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Administração e

Organização de Empresas

Prof.: Cláudio Pessoa


cpessoa@fea.fumec.br

1
Teoria da Administração

2
Primórdios da Administração
 4000 a.C - EGÍPICIOS: princípios sofisticados:
planejamento, organização e controle, além de
descentralização e staff nos projetos para construção das
pirâmides.
 2000 a.C - MESOPOTÂMIA: civilização suméria;
escrituração de operações comerciais; primeiros dirigentes
e funcionários administrativos.
 1800 a.C. - BABILÔNIA: código de Hamurábi; uso do
controle escrito e testemunhal; estabele-ce o “salário
mínimo”; Nabucodonosor; controle produção; incentivos
salariais.
 1491 a.C - HEBREUS: conceito de organização; princípio
escalar e princípio da exceção.
3
Primórdios da Administração
 500 a.C - CHINA: necessidade de sistemas e padrões;
constituiu-se a Dinastia Chow; Confúcio expõe uma
doutrina sobre o comportamento ético dos cidadãos e
governantes; Sun-Tzu prescreve princípios de estratégia e
comportamento gerencial.
• 400 a.C - GRÉCIA: enunciado da universalidade da
Administração; necessidade de relações humanas; estudo
de movimentos; arranjo físico e manuseio de materiais;
princípio da especialização; democracia; ética; qualidade;
método científico.
• 175 a.C - ROMA: começo do Império Romano (12
séculos); os embriões das instituições administrativas
modernas; o Exército Romano, o modelo para os séculos
seguintes.
4
Primórdios da Administração
 PLATÃO: expõe ponto de vista sobre a forma de governo e a
administração dos negócios públicos na Grécia;
 SÓCRATES: administração como uma habilidade pessoal separada do
conhecimento técnico e da experiência;
 ARISTÓTELES: as três formas de administração pública: monarquia;
aristocracia; democracia;
 FRANCIS BACON: princípio da prevalência do principal sobre o
acessório (secundário);
 RENÊ DESCARTES: método cartesiano, princípios: evidência,
análise, síntese e verificação;
 JEAN-JACQUES ROUSSEAU: a teoria do contrato social;
 KARL MARX: surgimento do poder político e do Estado é fruto da
dominação econômica; Manifesto Comunista.

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Influência da Organização Militar
 Organização Linear: exércitos da antigüidade;

 Princípio da Unidade de Comando: cada subordinado só pode ter


um superior;

 Escala hierárquica: com graus de autoridade e de responsabilidade


(delegação);

 Estado-maior: staff (planejamento) e linha (operações de guerra) –


Frederico II;

 Centralização do Comando e Descentralização da Execução;


Princípio da Direção (entender os objetivos) - Napoleão;

 Karl von Clausewitz – pai do pensamento estratégico; “a guerra é a


continuação da política por outros meios”; decisões baseadas em
probabilidades e não apenas na lógica.

6
Influência da Igreja Católica
- Organização: Hierarquia de Autoridade (Papa),
- Estado-maior (assessoria),
- Coordenação Funcional;
- Bispo – Vaticano, Padres – Diocese,
- Diáconos – Paróquia, Fiéis;
- A estrutura da organização eclesiástica, devido as
suas experiências bem-sucedidas tornou-se modelo
para outras organizações.

7
ADMINISTRAÇÃO
CONCEITUAÇÃO TRADICIONAL:
 

É o conjunto de princípios e normas que tem por


objetivo:

PLANEJAR;
ORGANIZAR;
DIRIGIR;
COORDENAR;
CONTROLAR os esforços de um grupo de indivíduos
que se associam para atingir um resultado comum.

8
Conceito

Administração – é o processo de tomar e


colocar em prática DECISÕES sobre
OBJETIVOS e UTILIZAÇÃO DE RECURSOS.

Outro conceito  é a condução racional das


atividades de uma organização, seja ela lucrativa
ou não-lucrativa.

Novo conceito - é a função de se conseguir


fazer as coisas por meio de pessoas, com os
melhores resultados.
9
Conceito

TAREFA ATUAL DA ADMINISTRAÇÃO –


interpretar os objetivos propostos pela
organização e transformá-los em ação
organizacional por meio de planejamento,
organização, direção e controle de todos os
esforços realizados em todas as áreas e em todos
os níveis da organização, a fim de alcançar tais
objetivos da maneira mais adequada à situação.

"O futuro tem muitos nomes: para os fracos, ele é inatingível; para
os temerosos, ele é desconhecido; para os corajosos, ele é a
chance..." Victor Hugo

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RECURSOS
Pessoas
Informação e
conhecimento
Espaço
Tempo
Dinheiro
Instalações

DECISÕES
OBJETIVOS Planejamento
Resultados Organização
esperados do Execução e direção
sistema Controle

11
Conceito

Administração  vem do latim


ad (direção, tendência para)
minister (subordinação ou obediência)

A arte de gerenciar recursos, principalmente


humanos, buscando atingir os objetivos da
organizações e pessoais. Claudio Pessoa

12
VIDA DAS PESSOAS 
ORGANIZAÇÕES
“O setor social sem fins lucrativos é aquele em que
a administração é mais necessária hoje em dia; é
ali que a administração sistemática, baseada na
teoria e guiada por princípios, pode render os
maiores resultados em menos tempo. Basta pensar
nos enormes problemas com que o mundo se
defronta – pobreza, saúde, educação, tensões
internacionais –, que a necessidade de soluções
administrativas se torna clara”

Peter Drucker 13
Importância social da administração ...

Administração Administração Administração Administração Administração


pessoal familiar de pequenos de social: cidade,
grupos sociais organizações Estado,
sociedade
global 14
Administração de Processos

15
PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO
Definição de objetivos e
recursos

CONTROLE ORGANIZAÇÃO
Verificação dos resultados Disposição dos recursos em
uma estrutura

EXECUTAR
Realização dos planos

16
“Planejamento diz respeito não a decisões futuras, mas
a impactos futuros de decisões presentes”
Peter Drucker

Ninguém tem tempo para planejar, mas todo mundo


tem tempo para fazer duas vezes.

17
A estória
de
um
planejamento

Bem feito !

18
SOCIEDADE
MUNDO DE
COMPOSTA DE
HOJE
ORGANIZAÇÕES
 PRODUÇÃO DE BENS (PRODUTOS)
 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

19
O que faz um engenheiro?

Estuda, projeta, dirige, fiscaliza a construção de


edifícios, estradas de ferro e de rodagem, obras de
captação e abastecimento de água, obras de drenagem e
de irrigação, obras relativas a portos, aeroportos, rios e
canais, e as de saneamento urbano e rural.

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Onde atua?
Indústrias, escritórios e firmas de construção civil,
empresas comerciais e de serviços, serviço público,
instituições de pesquisa e de ensino (magistério).

Tarefa básica da administração exercida por um


engenheiro em uma empresa?
Fazer projetos e implementá-los, por meio de
pessoas, com os melhores resultados, isto é, busca-se
o alcance de determinados objetivos com eficiência e
eficácia.

21
As mudanças mundiais

22
O Novo Meio Ambiente Globalizado
O ANTIGO O NOVO
MODELO MODELO
 Mercado lento e físico  Mercado rápido e virtual
 Mercados protegidos  Globalização e competição

 Enfoque macroeconômico  Enfoque microeconômico

 Influenciar líderes  Produtividade empresarial

 Organizações rígidas e  Organizações flexíveis,

hierárquicas meritocráticas
 Dependência de ajuda externa  Estratégia de migração
 Fatores básicos  Inovação

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Teorias da Administração

Teoria: é a sistematização da prática

Teoria da administração: são conhecimentos


organizados, produzidos pela experiencia prática
das organizações.

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Teoria geral da administração  é o conjunto dessas teorias, que são
designadas por meio de diferentes termos, explicados a seguir:
Teorias – são explicações, interpretações ou proposições sobre a realidade.
Ex: teoria da burocracia, teorias da motivação;

Enfoque – também chamado pensamento, abordagem ou perspectiva, é um


aspecto particular das organizações ou do processo administrativo, selecionado para
estudo e produção de conhecimentos. Ex: enfoque sistêmico, enfoque comportamental;

Escola – é uma linha de pensamento ou conjunto de autores que usaram o


mesmo enfoque. Ex: escola das relações humanas, escola japonesa;

Modelo de gestão – é um conjunto de doutrinas e técnicas do processo


administrativo. Muitas vezes, o modelo está associado a uma base cultural: modelo
japonês de administração;

25
Teorias da Administração ...(cont.)

Modelo de organização – é um conjunto de


características que definem organizações e a forma como são
administradas. Ex: modelo burocrático (ou mecanicista) de
organização;
Doutrina (ou preceito) – é um princípio de conduta,
que contém valores, implícitos ou explícitos. Ex: movimento da
administração científica tinha uma doutrina da eficiência dos
recursos. Movimento da qualidade tem uma doutrina da
satisfação do cliente;
Técnicas – são soluções para os problemas. Ex:
organogramas, metodologias de planejamento, estudos de
tempos e movimentos e sistemas de controle.

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Formação do Conhecimento Administrativo ...

FORMAÇÃO DO
CONHECIMENTO
Relatos de experiência
prática
Métodos científicos de
observação e análise

Experiência prática de Conhecimentos descritivos


administradores e todos os  Conhecimentos prescritivos
tipos de organizações

PRÁTICA TEORIA
Educação formal e
informal
Contatos pessoais
Livros
Artigos
Treinamento
DISSEMINAÇÃO DO
CONHECIMENTO 27
Experiência prática ...
 Importante fonte de conhecimentos sobre como
administrar.
 Muitas contribuições teóricas são feitas por
praticantes da administração, que refletem e registram
sua própria experiência.

HENRI FAYOL
AKIO MORITA Executivos que escreveram suas
LEE IACOCCA memórias administrativas
TAIICHI OHNO

28
Métodos científicos ...
 EXPERIMENTO
 LEVANTAMENTO SIMPLES
 LEVANTAMENTO CORRELACIONAL

29
(1) EXPERIMENTO ...

É o método científico por excelência.


Consiste em medir as conseqüências de
uma alteração produzida em uma
situação. MOMENTO 1 MOMENTO 2 MOMENTO 3

GRUPO Mede-se a Modifica-se uma Mede-se a


EXPERIMENTAL produtividade variável, como o produtividade
método de
trabalho
GRUPO DE Mede-se a Nenhuma Mede-se a
CONTROLE produtividade alteração é produtividade
introduzida

30
(2) LEVANTAMENTO SIMPLES ...

É feito usando-se questionários, entrevistas, observação direta e


outras técnicas semelhantes de obtenção de informações.
Objetivo:
 Identificar as características de algum fenômeno administrativo;
 Entender algo que esteja ocorrendo num grupo de organizações
 Analisar a freqüência com que determinada técnica ou princípio
está disseminada.

Exemplo:
 Quais as estruturas organizacionais mais freqüentes em
empresas de engenharia?
 Quais são as atribuições mais comuns dos gerentes de recursos
humanos?
 Com que freqüência os grupos autogeridos são empregados
pelas empresas de um ramo de negócios?
 Quais os critérios utilizados pelas empresas para promover a
participação nos lucros e resultados?
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(3) LEVANTAMENTO CORRELACIONAL ...

Procuram identificar relações de causa e efeito entre determinados


processos ou variáveis.
Exemplos:
a) entre a produtividade da equipe de trabalho e o estilo de chefia de seu
gerente;
b) Entre a satisfação dos empregados e dos métodos de trabalho que a
organização utiliza
Y
Variável
dependente

X
Variável
independente

Investimentos em propaganda $
32
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA
ADMINISTRAÇÃO
Até o final do século XIX  POUCAS E PEQUENAS ORGANIZAÇÕES
• PEQUENAS OFICINAS;
• ARTESÃOS INDEPENDENTES;
• PEQUENAS ESCOLAS;
• PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS;
• LAVRADOR;
• ARMAZÉM DA ESQUINA, etc.
INFLUÊNCIAS OCORRIDAS NA ADMINISTRAÇÃO:
 dos filósofos – René Descartes (1596-1650);
 da organização da igreja católica;
 da organização militar; 1. Princípio da unidade
1. Princípio da Dúvida de comando;
Sistemática ou da  da revolução industrial; 2. Escala hierárquica;
Evidência;  dos economistas liberais; 3. Centralização do
2. Princípio da Análise comando e a
ou da Decomposição;
 dos pioneiros e empreendedores. descentralização da
3. Princípio da Síntese execução;
ou da Composição; 4. Princípio de direção.
4. Princípio da
Enumeração ou da
Verificação.
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Segundo a Teoria Geral da Administração as
organizações e empresas modernas nasceram
com a revolução industrial, graças a
principalmente 3 fatores:

-A ruptura das estruturas corporativas da


idade média

- Avanço tecnológico com a descoberta de


novas formas de energia

- a substituição do tipo artesanal por um tipo


industrial de produção

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AS PRINCIPAIS TEORIAS QUE INFLUENCIAM O ATUAL
PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

Anos:
1903 •Teoria da Administração Científica
1909 •Teoria da Burocracia
1916 •Teoria Clássica
1932 •Teoria das Relações Humanas
1947 •Teoria Estruturalista
1951 •Teoria dos Sistemas
1953 •Teoria dos Sistemas Sociotécnicos
1954 •Teoria Neoclássica
1957 •Teoria do Comportamento Organizacional
1962 •Teoria do Desenvolvimento Organizacional
1972 •Teoria da Contingência

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• Teoria da administração Científica (1903)

-Desenvolvida por Frederick W. Taylor – Engenheiro

- 1878 entrou na Midvale Steel Co. como operário, onde chegou a


engenheiro chefe.

-Na Midvale observou problemas como:

 Falta de clareza na divisão das responsabilidades;


 Não havia incentivos para melhorar o desempenho;
 Decisões administrativas baseadas em intuição/palpite;
 Falta de integração entre departamentos;
 Trabalhadores executavam tarefas sem aptidões;
 Haviam conflitos entre capatazes e operários.

36
• Teoria da administração Científica (1903)
- Taylor via necessidade de aplicar métodos científicos à
administração para assegurar seus objetivos de máxima
produção a mínimo custo, para tanto seguia os seguintes
princípios:

1)Seleção científica do trabalhador


2)Tempo padrão
3)Plano de incentivo salarial
4)Trabalho em conjunto
5)Gerentes planejam e funcionários executam
6)Divisão do trabalho
7)Supervisão
8)Ênfase na eficiência
37
• Teoria da administração Científica (1903)

Principais característica:

1)Enfoque mecanicista – Organização comparada a uma


máquina
2)Homo Economicus – O salário é importante, mas não é
fundamental para satisfação dos empregados
3)Abordagem fechada – não faz referencia ao ambiente da
empresa
4)Superespecializaçao do funcionário – com a divisão de
tarefas, a qualificação do empregado para ser supérflua
5)Exploração dos empregados – explora os funcionários em prol
dos seus interesses particulares

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Organização Racional do Trabalho - ORT
Nada mais é que a forma de substituir métodos
empíricos e rudimentares por métodos científicos.

 Taylor: “o operário não tem capacidade, nem formação,


para analisar cientificamente seu trabalho”. Com a
Administração Científica ocorreu uma divisão de
responsabilidade:
 a administração (gerência) fica com o planejamento
(estudo minucioso do trabalho do operário e o
estabelecimento do método de trabalho);
 a supervisão (assistência contínua ao trabalhador
durante a produção);
 o trabalhador fica com a execução do trabalho, pura e
simplesmente. 39
ORT – Fundamentada em:
Análise do trabalho (tempos e movimentos):
 melhoria da eficiência e eliminar “desperdício humano”;
 estabelece métodos e facilidade de treinamento;
 racionalização e uniformidade das atividades e salários;

Estudo da fadiga humana:


 evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa;
 execução econômica dos movimentos úteis (fisiológicos);
 seriação apropriada aos movimentos, economizando-os;

Divisão do trabalho e especialização do operário:


 divisão do trabalho: desenvolvimento da tarefa: total (um
só), em paralelo (vários) ou em série (vários);
 especialização: trabalhador desenvolve uma única tarefa
de forma continua e repetitiva - linha de montagem;
40
ORT – Fundamentada em:
Desenho de Cargos e Tarefas:
 admissão com qualificação mínima, salários menores e
custos de treinamento e produção reduzidos;
 menos erros de execução e facilidade de supervisão;

Incentivos Salariais e Prêmios de Produção:


 substituição da remuneração em tempo-padrão (mês, dia
ou hora) pela remuneração por produção (peça);
 prêmio de produção é estímulo p/ superar tempo-padrão;

Conceito de homo economicus (homem econômico):


 o homem trabalha, ... não porque gosta, mas por
necessidade;
 a motivação é o medo da fome e querer ter dinheiro para
viver – um ser mesquinho, preguiçoso e mercenário;
41
ORT – Fundamentada em:
Condições Ambientais de Trabalho:
 adequação de ferramentas de trabalho ao esforço do
operador e ao tempo da tarefa (racionalização do fluxo);
 melhoria do ambiente físico – ruído, ventilação,
iluminação, ... não reduzem a eficiência do trabalhador;

Padronização de Métodos e Máquinas:


 evitar a variabilidade e diversidade no processo;
 eliminar desperdícios e aumentar a eficiência;

Supervisão Funcional:
 autoridade sobre operários da mesma especialização;
 execução de uma menor variedade possível de funções;
 baseada no princípio da unidade de comando
(militarismo). 42
HENRY FORD (FORDISMO)
• Henry Ford, americano. Fundou em 1899 a Detroit Automobile Company,
empresa que se dissolveu mais tarde. Anos depois organizou a Ford
Comp.
• Ford adotou uma abordagem revolucionária na fabricação de automóveis,
utilizando princípios da administração científica. Após muito estudo,
máquinas e trabalhadores foram colocados em seqüência na fábrica de
Ford de modo que um automóvel pudesse ser montado sem interrupções
ao longo de uma linha de produção móvel. Utilizava-se energia mecânica e
uma esteira para extrair o trabalho dos trabalhadores. Do mesmo modo, a
fabricação das partes também foi radicalmente modificada.
(Racionalização do Trabalho – Adam Smith).
• Os custos caíram significativamente e o Modelo-T tornou-se o primeiro
carro accessível a maioria dos americanos (custava U$500,00) e Ford
dominou o setor por muitos anos.

43
HENRY FORD

• Em 1914 Ford estabeleceu o salário-mínimo de 5 dólares por dia de 8 horas


de trabalho, quando na maioria dos países a jornada era de 10 ou 12 horas.

• Evidenciou, entre outros, os seguintes princípios:


1. Fazer as coisas da melhor maneira possível;
2. Distribuir com clareza as responsabilidades;
3. Escolher os servidores mais capazes, não importa a que preço;
4. Deduzir os juros na apreciação dos lucros;
5. Progredir sempre para não retroagir (em relação ao competidores que
progridem).

44
• Teoria Clássica(1916)

-Desenvolvida por Henry Fayol – Engenheiro

- de 1860 a 1918 trabalhou na metalúrgica


francesa

-Em 1888 passou a gerente geral e transformou a


empresa muito deficitária em empresa de grande
sucesso

45
• Teoria Clássica(1916)

Objectivos da teoria clássica:

- Aumentar a eficiência da empresa.

- Aumentar a produtividade do trabalho.

- Teve como preocupação elementar a divisão do trabalho ao


nível dos órgãos que compõem a organização. Esta divisão
pode ocorrer de duas formas: Horizontal e Vertical

46
• Teoria Clássica(1916)

- Segundo Fayol toda empresa coexistem


seis funções:
a) Técnica
b) Comercial
c) Financeira
d) Segurança
e) Contabilística
f) administrativa

47
• Teoria Clássica(1916)

- Segundo Fayol administrar é:

Prever
Prever

Controlar
Controlar Organizar
Organizar
Administrar
Administrar

Coordenar
Coordenar Comandar
Comandar

48
Princípios gerais de administração de Fayol
Definiu 14 princípios pelos quais a empresa se deve reger:

1.Divisão do trabalho. 1.
1.
14.
14. 2.
2.
2.Autoridade e Responsabilidade.
13.
13. 3.
3.
3.Disciplina.
4.Unidade de Comando. 12.
12. 44..
5.Unidade de direcção.
6.Subordinação do
interesse individual ao 11.
11. 5.
5.
interesse geral da organização.
10.
10. 6.
6.
7.Remuneração dos funcionários.
9.
9. 7.
7.
8.
8.
49
Princípios gerais de administração de Fayol
(cont.)
1.
1.
14.
14. 2.
2.
8.Centralização.
13.
13. 3.
3.
9.Hierarquia.
10.Ordem. 12.
12. 44..
11.Equidade.
12.Estabilidade dos
11.
11. 5.
5.
funcionários.
13.Iniciativa. 10.
10. 6.
6.
14.União dos funcionários. 9.
9. 7.
7.
8.
8.
50
• Teoria Clássica(1916) - Críticas
- Modelo mecanicista da organização - visa formar uma
organização que se assemelhe e funcione como uma
maquina.

- Incapacidade da organização em se adaptar a


mudanças no seu meio - não possui aptidão para a
inovação

- Manipulação dos trabalhadores - considera que através


de um sistema de recompensas monetárias se pode
controlar o comportamento dos trabalhadores da
organização, desconsiderando factores psicológicos e
sociais.
51
• Teoria Clássica(1916) - Críticas
- Falta de comprovação científica - apoia os seus conceitos na
observação e no senso comum

- Abordagem incompleta da organização - Fayol não considerou o


comportamento humano na organização

- Abordagem simplificada da organização formal - a organização é


apenas concebida em termos lógicos, formais, rígidos e abstractos,
sem considerar o seu conteúdo psicológico e social

- Abordagem de sistema fechado - constituído por poucas variáveis


perfeitamente conhecidas e previsíveis.

52
• Teoria Clássica(1916) - Críticas
- Os grandes pontos positivos

1) Os trabalhadores da organização recebem apenas ordens de um


único superior, evitando-se deste modo dualidades de comando e
contribuindo desta forma para o aumento da produtividade.

2) A equidade presente na teoria de Fayol revela-se fundamental para a


motivação dos trabalhadores da organização.

3) Os princípios da teoria de Fayol revelaram-se úteis para os iniciantes


no campo da administração, permitindo uma abordagem sistemática
do campo.

53
Teoria Burocrática – Max Weber

Origens da Teoria Burocrática:


- Falta de abordagem global das Teorias
Clássicas e de Relações Humanas;
- A necessidade de se estabelecer uma teoria
racional para toda organização;
- O crescente tamanho e complexidade das
empresas na época;

54
Teoria Burocrática – Max Weber

Origens da Burocracia:

- A burocracia é uma organização humana baseada


na racionalidade e na adequação dos meios aos
objetivos (fins);

-Burocracia é a organização eficiente por excelência;

- Ênfase nos detalhes (como as coisas serão feitas).

55
56
Teoria Burocrática – Características
- Caráter legal e formal das normas, regulamentos
e comunicações: Organização baseada em
normas e comunicações previamente escritas;

- Caráter racional da divisão de trabalho &


Relações Impessoais: Ênfase na divisão de
tarefas através dos cargos e não nas pessoas;

- Rotinas / procedimentos padronizados &


Hierarquia e autoridade: Fixação de normas e
regras de conduta do ocupante do cargo,
obedecendo o princípio da hierarquia;

57
Teoria Burocrática – Características

- Profissionalização e completa previsibilidade


dos participantes: participante é um profissional
especialista, assalariado, que ocupa um cargo e
cujo o comportamento deve ser totalmente
previsível;

- Competência técnica e meritocracia: A escolha


e avaliação das pessoas deve obedecer ao critério
do mérito e competência técnica e não em
preferências pessoais.

58
VANTAGENS DA BUROCRACIA:

- Racionalidade burocrática: Procurar escolher meios mais


eficientes;

- Univercidade de interpretação & Precisão definição do


cargo: As informações chegam escritas e somente para
que o interessado tenha conhecimento exato dos deveres –
interpretação única;

- Garantia de continuidade com Redução de atrito interno:


Processo padronizado de seleção e escolha do pessoal, onde
cada funcionário conhece quais são as suas
responsabilidades;

59
VANTAGENS DA BUROCRACIA:

- Benefícios para as pessoas & Redução de


custos, erros e tempo: Treinamento, divisão de
responsabilidade, etc como garantia pela
uniformidade de rotinas e procedimentos;

- Rapidez, Constância e Confiabilidade nas


decisões: O conhecimento prévio dos deveres
facilita a decisão, padronizando-as em casos
similares, enfatizando a racionalidade e
eliminando aspectos pessoais

60
VANTAGENS DA BUROCRACIA:

• previsibilidade do funcionamento;
• univocidade de interpretação;
• padronização de rotinas e procedimentos;
• redução de conflitos;
• subordinação natural aos mais antigos;
• confiabilidade nas regras do negócio;
• hierarquia formalizada;
• precisão na definição de cargos e
operações.
61
DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA:
- A ênfase excessiva nas regras e regulamentos inibe a flexibilidade,
havendo excessiva formalização das comunicações - muito papelório;

- As regras acabam por se tornar sagradas para os funcionários, limitando a


sua liberdade. Funcionário trabalha em função de regras;

- Os funcionários trabalham em função das regras, resistem às mudanças,


pois a burocracia estimula a rotinização e padronização, gerando uma
certa segurança;

- O mais alto posto hierárquico toma as decisões, existindo excessiva


obediência à hierarquia, através de um sistema que explicite claramente
quem detém o poder (mesas, salas, uniformes, etc);

- Ênfase nos cargos em detrimento às pessoas, despersonaliza


relacionamento, e conseqüentemente há também falta de flexibilidade e
de personalização no atendimento a clientes.
62
CRÍTICAS DA BUROCRACIA:

- O excessivo racionalismo e conservantismo da burocracia


(contrário à inovação) em função da excessiva ênfase no
cumprimento de regras;

- Abordagem de sistema fechado, desconsiderando a organização


inserida num ambiente mutável;

- Mecanicismo e as limitações da teoria da máquina;

- Procura explicar as organizações ao invés de oferecer diretrizes


aos administradores;

- Desconsideração da organização informal.


63
Teoria das relações Humanas

- Elton Mayo – 1927

- Experiência na Hawthorne da Western Eletric Company

- Verificou-se que os resultados eram prejudicados por variáveis de natureza


psicológica

- Interesse no estudo da fadiga, acidentes de trabalho

- Rotatividade no trabalho

64
Experiência de Hawthorne - Fases
• 1ª FASE: Grupo de Observação sob intensidade de luz variável e o
de Controle sob luz constante. Fator psicológico tem predominância
sobre o fisiológico;

• 2ª FASE: Grupo de Observação teve melhor desempenho que o


Grupo de Controle, pois tinham supervisão e um ambiente de
trabalho mais satisfatórios;

• 3ª FASE: Programa de Entrevistas revelou existência da


Organização Informal com padrões de produção, práticas de punição
social e liderança informais;

• 4ª FASE: Salários maiores condicionados ao aumento da produção,


porém a solidariedade informal impediu de atingir os resultados
esperados.

65
Conclusões da Experiência
• O nível de produção é resultante da integração social - O nível de
produção é determinado por normas sociais e expectativas grupais.

• Comportamento social dos empregados - O comportamento do


individuo se apóia no grupo

• Recompensas e sanções sociais – o comportamento esta


condicionado as normas e padrões sociais

• Relações humanas – foco nas relações dentro da organização

• Importância do conteúdo do Cargo – a especialização não é o mais


importante

• Ênfase nos aspectos emocionais – atenção ao elementos não


planejados e irracionais

66
Teoria das Relações Humanas

• A Comunicação
• Necessidades Humanas
– Motivação
• Clima Organizacional
– Organização Informal
– Dinâmica de Grupo
– Liderança

67
Comunicação
É a troca de informações entre indivíduos, podendo ser
transmitida através da fala, escrita, telefone,
internet, ...
• Na TRH, as Falhas na Comunicação Organizacional,
forçou Administradores a:
• assegurar a participação das pessoas dos
escalões inferiores na solução dos problemas da
empresa;
• incentivar franqueza e confiança entre indivíduos
e grupos nas empresas.

68
Elementos da Comunicação

69
Necessidades Humanas Básicas
 Necessidades de Auto-Realização:
decorrem da educação e cultura da
pessoa, é o impulso de realizar o próprio
potencial.

 Necessidades Psicológicas:
necessidades secundárias, pertinentes
aos homens. Ex: segurança íntima,
participação, autoconfiança, afeição;

 Necessidades Fisiológicas:
necessidades primárias, vitais ou
vegetativas, relacionadas com a
sobrevivência do indivíduo e pertinentes
a todos os animais. Ex: alimentação,
sono, sexo, proteção.
70
Auto-Realização, Auto-Desenvolvimento
Auto-Satisfação

Estima: Orgulho, Progresso,


Reconhecimento, Admiração

Relacionamento, Aceitação,
Compreensão, Consideração

Proteção contra: Perigo,


Doença Desemprego

Fisiológicas, Alimento,
Repouso, Abrigo Sexo
71
Organização como máquina Organização como equipes

Ênfase em tarefas/estrutura Ênfase nas pessoas

Sistemas de engenharia Sistemas de psicologia

Autoridade centralizada Delegação de autoridade

Linhas de autoridade Autonomia do empregado

Especialização e Técnicas Confiança e abertura

Divisão do trabalho Relação entre as pessoas

Confiança nas regras Confiança nas pessoas

Separação entre linha e staff Dinâmica interpessoal

Homo Economicus Homem Social 72


Criticas a Teoria RH
• Oposição cerrada à Teoria Clássica: formalidade X
informalidade;
• Concepção ingênua e romântica do operário:
satisfação X produtividade;
• Limitação do campo experimental: foco numa
fábrica;
• Parcialidade das conclusões: empirismo radical;
• Ênfase nos grupos informais: supervalorização
social;
• Necessitou de uma reelaboração, a partir da Teoria
Comportamental: correção de lacunas.

73
TEORIA ESTRUTURALISTA: BUROCRACIA

- Amitai Etzioni (1929)

- Propôs uma Teoria Estruturalista, baseada em grande


parte no sociólogo alemão Max Weber (Burocracia)

- Focava nos tipos de organização.

- Tentava conciliar as teses propostas pelas teorias clássica


e pela teoria das relações Humanas

- Procura inter-relacionar as organizações com o ambiente


externo

74
TEORIA ESTRUTURALISTA: BUROCRACIA

- Necessidade de visualizar a organização como uma


unidade complexa na qual interage com grupos sociais

-O Estruturalismo está voltado para o todo e com o


relacionamento das partes na constituição do todo.

- Enquanto a teoria clássica caracterizou o Homo


economicus, a teoria das relações humas o homem social,
a teoria estruturalista focaliza o homem organizacional.

75
TEORIA ESTRUTURALISTA: BUROCRACIA

Para ter sucesso nestas organizações o “homem organizacional”


necessita das seguintes características:

- Flexibilidade – fácil adaptação

- Tolerância a frustrações – evitar desgaste emocional no conflito entre


necessidades da organização e necessidades pessoais

- Capacidade de adiar recompensas e capacidade de atender as


necessidades rotineiras em detrimento as necessidade pessoais

- Permanente desejo de realização

76
Teoria Geral dos Sistemas (TGS)

- LUDWIG VON BERTALANFFY - meados1950

-Criticava a visão dividida em diferentes especialidades


como física, química, biologia, etc.

- Diferenciava da visão reducionista aplicada pelas ciências


até então

77
Escola Sistêmica
• Sistema – grupo de elementos inter-
relacionados que trabalham em um
ambiente juntos de forma organizada e que
formam um todo.

Entrada – captação de elementos


Processamento – processo de elementos
Saia – Resultado do processamento dos
elementos
78
Sistema de Informações Gerencial
Sociedade e Governo Mercado e Acionistas
Controle

Administração

FeedBack
Sistemas de
Informação

ENTRADA PROCESSAMENTO SAIDA


Recursos Processos Bens e
Econômicos Organizacionais Serviços

Fornecedores e Clientes Concorrentes e Parceiros

79
Hierarquia de Sistemas
Sistema
– O que se está estudando no
momento Supersistema
Metassistema

Subsistema Sistema
– As partes identificadas que
integram o sistema Subsistema

Subsistema

Supersistema/
Metassistema
– O todo, o sistema é parte dele

(OLIVEIRA, Djalma P. R. - 2002)

80
TIPOS DE SISTEMAS

Quanto à sua Constituição:

Concretos ou Físicos: “Hardware”


equipamentos, máquinas,
objetos, coisas reais.

Abstratos ou Conceituais: “Software”


planos, filosofias, atributos,
idéias, pensamentos.

81
TIPOS DE SISTEMAS
Quanto à sua Natureza:
Fechados: não recebem influência do ambiente,
bem como não o influencia. São herméticos.

Abertos: apresentam relação com o ambiente


trocando matéria e energia regularmente com o
mesmo.Tem inúmeras entradas e saídas.

82
ANALISE SWOT
Termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths),
Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats)

83
O sucesso é
composto por
20% inspiração e
80% transpiração

84
Escola Neoclássica
• Peter Drucker – 1954 – Filósofo e Economista

• Produto certo + cliente certo + distribuição adequada +


preço adequado = Esforço de venda quase nulo

Taylor Drucker
Foco no Foco nos resultados
processo produtivo organizacionais
(tarefas); (objetivos);
Atividades meios; Atividades fins;
Eficiência. Eficácia.
85
EFICIENCIA X EFICACIA

• A Eficiência - A eficiência refere-se a


relação entre os resultados obtidos e os
recursos empregados.

• A eficácia refere-se à medida que


expressa até que ponto os objetivos ou
metas são atingidos mediante prévio
planejamento.

86
EFICIÊNCIA & EFICÁCIA
Eficiência: Eficácia:
 é fazer bem feito!  é fazer o que precisa
 Ênfase nos meios. ser feito!
 Fazer corretamente  Ênfase nos resultados.
as coisas.  Fazer as coisas
 Resolver problemas. certas.
 Cumprir tarefas e  Atingir objetivos.
obrigações.  Obter resultados.
 Treinar os  Dar eficácia aos
subordinados. subordinados.
 Jogar futebol com  Ganhar o jogo.
arte.

87
ESCOLA NEOCLÁSSICA
• Assim sendo, há cinco perguntas que os
altos dirigentes deveriam
constantemente fazer a si próprios:

1) Qual é o nosso negócio?


2) Quem é o nosso cliente?
3) O que é que o cliente considera de bom
valor?
4) Qual será o nosso negócio no futuro?
5) E qual deveria ser o nosso negócio no
futuro?

88
ESCOLA NEOCLÁSSICA
• Em A Prática da Administração de Empresas,
podemos pincelar as seguintes afirmações de
Peter Drucker (1972):

1. A Administração é a menos conhecida de


nossas instituições básicas;
2. A primeira função da Administração é a
realização econômica; seu primeiro encargo: a
direção de um negócio;
3. A empresa é criada e dirigida por pessoas,
não por forças;
4. O lucro é condição objetiva da atividade
econômica, não sua razão de ser;
5. O propósito do negócio é criar clientes;

89
ESCOLA NEOCLÁSSICA
• TOYOTISMO (a partir da década de 70, porém começa a
se desenvolver a partir de 1949) - Carlos Strauch (2001),
ao abordar o Modelo Toyota, inicialmente considera que
após a Segunda Guerra Mundial, o Japão precisou
reconstruir sua indústria, o que o levou a realizar uma
corrida para a recuperação, evoluindo mais rapidamente do
que os demais países.
• Modelo Fordista, a produção direciona o consumo, e por
outro lado, no Modelo Japonês é feito ao contrário, o ponto
de partida é das encomendas para a fábrica, isto é, só se
produz o que já foi vendido, onde o objetivo é a melhoria da
qualidade, a busca da redução de custos e da mão-de-obra
efetiva empregada nos processos.
• O conceito identificado no Japão e adotado pelas empresas
do setor automotivo no mundo.

90
SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO

MODELO JAPONÊS:
PRINCÍPIOS DO SISTEMA
DE PRODUÇÃO TOYOTA (TPS)

FABRICAÇÃO COM ELIMINAÇÃO DE


QUALIDADE DESPERDÍCIOS

PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

91
TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS
CONCEITO: A teoria das Contingências estabelece
que situações diferentes exigem práticas diferentes,
apregando o uso das teorias tradicionais,
comportamentais e de sistemas separadamente ou
combinadas.

AA visão
visão de
de contingência
contingência procura
procura entender
entender as
as
relações
relações dentro
dentro ee dentre
dentre os
os subsistemas,
subsistemas, bem
bem
como
como entre
entre aa organização
organização ee seu
seu ambiente,
ambiente, ee
procura
procura definir
definir padrões
padrões de de relações
relações ouou
configurações
configuraçõesde devariáveis.
variáveis.
(Fremont
(FremontKast
Kast&&Rosenzweig)
Rosenzweig)

92
ORIGENS DA TEORIA CONTINGENCIAL

• Anos 70: profusão de pesquisas projetavam estruturas organizacionais e


ações gerenciais para situações específicas.
• É um desenvolvimento: da teoria de sistemas;
• A estrutura mais apropriada: depende das contingências da situação para
cada organização individual.
• Fatores situacionais: poder e controle, características dos membros de
organizações (habilidades, experiências, necessidades e motivações)
• A abordagem contingencial: pode ser vista por relações SE – ENTÃO
• Grande impacto: sobre teorias organizacionais contemporâneas
• Contribuição: identificação das variáveis de influenciam projeto geral das
organizações (tecnologia, tamanho e natureza do ambiente)

93
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
A palavra CONTINGÊNCIA significa
algo incerto ou eventual, que pode suceder
ou não, dependendo das circunstâncias.

Quer dizer que determinado assunto


pode ser considerado verdade ou falsidade
somente através do seu conhecimento pela
experiência e pela evidência, e não pela
razão.

Não há nada absoluto nos princípios


básicos de Administração!
94
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
DOIS FATORES QUE AFETAM AS
ESTRUTURAS DAS ORGANIZAÇÕES E
QUE SÃO ÊNFASES DA TEORIA
CONTINGENCIALISTA?

Variações no ambiente
ou na tecnologia conduzem
a variações na estrutura
organizacional.
95
Características do Homem Complexo

A concepção contingencial focaliza o homem


complexo que caracteriza-se por ter um sistema
complexo de valores, percepções,
características pessoais e necessidades.
E as características são:

1.
1. O
Ohomem
homem ééum
umser
sertransacional.
transacional.

2.
2. O
Ohomem
homem temtem comportamento
comportamentodirigido
dirigido p/
p/
objetivos.
objetivos.

3.
3. Os
Ossistemas
sistemasindividuais
individuaisnão
nãosão
sãoestáticos.
estáticos.
96
TEORIA DAS CONTIGÊNCIAS DO
PROJETO ORGANIZACIONAL

97
LIMITAÇÕES E CRÍTICAS
• Relacionamento casual: Outros elementos (desenho
organizacional e sistemas de informação) influenciam o desempenho
além da estrutura
• Desempenho organizacional: Multifacetado
• Variáveis independentes: Discutível (organização pode
influenciar seu ambiente)
• Contingências múltiplas: diferentes padrões de fatores
contingenciais têm implicações distintas para o desenho organizacional
• Mudança planejada: Modelos falham na ênfase das
conseqüências não-previstas da mudança planejada
• Fatores de poder: Não determinadas por condições situacionais
impessoais
• Velocidade da mudança organizacional: Dificuldade de
mudar com freqüência a intervalos muito curtos

98
“VOCÊ CONTRATA
A PESSOA PELA
SUA CAPACIDADE.
PROMOVE OU
DEMITE PELO SEU
COMPORTAMENTO”
(Renato Munhoz da Rocha - Revista Você S.A Outubro/98

99
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução
à Teoria Geral de Administração.
São Paulo: McGraw – Hill, 2000

100

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