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Especialização/ Pós-graduação em

Necessidades Educativas Especiais

PSICOPATOLOGIA DOS
COMPORTAMENTOS DO
ADORMECER E DO
SONO

Disciplina: Avaliação, Diagnóstico


Docente:
Professor Doutor Horácio Saraiva
Fase do Sono Paradoxal (SP)
Duas Partes  Nesta fase verificam-se: movimentos
. oculares rápidos e nos recém-nascidos
pequenos movimentos das
extremidades ou do rosto
 É com o aparecimento desta
ciência que se consegue Fase de Sono Calmo ou Lento
redimensionar o conhecimento
acerca do sono da criança.

 A história clínica das perturbações


do sono da criança é variável e de
extrema importância pois a sua
presença é um indício de uma
perturbação da formação da
personalidade.
Particularidades

 Valor Quantitativo
À medida que a criança vai crescendo
terá menos necessidade de dormir,
sendo que um recém-nascido dorme  Período Inicial do Sono
cerca de 17horas por dia, ao atingir os Nos recém-nascidos verifica-se uma
quatro anos, o sono diurno desaparece, fase de Sono Paradoxal precoce de 30 a
dormindo apenas 8 a 10horas. 45 minutos após o adormecer,
aumentando para 120 minutos na
 Repartição das fases do sono: Sono criança.
Paradoxal e Sono Lento Podem surgir os terrores nocturnos ou
Após o nascimento, o sono paradoxal o sonambulismo.
ocupa cerca de 50% do tempo do sono,
diminuindo para os 20% na fase adulta.  O Significado do sono
A duração média de um ciclo (Tempo É uma necessidade fisiológica em
que separa as duas fases do sono evolução.
paradoxal) de sono é de 60%.
Função do SP
Correlação electrofisiológica Explicações

 Crianças e adultos quando


acordados num período de SP Função de Maturação –
lembram-se sempre com Cresce até ao nascimento
precisão de um sonho, o mesmo e diminui até ao fim
não acontece quando acordados
num período de sono profundo. da vida(Roffwarh)

 Existe também uma relação


significativa entre a intensidade
dramática do sonho e a Função de libertação e
intensidade das manifestações descarga das tensões
específicas do SP, institucionais (Dement);
nomeadamente a respiração e o
ritmo cardíaco ficam um pouco
mais rápidos e irregulares do que
nos períodos do sono não REM.
Função de programação –
o cérebro processa e armazena
as informações apreendidas
durante o dia (Jouvet).
Correlação electrofisiológica

 Através de experiências
realizadas em animais (golfinhos e
Segund gatos), a fase do SP é
acompanhada por actividades
o Juvet automáticas quando retirada a
inibição motora mediante a
Para destruição dos centros inibidores.
Este processo é uma defesa do
Snyder organismo para que a pessoa não
reaja com o corpo ao que está
sonhando. Os músculos ficam
incapazes de se mover por atonia
 Há uma evolução das fases do SP completa, dando por vezes esticões
ao longo da noite. É nesta fase do inesperados (pode-se sonhar com
sono que é mais comum a uma corrida, mas é certo que não
manifestação de sonhos, sendo sairemos da cama). É o sono que
mais acentuada no final da noite. prepara e supervisiona o sonho.
Abordagem psicanalítica e psicogenética

 o sonho é o guardião do
sono. Freud foi o primeiro a
formular a hipótese que
atribui ao sonho o papel de
proteger o sono contra as
Para Freud excitações que tenderiam a
interrompê-lo. O sonho é um
compromisso entre a
“realização de um desejo
imaginário inconsciente”,
isto é, o sonho é a
satisfação simbólica (mais
ou menos disfarçada) de um
desejo recalcado.
Abordagem psicanalítica e psicogenética

 Os sonhos das crianças pequenas


traduzem a realização directa de um
desejo e são muito desinteressados se
comparados com os sonhos dos adultos.
 Nos adultos há distinção entre Pelo disfarce, os desejos revestem-se de
uma espécie de máscara que lhes permite
o conteúdo manifesto atravessar a barreira da censura sem se
do sonho, a história deixarem apanhar. Os desejos censurados
são aqueles que o indivíduo, no estado de
que se desenrola inconscientes vigília, afasta por os achar indecentes e
conteúdo latente, reprováveis do ponto de vista moral,
os motivos que estético e social. A censura é, em nós, uma
estão por instância crítica, de interdição, formada pela
ducação.
detrás do sonho.
Freud chama de ideias latentes do
sonho, o que está oculto – Os desejos Os desejos recalcados guardados no
não podem ser aceites em si mesmos inconsciente, estão na génese dos sonhos.
devido à censura e figuram no sonho Hoje sabemos que os conteúdos do sonho
sob toda a espécie de disfarces. se prendem com recordações da véspera
(geralmente com acontecimentos das
últimas 48 horas), sobretudo as que têm
maior significação e importância.
Processos de disfarce da Memória

Condensação: Figuração
 o sonho faz uma espécie de  consiste numa transformação de
compressão que faz com que, a partir ideias em imagens visuais. Trata-se
de um pequeno número de imagens do de uma espécie de encenação ou
conteúdo manifesto, se possa evocar dramatização.
uma diversidade muito maior de ideias
latentes.
Elaboração secundária
Deslocamento:
 o objectivo é substituído por outro  ao acordar, a consciência pensa o
diferente. Uma forma comum é a sonho procura encontrar nele um
simbolização. O objecto inicial é sentido coerente. Para isso
substituído por outro, representando-o preenche as lacunas e atenua as
de forma indirecta. Por exemplo, o incoerências. O sonho perde,
gosto de ser astronauta substituído pela assim, um pouco da sua aparência
leitura apaixonada de ficção científica.
absurda.
M. Khan distingue  Narrativa do sonho – resulta de um
insucesso já ocorrido.
 Experiência do sonho – é a interiorização
 Aos 2 anos obtém-se uma narrativa de um comportamento que, após acordar,
do sonho (L.S. Arms). No entanto, resulta numa experiência acumulada.
autores consideram que a
experiência onírica na criança
começa antes dos 2 anos, com
 Aqui a alternância sono/vigília depende
sonhos de natureza variada: da alternância satisfação/necessidade.
A narrativa do sonho depende da idade
da criança, das suas capacidades de
expressão e da sua vivência
específica. Quanto maior for o grau de
maturação da criança, mais ricos e
agradáveis são os sonhos, tanto a nível
• sonho-realização do desejo, de vocabulário quanto a nível dos
sonho-revivescência de temas narrados.
acontecimentos passados
agradáveis ou não, sonho de
punição, sonho de angústia ou
pesadelos.
 A função do sono e do sonho evolui  A dimensão do desejo, a
com a idade. capacidade de regressão e a
natureza da relação com a mãe vai
 Com a maturação psicoafectiva, o modificar a alternância sono/vigília.
sono e o sonho poderão significar:

- A relação maternal (boa ou má);


- O abatimento, o desaparecimento
ou a morte;
 O papel do ambiente que envolve a - A separação, a perda ou o
criança é de confiança e protecção, a abandono;
fim de evitar perturbações e dificuldades
no adormecer. - A renúncia à autonomia ou ao
 Meio envolvente  área transitiva do domínio;
adormecer  Adormecer sem
perturbações - A ameaça da emergência
pulsional e do conflito edipiano.
Comportamentos ligados ao adormecer durante o sonho.

Insónia agitada: queixa-se muito, acalmando-se durante curtos


períodos de tempo e retoma os gritos. tem movimentos ritmados:
balanceia de forma violenta e poderá ter, ainda, comportamentos
auto-agressivos.
Insónia tranquila: Está na cama, acordado e calado de noite e de
dia, apático. Ocorre no desenvolvimento de crianças autistas e
psicóticas.
A insónia precoce grave deve-se ao fracasso da mãe
relativamente ao papel de protectora que desempenha perante o
filho. A criança deverá ser acompanhada por um clínico e fazer-se
uma investigação aos familiares da criança, em especial à mãe
para uma psicoterapia mãe-criança.

Insónia do Insónia comum


rigor dos horários Insónia
primeiro ano:
das refeições, precoce grave
má relação
ao excesso de diferente da
entre lactente ingestão alimentar, insónia comum.
e o ambiente más condições Exemplos:
que o rodeia. acústicas,
.
São comuns e fazem parte do seu desenvolvimento
Ocorrem, entre os 2 e os 5-6 na conquista motora,
fazendo resistência ao adormecer.
Dificuldades Nesta fase surgem os primeiros sonhos de angústia.
da Reclama objectos, pede que lhe contem histórias.
Esta área transicional entre o despertar e o sono
criança deve fazer com que a criança acredite que
em consegue controlar as suas pulsões e esta
adormecer regressão.
Os pais procuram satisfazer os pedidos da criança
e tentam passar o tempo necessário com ela.
Condições externas defeituosas:
Outras barulho, proximidade do quarto
Dificuldades dos pais, irregularidades
da na hora de dormir;
Criança Pressão externa inadequada:
rigidez excessiva dos pais
em impondo as suas regras;
Adormecer: um estado ansioso
ou a uma organização
conflitual interna que faça
recear a regressão induzida pelo sono.
Manifestações clínicas:

 Oposição ao deitar: a criança grita e  Insónia verdadeira: ocorre na criança


barafusta antes de adormecer. Só crescida ou no adolescente. Dormem
depois de muita “luta” acaba por entre as 2 da manhã e o meio-dia e não
adormecer. entre as 22 e as 8 da manhã. As causas
 Rituais do deitar: frequentes entre os 3 são diversas: desejo de vida própria,
e os 5-6 anos. A criança exige que os culpabilidade perante a vida onírica ou
objectos estejam dispostos sempre da masturbatória, etc.
mesma maneira (a almofada, o  Fenómenos hipnagógicos: observam-
brinquedo, as pantufas). Pede água, um se entre os 6 e os 15 anos. Foram
bombom, a mesma história. descritas sensações cinestésicas
 Fobia do deitar: quer a luz ou a porta (descargas eléctricas, sobressaltos),
abertas. A criança chega a ser tomada visuais e, mais raramente, auditivas.
pelo pânico assim que se sente Provocam o despertar do sujeito.
adormecer. Quer que lhe seguremos a
mão, quer adormecer com os pais ou
noutro sítio que não a cama dela. Só
poderá ir para a sua cama após estar
adormecida. Ocorre por volta dos 2-3
anos.
A Natureza dos sonhos

Sonho de angústia  A narrativa dos sonhos é


ou pesadelos. diversa em função do grau
São mais frequentes
porque o sonho bom
de maturidade da criança,
é recalcado, esquecido ao
da sua capacidade de
acordar. expressão e de vivência.
 Estudos realizados com
Sonho crianças entre os 6 e 12
realidade, anos determinaram que os
dos desejos sonhos de final de noite são
mais ricos do ponto de vista
vocabular e temático.
Sonho  A função e o significado do
Revivescência de sono evoluem com a idade
factos passados
agradáveis ou
não
As Parassónias

Terror nocturno traduzido


em sonho de angústia e
despertar ansioso embora
não sejam distinguidos com rigor,
pois existem confusões entre a
patologia da criança e a do adulto.
Em todos os comportamentos
se fale de
“episódio agudo que interfere com
o sono, mas o estudo electroencefalográfico
permite distinguir rigorosamente
o terror nocturno,
Comportamentos que ocorre durante o sono lento,
do sonho de angústia ligado
ao aparecimento de uma fase de SP.”
 É um comportamento alucinatório
nocturno que dura alguns minutos e Período Edipiano – Entre ¾ anos
ocorre no período edipiano,
abrangendo cerca de 6% de crianças
em idade pré-escolar, 1% a 3% das 1 a 3%
crianças com menos de 15 anos e
depois desaparecem, mas podem
associar-se-lhe outros sintomas de 6%
natureza fóbica que ocorrem no
início da noite, no decorrer de um
estádio IV do sono lento.

 A criança grita, fica espantada e


assustada, pálida, suada,
apresentando taquicardias não Pré Escolar
reconhecendo ninguém. No dia
seguinte não se lembra de nada, é a
chamada”amnésia do terror”. Menos de 15 anos
 No Plano electrofisiológico, o terror nocturno é um despertar
dissociado com a activação neurovegetativa, quando o córtex
cerebral está em sono lento profundo.

 No plano psicopatológico, associado ao aparecimento do


conflito edipiano, o terror nocturno surge como a emergência
de uma angústia externa, que se traduz nas “tentativas inábeis
de elaboração face às angústias edipianas. A persistência
destes terrores significa que a criança não consegue defesas
psíquicas e pode regredir, retornando “a posições pré-
edipianas”.
 O sonho de angústia é muito
comum e corresponde à sobrevinda 30%
de uma fase do SP. 20%
10%
 Reacções: grita, geme, chora e 0% 2 anos
chama por alguém. Normalmente 2
continua a dormir e só recorda o
“sonho mau” no dia seguinte. anos

 O sonho de angústia é bastante  A persistência deste episódio


frequente acontecer logo a seguir a
acontecimento que tenha para além do período edipiano
traumatizado a criança. Significa a ou surjam a outros sintomas
“estruturação progressiva do podemos estar perante “uma
aparelho psíquico e a instauração
de mecanismos de defesa”. organização neurótica ou
psicótica”.
 Este comportamento surge entre o terror nocturno e
o sonho de angústia. Os registos eléctricos detectam
que se situa quer no estádio III ou IV do sono lento e
no início da noite (1.º ou 2.º ciclos do sono).

 Este episódio caracteriza-se pelo acordar repentino


e inquieto da criança, sem alucinações; a criança
sente a necessidade de estar acompanhada para
voltar a adormecer, indo para a cama dos pais.
Características do  O sonambulismo manifesta-se
principalmente nas crianças do
sonambulismo sexo masculino com factores
hereditários e surge entre os 7 e
os 12 anos. Encontra-se isolado
Levanta-se na primeira na maior parte das crianças e
parte da noite; ocorre no início da noite, no
estádio IV, “entre 10 a 15 minutos,
uma fase de SP, ou no estádio IV
que precede o primeiro esboço de
Deambula e sono paradoxal”. Há a interrupção
mostra-se agitada; da fase SP normalmente
previsível.
 O sonambulismo equivale ao
Dura 10 a 30 minutos, terror nocturno e a enurese
Voltando para a cama nocturna, visto que a ligação à
Sem recordar nada. fase SP é idêntica.
 Sonambulismo Reduzido - Mantém os
olhos abertos e tentam levantar-se;

 Sonambulismo Risco - Têm 2 a 3


vezes por semana um acesso com uma
actividade penosa e perigosa.
Reduzido
1% a 6%
 Sonambulismo Terror (variante clínica
rara (De Vilard)) em que há a
de risco associação da deambulação à
manifestação de terror. A criança
15% demonstra agressividade quando
alguém tenta acalmá-la ou segurá-la e
de terror podem apresentar traços neuróticos
(ansiedade, fobia). No caso de crises
deve haver tratamento psicoterapêutico
e medicamentoso à base de
benzodiazepinas ou um antidepressivo
Sonambulismo de Terror – Sem referência (amineptina).
 Em todas estas variantes de sonambulismo, a
criança deve ter um bom acompanhamento de
vigilância e segurança de forma a evitar acidentes
físicos.

 Geralmente, o sonambulismo desaparece, de forma


espontânea, com o decorrer do tempo, não havendo
necessidade de intervenção clínica. Há alguns casos
de sonambulismo que, “quando acompanhados por
outros sintomas, necessitam de apoio
psicoterapêutico”.
Ritmías de sono – São perturbações do sono silenciosas e
manifestam-se em 4% das crianças, principalmente nos rapazes
Características:

- Surgem a meio da noite, duram - Apresentam automatismos


alguns segundos e repetem-se 3 a motores. Exemplo: ranger os
4 vezes por noite e raramente dentes ou bruxismo e a soniloquia
duram entre 15 a 30 minutos nos
estádios leves do sono lento e em que a criança fala e resmunga
raramente durante o SP, não sempre de forma imperceptível;
tendo qualquer relação com a - Geralmente, a partir dos 3/4 anos
epilepsia nocturna ou com outra o desaparecimento é espontâneo.
anomalia do sono.
Raros são os casos que
- O ritmo é regular e os
persistem, desaparecendo na
movimentos variáveis, podendo
puberdade;
atingir grande intensidade,
- As ritmías não perturbam o sono
provocando muito ruído e a
da criança, mas podem perturbar
deslocação da cama: “virar a
a família devido ao ruído;
cabeça da direita para a esquerda,
- O tratamento medicamentoso é
balançar uma perna ou o joelho.”
desaconselhado
Enurese nocturna Patologias particulares
Epilepsia nocturna  Apneias durante o sono
Embora raras, poderão provocar a
morte súbita do bebé.
 A apneia durante o sono
provoca:
 Enurese é uma perturbação que .
aparece pouco antes da fase de
SP, cujo desenrolar previsível vai - hipersónia diurna;
entravar, o que a aproxima dos - despertares nocturnos
terrores nocturnos ou do repetidos;
sonambulismo.
- insónia nocturna
 A epilepsia nocturna ou morfeica
surge no momento do despertar.  As principais causas da apneia do
sono parecem ser do foro da
otorrinolaringologia.
Fisiológica:
Neurológica:
Separação das variações
Encefalite,
fisiológicas nas necessidades
hipertensão
de sono nicteméricos pessoais e
intracraniana,
da existência ou não de uma
traumatismo craniano
má higiene do sono
ou causa metabólica.
(deitar tarde, despertar
nocturno repetitivo,
ruído anormal, etc.).

Patológica:
É rara na infância e
surge entre os 10 e os 20 anos,
demorando 13 a 14 anos
a ser diagnosticada.
 Síndrome de Gélineau (narcolepsia-
catalepsia):

 Hipersónia idiopática:

 Síndrome de Kleine-Levin:
narcolepsia-catalepsia

 Geralmente os sintomas sonolência excessiva durante o


iniciam-se na adolescência ou dia;
no início da vida adulta e pode catalepsia, perda súbita do tónus
manifestar-se na infância muscular, envolvendo pequenos
(hipersonolência e ataques de grupos musculares específicos, ou
sono diurnos). fraqueza muscular generalizada
que pode fazer a pessoa cair ao
chão, incapaz de se mover,
geralmente associada a reacções
emocionais e às vezes confundida
com distúrbios convulsivos;
sintomas: Paralisias do sono;
Alucinações auditivas, visuais ou
labirínticas;
Sono interrompido por inúmeros
despertares.
 Começa entre os 10 e ao 20 anos;
 Quatro a cinco vezes menos elevada do que
no caso da narcolepsia;
 Manifesta-se pela associação de:
sono nocturno prolongado;
dificuldades em acordar;
excessiva sonolência diurna permanente.
 Muito rara;
 Ocorre na adolescência ou no início da vida
adulta;
 Caracteriza-se pela associação de episódios
de hipersónia com hiperfagia;
 Perturbações do comportamento, do humor
e perturbação dos comportamentos sexuais.
Trabalho realizado por:

Edite Luzia Lopes Tavares


Maria Clara Fonseca
Maria de Lurdes Araújo
Rita Maria Mendes Rocha

FIM

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