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MACROECONOMIA

Medição Agregada da Atividade Económica

Interpretação Económica do Desemprego

Questões e Exercícios
Considere a informação
Exercício 1 sobre os Fluxos trimestrais
entre estados do mercado de
trabalho (milhares de
69,29
pessoas) na economia
portuguesa entre o terceiro
trimestre de 2006 e o quarto
67,43 trimestre do mesmo ano.
97,73
60,03 No final do terceiro trimestre
129,65
de 2006 a população ativa era
de 5604,7 milhares de
indivíduos e a população
empregada era de 5187,3
72,6
milhares de indivíduos.
Fonte: INE, Estatísticas do Emprego – 4º trimestre de 2006

a) Construa a matriz de fluxos/transições entre estados do mercado do trabalho.

b) Calcule a variação da população ativa, inativa, empregada e desempregada para o

período em causa.
Considere a informação
Exercício 1 sobre os Fluxos trimestrais
entre estados do mercado de
69,29 trabalho (milhares de
pessoas) na economia
portuguesa entre o terceiro
trimestre de 2006 e o quarto
67,43 trimestre do mesmo ano.
97,73
129,65 60,03 No final do terceiro trimestre
de 2006 a população ativa era
de 5604,7 milhares de
indivíduos e a população

72,6 empregada era de 5187,3


milhares de indivíduos.
Fonte: INE, Estatísticas do Emprego – 4º trimestre de 2006

c) Com base nos dados fornecidos, estime o valor da taxa de separação de emprego (s)
e da taxa de ingresso em emprego (f).
d) Calcule a taxa de desemprego friccional . Discuta o seu significado económico.
Exercício 2
Numa dada economia, numa determinada data, a população total era de 10 545,7, a

população activa era de 4 983,1 e o total de desempregados era de 227,3 milhares de

indivíduos. Atendendo a que toda a informação está expressa em milhares de indivíduos,

considere o seguinte quadro com a indicação dos fluxos entre estados da mão-de-obra

registados nessa economia, no ano subsequente a essa data:


Exercício 2
2.1) Não tendo existido outros fluxos para além dos representados, nesse período:
a) A variação da população activa foi de 5,4 e a variação da população empregada foi de
21,1.
b) A variação da população inactiva teve o valor simétrico ao da adição das variações da
população empregada e da população desempregada.
c) A variação da população activa foi de 4977,7 e a variação da população desempregada
foi de 200,8.
d) A variação da população activa foi de –5,4 e a variação da população desempregada foi
de 26,5.

2.2) Considerando ainda o diagrama de fluxos anterior, estima-se que, nesse


período:

a) A taxa de separação foi de 3,6%, e a taxa de desemprego friccional foi de 22,7%.

b) A taxa de separação foi de 0,3%, e a taxa de desemprego friccional foi de 4,6%.

c) A taxa de ingresso foi de 12,5%, e a taxa de desemprego friccional foi de 4,8%.

d) A taxa de separação foi de 0,4%, e a taxa de desemprego friccional foi de 3,1%


Exercício 3
3.1 O desemprego estrutural:
a) Ocorre quando uma parcela da força de trabalho não encontra postos de trabalho
ao salário vigente.
b) É atenuado pela actividade sindical.
c) Ocorre quando se estabelece um salário mínimo inferior ao salário de equilíbrio.
d) Resulta do desajustamento temporal entre as oportunidades de emprego e as
características dos desempregados.

3.2 Admita que, entre dois períodos, 2% dos indivíduos empregados passaram
a estar desempregados e 1% passaram a estar inactivos. Simultaneamente,
1,5% dos inactivos e 15% dos desempregados passaram a estar empregados:

a) A taxa de separação foi de 3%.


b) A taxa de contratação foi de 16,5%.
c) A taxa de desemprego friccional foi de 11,8%.
d) Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.
3.3 Uma análise da economia do Pais X, no ano de 2018, conclui que:
Taxa de desemprego observada é de 5,6%
Taxa de desemprego natural é de 4,5%

a) A taxa de desemprego friccional era de 1,1%.


b) O nível de produto era inferior ao nível potencial.
c) O mercado de trabalho estava em equilíbrio de pleno emprego.
d) A taxa de desemprego estrutural era de 1,1%.

3.4 Entre Junho de 2007 e Junho de 2008, numa dada economia a taxa de
desemprego friccional era de 10% e a taxa de separação era de 5%. Admitindo
que o mercado de trabalho se encontrava, no período em causa, num estado
estacionário, a taxa de ingresso/encontro terá sido igual a:
a) 4,5%.
b) 45,0%.
c) 0,45%.
d) 2,2%.
3.5 Suponha que a probabilidade de um indivíduo encontrar emprego quando
está desempregado é 9 vezes superior à probabilidade de um indivíduo perder o
emprego quando está empregado. Então:
a) A taxa de separação é 9 vezes superior à taxa de contratação.
b) A taxa de desemprego friccional é igual a 10%.
c) Não existe desemprego friccional.
d) A taxa de desemprego friccional é igual a 9%.

3.6 De acordo com a lógica dos salários de eficiência, salários mais elevados
fazem com que os trabalhadores sejam mais produtivos por todas as seguintes
razões, excepto:
a) Por atraírem trabalhadores mais qualificados.
b) Por incentivarem o esforço por parte dos trabalhadores ao aumentar o custo
associado à perda do emprego.
c) Por levarem a que os trabalhadores enriqueçam, e passem a poder criar as suas
próprias empresas.
d) d) Por transmitirem ao mercado um sinal de mau desempenho do trabalhador, no
caso de este ser despedido.
3.7 O desemprego friccional será maior quando:
a) O subsídio de desemprego é concedido por um prazo mais curto.
b) A percentagem de substituição do rendimento do trabalho pelo subsídio de desemprego é
mais alta.
c) Aumentam os programas de formação profissional subsidiados pelo Estado.
d) A legislação laboral proíbe os despedimentos .

3.8 Contribui imediatamente para a existência de desemprego friccional:


a) A criação de uma empresa.
b) A falência de uma empresa.
c) O nascimento de um indivíduo.
d) Todas as anteriores.

3.9 Quando nos referimos à taxa de desemprego de equilíbrio estamos a falar:


a) De uma taxa de zero, pois em equilíbrio não existe desemprego involuntário.
b) Exclusivamente da taxa de desemprego friccional.
c) De um desemprego que depende, essencialmente, das condições estruturais e
institucionais do mercado de trabalho.
d) De um desemprego estatisticamente observado.
3.10 A taxa de desemprego friccional:
a) É um dado estrutural, completamente insensível à conjuntura económica.
b) Aumenta quando as taxas de separação e de encontro aumentam.
c) Aumenta quando a taxa de encontro diminui.
d) Resulta de comportamentos optimizadores na pesquisa de empregos, não dependendo do
funcionamento dos sindicatos e da legislação de trabalho

4) Considere o conceito de desemprego friccional.


a) Explique a existência de desemprego friccional.
b) Derive algebricamente a taxa de desemprego friccional.
c)Explique em que medida o desemprego friccional tenderá a variar com a situação
conjuntural da economia.

5. Explique o conceito de rigidez nominal dos salários. Qual é o seu impacto sobre a taxa
de desemprego? Ilustre graficamente a sua questão.
6. Explique em que medida a duração e o montante do subsidio de desemprego
podem contribuir para o aumento do desemprego friccional e estrutural.

7. Explique o comportamento prócíclico do indicador taxa de encontro.

8. O INE inicia, no 2.º trimestre de 2017, a divulgação regular do indicador subutilização


do trabalho, complementado pela taxa de subutilização do trabalho . Segundo o INE,
"O objetivo da construção e divulgação regular deste indicador, a partir dos três
indicadores suplementares do desemprego já disponibilizados pelo INE, é fornecer aos
utilizadores uma medida mais abrangente da subutilização do trabalho do que a
medida, mais restrita, correspondente à taxa de desemprego, sem alterar o modo de
cálculo desta nem o seu estatuto de estatística oficial“.

a) Quem são os subgrupos de indivíduos cobertos pelos três indicadores


suplementares de desemprego?. Que subgrupos assumem maior relevância em
Portugal?

b) Explique a lógica que preside ao cálculo da taxa de subutilização do trabalho.

c) Tendo em conta a realidade do mercado de trabalho em Portugal, comente o


posicionamento do INE relativamente ao indicador taxa de subutilização do
trabalho.

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