DEPARTAMENTO DE GEOFISICA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Estratigrafia de Sequência:
Conceitos fundamentais, Tratos de sistemas e
sequências deposicionais e Sequências deposicionais em
diagrama de Wheeler.
(71)99348-8629
ENTE: Me. Matheus Cruz Lima Pereira

@revisa_geologia
Estratigrafi Stratum (rochas estratificadas) + Grafia
(Descrição)
a
Ramo da geologia que estuda dos estratos e sua relações espaciais e temporais

Conceitos
Figura 1: Acamamentos (camada de rocha) ao Longo do Canyon do Xingó.
Estratigrafi Unidades Estratigráficas
a

Correspondem à

Conceitos
Unidade 3
caracterização hierarquizada
de estratos com base em
Unidade 2
informações litológicas,
físico-químicas e/ou
Unidade 1
cronológicas.

Figura 1: Acamamentos (camada de rocha) ao Longo do Canyon do Xingó.

Estratigrafi Nicolau Steno (XVI) → o Pai da Estratigrafia
a

Lembretes
Conceitos
Lei da Superposição, Horizontalidade dos estratos e Continuidade
lateral.
Estratigrafia de Sequência
Sedimentologia

É caracterizada através da descrição,

interpretação, classificação e nomenclatura

Conceitos
Conceito de rochas com base nas superfície de em
seus padrões de deposição de estratos e suas
relações estratigráficas (CATUNEANU,
2017).

Integra todos os outros tipos de

Características estratigrafia e inclui a estratigrafia sísmica.
Estratigrafia de Sequência
Sedimentologia
Os padrões de empilhamento de estrato
fornecem a base para a definição de todas
Base

Conceitos
as unidades e superfícies de estratigrafia de
sequência.

Um padrão de empilhamento estratal define

um trato de sistema e as superfícies que
Tratos e marcam mudanças no padrão de
estratigrafia empilhamento estratal são superfícies
estratigráficas de sequência.
(CATUNEANU, 2017).
Estratigrafia de Sequência
Sedimentologia

Conceitos
Um ciclo estratigráfico completo delineia
uma "sequência“, que normalmente inclui
Ciclo Estratigráfico dois ou mais tratos de sistema.
(CATUNEANU,2013)
 .
Estratigrafia de Sequência

Lembretes
Conceitos
Abordagens da estratigrafia
de sequência: nomenclatura
de tratos de sistemas e
tempo de fronteira de
sequência.
 .
F
Processos de transporte,
deposição e/ou diagênese
próprios de determinado

Conceitos
ambiente.

Sistemas deposicionais

Aporte sedimentar
Nível relativo do mar
Soerguimento tectônico,
subsidência, ou
estabilidade
• A estratigrafia de sequência é um tipo de estratigrafia que lida com a descrição,
interpretação, classificação e nomenclatura de rochas com base em seus padrões
de deposição de estratos e suas relações estratigráficas.
• Ela integra todos os outros tipos de estratigrafia e inclui a estratigrafia sísmica.
• Os padrões de empilhamento de estrato fornecem a base para a definição de
todas as unidades e superfícies de estratigrafia de sequência. Em qualquer escala
de observação (ou seja, classificação hierárquica), um padrão de empilhamento
estratal define um trato de sistema e as superfícies que marcam mudanças no
padrão de empilhamento estratal (ou seja, trato de sistema limites) são
superfícies estratigráficas de sequência. Um ciclo estratigráfico completo (ou seja,
que começa e termina com o mesmo tipo de sequência estratigráfica delineia
uma "sequência“ normalmente inclui dois ou mais tratos de sistema
• Os padrões de empilhamento de estrato fornecem a base para a definição de
todas as unidades e superfícies de estratigrafia de sequência. Em qualquer escala
de observação (ou seja, classificação hierárquica), um padrão de empilhamento
estratal define um trato de sistema e as superfícies que marcam mudanças no
padrão de empilhamento estratal (ou seja, trato de sistema limites) são superfícies
estratigráficas de sequência. Um ciclo estratigráfico completo (ou seja, que começa
e termina com o mesmo tipo de sequência estratigráfica delineia uma "sequência“
normalmente inclui dois ou mais tratos de sistema (Catuneanu e Zecchin, 2013)
• Esta metodologia transcende a diferença entre várias abordagens, como a seleção
da sequência limite assume um papel subordinado no fluxo de trabalho, sendo
uma função de mapeabilidade em vez de uma premissa dependente do modelo a
priori (Catuneanu et al., 2009, 2011).
• A stratigraphic sequence corresponds to a cycle of change in stratal stacking patterns, defined by the recurrence of the same type
of sequence stratigraphic surface in the rock record (Catuneanu and Zecchin, 2013; Catuneanu et al., 2011). A stratigraphic
sequence is bounded at the base and at the top by the same type of sequence stratigraphic surface; e.g., from a maximum flooding
surface to the next maximum flooding surface in the stratigraphic succession, on condition that the strata between the sequence
boundaries belong to one cycle of change in accommodation or sediment supply at the selected scale of observation (Catuneanu et
al., 2009). Stratigraphic cycles may be symmetrical or asymmetrical, and the corresponding sequences may include a variable
number of distinct systems tracts (i.e., a systems tract cannot be repeated within a sequence), up to four in the case of ideal
“conventional” sequences that develop and preserve all systems tracts. Therefore, a sequence is not defined by its internal
makeup, but by the recurrence of the sequence stratigraphic surface that marks its boundaries. Not all types of stratal stacking
patterns (i.e., systems tracts) and bounding sequence stratigraphic surfaces may occur in the succession under analysis. For
example, stratigraphic cyclicity may be defined by the repetition of transgressions and highstand normal regressions, without
intervening stages of forced regression and lowstand normal regression; or, by the repetition of forced regressions and lowstand
normal regressions, without intervening stages of transgression and highstand normal regression. Therefore, the types of recurring
stacking patterns and bounding surfaces that define stratigraphic cyclicity may vary with the case study, which underlines the need
for a model-independent approach to the sequence stratigraphic analysis. The definition of a “sequence” was gradually revised
from the 1940s to the present day, in response to the need for (1) an increase in the resolution of stratigraphic studies and (2) a
more inclusive definition that accommodates all existing sequence stratigraphic approaches (Fig. 3). The current definition provides
the flexibility to apply the sequence stratigraphic methodology in a manner that is independent of model, and at any scale afforded
by the data available. Different kinds of stratigraphic sequence may be defined as a function of the specific type of recurring
sequence stratigraphic surface that is selected as the boundary of the cycle of change in stratal stacking pattern (Figs. 1 and 2).
• Já o cerne da Estatigrafia de Sequências é entender o papel de cada
fator que influi na sedimentação (clima, tectônica, eustasia) e tem,
portanto, como objetivo estudar e compreender o mecanismo e as
causas da ciclicidade na gênese das sequências deposicionais ( hols,
1998). É a ferramenta que consegue estudar os hiatos deposicionais e
trazer entendimento sobre sua gênese e magnitude temporal.
• Uma sequência é gerada ao longo do ciclo de variação relativa do
nível de base ( de origem tectônica, eustática ou ambas),
compreendida entre duas sucessivas quedas.
• Em fases de nível de base alto existe muito espaço para ser
preenchido pelo sedimento suprido, e nas fases de nível de base baixo
o contrário ocorre: o sedimento preenche facilmente o espaço
disponível. As consequências dessas situações antagônicas são as
transgressões e regressões.
• O diagrama também ajuda interpretes na construção de um
arcabouço da Estratigrafia de Sequências, permitindo análise dos
tratos de sistemas em termos de sua relação com o nível de base,
hiatos, tempo e localização geográfica, bem como predizer a
localização dentro da bacia de potenciais rochas-reservatório para a
exploração e produção de hidrocarbonetos. Além disso, os diagramas
servem também como uma ferramenta fundamental na melhoria de
cartas cronoestratigráficas padrão que, em geral, não tem a dimensão
espacial (BRUIN & BOUANGA, 2007 apud QAYYUM, et al.,2015)