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O PROCESSO DE

NITRETAÇÃO
Kamily Maria Barboza Leduíno
Lavínia de Araujo Rodrigues
Letícia Toledo da Silva
Luiz Felipe Silvestre de Castro
Ulisses Douglas de Paula Assis Junior
Introdução
A nitretação é usada para introduzir nitrogênio em um material ferroso, o processo
de nitretação de superfícies se aplica, entre outras, à indústria mecânica,
automotiva, hidráulica, siderúrgica e alimentação.
Pode ser realizada de três formas diferentes, sendo elas:
• nitretação plasmar, o qual é feito por meio de plasma (íons)
• nitretação gasosa, com o material envolto de N2
• nitretação líquida, esta é feita usando um banho de sal.
Por fim, tem-se a Análise do artigo “influência da nitretação por plasma sobre as
propriedades de fadiga da liga ti-6al-4v” dos autores M.C.B. de Castro, A.A. Couto,
G.F.C. Almeida, M. Massi, N.B. Lima, M. Castagnet, R.R. Oliveira, artigo este que
demonstra na prática o funcionamento da nitretação em uma liga metálica.
 
O que é nitretação?
• Tratamento termoquímico da metalurgia  qual promove enriquecimento
superficial com nitrogênio, trazendo maior resistência à fadiga externa e
fricção.

• Utiliza-se de um ambiente nitrogenoso à determinada temperatura,


buscando o aumento da dureza do aço até certa profundidade, por um
processo que altera as propriedades de dureza superficial, desgaste, corrosão
e resistência térmica do material.

• Leva à formação de uma camada rica em compostos (entre eles nitretos)


próxima à superfície da peça - “camada branca”-.

• Tem como objetivo difundir o nitrogênio, para isso, um cubico de corpo


centrado é melhor para a difusão, portanto, temperaturas abaixo de 720°C
são ideais.
Vantagens
 Propriedades mecânicas maximizadas a partir de materiais de menor custo
 Melhor acabamento das peças
 Elevada precisão dimensional
 Elevada resistência à fadiga
 Maior resistência à corrosão
 Elevada dureza

Desvantagens
 Utilização de sais poluentes e tóxicos (na nitretação líquida)
 Formação de superfícies quebradiças(nitretação gasosa)
 Emissão de gases poluentes e tóxicos (na nitretação gasosa)
Características
 Processo de temperatura (relativamente) baixa em comparação a outros
processos
 A têmpera não é exigida
 A nitretação é relativamente fácil de ser controlada em termos de
parâmetros do processo
 A distorção da peça é normalmente inferior a outros processos
Nitretação Líquida
Nitretação Líquida
 Realizado em um ambiente líquido.
 Peças são mergulhadas em um banho de sais fundidos, fontes de
nitrogênio, permanecem no banho apenas duas ou três horas a
temperaturas variando de 500°C a 580°C.
 Banho de sais à base de bário, cianeto, estrôncio, carbonatos, nitratos,
nitritos, entre outros.
 Pode ser realizada em aços comuns, de baixo carbono ou baixa liga, por
exemplo
 Produtos obtidos são de grande emprego na indústria automobilística, em
peças como braços de direções, virabrequins, anéis, pinhões,engrenagens,
etc, por conta da alta resistência a fadiga.
Nitretação Líquida

Forno
Nitretação
Banho de Sal
Nitretação Gasosa
Nitretação Gasosa
 Feito através de temperaturas geralmente entre 500 e 530°C, sob
atmosfera gasosa rica em N2.
 Finalidade: obter peças com camadas de elevado teor de nitrogênio com
aproximadamente 0,5 a 2 mm de espessura e alto nível de tensões
residuais de compressão, sobre núcleos com propriedades mecânicas
otimizadas.
 Nitrogênio que se difunde no aço reage com os elementos formados de
nitreto, presentes em solução sólida, resultando no endurecimento.
 Profundidade da camada depende de quão fundo abaixo da superfície do
aço o nitrogênio é capaz de se difundir durante o período de nitretação.
Nitretação gasosa

 Enquanto os elementos de liga são removidos da solução sólida, o


nitrogênio (constantemente abastecido a partir da superfície) se difunde
mais longe na liga e, assim, produz uma camada cada vez mais profunda.
 Realizado abaixo da temperatura crítica de austenitização, por isso as peças
submetidas à Nitretação tem menos capacidade de empenar.
 Nesse processo, uma estrutura ferrítica cristalina é altamente desejada em
vez de austenítica.
Nitretação Gasosa

Forno
Nitretação
Gasosa
Nitretação Plasmar
Nitretação Plasmar/Nitretação
Iônica
 Nitrogênio presente no processo na forma de íons que constituem o plasma,
é implantado no metal para depois difundir, termo quimicamente, gerando
uma camada superficial ou camada nitretada.
 A peça a ser tratada é envolvida pelo plasma e em seu entorno se forma uma
região luminosa com alta densidade de íons, os quais são “acelerados” em
direção à superfície metálica devido à aplicação de um campo elétrico
negativo na peça.
 Alcançou alto nível de aprovação industrial nos últimos anos, superando a
nitretação líquida ou gasosa, por suas vantagens em relação aos outrod
métodos, são elas:
-Aumento da vida útil dos componentes;
-Não produz rejeitos poluentes ;
-Economia de energia;
-Diminuição no período de processamento;
-Falta de necessidade de acabamento adicional posterior;
Nitretação Plasmar/Nitretação
Iônica
 Realizado com temperaturas desde 200°C até 590°C, mais indicado para
prevenir empenamentos e distorções nas peças.
 Ideal para moldes e matrizes de injeção e extrusão de plástico, alumínio e
zamac, ferramentas de corte e matrizes de conformação,
engrenagens e eixos.
 É o melhor tratamento para peças que precisam manter seu acabamento
(espelhadas, polidas etc.) e para peças de aço inox, aços com revenimento a
baixa temperatura ou aços com alto conteúdo de cromo e outros elementos
de liga.
Nitretação Plasmar

Forno
Nitretação Iônica
De Plasma
Técnicas Convencionais
Comparações da nitretação a plasma com as
técnicas convencionais .
Comparações:nitretação a plasma, nitretação
líquida e nitretação a gás

 Técnicas convencionais: nitretação líquida e a maioria dos processos de nitretação


gasosa;
 Nitretação líquida: usa sais fundidos;
 Nitretação gasosa: usa gás nitrogênio como agente nitretante;
 Na nitretação líquida e gasosa a temperatura de trabalho se encontra na faixa dos
500 a 580°C. O potencial químico do nitrogênio não pode ser controlado,
provocando a formação de uma camada branca (CB) porosa;
 Camada branca : dura, frágil e dependendo da aplicação pode ser suprimida,
condições que colocam limitações implícitas, pois podem mudar o tratamento
térmico anterior (distorções, incremento de volume e perda da dureza de núcleo) e
são pouco flexíveis com a escolha metalúrgica.
Comparações:nitretação a plasma,
nitretação líquida nitretação a gás
Nitretação a plasma:
 Se realiza a baixa pressão, aonde os íons de nitrogênio são acelerados pelo
emprego de pulsos negativos até a superfície da peça.
 Plasma pode ser ligado a 120 ° C, podendo ser realizado a baixas
temperaturas.
 Gases envolvidos: nitrogênio (N2), hidrogênio (H2) e argônio (Ar), tornando
o processo ambientalmente amigável.
 Mistura gasosa nitretante (N2-H2) pode ser modificada, criando um apurado
controle do potencial químico de nitrogênio e, consequentemente,
diferentes tipos de camadas nitretadas podem ser obtidas (sem e com
camada branca e de espessura variável), atingindo a metalurgia desejada.
 Versatilidade do plasma permite que o processo de oxidação seja realizado
imediatamente após a nitretação, resultando em um processo único
 Plasma é criado no vácuo, o que permite um acabamento superficial de alta
qualidade sem resíduos de sal, assim como a têmpera a vácuo.
Análise do Artigo: Influência da nitretação por plasma sobre as
propriedades de fadiga da liga TI-6AL-$V.
Autores: M.C.B. de Castro, A.A. Couto, G.F.C. Almeida, M.
Massi, N.B. Lima, M. Castagnet, R.R. Oliveira
Conceitos necessários para o entendimento
• Fase alfa ou fase beta: fases do material, assim como a austenita é uma fase do
ferro;
• Biocompatibilidade: materiais que tem compatibilidade com o corpo do ser
humano, como a que vamos estudar (Titânio), qual é utilizada para próteses por
exemplo.
• Processo de fadiga: fenômeno de ruptura progressiva de materiais sujeitos a ciclos
repetidos de tensão ou deformação, dividido em 3 estágios: nucleação da trinca,
propagação da trinca e ruptura do material.
• Testes de fadiga flexo-rotativas : um teste de flexão com rotação, para ver em
quantas horas o material gastou para se romper.
• Microestrutura de Widmanstätten: estrutura ferrita do material que tem grãos
mais alongados, sendo mais dúctil.
• Forno com atmosfera de argônio contínua: injeta argônio continuamente no
forno.
• Embutimento a quente: máquina, onde aquece o material 150°C, facilitando seu
manuseio para o processo de análise da amostra.
• Resina termorrígida: resina sólida, pó colocado a máquina que funde, então ele
Introdução ao Artigo
 Nas fases α e β contém-se elementos de liga estabilizantes, assim ligas do tipo α+β,
com ambas as fases em temperatura ambiente, aliam suas características.
 Com alumínio (estabilizante de α)-preveni degradação por ductilidade e aumenta a
resistência, a corrosão e a dureza e vanádio (estabilizante de β)- refina a
microestrutura da liga.
 Ti-6Al-4V: é uma liga de titânio α+β que possui maior destaque, pois:
-possui baixo módulo de elasticidade;
-boa biocompatibilidade
-ótimas propriedades mecânicas, se aplicando em áreas como aeroespacial, marinha,
automotiva, indústrias de estrada de ferro e implantes médicos.
 A vantagem destas ligas:podem ser tratados superficialmente, melhorando sua
resistência à fadiga e ao desgaste. Tratamentos possíveis por conta da difusão do
nitrogênio no titânio a altas temperaturas
Introdução ao Artigo
 Nitretação por plasma: modifica superficialmente a liga formando uma camada
superficial de nitretos de titânio denominada camada nitretada.
 Nitretos de titânio aumentam a dureza superficial da liga e criam uma tensão residual
compressiva.
 Parâmetros utilizados no tratamento (tempo e temperatura de nitretação) influenciam
a composição, microestrutura e formação de fases durante o mesmo.
 Camada nitretada pode inibir ou retardar a etapa de iniciação da trinca durante o
processo de fadiga, melhorando as propriedades de fadiga das ligas de titânio,
estudadas durante os anos, para adequar a aplicação.
 Para que os tratamentos superficiais melhorem as propriedades mecânicas dos
materiais, devem retardar ou inibir o primeiro estágio da fadiga no material.
Materiais e Métodos
 Testes de fadiga flexo-rotativa, realizadas na liga de titânio Ti-6Al-4V em corpos de prova
nitretados por plasma a uma temperatura de 730°C, e também em corpos de prova sem
tratamento termoquímico, para comparar sua eficiência;
 Características da liga Ti-6Al-4V:
-Composição química seguindo os critérios da norma ASTM F136 (2008)
-duas barras de diâmetro 12,70 mm e comprimento de 31,40 mm na condição recozida
(800°C/2 horas), de onde os corpos de prova para ensaio de fadiga foram usinados.
-amostras retiradas foram tratadas térmicamente, para obter a microestrutura de
Widmanstätten, esse tratamento foi realizado a uma temperatura de 1050°C durante 30
minutos, em um forno com atmosfera de argônio contínua, até seu resfriamento em
temperatura ambiente.
 Preparação para analisar as mesmas por microscopia óptica
-Cortes transversais, seguido de embutimento a quente em resina termorrígida
-Lixamento com uma sequência de lixas de granulometria mais grosseira para mais
refinada(280, 400, 600 e 1200 mesh).
-Polidas com sílica coloidal 0,04 µm em um pano de polimento metalográfico, para obter
se uma superfície espelhada e sem riscos prontas, para serem acrescidas quimicamente com
uma solução de 10 ml de ácido fluorídrico (HF) e 2,5 ml de ácido nítrico (HNO3) por 3 segundo
-Lavagem e secacagem as amostras
Materiais e Métodos
 A microestrutura foi observada em um microscópio óptico Olympus (modelo BX
60).
 Tratamento superficial de nitretação por plasma foi realizado em um reator com
fluxo de gases 50 sccm de argônio, 50 sccm de nitrogênio e 10 sccm de hidrogênio, a
uma temperatura de 730°C por um período de 4 horas.
 Para as medir a rugosidade dos corpos de prova foi utilizado comprimento de
amostragem de 0,08 mm e as medidas foram feitas em linha, baseado na norma
ISO (1997), efetuadas com cinco medidas em cinco corpos de prova da liga
nitretada, assim como na liga não nitretada. Após, foram obtidas a média e o desvio
padrão dos valores encontrados.
 O ensaio de fadiga foi feito em uma máquina de fadiga flexo-rotativa, com a razão
de carregamento R= -1 e uma frequência de 50 hz. Após a fratura dos corpos de
prova, suas superfícies foram avaliadas por meio de microscopia estereoscópica,
microscopia óptica e por microscopia eletrônica de varredura.
 Na amostras, a não nitretada, a microestrutura obtida foi a Widmanstätten, do tipo
lamelar, na outra observa-se a camada nitretada, seguindo a mesma
microestrutura.
Resultados
 A camada superficial nos corpos nitretados é (camada nitretada), podendo esta ser
dividida em duas: camada de compostos, contida de nitretos de titânio e camada
difusa, contida de nitrogênio difundido na fase α do titânio (α-Ti), formando uma
solução sólida intersticial com o mesmo.
 A espessura dessa camada está ligada aos parâmetros de nitretação utilizados.
Principais:
-temperatura, quanto maior, maior é a espessura da camada nitretada;
-composição do gás na atmosfera nitretante;
-a posição da amostra no reator;
-frequência;
-voltagem e tempo de nitretação;
 A expessura da camada influencia as propriedades de fadiga: altas espessuras de
camada degradam as propriedades de fadiga e baixas espessuras de camada
melhoram as propriedades.
 Por meio de microscopia eletrônica de varredura, mediu-se as camadas não
nitretadas obtendo a média e o desvio padrão da camada composta 3,77 ± 1,46 µm e
da camada difusa 10,37 ± 2,58 µm.
Resultados
 A camada nitretada, medida por microscopia óptica, chegando a uma média de 10 µm,
após a nitretação por plasma dos corpos de prova foi vista uma mudança coloração da
superfície. Antes cinza, tipico da liga, após apresentavam coloração dourada, por conta
da formação de nitretos na superfície e a intensidade da coloração dourada aumenta
com o aumento do tempo e da temperatura de nitretação.
 Corpos nitretados e não nitretados: curvas possuem uma assíntota horizontal, indicando
um material com comportamento com limite de fadiga definida. Na região de fadiga de
baixo ciclo, os corpos de prova nitretados apresentaram número de ciclos superior aos
corpos de prova não nitretados, porém para a fadiga de alto ciclo o mesmo não ocorreu,
sendo que os corpos de prova não nitretados apresentaram melhores resultados, pois a
liga possui alta resistência, baixo módulo de elasticidade, e uma grande deformação
elástica ocorre durante os testes de fadiga.
Resultados
 Em baixo ciclo, os corpos de prova romperam com um determinado número
de ciclos, no entanto para a região de alto ciclo o rompimento se deu em um
número de 107 ciclos, no entanto, essa é uma adaptação de duas curvas
independentes: a curva para fadiga de baixo ciclo, onde a principal tensão
aplicada é a elástica, e a outra curva é a da região de alto ciclo, em que a
principal tensão aplicada é a plástica.
 A rugosidade da superfície do material influencia as propriedades de fadiga
do mesmo. Para os corpos de prova não nitretados foi obtida uma média de
0,38 ± 0,13 µm e para os corpos de prova nitretados um valor de 0,62 ± 0,12
µm, o que se deve ao fato de que os processos que envolvem difusão
causam um aumento na rugosidade superficial.
Resultados

 Aumento da rugosidade resulta em:


-Diminuição da resistência a fadiga, trazendo uma concentração de tensão no mesmo,
levando a uma trinca prematura, o que também explicar a diminuição das propriedades de
-Diminui fadiga na região de fadiga de alto ciclo, onde a rugosidade pode ter ocasionado
uma falha prematura nas amostras.
 As superfícies dos corpos de prova nitretados apresentaram diferenças aos corpos
de prova não nitretados. Em três corpos de prova observados por um microscópio
estereoscópico, um deles, não nitretado que foi ensaiado a uma tensão de 304 MPa
e resistiu a 123700 ciclos e os outros dois, nitretados que foram ensaiados em tensão
de 406 e 610 MPa e resistiram a 90800 e 35000 ciclos respectivamente.
Resultados
 Diferenças entre os corpos:
-Superfícies de fratura das amostras nitretadas apresentaram uma
superfície com características mais planas e as não nitretadas mais tortuosas,
explicado pelo tipo de fratura que ocorreu nas amostras.
-Corpos de prova não nitretados sofreram uma fratura dúctil, enquanto os
nitretados apresentaram uma fratura do tipo frágil.
-Nos corpos nitretados houve vários pontos de iniciação de trinca quando
comparados com a amostra que foi ensaiada em uma tensão mais baixa, e ao
aumentar a tensão de ensaio, aparecem trincas na superfície, vê-se a presença
de marcas de catraca, corpos de prova ensaiados a tensões mais elevadas,
formam múltiplos sítios de iniciação de trinca, que levam a formação de marcas
de catraca.
Resultados
-Corpo de prova não nitretado ensaiado com tensão de 304 MPa, residiu a um
número de ciclos de 123700, qual obteve marcas de praia, indicando a possível
região de origem de trinca, típicas de ensaios de fadiga, indicando o estágio 1 de
fadiga.
-Em dois corpos de prova não nitretados, um ensaiado com tensão de 610 MPa
e 35000 ciclos e o outro ensaiado a uma tensão de 406 MPa e 90800 ciclos:
Superfície de fratura do primeiro observa-se estrias de propagação, indicando o
estágio 2 de fadiga, apesar de apresentar uma fratura com aspecto frágil, a
propagação da trinca indica que houve uma deformação plástica antes da fratura
do corpo de prova. Superfície do segundo indica uma região de multivazios e diples,
indicando a região de ruptura do corpo de prova.
Conclusão
Esse é um importante processo termoquímico pois essa técnica na qual ocorre a
introdução de nitrogênio na superfície, confere ao material propriedades específicas,
dentre as quais se destacam: dureza, resistência à fadiga, resistência ao desgaste e
resistência à corrosão.
Com o estudo do artigo, pode-se concluir que o tratamento termoquímico de
nitretação por plasma resultou na formação de duas novas fases, δ-TiN e Ɛ-Ti2N,
sendo estas na superfície da liga, seguida de região com o nitrogênio difundido na
fase α do titânio e o substrato da liga Ti-6Al-4V com microestrutura do tipo
Widmansttäten.
A rugosidade superficial foi aumentada significativamente em mais de 50% após a
nitretação por plasma. A espessura da camada nitretada obtida por microscopia
óptica foi de 10 µm, e as camadas de nitretos e a camada de difusão tem espessuras
de 3,77 ± 1,46 μm e de 10,37 ± 2,58 μm, respectivamente. Os corpos de prova
nitretados por plasma tiveram uma maior resistência a fadiga quando comparados
aos corpos de prova não nitretados. As superfícies de fratura dos corpos de prova
nitretados apresentaram uma superfície frágil, enquanto os corpos de prova não
nitretados apresentaram uma superfície de fratura dúctil.
Referências
https://www.aquecimentoindustrial.com.br/principios-de-nitretacao-a-gas-
parte-i/
https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?
codConteudo=222
https://www.mecanicaindustrial.com.br/nitretacao/
https://bv.fapesp.br/pt/auxilios/388/aplicacoes-industriais-de-metodos-de-
nitretacao-com-fornos-de-plasma-e-implantacao-ionica-para-trata/
http://moldesinjecaoplasticos.com.br/nitretacao-de-metais-a-plasma-
principios-comparacoes-com-as-tecnicas-convencionais-e-aplicacoes/
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
70762009000200005
http://www.plasmartecnologia.com.br/tratamentos/nitretacao

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