Tema: A liberdade de quem aceitou a Cristo.

Liberdade Cristã I

Texto base da lição: Gálatas 5.1-12

 Tema: A liberdade de quem aceitou a Cristo. Liberdade Cristã I
Introdução
 
Dando continuidade aos nossos estudos, vamos mergulhar no tema proposto pelo apóstolo Paulo aos
irmãos da época: a liberdade cristã.
Vivemos constantemente sob ataques de todos os lados que tem como alvo a nossa liberdade em Cristo,
mas é necessário definir: O que é liberdade? A palavra liberdade segundo o dicionário informal significa (Nível
de independência absoluto e legal de um indivíduo, de uma cultura, povo ou nação, sendo nomeado
como modelo), ou seja, liberdade é a condição de alguém que pode andar, correr, trabalhar, entrar e sair de
qualquer lugar sem maiores restrições. Havia nas igrejas da Galácia um grupo de “crentes” que ameaçavam a
liberdade dos seus irmãos, eles eram chamados por Paulo de judaizantes (judeus convertidos que queriam viver
pela lei).
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Vejamos alguns aspectos dos ataques que a igreja vivia e tem vivido atualmente:

1. A liberdade que estão atacando é a de cultuar ao Senhor por meio da graça (Gálatas 5.1);

2. Estão atacando a liberdade cristã com o legalismo (Gálatas 5.1);

3. O terceiro ataque a nossa liberdade é na consciência por meio de palavras legalistas.

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1.A liberdade que estão atacando é a de cultuar ao Senhor por meio da graça (Gálatas 5.1).
Quem nos libertou foi Cristo por meio da graça (favor imerecido), tudo que temos que fazer é
usarmos a fé em Jesus, aceitando-o e servindo-o. Quando o Senhor garantiu a nossa liberdade?
(João 19:30).

Esse texto no evangelho de João é profundo, quando estudamos a expressão “está

consumado” dizendo que a dívida que tínhamos com Deus por causa do pecado foi totalmente
quitada, com o sacrifício de Jesus na cruz. Você é livre porque Cristo te libertou e esse direito
ninguém pode revogar. O que quero dizer com esse primeiro ponto é: “há pessoas incomodadas
porque você vive e entende a graça do Pai, então saiba que você é livre”.
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2. Estão atacando a liberdade cristã com o legalismo (Gálatas 5.1).
O que vem a ser legalismo? O termo lembra lei, ou seja, obediência a regras e regulamentos
baseados na lei do antigo testamento. Paulo disse: “para a liberdade Cristo nos libertou”.
Não devemos deixar de respeitar os mandamentos e cumpri-los, mas lembre-se que as obras
sem a fé são mortas; no tribunal de Cristo (dia do julgamento para os crentes em Jesus), as
nossas obras serão julgadas por Cristo, mas a nossa fé deverá estar unida a elas. Você deve
estar se perguntando: “eu era escravo”? Sim.
a) Da lei do pecado (carne);
b) Do diabo;
c) Do mundo.
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a. Da lei do pecado (carne). Por que somos chamados de pecadores? Se quem pecou foi Adão
e por causa do seu primeiro pecado, tudo ficou do jeito que vemos hoje? A palavra Adão tem
como uma possível tradução (humano), logo tanto ele quanto Eva ao pecar representavam a
humanidade naquele momento, e como somos seus descendentes, somos pecadores. Mas,
Paulo escrevendo aos crentes em Roma diz: Veio o segundo Adão e nos livrou da
condenação” (Romanos 5).

b. Do diabo. O inimigo nos escravizava quando não estávamos sob o controle de Deus, isto é,
antes de dizer sim para Jesus.

c. Do mundo. Éramos filhos da ira, dominados pelo valente, subjugados pelo deus desse século
(Efésios 2:2-3).
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Ninguém pode ensinar que a lei é o caminho para a salvação porque a lei mostra que somos pecadores,
mas a salvação está garantida por Cristo.
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3. O terceiro ataque a nossa liberdade é na consciência por meio de palavras legalistas (Gálatas 5.2- 4).
Os judaizantes (crentes judeus) diziam que para obter a salvação apenas a graça não era necessária,
precisava de um esforço humano, ou seja, circuncisão (cortar a pele do prepúcio do órgão genital
masculino) em sinal de purificação, no sentido religioso. Precisamos vigiar para não voltarmos à escravidão.
Reflitamos sobre a seguinte pergunta: Nós nos sentimos livres? Há pessoas que estão presas mesmo estando
dentro da igreja (denominação ou comunidade). A seguir mostraremos três exemplos de prisões que são mais
visíveis hoje.
a) A prisão da ignorância;
b) A prisão chamada mente fechada;
c) Fraquezas que sempre persistem em ficar.
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a. A prisão da ignorância: aqui vale tanto no sentido de ser uma pessoa “grossa” com as outras, quanto no
sentido de não conhecer os direitos que tem garantidos por Jesus na cruz. Os legalistas diziam que só a
graça não era suficiente para salva-nos, mas nós somos livres porque a Bíblia diz: a palavra de Deus está em
vós e já vencestes o maligno.
b. A prisão chamada mente fechada: a graça nos faz conviver com pessoas diferentes, com chamadas
diferentes sem, contudo, impedirmos o trabalhar de Deus na vida delas. Uma de nossas metas deve ser
pensar a Bíblia diferente daquilo que a caixinha de sapatos da religião ensinam. Somos livres para pensar os
projetos do Pai, viver o chamado de Deus, sem se importar com o que falam ao nosso respeito.
c. Fraquezas que sempre persistem em ficar: os legalistas estavam fazendo os crentes da galácia
retrocederem, voltarem da graça para a lei, do evangelho para o legalismo, da liberdade para a escravidão, da
vida para a morte. Essa era a maior fraqueza deles, e as nossas? Qual é a área da nossa vida que nós ainda
não conseguimos ver a liberdade plena? Vamos refletir!!!
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Daremos continuidade a esses estudos finalizando-o no próximo encontro, mas pense e reflita:

De qual forma você está usando a liberdade que Cristo te deu?

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Conclusão: A liberdade cristã é uma garantia dada por Jesus aos que nele creem
e o aceitam como Senhor, logo ninguém pode dizer que conhece a Jesus e não
viver plenamente liberto (João 8.32).