Princípios Básicos da

Esterilização

Prof° Douglas Augusto Madeira Alves

Métodos de Esterilização
(Físicos)
Métodos de Esterilização (Físicos)

 Métodos Físicos de Esterilização

 Métodos físicos de esterilização são

aqueles que utilizam calor em diferentes
formas, alguns tipos de radiação e
filtração para esterilizar artigos
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 Existem basicamente cinco métodos
físicos de esterilização:

 Calor Seco: Estufa

 Calor Úmido sob Pressão: Autoclave
 Flambagem
 Radiação Ionizante
 Filtração
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 Calor Seco: Estufa

 Sua ação esterilizante resulta em

destruição bacteriana que se dá pela
oxidação celular.
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 Calor Seco: Estufa

 Características dos materiais a serem

esterilizados:

 Não devem ser isolantes de calor. 

 Devem ser termo resistente a temperatura

utilizada. 
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 Calor Seco: Estufa

 Contra indicações:

 Contra indicado para materiais

termossensíveis, roupas, líquidos, gaze,
algodão, canetas de alta rotação e papel.
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 Calor Seco: Estufa

 Existem dois tipos   de estufas segundo a

distribuição de calor:
 

1) Convexão por gravidade

2) Convexão mecânica (mais eficiente por
distribuição de calor mais uniforme)
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 Calor Seco: Estufa

 Funcionamento ou forma de ação:

 Seu funcionamento consiste na produção

de calor gerado por resistências elétricas.
 Tempos de exposição e temperatura:
variam conforme o tipo de material a ser
esterilizado.
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 A temperatura dentro da câmara não é
uniforme devido à diferença de densidade
entre o ar frio e quente. Por meio da
movimentação do ar no interior da câmara
(em ondas), ocorre a circulação do ar
aquecido, elevando a temperatura.
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 Calor Seco: Estufa

 Modo de uso após lavagem e secagem dos materiais

 A estufa deverá ser aquecida à temperatura indicada

antes da colocação das caixas de instrumentos.

 O tempo de esterilização deve ser contado a partir do

instante em que o termômetro acusar a temperatura
escolhida.

 Os instrumentos devem ser protegidos com invólucros

adequados. Todos os materiais devem ser esterilizados
dentro de recipientes metálicos.
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 Não sobrecarregar o equipamento. Deixar
espaço suficiente entre as caixas para haver
uma adequada circulação de calor.

 Não é permitido o empilhamento de caixas em

cada prateleira.

 Preferencialmente as caixas devem conter kits

de instrumentais a serem usados integralmente
em cada procedimento. Para isto, utilizar caixas
pequenas, individuais.
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 Nunca abra o equipamento para introduzir uma
nova caixa de instrumental, se isto acontecer o
tempo de aquecimento tem que ser reiniciado,
pois do contrário a esterilização não é obtida.

 O ponto mais frio da estufa é o seu centro. Não

coloque caixas nessa região.

 As caixas metálicas deverão ser fechadas antes

de serem colocadas na estufa.
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 Os materiais esterilizados em estufa poderão
ser armazenados (7 a 10 dias) para posteriores
utilizações, desde que as cubetas não sejam
abertas e recontaminadas.

• É importante colocar um pedaço de fita

adesiva marcadora para estufa na tampa das
cubetas e fita comum constando identificação do
material e data da esterilização.
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 Após o término do ciclo, a estufa deve ser
desligada para o resfriamento gradual e
lento da carga.
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 Forma de posicionamento dos materiais:

 Na Estufa, os instrumentos devem ser

colocados em caixas metálicas furadas e
fechadas de preferência, com o fundo forrado de
papel alumínio tendo a sua face mais brilhante
voltada para cima.

 Manter distância de 25 a 50 mm entre os

materiais a serem esterilizados não empilhando
os mesmos.
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 Para esterilizar instrumentos de corte:

 As tesouras devem ficar na posição semi-

aberta e devem ter as suas superfícies de
corte (parte-ativa) protegidas com gazes.
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 Tempo de exposição ao calor seco (estufa):

Temperatura Tempo

171°C    60 minutos
160°C  120 minutos
149°C  150 minutos 
141°C  180 minutos 
121°C  12horas 
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 Recomendações referentes a temperatura ideal:

 A temperatura indicada no termostato das estufa

não corresponde a temperatura do interior da
mesma, também chamada de “temperatura
real”.

 É necessária a utilização de um termômetro

longo que deve ser colocado no suspiro, situado
na parte superior da estufa.
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 Para regular a estufa em 160ºC,
procede-se da seguinte maneira:

 Ligar a estufa na temperatura máxima

(250ºC). O termômetro de mercúrio deve
estar em posição para aferir a
temperatura " Real".
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 Observar que a temperatura da estufa será

de aproximadamente 185º a 190º C , quando a
temperatura do termômetro de mercúrio
(temperatura real) for de 160º a 165º C, que
é a desejada.

 Esta discrepância de cerca de 30º C, talvez se

deva à proximidade existente entre a
resistência elétrica da estufa e o dial, tornando
falhos os processos de esterilização em que o
termômetro de mercúrio não é utilizado.
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 Vantagens:

 A maior vantagem que tem sido

preconizada é de que o material de corte
perde mais lentamente o fio do que em
vapor. No entanto, estes materiais
também podem ser esterilizados em
Plasma de Peróxido de H2. 
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 Desvantagens:

 A esterilização pelo calor seco requer

altas temperaturas e longo tempo de
exposição, em virtude da lenta
propagação de calor através do material.

 Propagação heterogenia do calor pela

superfície dos materiais.
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 Contra indicado para materiais
termossensíveis, roupas, líquidos, gaze,
algodão, canetas de alta rotação e papel.