide com a
PmgL.
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Ainda a relação entre as Produtividades Média e Marginal

  

 A PML é máxima, quando PML = PmgL. Ver (B).

(Função de produção

Adaptado de Besanko, p. 233


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Algumas Relações Importantes entre as Funções de Produtividade

 O PML e PmgL têm a mesma ordenada na origem;

 A PmgL atinge o valor máximo no “ponto de inflexão”;

 Nesse ponto o gráfico da PTL passa de convexo a côncavo. O output deixa de


aumentar a ritmos crescentes; continua a sê-lo porém a ritmos decrescentes.
 A PML é máxima quando PML = PmgL;

 A PML é crescente quando a PmgL > PML;

 A PML é decrescente quando a PmgL < PML;

 A PTL é máxima quando PmgL = 0;

 A PT é decrescente quando PmgL < 0.


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Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes

 Vamos assumir agora que o fator fixo é a terra e que o fator variável continua a
ser o trabalho. Se adicionássemos aqui mais um(a) agricultor(a) a colheita iria
aumentar? Na mesma proporção?

 Devemos esperar que o produto marginal de um fator diminua à medida que


empregamos mais e mais do mesmo. Essa é a “lei dos rendimentos marginais
decrescentes”. Não se trata de uma “lei” absoluta, mas apenas um traço
comum à maioria dos processos produtivos 1 (regularidade empírica).
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Elasticidade Produção Total


  A elasticidade produção total (EPT) mede a sensibilidade da quantidade
produzida de um bem (variações relativas) ao acréscimo na quantidade
utilizada do fator variável (trabalho), acréscimo esse igualmente considerado
em termos relativos ou percentuais.

 Por exemplo:
= 2.5 → significa que quantidade produzida aumenta em 2.5% em resposta a
um acréscimo de 1% no fator variável (trabalho) utilizado.
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Caracterização dos Pontos Ótimo Técnico e Máximo Técnico

 Ótimo Técnico (O.T.) corresponde à utilização do fator produtivo variável


(trabalho) que garante a máxima eficiência da sua empregabilidade.
 Máximo Técnico (M.T.) corresponde à utilização do fator produtivo variável
(trabalho) que garante a máxima eficácia na utilização do fator produtivo fixo
(capital), isto é, que esgota a capacidade produtiva da empresa.

 Assim:
L
PML é máxima
O.T. PML = PmgL
EPT = 1

PTL é máxima
M.T. PmgL = 0
EPT = 0
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Estágios de Produção

 Os três estágios de produção de um produtor no curto prazo:


 1º Estágio Da origem ao Ótimo Técnico. Dado que PML é crescente, o
empresário tem interesse em aumentar a utilização do fator trabalho, ou
seja, em avançar.
 2º Estágio Do Ótimo Técnico ao Máximo Técnico. A operação decorre na
“zona de eficiência técnica”. O empresário continua interessado em
aumentar a produção para um melhor aproveitamento do fator fixo
(capital).
 3º Estágio Após o Máximo Técnico. O empresário não tem interesse em
operar neste estágio porque a PT é já decrescente (a Pmg é negativa).

 Resumindo em termos da elasticidade produção total (E PT):


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CONTEÚDO

CAP. 4 Teoria da Produção


1.1. Função Produção
1.2. Análise da Produção no Curto Prazo
1.2.1 Produtividade Total, Média e Marginal
1.2.2 Rendimentos Marginais Decrescentes
1.2.3 Elasticidade Produção Total
1.3 Análise da Produção no Longo Prazo
1.3.1 Isoquantas
1.3.2 Tipologia das Funções Produção
1.3.3 Taxa Marginal de Substituição Técnica (TMST)
1.3.4 Elasticidade de Substituição
1.3.5. Rendimentos à Escala
1.4 A Produção no Aspeto Económico
1.4.1 Linha de Isocusto
1.4.2 Equilíbrio do Produtor
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A Função Produção no Longo Prazo


  Agora passamos a assumir que todos os fatores produtivos são variáveis.
 Assim, a empresa pode ajustar não apenas a quantidade de trabalho que
emprega como também a quantidade de capital utilizado.
 O que levanta uma questão prática:
 Quando apenas um fator pode variar (ótica de curto prazo), a função de
produção, , representava-se num diagrama bidimensional.
 Com ambos fatores variáveis, , o espaço passa a tridimensional

Q
Q = f(L,K)
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Retomando o Espaço Bidimensional


  Suponhamos uma função de produção dada pela seguinte equação, .
 E que desejamos descrever todas as possíveis combinações de L e K que
satisfazem uma dado nível de output , por exemplo . Ou seja,
ou
 Resolvendo em ordem a K, obtemos a equação .
 Os pares de valores que satisfazem a equação acima formam a isoquanta
para .

Adaptado de Frank (p. 262) e Besanko (p.216)


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Isoquanta e Mapa de Produção


  Isoquanta: é o conjunto de todas as possíveis combinações dos fatores
produtivos (L, K) que asseguram exatamente um dado volume de produção.
 Mapa de isoquantas descreve as propriedade de um processo produtivo.
 Movimentos do longo de uma isoquanta versus movimentos entre isoquantas.

Exercício: Para a mesma função de produção, qual seria a equação geral de uma isoquanta?

Exercício Besanko 6.1


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Substituibilidade entre Fatores Produtivos

 Geralmente posso substituir um fator por outro mantendo o volume da


produção. Por exemplo, substituo trabalho por capital: produzo o mesmo com
menos trabalhadores e mais equipamento.

 Porém, tipicamente, a proporção segundo a qual se opera essa substituição


não é constante.
 Regra geral, quanto mais abundante for um fator maior será a quantidade a
sacrificar no trade off com o outro fator.
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Taxa Marginal de Substituição Técnica (TMST)


  A TMST é a razão à qual podemos substituir um fator produtivo (seja K) pelo
outro (L) mantendo o mesmo nível de produção.
 A TMST num ponto é igual ao valor absoluto do declive da reta tangente à
isoquanta nesse ponto.

ܶܶ ܵ ‫ ܯ‬ൌ
ȁο ‫ܭ‬Το‫ܮ‬ȁ
K
L

 Relação entre a TMST e a Pmg:

Frank p. 262
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A TMST: Sentido da Deslocação


  Dependendo do sentido da deslocação ao longo de uma mesma isoquanta, a
TMST poder ser expressa como:

 : mede o número de unidades de capital de que empresa abdica para


empregar uma unidade adicional do fator trabalho, mantendo o mesmo
volume de produção.
Ex: se , então nesse ponto a empresa deixa de utilizar duas unidades de capital
para empregar mais uma unidade de trabalho.

 : mede o número de unidades do fator trabalho de que empresa abdica


para empregar uma unidade adicional de capital, mantendo o mesmo
volume de produção.

 Notar que
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A TMST Definida em Termos Discretos e em Termos Contínuos


  Em termos discretos:

 Em termos contínuos:

 Em termos discretos:

 Em termos contínuos:
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Tecnologias: Substitutos Imperfeitos


  No caso mais comum, podemos substituir um fator (capital) por outro (trabalho)
ao longo de uma isoquanta, porém em proporções variáveis:
 à medida que vou diminuindo a utilização de capital, menor será a quantidade de
capital a dispensar quando utilizo uma unidade adicional do fator trabalho.
 Ou seja, a vai diminuindo ao longo da isoquanta.
 Caso típico: a função Cobb-Douglas, .

Ex. K

Isoquanta:
A
Para , 8

2 B
Q=4
 No ponto A := 4
 No ponto B := 0,25 L
2 8

Adaptado de Besanko p. 218


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Outras Tecnologias (Funções de Produção Especiais)

Proporções Fixas Substitutos Perfeitos

 
 Função de produção de Leontief 
  Função de produção linear
 Por cada unidade produzida a Para produzir uma unidade a
empresa utiliza 1/a unidades de L empresa utiliza 1/a unidades de L
e 1/b unidades de K. ou 1/b unidades de K.
 indeterminada no vértice da  (constante).
isoquanta, );  Ex: Operário fabril e o robot.
 Ex.: um avião e os dois pilotos.
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Elasticidade de Substituição


  Desejamos saber quanto fácil é, ou difícil, substituir um fator por outro. A
elasticidade de substituição dá-nos a medida dessa dificuldade.
 Matematicamente, é expressa pela a variação percentual no ratio dos fatores
dividida pela variação percentual na TMST, mantendo-se o output fixo.

, ou com ,

 No caso de substitutos perfeitos: a TMST é constante, logo ;


 No caso de fatores complementares: a K/L é constante, logo ;
 Para a função Cobb-Douglas, temos que ;
Resolvendo em ordem a obtemos . Diferenciando:
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Elasticidade de Substituição para

  
K
O raio vetor que une a origem a um ponto dá-
nos o rácio dos fatores, K/L, nesse ponto:

 K/L em A = ao declive do raio OA= 4


 K/L em B = ao declive do raio OB= 1
A
8

4
Q=4

O 2 L
4

 Em termos discretos, do ponto A para o ponto B. O rácio capital-trabalho, K/L,


varia de 4 para 1, logo . O mesmo sucede com a TMST, dado que TMST= K/L.
Logo ao longo do intervalo de A para B.
 Em termos contínuos, no ponto A, tal como no ponto B:
1 e =1

Adaptado de Besanko p. 222


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A Elasticidade de Substituição e a Curvatura da Isoquanta

 A TMST mede a inclinação de uma isoquanta. A elasticidade de substituição


mede a curvatura de uma isoquanta
 Quanto mais acentuada a curvatura da isoquanta mais intensa será a variação
da TMST em resposta a uma variação no ratio dos fatores, e portanto menor a
elasticidade de substituição (e vice-versa).

Gráfico de Besanko p. 228


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Rendimentos à Escala


  Qual o efeito sobre output de uma variação de todos os inputs efetuada
mesma proporção? A resposta é proporcional, é menos do que proporcional ou
é mais do que proporcional?
 Formalmente, para :
 Rendimentos decrescentes à escala:
 Rendimentos constantes à escala: ;
 Rendimentos crescentes à escala: ;

Indústria Têxtil Datacenter Two-sided Plataform


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Propriedades da Tecnologia Cobb-Douglas

  
 A função de produção:
 Isoquanta: convexa (é um caso especial de substitutos imperfeitos)

 Elasticidade de substituição,
 Rendimentos à escala:
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CONTEÚDO

CAP. 4 Teoria da Produção


1.1. Função Produção
1.2. Análise da Produção no Curto Prazo
1.2.1 Produtividade Total, Média e Marginal
1.2.2 Elasticidade Produção Total
1.2.3 Rendimentos Marginais Decrescentes
1.3 Análise da Produção no Longo Prazo
1.3.1 Isoquantas
1.3.2 Tipologia das Funções Produção
1.3.3 Taxa Marginal de Substituição Técnica (TMST)
1.3.4 Elasticidade de Substituição
1.3.5. Rendimentos à Escala
1.4 A Produção no Aspeto Económico
1.4.1 Linha de Isocusto
1.4.2 Equilíbrio do Produtor
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A Linha Isocusto


  Ao decidir sobre o volume de produção e qual a combinação de fatores
produtivos, o produtor deve também considerar os respetivos preços.
 Seja então o custo total expresso por: , em que PL e PK são os preços dos
fatores trabalho e capital.
 Isocusto: é o conjunto de todas as possíveis combinações de fatores que
correspondem ao mesmo nível do custo associado, .

K
=-
CT0/PK

Tg =-PL/PK


L
CT0/PL
PL
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Combinação Ótima de Fatores Produtivos


  Graficamente, a solução para o problema da combinação ótima dos fatores
produtivos encontra-se no ponto de tangência da Isocusto, definida pelo rácio
dos preços, , com a Isoquanta definida para
 Ou seja, no ponto tal que .

Isoquanta
݂ሺ‫ܮ‬ǡ‫ܭ‬ሻ ൌ ܳ଴

A escolha ótima

‫כܭ‬

Isocusto
 ݈݀݁ܿ݅݁
‫ݒ‬‫ݒ‬ ǣെܲ‫ܮ‬Τܲ‫ܭ‬
‫כܮ‬ L
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Maximização Condicionada / Minimização Condicionada

Máximo Output / Dado o Custo Mínimo Custo/ Dado o Output



O
 produtor vai produzir o máximo

O
 produtor vai minimizar o custo
(objetivo) que o seu orçamento (objetivo) a incorrer para realizar uma
comportar (restrição). determinada produção. (restrição).
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Alterações no Equilíbrio do Produtor : Linha de Expansão


  Pretendendo aumentar a produção, e quando possa fazer variar o fator capital,
a linha de expansão do produtor no longo-prazo fica determinada pelo
deslocamento sucessivo da combinação das isocustos/isoquatas para a direita
e a satisfação da condição de otimização já anteriormente derivada:
,
a qual pode resolver-se em ordem a K, i.e. fazendo
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Alterações no Equilíbrio do Produtor : Variação no Preço dos Inputs

 A variação do preço de um dos fatores, mantendo o outro constante, conduz a


uma alteração no declive da isocusto.
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CONTEÚDO

Apêndice – Matemática Aplicada (apoio)

A.1 Derivada de uma função (definição)


A.2 Derivada da função potência
A.3 Como encontrar os pontos críticos de uma função
A.4 Triângulo retângulo
38
A.1 Derivadas de uma Função


  A derivada da função é definida por:
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A.2 Derivada da função potência


  Seja, . A derivada da função potência é expressa por

 Exemplos:
 A derivada de
 A derivada de
 A derivada de
 A derivada de

 Nota: As derivadas são elas próprias funções da variável independente x.


Podemos por isso determinar o valor de uma derivada num dado ponto.
Exemplo, avaliar a derivada do 1º ex. quando
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A.3 Como encontrar os pontos críticos de uma função

 O declive da reta tangente ao gráfico da função diz-nos se ela é crescente


nesse ponto (+), decrescente (-) ou estacionária (0).
 No “ponto de inflexão”, o declive deixa de ser crescente e começa a diminuir.
 No “ponto critico” o declive é igual a 0. Quando se interpõe a uma mudança de
sinal no declive, de (+) para (-), a função atinge um valor máximo nesse ponto.

𝐿
𝐿∗
Gráfico de uma função cúbica, ex., 𝑄 = 30𝐿2 − 𝐿3 .
(Quase-concava) 𝑑𝑃𝑚𝑔
 No ponto de inflexão o gráfico da função passa de convexo a côncavo 𝑑𝐿 = 0
𝑑𝑄
 No ponto crítico, L*, a função atinge um valor máximo = 𝑃𝑚𝑔 = 0
𝑑𝐿
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A.4 Triângulo retângulo

  
 Seja [ABC] um triângulo retângulo. A tangente do ângulo  é definida pela
seguinte razão trigonométrica:

C A

 Ex:
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IMP.GE.087.1

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