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Equipe composta por :

Fanuel Ferreira de Oliveira


Maicom
Alex
Duração do Trabalho
Tópico 1º
A duração normal do trabalho dos empregados é, em geral,
de 8 (oito) horas por dia (art. 58 da CLT c/c inciso XIII do
art. 7º da CF),

exceto nos casos em que a Lei ou os pactos coletivos


estabelecerem jornada reduzida. A hora de início e de final
da jornada diária depende do que foi pactuado no contrato
de trabalho.

(constituição federal)
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Prorrogação da duração do trabalho
A duração do trabalho de 8 (oito) horas pode ser,
excepcionalmente, prorrogada por, no máximo, 2
(duas) horas extras diárias. Para isso é necessário
acordo escrito entre o empregado e o empregador.
No acordo deve constar o valor da hora extra, que
será superior ao valor da hora normal em, no
mínimo, 50% (cinqüenta) por cento (art.
59, § 1º, da CLT).

(constituição federal)
XVI - remuneração do serviço extraordinário
superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do
normal;
Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se,
por força de acordo ou convenção coletiva de
trabalho, o excesso de horas em um dia for
compensado pela correspondente diminuição em
outro dia, de maneira que não exceda, no período
máximo de 1 (um) ano, à soma das jornadas
semanais de trabalho previstas, nem que seja
ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas
diárias.
Intervalos para Descanso Tópico 2º
Intervalos para repouso ou alimentação
Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6
(seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para
repouso ou alimentação o qual será, no mínimo, de 1 (uma)
hora e, salvo acordo escrito ou convenção coletiva em
contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. Esse
intervalo não é computado na jornada de trabalho (art. 71
da CLT).

O intervalo mínimo de uma hora para repouso ou


alimentação poderá ser reduzido mediante autorização do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), desde que o
estabelecimento atenda integralmente às exigências
concernentes à organização dos refeitórios e os
empregados não estiverem sob regime de trabalho
prorrogado (art. 71, § 3º, da CLT).

(constituição federal)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação
coletiva;
Intervalo entre as jornadas de trabalho
Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11
(onze) horas consecutivas para descanso (art. 66 da CLT).

Repouso semanal
O empregado terá direito a um descanso semanal remunerado de
24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de
conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço,
deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte (art. 67 da
CLT).

(constituição federal)
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos
domingos;

Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção


quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de
revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro
sujeito à fiscalização.
Essa escala deverá garantir que o descanso semanal do
empregado coincidirá com o domingo pelo menos uma vez em
cada 7 semanas
Tópico 3º

Trabalho Noturno

Trabalho noturno urbano é aquele realizado entre as 22


(vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia
seguinte.

A hora no trabalho noturno será computada como de


52’30” (cinqüenta e dois minutos e trinta segundos) e será
paga com acréscimo de, no mínimo, 20% (vinte por cento)
sobre o valor da hora normal (art. 73, § 1º, da CLT).

Ao trabalhador menor de 18 (dezoito) anos é


proibido o trabalho noturno (art. 404 da CLT).
Exemplo de acordo coletivo

Na área do trabalho do gasoduto, foi feito um acordo sindical para que


os trabalhadores tivessem uma escala de 21 dias embarcados e 9 dias
desembarcados (folga)
Folga em mês seria de 6 dias e dois de translado

O sindicato analisou e aprovou,


Porque verificaram que esse acordo não estaria ferindo os direitos dos
trabalhadores
A escala apenas iria ajuntar os 4 sábados e os 4 domingos, totalizando
6 dias corridos mais 2 que seria referente ao deslocamento a qual não
poderia ser computado como folga e
1 referente aos feriados
Na soma geral ficaria com 9 dias desembarcado
e embarcado seria os 21 corridos
Tópico 4º

Salário

Salário fixo
É a contraprestação devida e paga diretamente pelo
empregador a todo trabalhador em decorrência da prestação de
serviços.

Compreende-se na remuneração do empregado, para todos os


efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo
empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas
que receber (art. 457 da CLT).

Salário variável
Integram o salário, não só a importância fixa estipulada, como
também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas,
diárias para viagem e abonos pagos pelo empregador.
Adicionais compulsórios

São aqueles que objetivam remunerar o trabalho prestado em condições


consideradas excepcionais. Os principais são:

horas extras: remuneração acrescida de, no mínimo, 50% (cinqüenta por


cento) sobre o valor da hora normal (art.59, § 1º, da CLT);

horário noturno: remuneração acrescida de, no mínimo, 20% (vinte por


cento), sobre o valor da hora diurna para o trabalhador urbano (art. 73 da
CLT) e de 25% (vinte e cinco), para o trabalhador rural (art. 7º, parágrafo
único, da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973);

insalubridade: pode ser de 10% (dez por cento), 20% (vinte por cento) e
40% (quarenta por cento) sobre o salário-mínimo, conforme os graus de
classificação de mínimo, médio e máximo (art. 192 da CLT);

periculosidade: remuneração acrescida de um adicional de 30% (trinta


por cento) sobre o salário do empregado (art. 193, §1º, da CLT);

transferência provisória resultando em pagamento suplementar nunca


inferior a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o salário do empregado (art.
469, §3º, da CLT).
Periculosidade - As atividades de risco, pela Lei, são
as que envolvem inflamáveis, explosivos, eletricidade
ou radiações. Nestes casos, o trabalhador tem que
concordar na realização das tarefas e o patrão tem que
pagar um adicional por isso. É o chamado adicional de
periculosidade, que é de 30% sobre o salário-base do
trabalhador.

Insalubridade - Da mesma forma, a empresa deve pagar ao seu


funcionário um adicional por exercer funções ou tarefas insalubres.
A palavra insalubre já diz tudo: é ruim para a saúde. E se é ruim
para a saúde, tem um preço maior. Nesses casos, dependendo do
grau de insalubridade, o adicional varia de 10% a 40% sobre o
salário-mínimo vigente no país. Há, no entanto, jurisprudência de
Ação Trabalhista onde a Justiça define que o cálculo deve ser feito
sobre o salário-base do trabalhador.
O estudo e´ duro e
amargo como fel,
mais que nos traz
no futuro um gosto
agradável como mel.
Tenha a Administração
em suas mãos e terás o
mundo

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