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BASQUETEBOL

HISTÓRIA

Nos Estados Unidos da América, em Massachussetts, o professor


de Educação Física James Naismith, no ano de 1891, ficou
encarregado de criar um desporto colectivo, que pudesse ser
praticado em recinto fechado, não fosse violento, permitisse um
grande número de praticantes, despertasse o interesse e tivesse
um cunho científico.
HISTÓRIA

De início, pensou em simples cestos. Assim, o professor Naismith


lançou a bola ao ar num recinto próprio, com dois cestos de colheita de
pêssegos, pendurados em paredes opostas, para que alunos seus
jogassem esse jogo. Como os cestos tinham fundo, o ritmo do jogo era
constantemente cortado, por causa das pausas que surgiam em virtude
de ter de se ir buscar a bola ao fundo dos cestos. Numa fase posterior
esse fundo foi retirado e a bola caía, de imediato, no chão, permitindo
maior dinâmica ao jogo.

Evolução dos Cestos de Basquetebol


HISTÓRIA

Em 1898, surgiu a Liga Nacional de Basquetebol Americano, na sequência da


crescente profissionalização da modalidade.O basquetebol foi incluido nos Jogos
Olímpicos, em 1936, isso contribuiu ainda mais para a sua popularidade. A
Associação de Basquetebol da América, uma segunda liga, foi criada em 1946. Três
anos depois, as duas ligas fundiram-se na Associação Nacional de Basquetebol
(NBA).
Em Portugal, o Basquetebol foi introduzido em 1913 pela Associação Cristã da
Mocidade. Sendo um jogo de competição, foi aceite com entusiasmo e bem
depressa os clubes e escolas o integraram nos seus programas de Cultura Física.
Em 1927 foi fundada a Federação Portuguesa de Basquetebol e em 1933 teve
lugar o primeiro campeonato de Portugal, de que saiu vencedor o Sport Clube
Conimbricense.
HISTÓRIA

Em Guimarães, o Desportivo Francisco de Holanda iniciou a prática de basquetebol


na década 60, tendo anos depois extinguido a modalidade. Em 1992, os seus antigos
atletas, formaram o Basquete Clube de Guimarães (B.C.G.), o qual prevaleceu na
Proliga durante vários anos. Na época 2004/2005, deixou de existir o B.C.G. e toda a
comitiva do clube passou a representar o Vitoria Sport Clube.
CAMPO DE JOGO

Medidas
Comprimento: 28m
Largura: 15m
Linha de 3 Pontos: 6,75m
Linha de lance-livre: 5,22m

Semi-circulo de não carga


Material Específico da Modalidade

A tabela é composta por um A bola é esférica.


aro de ferro a 3,05 m do solo e Perímetro: 75 a 78 cm.
uma rede de corda suspensa. Peso: 567 a 650 g.
REGRAS

EQUIPA DE ARBITRAGEM
Três (ou dois) árbitros asseguram o cumprimento das regras do
jogo e, na mesa de controlo, três oficiais apoiam-nos:
- Um marcador preenche o boletim do jogo, onde constam,
entre outros assuntos, os pontos marcados e as faltas;
- Um cronometrista controla o tempo de jogo e os descontos
de tempo;
- Um operador de vinte e quatro segundos que controla os 24
segundos que cada equipa dispõe para a posse ininterrupta da
bola.
REGRAS

TEMPO DE JOGO
4 Períodos de 10 minutos = 40 minutos
(intervalos de 2 minutos entre períodos e 15 minutos entre as 2 partes)
CONSTITUTIÇÃO DA EQUIPA
12 jogadores = 5 jogadores de campo + 7 suplentes
SUBSTITUIÇÕES
Só o substituto pode pedir substituição, dirigindo-se à mesa.
Só podem ser efectuadas num momento de bola morta e cronómetro parado
ou marcação de cesto.
DESCONTOS DE TEMPO
2 Durante a primeira parte (1º + 2º períodos)
3 Durante a segunda parte (3º + 4º períodos)
Cada desconto de tempo tem a duração de 1 minuto
REGRAS

• O jogo inicia com lançamento da bola ao ar, feito por um dos árbitros no
círculo central. Os restantes períodos começam com posse de bola
alternada, ou seja, quem perdeu a bola ao ar inicial, tem posse de bola
no inicio do próximo período e assim, sucessivamente.
• A bola pode ser jogada com as mãos, podendo ser passada, lançada,
batida, rolada ou driblada.
• Um jogador só pode dar dois apoios com a bola na mão sem driblar.
• Um jogador não pode efectuar dois dribles consecutivos, ou seja, não
pode estar a driblar, parar e driblar outra vez.
• Um jogador que tem a posse de bola na sua zona de ataque não pode
regressar com a bola à sua zona de defesa nem passá-la para um
colega que aí esteja.
REGRAS

• A bola é considerada fora quando:


- tocar no solo, num jogador, numa pessoa ou num objecto colocado sobre
ou fora das linhas de campo;
- tocar nos suportes da tabela ou na sua parte de trás;
- tocar qualquer objecto sobre o campo de jogo.
• Não se pode:
- correr com a bola nas mãos;
- dar-lhe pontapés;
- interceptá-la com qualquer parte da perna (excepto se a tocar
acidentalmente)
- socá-la com o punho.
REGRAS

• A bola deve ser recolocada em jogo por um jogador colocado fora


das linhas limite, no local mais próximo onde o jogo foi
interrompido. O jogador dispõe de 5 segundos para repor a bola em
jogo e os seus adversários tem de estar atrás da linha do campo.

• Falta pessoal – O jogador não pode agarrar, carregar, obstruir,


empurrar, rasteirar ou impedir a progressão de um adversário,
usando as mãos, braços ou qualquer outra parte do corpo. Esta
pode ser tanto defensiva, como ofensiva.

Penalizações: Se o adversário não está a lançar ao cesto, a reposição da


bola é fora do campo (excepto se a equipa tiver 5 faltas nesse período,
que dará 2 lances livres).
Se o adversário está a lançar ao cesto, são concedidos lances livres.
REGRAS

• Falta dupla – Quando dois jogadores adversários cometem falta um sobre o


outro, em simultâneo, assinala-se falta pessoal para cada um. O jogo
recomeça com a posse da bola para a equipa que a tinha, ou para a equipa
que sofreu o cesto, ou, quando nenhuma equipa detinha a posse da bola.
• Falta antidesportiva – Quando um jogador não faz qualquer esforço para
jogar a bola mas provoca um contacto com o adversário; quando um jogador,
ao procurar jogar a bola, faz um contacto excessivo.
• Falta técnica – Não respeitar a advertência dos árbitros; dirigir-se de forma
incorrecta aos árbitros, oficiais de mesa ou adversários; obstruir o
adversário, agitando as mãos perto dos seus olhos; retardar o jogo
intencionalmente; simular contacto faltoso.
Quando um jogador atinge a sua quinta falta (pessoal e/ou técnica) tem de
abandonar o jogo e ser substituído no período máximo de 30s.
REGRAS

• Cestos:
- Um cesto livre – conta 1 ponto;
- Um cesto da área de dois pontos – conta 2 pontos;
- Um cesto da área de três pontos – conta 3 pontos.
• Regra dos 3s
Um jogador não pode estar mais do que 3s consecutivos dentro da área
restritiva do adversário, enquanto a sua equipa, na zona de ataque, está
em pose da bola.
• Regra dos 8s
Quando um jogador de uma equipa ganha a posse da bola na sua zona
de defesa, dispõe de 8s para a fazer passar para a zona de ataque.
• Regra dos 24s
Quando um jogador de uma equipa está de posse da bola, a sua equipa
dispõe de 24s para efectuar um lançamento de bola ao cesto.
REGRAS

• Lances livres
- O jogador que sofreu a falta é quem executa o lance livre;
- Deve colocar-se atrás da linha de lance livre, dentro do semicírculo
respectivo;
- Dispõe de 5s para efectuar o lançamento, a partir do momento em
que a bola lhe é entregue pelo árbitro;
- O jogador não pode entrar na área restritiva nem tocar a linha de
lance livre, enquanto a bola não tocar o aro ou entrar no cesto.
ELEMENTOS TÉCNICOS

 Passe
 Recepção
 Drible (Progressão e Protecção)
 Lançamento em Apoio
 Lançamento na Passada
 Rotação
Passe

- Bola agarrada à frente do peito com as duas mãos e cotovelos


juntos.
- Envio da bola com extensão dos Membros Superiores e palmas
das mãos viradas para fora.
- Orientado para o colega.
Passe
Receção

- Olhar dirigido para a bola.


- Movimento do jogador na direção da bola.
- Pega da bola com ambas as mãos.
- Amortecer a bola com o movimento de flexão dos MS.
Receção
Drible de Progressão

- Progressão no campo através de batimentos sucessivos da bola no


solo e olhar dirigido para a frente.
- Batimento com dedos ligeiramente afastados e com movimentos de
flexão e extensão da mão.
- O batimento deve ser controlado e efectuado à frente e ao lado do
corpo sem ultrapassar a altura da cintura.
Drible de Progressão
Drible de Proteção

- Acto de proteger a bola, com o MS livre, do jogador adversário sem


perder a visão geral do campo.
- Flexão acentuada de Membros Inferiores com um batimento a um
nível mais baixo.
-Realizar o batimento com o tronco ligeiramente inclinado.
- Colocar o corpo entre a bola e o adversário.
Lançamento em Apoio

- Bola à frente do peito e olhar dirigido para o cesto.


- MI ligeiramente flectidos com o pé do lado da mão que lança,
ligeiramente mais avançado.
- Extensão simultânea dos MI, MS e mão de lançamento.
Lançamento em Apoio
Lançamento na Passada

- Sincronizar os apoios dos pés em relação ao lado onde se encontra


( direito-esquerdo se tiver do lado direito e vice-versa).
- Lançamento é efectuado no ponto mais alto do salto com a mão
respectiva ao lado onde se encontra.
- No momento do salto, eleva a perna livre.
Lançamento na Passada
Rotação

- Depois de parar, em posse da bola na sequência de drible, pode


utilizar-se um dos pés (pé eixo) como apoio para rodar, deslocando o
outro pé em qualquer direcção.
Parar num só tempo, com os pés paralelos, permite rodar sobre
qualquer um deles.
Parar em dois tempos, com um pé atrás e outro à frente, obriga a
rodar sobre o pé apoiado em primeiro lugar.
Obrigado Pela Atenção

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